que pode cooperar em qualquer CIRCUNSPECÇÃO - seja uma localidade ou "lugar" seja uma freguesia, uma câmara ou município, uma região
(Baixo Minho para os nossos amigos do outro lado da fronteira, vale do Minho para os deste lado, uma região - seja o Minho seja Pontevedra, uma região e autonomias para os do outro lado, para nós a nação - dita comunidade Nacional).
Para tal MERECEREM cooperam com o estado (todos nós) e a sua administração - assim dita - merecendo assim o título - como precedente de legislação de 1940 e anteriores- ver grandes entidades "de utilidade publica" - hoje ditas afins a IPSSs:
- Instituições Particulares de Solidariedade Social - que como a Santa Casa da Misericórdia de Portugal, marcam época desde o sec XVI;
- ver a extensão e profundidade da "anima" do ser Portuguêsconsagrada neste diploma e assim lavrado e transcrito desde as próprias constituições ditas "Liberais" do séc XIX - até às ditas "ditatoriais" da época de 1940, até às renovadoras - de 1976, pós abril ATÉ ao presente decreto lei de 2007:
- linhas de pessoas, de saber de saber fazer, uma cultura uma nação que se apresenta e representa no seu melhor
quando os "cobra cai" - caem no chão - e se nota que era um "holding de negócios pagos, por um "tio rico" com muitos lugares e sucursais - e que - com bandeira de nação em cima de sala de aulas - representam corporação privada com marca registada - então aparece o tal "mestre2 que de dinheiro percebe pouco e da arte , da terra, da vida - dos elementos em nós e na vida assumida - assim manifestos, assim esperando ser expressos - treinam... na praia, no monte, na casa, na montanha - onde seja - menos nesse lugar - onde competir é ser melhor do que e imperar - sobre quem seja com tal de triunfar - e o triunfo legítimo está em sustentar, integrar e lentamente aprender - esse algo latente - que por dentro ainda se vai manifestar
Nestes linhas apresentadas de seguido e aqui, de forma simples - em poucas páginas (este dec. lei é bem curto, simples e definido)
- com a sua linguagem politizada, neste caso como se verá - bem clara:
- manifesta a nossa essência, cultura e a esperança de algo de serviço ao publico de forma DESINTERESSADA
- sem animo de lucro;
- com cariz de COMUNIDADE;
- integração, participação continua e desenvolvimento sustentado e integrado (pessoas, entidades, idades, géneros, localidades, cultura e diversidade sob um ponto de vista de comum (idade) humana (idade);
- enraizamento e integração "holista";
Apenas, só, restritivamente, exclusivamente, definidamente, opcional esclarecida e vocacionalmente - apenas e só apenas - pois ao longo dos anos, uma AUP:
(ex. Federação de UP - uma Associação de Utilidade Publica na sua base - AUP - que não tenha esta tendência, afinidade, definição e projeção no espaço, tempo e meios - dita planificação ou visão que se acompanha dos estatutos internos também expostos ao publico para consulta em qualquer momento, tal como é de lei em qualquer AUP - uma FPAMC - que mantenha um Presidente como empresário de áreas afins e paralelas, que organize eventos ou participe na organização de eventos irregulares, de cariz publico, utilizando o bom nome da própria nação, das cores nacionais e da seleção - EM EVENTO como o do dia 06-07-2014 - em Valença do Minho dito Ibérico - que não foi - entra em dissociação clara e legítima com tudo aquilo acima descrito - ex. simples - campeonatos internacionais, seleção nacional, três representantes sem provas regulares sancionadas internacionalmente... isso bastaria para por termo a uma Federação com de utilidade publica assumida por ter - falhado - ao CUMULATIVAMENTE REQUERIDO)
guarda a arvore viva, da vida que guarda a arte - ainda que custe milhares ou um milhões - não são dólares - são coração, humanos corações cheios de sonhos e ilusões a concretizar - através de uma metodologia digna, de tradição milenar, através de uma constituição procura um sentido de dignidade de cultura e nação assim manifestar... duas formas de se dizer "SIM" - a algo e dizer "não" com fundamento a outro que não o é...
- mais cedo ou mais tarde, manifestara alguma das premissas que são SUMATÓRIA MENTE NECESSÁRIAS, como imperativas - pela negativa - para que já não possa ser reconhecida como de UTILIDADE PÚBLICA :
- como AUP
- e assim, a própria legislação e o estado (NESTE CASO - seria O IPDJ - que tem competência de tutela, a própria FPAMC - estando debaixo de dupla alçada com cariz lucrativo não se poderia tutelar a si mesma, ou a ministrado estado e das finanças e a procuradoria geral da república além das próprias IAE - Inspeção de Atividades económicas) que a tutela desenvolve os mecanismos legais bem claros que a impeçam de seguir esta:
- linha;
- tradição;
- cultura;
- legitimidade e verdade;
- enquadramento histórico e legitimidade de povo e nação - representatividade e grande HONRA e RESPONSABILIDADES ACRESCIDAS ASSOCIADAS AO ESTATUTO tanto de AUP como de sentido de NAÇÃO;
para bem de todos nós - para bem da(s) COMUNIDADE (s)
(perguntar sempre quantas atividades ou eventos foram por estas "federações ou AUPs organizadas EXCLUSIVAMENTE para bem das comunidades, pelas comunidades, junto das comunidades e com pessoas da comunidades locais)
que sejam - não cumulativamente expressas em atividades de cariz não lucrativo de utilidade para as comunidades e desenvolvimento comunitário - neste caso sendo uma Fed Nacional - ainda mais - actividades do cariz acima descrito estariam ESPALHADAS POR TODA A GEOGRAFIA NACIONAL e não apenas pela MAIA E ARREDORES DO PORTO - coletivo SHE SHI e PRESIDENTE AFIM em SUA ZONA de EXCLUSIVIDADE ECONÓMICA - confusão entre publica e privada...
poderão ser desenvolvidas as áreas de promoção do que é estar ativos, sabedor das dinâmicas sociais e das normativas locais, gerais e internacionais, sentido de participação e dinâmica ativa dentro de comunidades locais afins - AUPs de intervenção, dinamização e promoção de gentes e lugares via legal - cidadania ativa, elucidada e participativa;
Promoção via dec. Universal dos direitos da humanidade e das realidades constitucionais que a transferem e a comprovam (ex: 2º do 13º da const da Rep Portuguesa - igualdade ou não discriminação sob qualquer forma ou espécie; art 64, 1º - saúde universal tendencialmente gratuita direito de todos , dever de todos de a defender como tal, art, 73º da Cont - relativo a educação, 20º de Justiça -:
mesmo protelando - como fazem certos ofícios atuais - passando a bola de lugar em lugar - sem colocara caus a- em tribunal - que o 64 DA CONSTITUIÇÃO FOI ANULADO, que a saúde é além de estado - REGIONALIZADO DINHEIRO DE EPE de forma assim isolado de qualquer alternativa - e que documentos que comprovem esta gestão com fins lucrativos fiquem na gaveta anos seguidos por não haver UM ADVOGADO me PORTUGAL que meta esta causa- como dia a legislação - em tribunal - pena;
Todos tem acesso - agora - uma quota de utilidade publica -de pagamento a pronto com superior quantia a salário mínimo nacional e com pagamento em duas "mesadas" que cobram juros - é forma empresarializada de gerir fundos de utilidade publica - pena.. que ninguém note, ninguém veja...
viva a FPAMC - e os cursos de UTILIDADE PUBLICA ASSIM DESENVOLVIDOS
Viva a gestão privada para os bons e velhos amigos - e viva a constituição da república de uma nação que era PORTUGAL - pena que - a esta gente - ninguém a leve - a mal;
era assim, e ainda até - temos toso os meios e condições que garantem as constituições para desenvolver e promover saúde e desenvolver metodologias de saúde e vitalização - ali onde necessário, com quem necessite, através de quem tenha conhecimentos de base e quem assim acredite - acreditar os tais - formação cíclica e regular - acreditar que juntos podemos e em comunidade somos mais fortes unidos do que em empreitadas separados;
além dos torneios, além das competições - desses campeões - sempre falsos - por se vencerem - em espelhos sós... o melhor de ti nasce - desde o coração - o teu "karaté", o teu "kung fu" - ainda está ai - esperando - dentro do coração - que se manifeste por livre e espontânea opção - e que para isso - se removam as vias e canais legais - para que quem assim ame e queira - possa ajudar os demais...
está em bom "portunhol" - para que se entenda desde um lugar ou outro e se veja o que é:
- colaborar e se entre ajudar - AUP - de forte cariz social - e de ajuda e desenvolvimento de pessoas a nível integral - tombar é tombar - ajudara levantar é ajudara levantar - a DIFERENÇA É OBVIA;
Já se viu o que é - A VERDE - e o que não é - VERMELHO - competição, competição de mercado - chegar primeiro do que o tipo ao lado, assegurar zonas de exclusividade comercial - tudo isso é bom PARA CHUMBAR UMA AUP e acusa-la de "empresa" - ÂNIMO D LUCRO
- e deixar quem assim queira e saiba e se desenvolva por devoção e opção vocacional ocupe o lugar de Honra e Responsabilidade que corresponde para assim Honrar Povo Nação e
HONRAR PORTUGAL...
os anteriores PRESSUPOSTOS SÃO CUMULATIVOS:
ou seja - se algum falha - significa que a AUP é desmantelada por direito legal;
seja o animo de lucro, seja falhar aos pressupostos de atividade nas comunidades e de desenvolvimento comunitário geral e comprovado, seja nos orçamentos apresentados para competições ou atividades oficiais que nem são tais - implica falho e desagregação ou "extingção" da AUP - pode a mesma - depois de um ano - VOLTAR - se assume coma devida veracidade - que assim garante que se vai gerir, apresentar e comportar...
perante o estado - todos nós - e em especial - se for local - perante as entidades locais que assim diz representar...
Deveres inerentes - reparar que se o art relativo às incumbências ou obrigações CUMULATIVAS ofr desrespeitado - da direito a extinção e que qualquer pessoa tem o direito de invocar esta perante autoridade competente;
se na declaração - o princípio não estiver claro - o pedido - e logo indeferido - ou seja;
vocacional e opcional;
(ou Reg. como no caso da FGKF - com a legislação do BOE sendo afim e semelhante - estariam a desenvolver atividades COM ANIMO DE LUCRO e assim sendo - não afins a uma AUP);
Um torneio de gentes que se encontrem, por uma causa;
Por uma sustentação de algo – de uma devoção por uma cultura
em risco de desaparição.
Uma cultura que se mostra na espiga de milho vermelha –
ainda plantada em certas alminhas perdidas ao longo das nossas estradas;
Que se espreita nas coroas floridas, entre carvalheiras
esquecidas e sementes – de vidas – que são muitas vezes ainda lembradas – ecos
das desfolhadas, ecos dos linhos, das vinhas em conjunto colheitadas… colheitas
do Ouro Minho lembradas…
Muitas vezes em pequenas celebrações evocadas, em cortejos
de etnografias de pequenas Vilas ainda enaltecidas e em bom nome tidas… sejas
as festas e romarias – de lugares que passamos e percorremos – todos os dias –e
nem as vemos:
Desde as Agonias – tão grandes e altas – que são milhares de
mulheres, de cantares, de noivas que pareçam de outros lugares – de negro
vestidas para serem de oiro investidas…
Desde as Feiras novas e as Vacas de Cordas que se mostram por
entre a ironia dos dias – que já não canta em roda – tantas rodas vivas em
festas que nos animam – nas noites – ais quentes entre essas gentes – Humanas e
espontâneas sintonias e tradições entre o vento plantadas e festejadas ali onde
pareceriam serem tudo – e serem mais que nadas… como essas cordas assim
entrançadas em vacas de outros lugares ali evocadas;
Desde as mais antigas – Santos populares assim diziam – o
António lá longe o S. João nas argas que se benzia – umas subiam e desciam e
tantos outros traziam – como as sementes de vida debaixo do braço – da senhora
Do Minho e das Argas espiga de Vida nos nossos dias ainda mantida… ainda que
por vezes – meio velada – meio esquecida, meio apagada – ainda que lá no topo –
desde sempre – coroada;
Quando rezam S. Pedro já se acaba – e dizem que S. João se
acende – é nas Argas – certamente – que o outro já previamente findara… coisas
das nossas gentes –que celebram alegremente – saltar a viva chama – passar a
chama da vida – essa que mais não se apaga – com gestos de prendas à janela
cantadas – esperando em trapos de linho fino – com mãos de oiro bordadas –
cartas das namoradas antigas – hoje em dia estampadas – quando antes eram as
próprias vidas – ali tidas – como aprenda ou penhor de amor maior entregues e dadas
– simplicidades entre as nossas cidades ainda veladas – por senhoras e por
senhores que são tudo – e que são ainda vivos par anos evocarem – esse tal
registo vivo e do animo – ainda em animo no-lo contarem, cantarem e encantarem…
Quando os cortejos mostram o milho batido, quando se lembra
de arregaçar… mais as calças e não tanto as mangas – para fazer vinho pisado ou
esmagado – um pouco por todo o lado.
Quando o linho era como ouro entrançado, por fio e por algo
– amor ao lado – vendo como o amor ia entretecendo o fino linho depois
rebolando – pequenas histórias que os avós – nos vão contando e que – de si por
si – valem tanto… tanto…
Como no sul se fala da apanha- da rama mais bela desse linda
oliveira que mais nada tema… nem tanto da azeitona – açoitada e a pau ao chão
atirada – e sim de quem inveje quem tenha – mais do que parelhas, ou campos, ou
montes – essas águas puras dos teus olhos e teu olhar – assim bebido, embebido
de amor amigo entrevisto em todas as frontes.
Como alguém que nos diga – mesmo perto – em Viana – que é
beijo passado de mão a irmão – entre malga de gente, de povo, de humilde gente
que é e sempre foi o coração da Nação…
Como quem dizia que a casa portuguesa era a alegria da
grande riqueza – de entre a aparência da pobreza ainda se ter tempo e gente –
estranha gente – para se servir – bem servir e ser –à mesa – coma gente –
também assim portugueses e portuguesas – contentes…
E entre pequenos gestos se erguiam – grandes castelos – como
os braços finos belos – que rodopiam – em
lindos chinelos – de madeiras socas, de madeira as que batiam maçarocas, as que
rodopiavam…
as que dançavam e saias e saias assim elevavam… e levavam –
as vistas aos céus – além dos teus olhos e dos meus – e nada de si mesmas
mostravam – apenas virtude e vida - na e
pela terra levantavam…
essas dos tais ranchos – “folk lore” em palavra estranha –
que se vai fazendo dia a dia traduzida – numa mesma cultura assim mantida – “o
senhorio do povo, das gente simples” –a fé dos humildes – o chão da terra verde
– da terra que é fértil, como fértil e gentil – é agente que a nutre e que
terra assim mantém.. em ti e em mim… também…
são terras do alto ou baixo Minho – terras de Galiza – terra
de algum que outro lugar onde a carolina se cante e ninguém mais venha a se
incomodar…
E se o que Cura não dança – é que mantém a esperança –
curando com as mãos – sendo o que tem coroa na cabeça – essa que povo mais não
esqueça – como os carvalhos centenários – coroados em abriladas – transformados
em maios… assim floridos- assim e vida investidos…
Sejam as farinhas mais antigas e as castanhas de outros dias
- como landras as chamamos outros dizem cocas às festas de Monção de ambos os
lados – ecos dados – aos outeiros de verde e oiro engalanados – como rios quais
serpentes fluentes ou ferventes, assim traduzidos entre as gentes
– corpos vivos alimentando os nus e despidos – de vida que
se comparte – aqui além e em toda a aparte – ali onde um esquilo corria e saltava
e as bolotas escondia, e novos reis assim plantava… pois eram as douradas
sementes assim espargidas sem vento nem mão e sem nada – e as tais bolotas eram
brinquedos de gentes ignotas…
Cocas de dragões engalanados – esses que ainda vemos por
todos os lados – esses que se vêm em Redondela – entre a dança das espadas, dos
círculos e das fitas – da linda donzela – amais bela – que dance na roda – aqui
além, na roda inteira – seja desde o sobreiro irmão – que se diz na mesma voz e
na mesma oração…
Nobre luz… assim sempre titânica – que se estende numa voz
forte esse faça voz atlântica…
Seja um oceano rugindo de amor… seja num povo que traduz seu
louvor –numa mesma língua dizendo graças – numa forma de se lembrar de outras
vidas entre outras praças…
Barcas que atravessaram oceanos – reis da noite feitos
pequenos pedaços – barcas de tempos incendiadas e portos antigos – de uns novos
sítios assim ditos “antigos” – uns tombados – outros reerguidos – juntos mais
fortes como sempre – amigos…
Festa do vale melhor, festa do mesmo vale – festa de onde o
rio une o que mais não separe…
Que as águas da terra fértil verde e corrente – sejam
partilhadas por mesma cultura – de diferença aparente…
Uma festa que se celebre – entre gente que canta – com voz
aguda e pungente enquanto alguma outra dance… dos bombos, dos gigantes, dos
cabeçudos… daqueles nadas que são mais que tudo… e se recorde e desperte e
acorde – o que mais une e define e mais não acaba- que esta nossa comum barca
começa a vogar – e com um “festeixo” – de Minho – poderia ainda ajudar… a
melhorar…
Alguns dizem que se conhecem “tuteando-se” outros que se
conhecem em “Suiça” – nem falando…
Uns jogam à “visca” – outra parte a “brisca” fazem falando – o dominó todos
conhecem e todos jogam – tanto.. tanto…
Neste tempo – sem fundamento – no que de novo partimos… além
mares seguimos… além Europa saltamos e toda a Europa acolhemos – ano a ano
–cada vez mais acolhemos – cada vez mais sabemos – que juntos nos queremos –
não o Diga João Verde – em terras de estranhas chuvas e tempestades – quando as
terras em frente foram salvas - quando
alguém cante – e Pardo – encante invocando “saudade”…
Assim dividimos – o mesmo “Berço” – o mesmo destino – seja
um fado cantado – seja assim por Rosa que no lo lia anunciado – seja amando e
lendo assim divulgado – seja com Mar Uxia e Pontes assim recontado…
Porto de gente igual, porto de gente que sabe ir além bem
além mal… porto de gente silente – que se mantém rumo em frente – em seu passo
original… sendo as gentes que partilham aromas e as sementes… das suas próprias
águas de rios correntes – Rodríguez para quem quiser – Rodrigues para quem
souber…
Um dia algo nos dizia – que cedera linguagem se deveria –
que os reis se perseguia – uma e outra força se erguia e sabendo – dizendo
“NON” assim mesmo fazia…
Uma oliveira assim traduziu, uma fogueira de Junho se
reuniu, os Mesmos Maios assim cantados – em noites antigas – namores de aguas
vivas celebrados – queimadas assim azuis – portos de mares de aguas iguais…
seus olhos não enganam ninguém sendo olhos de povos “irmáns”… alalala das marinhas, rias que se chamem –
daqui ate Aveiro – flores de Lis de sacra cerviz;
– lendo o costume de
se ver boa água como se fosse oiro e dinheiro… sendo que milhas d’oiro são
cocas a tempo inteiro…
Lis é boa, Aveiro assim a diz, Ourense nem se lembra de ler
ao contrário – o que é maior do que o Minho em si Condiz…
Ver as mesas roupas e xailes… estendidos… nem por lágrimas
lutos tirados – assim honrados… mesmas costas de pedras em cruz… mesmas vidas
de mar e amar e sal… mesmo cântico – amar e mar por igual…
Costas de vidas – de costas a morte – costas com costas dias
de vidas floridas – como as avenidas de uma alegre consorte…
Lenços garridos em mão… cantares antigos e danças pela mesma
razão – vida que se festeija… vida que se almeija… vida em vida que assim vida
que sobeija… colaborar com que se conhece e reconhece – e assim s enriquece…
A vida que ousamos partilhar, os mesmos campos verdes que
sabemos trilhar… os mesmos mares que lembramos de navegar… regrando a hora –
agora sendo hora de voltar…
Sendo o mundo inteiro – nosso – pequeno recanto derradeiro…
estando seu lume preso – seu antigo fogo baço… como se um pequeno lar fosse um
paço… e num passo… estando tão perto neste mesmo espaço – optar por novo mar a
se trilhar… e atravessar para de novo emigrar…
e ainda há tanto, e somos tantos a recordar e evocar… que
ser Português é falar português – dizia certa pessoa olvidada e um António que
era de Castelo firme afirmava:
– que o galego não
sendo cantado – vivia no fado e no pais
ao lado – sendo assim ostracizado e tendo
emigrado – deixou nosso comum destino bem selado…
Voltou a alma que nos anima – depois da ”dura estiva” – se
aproxima outra primavera vernal… preparar os cestos para a Vindima – é chamar à
gente amiga e dizer seu nome por igual…
Começar pelo saber e fazer regional – pelo folclore bem
geral… comum a toda agente que sendo humilde- não desmente – ser esta palavra
por igual – mostrando terra e sustento – debaixo do pé – de quem estiver
atento… e do verdor geral… e do benignos astros – marcados – por meridianos
invertidos assim lembrados… sendo os tais amigos… namorados… desde tempos
antigos… desde sempre assim honrados…
Cantos de associação.. publicamente sim… e publicamente não…
sendo bandeiras tricolores – ali ficaram os melhores…
Sendo os cantares verdes – sendo que a Rosa que lia assim
traduzia, sendo Castelao quem o fazia, sendo que as letras da academia – era
reais – e assim eram em terra própria: bem estar maior entre o s de menor
dimensão – gerais… esses tais 2maiorias” entre tanto oiro de ruas alagadas,
entre as lamas e assocas e a ruas pavimentadas – calçadas Portuguesas descalças
– entre a fainas dos mares e rios dispersas… sete saias assim levadas –sete
saídas assim como entradas… mesmas Vilas acasteladas- mesmos dizeres sem
dizeres nadas…
Cantares assim – desafios mil – entre quem se conhece e
reconhece de forma simples e viril – que vil gemido leve o teu ser brando e que
um sublime canto de eco parecido – seja de novo erguido – por arte de
encantamento – sem ser pelo ar – nem pelo vento – seja pelo nosso comum
sustento…
Assim, tanto folclore, tanto rancho – nem precisa de chegar
a Riancho – que se canta a “Rianxeira” de forma verdadeira é a penha chama
portuguesa de qualquer maneira…
Assim, se a tradição for afim se as dificuldades passadas em
presentes manifestadas – assim poderia ser que um qualquer folclores chorasse –
ou então em feito e obra mostrasse – que mais define e une e não mais
separasse…
Veja-se essas espirais iguais, essas rosas bordadas, em
lenços de gentes “namoradas”…
Nessas tais socas – mais não encarnadas… nessas Rosas assim
lembradas… essas que se cantam e encantam – pela madrugada… essas que se
lembram em verso e em prosa – seja feiticeira que se diga- Represas quem a
cante… seja uma legião inteira que repita – que se perdeu algo algures a Norte
em qualquer parte… e se ouça o grito de um fole – que lamente a esperança – que
mantenha o fogo das gentes e a sua mesma e semelhante herança…
Essa que se desconhece – na noite que arrefece – e que ainda
assim se faz castanha – seja assim como os castanheiros, os carvalhos os
outeiros – que são dos maiores os mais velhos e nos lembram calendas lendárias
– nos lembram o que a voz do povo consente e que lei de algo novo apaga…
Pagando assim pouco a pouco… fazendo festival e eixo – do
são e do louco – algo de novo se compraz… que se encontrem os ranchos e os
folclores para ver se a carolina sobe –
desde o Minho a Trás os Montes… Minho á
frente ou Minho atrás… e se a saia em si leva – o que o destino em si reserva –
para quem a souber de novo lembrar, dançar ou cantar… seja que o alecrim aqui
chora e que o Romeiro ali faz chorar… sejam cardos… sejam Prosas… meu senhor de
senhora – sejam estas as nossas mesmas Rosas…
Essas que se hão de cantar – seja sol – e dia – seja noite
ou luar, noite ou luar, noite a celebrar…
Seja a mesma brisa que vem do escuro, seja a mesma Flor do
cristal mais puro, seja esse vento forte… de imagem viva de algo de esperança
pela maresia trazida – assim também partilhada – assim também celebrada – mesma
história assim reforjada – entre os que ainda criam que a gente se ria e os
lírios no leito esperavam…
Um Festeixo de gente com algo de amor e deseijo… um
festiminho pequeninho… um algo de carinho ou agarimo – algo de mimo e primor por um futuro melhor…
Um encontro no que os das “artes” – essas que representam
tantas partes – milhões e federações – sejam da Galiza campeões – sejam de
Portugal e da Maia o seu Melhor – sejam outros que nem face, nem medalha, nem
bandeira nem estandarte – estando lá presentes apresentem sua arte… e no
silencio – como um tal ser, de barba por fazer, de barba “mal coidada” – se
esvaiam – depois de ter dado de si o tudo e o nada e nada se leve em a não ser
o que de vivo querer lhe saia…
Assim a ideia possa ser – rever oque temos em comum e em
comum começar a bem fazer…
Rever essa forte tradição – além das pedras escritas, além
das histórias ditas – uma mesma nação separada – ainda que seguindo unida e no
tempo e vida assim disfarçada..
Mostrando sua voz mais garrida, sua vestimenta de dias e
época antiga, suas tradições de milhos e maios, dos lugares santos mais
centenários – antes dos mendizabais e antes dos que liberalizavam – quando as
“Marias” eram MARUXAS e as da Fonte não era bruxas e mais forte encantavam
– seja agua pura que na cabeça levavam – a mesma que nossos
cântaros de barro assim fabricaram…
- Mesmo pão e
fermento, mesma farinha e alimento…
Mesma terra e estar atentos – a que não venha o Lobo em
pleno inverno – de gente e da gando famento… sendo filhos do Barlovento – estar
em Maruxia é trabalho de faina em época fria… em época estival… em época de
forma e maneira sazonal…
Assim – convidar – os que reluzem – a se tapar – por honra e
brio ao bem estar nacional… e assim fazer – devagar – em forma de círculos e de
cabriolas assim demonstrar:
Uma lâmpada escura – uma veste escura também – como o
“loito” que se avizinha se vizinhos não formos a bem…
E pegar em ferramentas de outrora – uns com algo assim a uma
grafonola – dar som á ocasião e fazer do espectáculo para uns poucos
espectáculo por milhão…
Os outros com uma pequena gaita e um acordeão – piano de
povo que é grande assim em toda a parte – se cante e se encante um sentir e ser
de nação… enraizar saber e viver e tradição nas festas novas – entre as novas
festas que nos estão a propor…
E assim – entre campos – gerar – um campeonato cíclico – ao
vivo –entre tanta e tanta gente que é nisto “perito” com arte de devoção
original – a fazer “side show” por igual – de cara tapada, de veste negra e
algo iluminada por luz negra a revelar – caracter sem ser de espada, o fogo da
roda que não se paga, a mão vazia cheia de tudo… o que combate e o do judo…
todos assim por igual – musica e silencio na luz… e o que reluz em alvor e
valor – seja o algo maior que terra ganhe por todos e por igual… no final ficam
com os louros o do regional e os outros que tudo temos partimos em levar a mal…
Contribuir por algo melhor – na abertura – abrir olhos do
espectador – com algo original e espectacular – depois deixar a gente nova e
velha – criança por igual – festejar e se entrelaçar no canto da terra e da faina e da estiva por
igual…
No meio do turno – dar algo mais do que o de diurno – ser de
novo aluno – aluna- desse algo ancestral –q eu ensina motiva a se entregar por uma causa maior e um
melhor valor de todos e por igual… sem medalhas nem “podiums”… nem renome a s
elevar – simplesmente estar – dar de si o melhor e depois partindo fazendo a
diferença – que de novo o “ringue” da vida aqueça…
para que a vida e a gente devida assim não se esqueça nem se
empobreça - que a riqueza das nossas vidas está na grande pobreza de abrir a
porta sem medo… e sentar na mesa quem é amigo… sentido… quem era irmão
prometido… quem seja… de volta bem recebido…
voltar aos que cantam, voltar aos que nos encantam, com a
tradição que aqui se pretende evocar e com causa de comum associação – de
serviço a um bem maior – do que simplesmente estar por estar…
São mil anos uma história… de viver a partilhar… voltarei
amor – na força desta maré… que ainda
nos pretende separar… assim sendo legião… de coragem de leão.. seremos uma
forte e humilde nação… algo simples que se exprime – no cantar de quem sabe, no
saber que mais não cabe em qualquer currículo a se mostrar – e que exprime e
traduz – na verdadeira cor da selecção que reluz – nas cores vivas de qualquer
lugar – que tenha assim espaço e tempo e qualidade para seguir a existir e
assim nos ensinar… mais do que “molidos” consensos – estejamos atentas,
atentos.. e firmes assentos a nobres pobres ensinem….
As gentes magicas rimem – que de certo irão recordar… a voz
irmã que – por dentro – em coração liberto – assim nessa gal@ nos está a falar…
No final – regressar outra vez.. e outra vez voltar… a esse
ringue que não se mostra e sem se mostrar – voar…
Seja na forma e na arte.. seja no que por dentro se
comparte… esse algo que nos motiva a avançar – a ir e treinar… e depois
regressar – qual soldado desconhecido – qual peregrino sem abrigo – para ao
caminho devido assim voltar – nesse dia a dia que se estende – noite dia a te encantar… Rosa em peito escrita.. em
mesma linguagem dita – Rosas diferentes do mesmo quintal… uma canta de forma a
que o sol se erga… outra diz que o Sol se vai levantar… uma diz que a coisa
está perdida – a outra diz que ainda vai melhorar…
Rosa ou folha ao vento – alento e desalento… mesma terra a
se reforçar ou – nos trunfos ainda por mostrar – assim de forma simples a se
manifestar… e entre os tais – os humildes –os da ”terra” a crescer e vingar –
nem com vinganças frias, nem com lutas vazias – com criatividades de gentes
vivas, assim em suas vidas a poderem gerar – esperanças luzidias – em pequenos
encontros a se reencontrar…
Poderia ser uma Cidade – que tem nome de Val, poderia ser
Tudo ou nada assim a se iniciar… poderia ser Cervaria – uma outra imagem de rei
– algo que antes se descrevia – quando terra era preenchida – pelo oiro e pelo
verde assim vestida – em flor se traduzia – e em alimento e fermento a vida se
comprazia…
Poderia ser entre a terras das grandes aguas de céu caídas e
dos filhos do vento assim de novo trazidas
como as trazidas águas da tradição… ou em terras salvas… em terras
alvas.. assim partilhadas – em trimestres de vidas marcadas… entre quem ainda
lembre… que Goi – implica Vigor… e que Govios eram terras de nomes de louvor… e
assim seriam seis terrenos empatados… por eventos irmanados.. cantando em
diferentes fados.. as mesmas tradições por seres vivos e irmanados…
O resto é o de todos os dias – associações publicas mais não
vazias – Federações que dêem algo aos milhões.. desde os quase 3 de um lado aos
quase dez de outro - e aos tantos às
tantas - tantos por todo o mundo um
pouco – que também sabem ouvem e cabem – no coração de quem lembre – quanto custa
deixar a atrás o que por dentro se sente…
merecem as tais medalhas “d’oiro” – dos rios correndo – qual
regatos pequenos, qual fontes vivas das que – nós aqui - ainda todos bebemos… e cuja riqueza e vida e
cultura a amar e saber amar – ainda mal conhecemos…
Pequenas propostas para quem todos sabemos – federações de
Nações – a todos nós que a essa pertencemos – assim servem e assim todos bem
sabemos;
Assim os estados – todos nós saberemos bem recebê-los,
saberemos bem ama-los- saberemos bem ensina-los e saberemos bem comportar-nos
com aquilo que todos tanto requeremos…
Assim pequenos momentos, encontros grandes entre os antigos
outeiros, encontros pequenos em muralhas de saias… de saiotes que amemos… entre
as cortinas estendidas das janelas de novo vivas com as luzes dos lares pelos
que tanto.. tanto tememos…
Teme é reconhecer – é conhecer – o mundo inteiro que levamos
dentro reflectido em vida e nesse breve momento… depois a prática e a devoção e
a vida do dia a dia e a dedicação… ao que se ama, a quem se deve amar… à terra
inteira em volta – tão verde e bem-fazeja – que de nos se encarrega de bem
cuidar…
Faltam os Homens na Galiza – gritava em voz de Camões que
lia Rosalia – e afazia voz de todos nós…
Faziam trovas de vento que passa e Portugal Europas contidas dizia – que as chamas ainda
erguidas, vidas acendidas – dizia assim “sim” – à vida, às raízes contidas, a tantas
letras de fados assim escritas, por vozes de mar lidas e de novo reescritas –
vozes do Sr. Portugal – que dizia ao barro terroso – ao ser que se mostrava
amoroso – “a tua vida não!”….
Se por ti mesmo livre, dessa indigna “servidume”, desse algo
de peso que se chama “alcume” da dependência de outra constituição
– que não a que
traduza a eloquência, a profunda beleza e decência do teu ser nobre, de se
parecer ser pobre sendo ainda nação… de se sentir a voz do vento marinheiro, a
voz do outeiro e do rio correndo, a voz do carvalho e do sobreiro, e da
azinheira e da pequena, pequena que quieira – ainda aprender a cantar – que ainda
haja quem ensine essa música que antes se fazia soar…
Brade a Europa à Terra inteira que esta alma verdadeira
ainda de si não se deu… que o que se encontra oculto, que o que em nós é de
vulto – nem se mostra nem se rendeu... vive nas raízes entrançadas, vive
debaixo das estradas calçadas com a pedra que nos fez… vive além das linhas
marcadas, das quotas traçadas para aquilo que ninguém concedeu…
Viva na vida que disse sim a si mesma, que disse sim à
cultura de cada local, de cada lugar e região… vive nas gentes que lembram essa
tal triste doce canção…
Chamada de fado – de destino selado – ainda mal revelado –
por ainda não ter sido mostrado – o final de um som entrelaçado… ecoado por
todo o lado – neste mundo estranho que ajudamos a fazer nascer… em semente
ainda criado… em gérmen ainda guardado.. esperando a sua verdadeira fruição…
esperando a sua verdade reunião…
e ajuda mesmo quando não está lá ninguém para ensinar
que algo está por dentro a se mostrar
mesmo quando não há a companhia
- de irmão ou irmã -
para assim
sim
poder
ajudar
a
lembrar...
essa vocação
que não tem princípio
nem final
existe onde esteja
quem a porta
porta sempre aberta
além das leis sem justa causa
que a pretendam "ajudar a fechar"
está
ali
em quem
e
onde
se pode aplicar
mais além de onde
se agregue
e se reserve
para algum qualquer dia
que se possa
assim
talvez
quem sabe
...precisar...
Além da incipiente vontade
que marca a pauta
entre a pequenez
e a "maioridade"
seja no próprio
ou em quem assim puder receber
a dádiva e o dom
que assim não se podem conter
esse algo que nos é dado
sendo cada qual - praticante - convidad@
Algo...
que nos foi dado a guardar,
a manter
e a
partilhar
e a suster
tal qual
- em origem -
original
sem transformar nomes
em letras pequenas
e gentes
em letras iguais
a ajudar
a fazer crescer
as gentes
e as maiúsculas
em leras grandes
e capitais
ARTE MARCIAL POR ORIGEM
ARTE MARCIAL ORIGINAL
ARTE MARCIAL POR DEVOÇÃO
ARTE MARCIAL POR OPÇÃO
ARTE MARCIAL
QUE JORRA
E FLUI
E SE MANIFESTA
DESDE ESSE CENTRO
QUE DIA A DIA
PASSO A PASSO
SE TRANSFORMA
E SE VÊ
CADA DIA
MAIS PERTO
PARA QUEM ASSIM O CRÊ...
... E PRATICA...
"Hua to", a dança dos
cinco animais…
"Bodhidharma"… uma personagem mitológica…
Sendo a “Dharma” uma via e “Body” uma forma de árvore… onde
se iluminam seres… como “Buda” implica “iluminado” e ficando debaixo dessa
“árvore de abundância” – da arte que falamos – assim somos nós nominados…
Hua To – curava, cuidava, ajudava – com dança… com
movimento, expressividade, vida
– com base em “cinco animais”… que nada tema
ver entre si.. um alce … um urso… alguém conhece esse estilo nos dias de
hoje?...
conjugar os elementos - do Ser Humano.. e ajudar a que a Harmonia que
todos trazemos dentro, se faça “verdade”… em verdade… caminho e via…
...de
crescimento, de entreajuda, de sustento… de aprofundamento na Humana
experiência e no seu Fundamento – Vida e Vitalidade…
"Bodhidharma" uniu, o que estava separado – como “símbolo”
assim juntou e assim ajudou:
– a respirar... a gentes de outro lugar – não
importava a nomenclatura – importava era ajudar…
Sejam uns “Hindu”… e tudo o que daqui se possa inferir..
sejam outros “Budhi” e tudo aquilo que dali acabou por sair…
Gentes de altas alturas, que respiravam a duras penas, que
aprenderam técnicas antigas dos amigos que passam… as tais…
e assim – reunindo técnicas – se lançaram,
missão entre os
“comuns” desenvolveram…
… e assim ficaram – mais não nos seus nichos de escola
–
lançaram-se entre as gentes e entre as gentes plantaram semente… semente
duradoura… por ser DE VIDA!...
Dos lugares de China chegam aos nossos dias colares de
contas, "mantras" e exercícios ditos espirituais…
...são formas de estar em
sintonia, em Harmonia…
como pequenas taças que servem para vibrar melodias – de
formas simples – trazidas todos os dias – como pequenas "malgas de sopa" assim
tidas…
assim como almofarizes “disfarçadas”… "amalgamas" de metal nobre feitas por
quem sabia – e .. curava…
Perde-se por vezes o sentido ao se ver divagar – como salta
para Okinawa – e no japão – Zen – se faz de novo brotar…
Entre senhores feudais a conhecemos – e antes não
lembramos.. quantos e quantas assim nomeamos…
Sejam as fileiras dos místicos –que nada revelavam..."ninjas" estranhos que parecem como assassinos assalariados...
– como os “achachim” que
eram conhecidos pelo Haxixe – NÃO TANTO por serem "sicários"...
– que entre “mudras”
(mão e cérebro ligados – mãos em forma de oração – palma com palma ligadas…
dois hemisférios em sintonia "silente" – de forma velada e ao mesmo tempo revelada)
e entre outros sistemas: vários…
curavam… e cuidavam…
Tão simples como bolas de pedras, de quartzo e suas variantes – sejam estes "rosadas" ou de cores "esverdadeadas" para os de outros lados- "Baoding" de nome assim... simples tesouros... de tão evidentes "guardados"...
– que
nos ajudam… tanto tanto...
... que estimulam esse "tal", que está na caixinha em crâneo "fechado",
que desenvolvem "ambidestrismo", estando plenamente sentado, sensibilidade para o
toque sem se ter um instrumento musical tocado...
e que promovem um efeito – "piezoeléctrico" – por ser assim aquecidas e apertadas… esferas... coisas simples – grandes “tesouros” –
“Bao” – bem perto do nariz.. tão longe como a gente o "diz"…
Arte por devoção e origem e atenção… ao Humano e ao seu
desenvolvimento, suave ou lento,
dependendo de quem observe, de quem preserve
essa linha de aprofundamento e a guarde e salvaguarde
– com todo o seu legítimo
e devido respeito…
E a estude – que tanto tem ainda para revelar – caixinha de
surpresas que irá ali até onde fores e onde esta te puder levar…
Tão Universal como o teu próprio pensar, o teu próprio mover
e sorrir e crer sem mais duvidar:
passo a passo, lentamente, devagar –
melhorando qualidades, refinando as que ainda tens por refinar e promovendo as
já latentes, e as pré-existentes naqueles e naquelas com quem te for dado a
partilhar…
Arte por origem, opção e vocação – arte marcial por Devoção…
se está no coração
se a atenção
a devoção
apontam nessa direcção
lentamente... algo acontece
e a "árvore da vida"
- aparece -
Nota:
Arte sublime – que como Garça que voe se expressa e exprime…
Subtil, como cobra que flutua entre as águas e assim passa.. sem se notar:
silente, espiralando, vital…
Mil e uma formas de se “respirar”, esta arte e forma de vida a se partilhar…
uma vida inteira a se entregar e à qual se devotar
– ainda e também "investigar", indagar - mergulhar, deixar-se imbuir e aprofundar:
vivenciar
e – assim – talvez – pouco a pouco, poder legar…
Dança entre praticantes
como o é...
como era d'antes...
onde o mestre que se esconde?
quem domina e comanda a dança?
quando a Vida assim
- aparece -
e transparece
numa forma de arte
via em devoção
"marcial" por dedicação constante
caminho de Vida
Sendo Parte
voltar
intergar-te
Nos dias que correm, temos as competições, os pavilhões – e
os resultados…
Temos os medalheiros e os pódios... assim tão altos como "cobiçados"...
Temos gritos, temos calor Humano – vendo e advendo o
resultado final “levantado”…
Estas formas ditas “tradicionais”… as que até agora evocamos, de forma simples... em imagens e frases e personagens e história e cultura e profundidade e extensão e dedicação pessoas de vidas inteiras de dedicadas em atenção plena assim devotas assim em caminho integradas...
mergulhadas entre tanto desporto moderno
(uma das suas múltiplas e vigorosas ramagens
da árvore de vida
da arte marcial dita "antiga"
por essência - integradora,
por afinidade - Harmonia
que implica uma vida toda...)
–
transformando assim o seu objectivo, a sua essência e fundamento…
Nem Hua to, nem Bodhidjarma, nem cura plena integrada na
forma ou “dao”
– via – que se promove ao se propor – praticar – pouco o apouco aquela via que melhor se pode adaptar:
uma das várias cadências – refinar… melhorar – “arquivar” na memória interna
aquilo que se pôde assim evocar e – dia seguinte – voltar… e voltar… e refinar
e transformar e – praticando – ir melhorando...
esta “obra nossa”: em corpo e vida –
assim preciosa…
uma vida inteira a se caminhar – uma vida assim a se
manifestar…
Cinco cadências de base assim sugeridas…
como esta terra que
nos sustém, como a rocha antiga que vibra baixo o mesmo sol e a maré…
e que
como esqueleto – que canta, vibra, emite além do "Chi que desvitaliza" ou "chi residual"…
e da cadência que ainda destila a sua essência em busca da própria harmonia...
harmonizando a vida como a
de quem pratica… que assim desenvolva “Weichi”
– Chi harmonioso que irradia,
sentir-se bem perto de alguém que pratica, que é segurança e que nos ajuda a
sentir um pouco de paz e esperança…
“Ueshiba”que avança – “Aikido” que entrelaça e dança… entre
o “Jiujitsu” e o Kendo – encontra um novo sustento… ser pequeno, "meia leca de
gente", diria qualquer praticante actual e
fornido – certamente!
Que espiralava a força vital, que dançava com a vida e a vida
sabia ajudar a transformar…
E que cria – e demonstrava – e demonstrou em vida e obra –
que essa espiral, na arte contida, transformava a “cadência” que não é ainda
“amiga” – em força novamente de vida e vital – que ajuda e promove o ser Humano
na sua busca Integral… e que integra efectivamente – praticante e via e gente…
E hoje advimos algo – Como “Jiujitso” e o “Judo” – se
emparentam e se definem – um como prática moderna e olímpica – outro como forma
tradicional e antiga.. e não falamos dos “Gracie” e dos “espectáculos de jaula”
falamos de aula – de
honra, de sentido de promoção e salvaguarda – da vida – essa a principal
premissa da arte mais antiga…
Uma cadência, um enquadrar de algo que se estende e se expande...
um ser que medita tocando, cego a quem lhe pede para seguir tocando...
uma melodia que reúne e une
- por dentro se manifestando
àgua e fogo conjunto -
uma melodia que assim não termine ou acabe
no final - surge a premissa -
rompe a corda, começa a alegoria
quem vê a aparência vê uma espada trespassando a água fria
vê que a aparência assim se esvaía
por dentro do coração do guerreiro
do bom combate
o verdadeiro
estava a harmonia ganha
se uniam os elementos
e se faziam conjunção
um coração
saindo um
vencedor aparente
outro assim
se entregando
ausente
a melodia segue e seguia
na mente e na melodia
de quem pratica
dia a dia
reunindo o que
por fora
(aparente)
se não podia
(...)
Entre o desporto moderno – que fala de reunir nações em
volta de competir e da arte e da tradição que promove a vida da forma como há
que – também - Saber “ouvir” (e
preservar e assumir) – linhagens e pureza e origem – assim chamamos à arte
que se descreve – arte de vida – que vida promove e assim – desde aqui – se
subscreve;
– entre “Chi Kung” e
terapia – e trinta pro cento de Hospitais que o praticam como forma de medicina
na China…
E como as artes promovem a auto-estima e confiança de quem
caminha na arte e por sua via (Dao) avança…
E de quem procure praticara virtude (Dê) num caminho que
desafia – dia a dia – a transcender… a transformar – teimosia em perseverança,
sentimento de tendência agressiva em temperança… superar outrem e aprender a
colaborar – para se “superar a si mesmo/a” dia a dia sem mais duvidar…
saúdos de Honra, respeito e virtude de
cariz milenar… culturas tantes que se reúnem no coração, na vontade e opção de
quem assim assumiu aprender… e saudar…
Um a um – quando é com a mestria interna que se treina – uma
forma numa certa zona natural e aberta – e se desperta para que – em essência –
nem se está só e tudo flui – desde dentro e em derredor…
Dois a dois – por respeito e fundamento – de que algo maior
nos mantém coesos além dos possíveis desvios que encontremos no escalar – suave
e lento…
subir a montanha- por dentro – esforço dia a dia para ir
manifestando, burilando – esse tal “centro” – cor – agem – que com acção que
marque viragem - nos suba – degrau
interno a degrau interno
– rumo ao “cimo do monte”, a uma perspectiva própria e devida…
algo mais abrangente…
E ao centro desse “cume” que assim - “como centro interior” se assume ao começar a
caminhar na via de respeito
– respeito interno – logo – espelhado e assim manifesto
– além do código emanado – como lembrete e como algo que dia a dia se repete:
– ver esse reflexo – manifesto – em prática – além do que
diria o ser “pequeno” que pensa que nos guarda pelo poder que afasta e que –
por ventura separa – desse outro ser Humano – irmão/ irmã de prática e dessa
tal “natura” que se respira, que se sente quente quando o Sol nos toca, que nos
abraça como brisa, como maresia quando se treina entre as Ondas que o Mar
interior evoca… e nos sustém como firme rocha que assim ecoa por dentro… e que
se mostra em verde e verdor e vida em crescimento interior… quando entre
árvores se ouve a harmonia…
em “zen” – de uma simples erva ou flor crescendo – aqui,
estando atenta… atento…à brisa e ao nosso próprio movimento… se mostrando como
um – como garça de asa branca voando de peito aberto…
ainda como algo que nos inflama e nos levanta – dia a dia –
da cama dos dias que se repetem – estranha chama – de coragem por vezes se
chama… fogo branco de relâmpago, transcendo mente e prática…
indo à razão das coisas e o Universo inteiro reflecte por
dentro, as lições que tínhamos – lá esperando – faz tanto.. tanto tempo…
Arte e via e virtude… e devoção… opção de perseverança por
simples e pura vocação de e quem – passo a passo avança - rumo à integração… mantendo assim a
espr’ança;
quando a Vida te pede
" o teu melhor está... no teu coração"...
quando
prática e forma e praticante
se mostram
e
um são
deixam a força
do "desvio"
da alegoria
extasiada
contida
e a força da vida
espirala
entra e a desvia
e a torna
novamente
em força de vida
Fluída
rumo ao "lago" espelhado
ao Mar de Amar
para onde
se dirigia
à partida
antes de se ter
ficado
parada
varada
perdida...
num pântano
que se estendia
estagnado
dessa força de vida
e sintonia
desse seu fundamento
privado
Eis a prática à que se alude, aos irmãos a quem se “acude”,
aos “saúdos” de respeito e de intenso fundamento, aos lugares – de “privilégio”:
– nos que repousamos as ansiedades do dia – e as
transformamos – por “arte” de “magia”
– em outra cadência,
outra sintonia – uma melodia – talvez mais acorde, talvez mais perto –
Daquele acorde que
por dentro se ouve… se sente…. se pressente…
Como fez “Ueshiba”
– talvez sendo semente – da espiral da Vida –
que assim se manifesta – em quem pratica – em Vida –
esse tipo de movimento, intencionalidade crescente e
consciente e vital sustento…
Rumo a um “amar expansivo”, a uma “integração” entre o que é praticado e vivido…
"vivenciado" mais além do sentido – quando o
praticante e a forma são como um...
como numa dança, sem que comande ninguém, se encontrando
como um ser "Um"…
Forma e prática, praticante, consciência pura e viva assim
integrante… uma realidade “una” que reúna…
uma simples gota de água...
perdida...
entre o lago,
o rio da vida
como água
de si despida
uma lágrima vertida
por amor
e o guerreiro
e seu furor
mergulham na Agua da Vida
espelho do Ser Maior...
que se mostra – bem à tona – de uma água espelhada – que
assim – lentamente – se transforma em água clara –que a nossa verdade interior
reflicta… essa tua, minha verdade ainda por dentro dita…
– lago interior da vida: cada vez mais útil, bela e
expedita…
Arte marcial – por origem, vocação e devoção – arte de
integração;