Apologia de demonstração/ partilha de qualidades e
potenciais inerentes às Artes Marciais – uma visão desde o ponto de vista da
motricidade e vitalização Humana;
O desenvolvimento em termos de interacção – entre pessoas de
um mesmo local – que possam traduzir as suas mais-valias, através de uma
actividade – que seja simultaneamente passível de ser praticada de forma individual
e integrada (integradora), num grupo de actividades regulares, e que permita
- e em si albergue, integre, desenvolva
- uma linha coerente de continuidade:
- que permita a
aprendizagem, consciencialização – desenvolvimento gradual - através de elementos óbvios e de cariz
Universal (corpo, corporalidade, sentido de si e do outro, motricidade e
movimento), como sinónimos de vida e vitalização;
- metodologias integradoras
dos vários elementos relacionados com os anteriormente descritos –
psicomotricidade, neuro motricidade humana (…);
- a respectiva
componente de aspiração ao desenvolvimento/ expansão consciente (dita “espiritual”);
- a integração de cariz “natural” – ser humano/ natureza – (que
habitualmente se evidencia como “dual”),
(possivelmente denotando, uma certa
separação “inconsciente”, do que representaria o estar “integrado”
efectivamente à tal “Natureza” - assim se descartando de forma subliminal ou indirecta
o vínculo efectivo e permanente de realidades que são convergentes - no desenvolvimento diário, como
factualmente una – sistemas de ”energia” isolados interpretáveis como
eufemismos, aproximações que permitem esclarecer que os “sistemas de energia”
estão continuamente interligados – o ar
respirado, a energia calorífica emanada/ recebida, as feromonas ou a sua
tradução em termos de vibração luminosa, as emoções pela descrição anterior e
afins )
Desenvolve-se assim, neste artigo, a apologia de uma
metodologia que – simultaneamente - seja
facilmente reconhecível como promotora de saúde e vitalidade, que desenvolva
esta “integração” de forma efectiva, integrando esse mesmo legado, função ou
fundamento – de forma sequenciada, fluída e contínua;
O legado dessa mesma actividade –
desde o ponto de vista Humano e desde o ponto de Vista de Vitalidade implica a
respectiva promoção da mesma ao longo do contínuo Vital Humano, sendo passível de
abranger as suas várias especificidades (de entre as quais sublinhamos as “óbvias”
ou fundamentais):
– em termos de Promoção de Saúde (como
valor inalienável – declaração Universal dos Direitos Humanos e definição da
Organização Mundial da Saúde - actualmente aceites e desenvolvidos em Nações (como
Portugal ou Espanha – P. Ex)
- Universal – por implicar a Vida e os
valores sobre os quais esta se fundamenta;
a) - desenvolvimento em volta de um eixo em comum (tendo em conta o
referido anteriormente, falamos de uma actividade que permita e garanta a
estabilidade, tendo como base de desenvolvimento algo Universal – Corpo Humano, Motricidade e Biomecânica);
- como exponencial óbvio deste mesmo “Valor”, não passível
de compra/ venda (como no caso de países como Portugal e Espanha, nos quais não
existe escravatura, ou ao longo da Comunidade Europeia enquanto tal)
(sendo
assim implícita às organizações
governamentais, instituições que subscrevem adscrevem esses mesmos valores ou
que assim se anunciam e promovem – sejam de cariz pastoral, sejam de cariz não
governamental- ONGs- Organizações Não Governamentais - ainda baixo patrocínio
de entidades como as anteriormente referidas e com declaração de intencionalidade em termos de valores Humanos – afins
ou comuns);
– passível de
implicar o ser Humano de forma Individual e em grupo (carácter socializante –
como fundamento; carácter individual - como óbvio e fundamental);
- capaz de evidenciar o potencial Humano em termos de
desenvolvimento e efectivamente manifestar esse desenvolvimento em termos
pragmáticos (melhoria, refinamento, expansão de desenvolvimento de qualidades
latentes e inerentes ao ser Humano/ ao indivíduo) ao longo de todo um ciclo
vital Humano;
– (desde o momento no que o ser humano desenvolve a sua capacidade e assim
se identifica – desenvolvimento do sentido de “si”, sentido do “outro”, valores
de socialização, convívio e aprendizagem de afectos/ sentido de desenvolvimento
e maturação física, cognitiva e emocional )
– em termos de Prática e em termos de coerência com a mesma
–advoga-se por uma actividade que – sendo de cariz “motriz”, possa ao mesmo
tempo implicar, cativar e ajudar a expressar o potencial Humano latente;
- ao longo das várias
faixas etárias – neste caso, desenvolvendo esse mesmo potencial de base,
através do Movimento (como equivalente a vitalização, a vida e à Universalidade
do Valor da mesma);
Falamos assim de uma arte – que seja “Marcial” por tradição
ou devoção:
– que permita
os ganhos em Saúde que a mesma actividade (marcial) em si
implica (ao longo de toda uma vida de prática) em contexto real e tempo
moderno;
- que desenvolva o contexto local em termos de melhoria
do estado de saúde geral;
- que permita o enquadramento da actividade em
ternos de localização – seja pela integração dos vários factores já referidos;
(Ser Humano –
individuação/ socialização - das
condições naturais às condições sociais – ou “sócio-Humanas” - complementarmente
às questões ditas “sócio-económicas”, que traduzem um fenómeno “parecido” ao
desenvolvimento gradual da especificação “Ser Humano” e “Natureza”, como duas “entidades”
aparentemente diferentes ou “separadas”);
– ao mesmo tempo –
tendo como base a motricidade e a vitalização inerente à mesma (desenvolvendo
os compêndios de aprendizagem que se preservaram ao longo do tempo, via as
várias linhas de desenvolvimento a seguir apresentadas)
– permitindo uma certa especificidade de desenvolvimento
em termos de motricidade, em termos de conhecimentos das áreas referidas e a
actualização dos mesmos via directa
(através de instituições como as
anteriormente descritas e que se adscrevam
ou promovam os valores Humanos de Base, intrínsecos às cartas de fundamentos já mencionados, com promotores
de actividade em regime de exclusividade, desenvolvendo a respectiva
divulgação/ promoção e reciclagem/ renovação de conteúdos teórico-práticos
inerentes às mesmas e assim aplicando em função dos grupos locais a estes
adscritos);
– mantendo
a visão abrangente (holística, como referida nos pontos seguintes deste
artigo/ exposição/ proposta de reflexão) implícita ao próprio termo de “integração”;
Assim, nesta exposição/ artigo de
reflexão, propomos/ apresentamos
uma “síntese”, com base numa metodologia “simples” (por ser de fácil
acesso e Universal) e simplificada
(por ser passível de desenvolvimento gradual, parcelar - agregando e somando
elementos de desenvolvimento Universais, facilmente integráveis na dinâmica
habitual de vida - e passível de ser desenvolvida/ praticada - ao
longo de toda uma vida Humana) sendo assim considerada dinâmica promotora de saúde passível de ser integrada em termos da realidade contextual local;
PT V – o
caminho da síntese – Harmonia a Devoção – refazendo mundos internos entrando em
coerência coma “Universal Razão”…
formas de traduzir a “Opção do Coração”…
E sendo assim Síntese de vocação Universal… seja éter seja
vida, seja a madeira da árvore viva.. seja assim parte desta arte Marcial –
forma de vida – manifesta – mais não contida – em qualquer estilo ou forma
particular – partilhada de forma escrita como forma de se aproximar, vivida em
forma ou “Dao” – virtude que paira no ar – transformando – o ser em vida –
enquanto vida houver por partilhar… por viver,experienciar… por praticar e ser – em qualquer lugar que seja –
“privilégio” para se pisar…
Por ser como “um templo discreto” quando se consagra com
aquilo que se sabe, com aquilo que se ama, como aquilo cuja voz – por dentro
clama e proclama – o que de nós há de melhor – refinando com sua força viva e
seu fogo de amor – as tais impurezas de “opção”… como o oleiro que retira –
pequenas peças entre o barro que brilha – enquanto o trabalha com a Sua mão.
A peça e oleiro a mesma entidade são… manifestam-se de
formas diferentes dependendo de quem vê e quem não.
… ao mesmo tempo um Ser que – sublime – por dentro se
exprime – sem que se saiba bem – como, quando – aquém ou além – e se mostra e
demonstra – para salvaguarda da vida e da harmonia – essa que se procura em
vida, como uma forma de manifestação – dessa outra Harmonia sonhada, ansiada:
(lentamente burilada
para ser apenas aquilo que se encontra em cada passada dada – na direcção
“certa” –a do coração que – por dentro ampara, e se mostra na via escolhida e
na paisagem reflectida para quem assim avança… por vezes uma forma estranha – “esquisita”
– esperando ser bem interpretada – como um a peça de vida – aparentemente
desencaixada – que no momento certo, depois de uma opção errada – dá de si o dó
de peito e mostra a promessa que tinha escondida – mais não velada).
Eis “a” que se
transforma – dia a dia – no caminho que se faz, na escolha da sintonia de se
mostrar assim 2audaz”… entre a melodia do dia – encontrar algo da “magia2 que
por dentro nos perfaz… e transformar essa força viva em movimento… em canto
silente… em poesia … em algo que diga e concretize de forma mais não vazia –
essa tal Vida que suspira – noite e dia… que se entrelaça – nos teus cabelos e
te abraça – sem novelos – além do que p tempo traz… e te introduz – lentamente
– nesse algo que – transcendente – por dentro te convida a voar…
Seja o nome que lhe quiseres dar… estará além do nome e do
tempo e daquilo que o tempo puder falar… e assim – tu estarás… assim também
serás… em cada elemento
– um mesmo firmamento de luz encontrarás…
são promessas que pairam no vento que se espiralam além de
qualquer fundamento e que são Fundamento da Vida que assim – em ti.. em mim
-se compraz…
Ao “ver-nos” caminhar.. ao “ver-nos” celebrar… ao ver-nos
partilhar essa alma cheia de brio.. esse fogo amigo – que sabe abraçar – que
sabe acolher que sabe congregar… esse o fogo branco vivo que se pretende aqui
descrever – sem no entanto conter… ou assim definir ou deixar ir para uma
qualquer linha a apagar…
na alegria que
compraz, nesse canto sublime se refaz – entre a água que se exprime – na luz
que se reflecte mais não se reprime, entre as árvores canta e naquilo aquilo
que as folhas em si contam os pássaros espalham…
Ecoa em ti e em mim… e nos trespassa… entregando-nos assim a
essa força – que é em ti e em mim – e que por dentro não cala…
e se mostra e se
esvai assim… como a ave de um “eterno jardim” que é asas branca da garça que
assim nos fala… que é a serpente de jasmim que nos engalana… que é um tigre
guardião de que o coração se mantenha nessa viva chama…
que é o fogo maior – por amor ou louvor – que por devoção
mantém viva arte de quem assim te fala… essa arte “marcial” – que – por ser
devocional – também não … nem princípio… nem final…
…nem se fazem si um
algo de si mesma vazia… nem se alia.. ao que possa ser para aleijar – essa
chama por dentro querida- que nos anima e motiva a perseverar – sem perder o
rumo… a levantar – quando o tempo e o prumo – se esvaem – a seguir e optar:
– ainda que quem o
faça ainda o faça de forma incipiente ou irregular –
caminhar… sabendo que primeiro se pode assim gatinhar…
optar, acertar e por vezes – também falhar -e aprender lentamente a correr – e quem sabe – um dia em fim – sim ...
enfim voar…
– nessas asas de vento que por dentro – já se sentem a
esvoaçar…
Seja assim que se faça - em cada passo partilhado –
compartido – nunca esquecido,ainda que
o tempo e o enquadramento pareça deixar-nos de lado…
Uma vez esse caminho – por dentro abraçado – ainda que, por
fora, pareça – por vezes esvaído, esquecido ou largado…
se por devoção encontrado, se por força de abraço e entrega
de razão assim desperto e assim de novo evocado –
como o tal lume
renascido, como Sol esquecido na noite dos dias e na Aurora dos momentos nos
que mais não crias assim desperto -e no
Meio dos teus dias - Assim celebrado – como
o Sol se ergueao meio dia e assim se
mostra quando se julgava escondido depois do ocaso…
de novo se ergue o teu, o meu grito interno – como a ave Fénix
de que se falava… a que por dentro se guarda – para quem se mostre em síntese interna e caia – e se erga
e se levante…
prevaleça por sobre o ruido das ondas de um mar de amar
inquietante – e se transforme – dia a dia – numa forma nova e forte – subtil
pristina – de arte… o combate dos dias – será a dança de integrar-te… de
integrar-se nessa dança viva que de todos nós faz parte…
Fazendo confluir – lentamente – os elementos desde sempre em
si latentes…
esperando…
o momento silente
– no que despertem… na forma corrente… na fluidez além do
poente…
Depois de terem assim – sido unificados… – peça a peça – consagrados…
Apareça o algo diferente – algo que assim – por fora e por
dentro em nós prevaleça –
E pareça assim diferente a tal força convergente – se a convergente força que por dentro
alimente- o nosso sonho vivo – estiver assim presente
Desperta,essa é a
arte viva em ti e em mim – nosso vivo Presente…
o resto é cultivar – esse jardim onde essa semente possa
pousar… ou assim possa encontrar lugar e - germinar – seja num lugar qualquer –
seja nesse templo vivo, por quem assim saiba pisar- seja num espaço de
privilégio amigo, entre amigos para se bem partilhar…
para quem, por quem – esse espaço de privilégio para praticar assim puder
encontrar…
e a arte de devoção puder assim divulgar – sem mais fazer
promoção nem assim pretender mascarar – uma força viva – que paira e se
entrelaça no ar – perseverar na via – seja interior por amor – seja exterior
para assim poder manter sem divagar…
O Enquadramento da arte, da marcialidade e da arte como
devocional – PT IV
Prosseguir numa vocação, desenvolver a mesma, desde a raiz –
ajudar, servir… através do caminho – conhecer: o ser Humano a apreender…
As várias facetas, as várias nuances – de uma vida inteira
que numa vida não cabe.
Seja a do ser humano quando é reconhecido – até antes de ser
gerado – quando assim é acompanhado – desde o momento antes de ser nascido –
ate com as pessoas que – servindo de abrigo – com este são passo acompassado…
falamos de pais, de vidas… de seres humanos nas suas mais diversas
perspectivas…
Assim, a arte – por devoção – é a arte que brota desde o
coração – latente em cada ser, presente quando se manifesta – quando é necessária
assim se apresenta… seja na forma e estrutura corretas, seja na forma do "Dao"
da virtude e na sua realidade concreta.
Honra… honrar – o que se ama – e prosseguir – desenvolver,
explorar, acrescentar e melhorar à medida que se cresce na arte e com quem
assim nos ajuda caminhar…
As formas básicas – desenvolvem – carácter… e aqui algo novo
se imprime entre tanto filme de arte na que se parte e mais se cura… e pouco se
imparte acerca do segundo que do primeiro – o próprio tempo – assegura.
Existe o carácter suave, o sensível, o integrador, o que
gera síntese por saber onde está o atrito e a dor e perseverar…
Existe aquele que se endurece e se faz de “ferro forjado”
pela força de vontade e pelo tempo em si – assim trabalhado.
Existe o assemelhar-se ao ser amado – existe o oleiro que
transforma uma forma que – por dentro – algo lhe tinha segredado… existe o
projecto já feito – de linhas pautado – repetido e assimmultiplicado…
O carácter de base – É NOS DADO – descobrir o mesmo,
desenvolver seu sentido… como numa pequena árvore que cresce – descobrir o que
se transformará em flor em fruto… aquela pequena semente da que não se sabia o
destino.
O barro humano – nas mãos do oleiro calejado – transformado
em imagem – por dentro algo segredado – é assim uma parte deste algo que – por
devoção – nos foi confiado… nos vai sendo confiado, nos é confiado em cada
momento de entrega na que se crê que existe um caminho – além da regra – que dá
á regra sentido e assim nos faz… confiando…
Caminho… caminhante… caminho percorrido – e quem assim crê,
quem assim vê.. quem assim festeja.. quem assim É.
Existem formas e formas de ser – cada uma – na arte – terá
algo de si a dizer, algo de si a prender, algo a contribuir para que a arte
possa prosseguir e assim crescer…
Devoção- por
participar, por desenvolver – por estar – por ajudar a rimar esses versos de
vida e os conjugar numa melodia que se faça rimar…
Os elementos antigos sopram por dentro daquilo que digo…
Alguns são suaves – como o sopro do vento sobre o mar…
alguns traduzem a palavra “À MAR” alguns são como as ondas – impossíveis de
conter, de suster de calcular – e no entanto – tão simples e fáceis de se
mergulhar… e – lentamente – tambémser
–esse ser no Ser… e o Ser em si albergar… ou descobrir… ou “despertar”.
Eis um certo caminho dessa arte “devocional” – que tantas
vezes se confunde com punho, patada, pontapé a se dar… que tem a ver com
destruir ou reconstruir devagar, que tem a ver com erguer – ou aprender a erguer
depois de se tombar…
Arte – por ser criativa, por estar ligada – à própria Vida…
algo que não mais termina – de se transformar, de se entretecer e entrelaçar –
entre as vagas e as ondas do vento e o fogo que assim suspira – lento em quem se
mantém, nesse caminhar…
Nesse barro sedento de água para não se rachar… nessa rocha
firme que é seguir… e perseverar – da forma como nos é dado a ser e assim
manifestar…
Marcial… alguns sentem que é marte a parte da Terra que
assim se apresenta – e sem se ver – comentam que a espada é linha certa para
crescer, aprender e viver…
Seja tempo de paz a guerra que se apaga… seja no olhar de
vida do adulto ou da criança que se afaga…
E as guerras – interiores – são as que se refinam – dia a
dia – entre esse caminho que se caminha em cada dia que se aspira – a seguir e
perseverar – a suster a promessa interior que nos anima a caminhar…
Demonstrar este algo – implica “ir… e voltar”… implica .-
tantas e tantas vezes – o tombar… o crer… e levantar”…
Implica – ainda assim – o não se “separar” – dessa linha de
origem, desse momento primordial – no que “algo” através de alguém – se fez
manifestar… nesse preciso momento reencontramos esse – o tal ”elemento” invisível..
impossível de se falar… esse algo – para quem estiver atenta.. atento… e que
assim possa observar…
Nesse segundo distante – algo saltou desde dentro – através
dessa pessoa inquietante, desse momento sem marca.. desse algo que mais não se
apaga e que o nosso caminho abarca…
Sabemos amar – a arte, o professor que em nós deixa de si
parte… o embelezar da forma…. O cantar e vibrar NA forma… e Ser a forma em si…
quando o movimento e a Vida se fazem assim em nós, através de nós – convergir…
Arrependimento quando vemos o ser Humano – nosso outro
sustento- chorar e mais não rir… quando
algum golpe se esvaiu entre o canto silente e a dança a entretecer e viver e
fazer assim luzir…
Sabemos sempre – que somos os tais – sejamos os dois ou mais
– quando algo se desfaz da dança, se entrelaça noutra forma que não a de
espr’ança… e assumimos o responsável – esse canta e dança e se faz forma de
arte além da espada, do sabre, do bastão… do que voa e do que não…
daquilo que
se ergue – somos parte – daquilo que parte… nos despedimos e seguimos – nesta
linha que nos faz – cada vez – mais amigos… companheiros… companheiros de um
mesmo destino – escolhido – por dentro – compartido…
Assim – arte por devoção- marcial por alguma estranha razão…
é criativa… se manifesta em Forma de Vida – e converge a Humana poesia… a letra
da vida Consagrada e divina… como uma dança – na que se faz parte
– dos
elementos que me nos palpitam… como um coração vivo que assim grita… e assim se
mostra – além do que aparecia… além do que o mundo demonstra o que Parece ser a
Vida…
E num segundo – relâmpago – nem golpe nem patada nem nada
mais alto – do que ser e estar e ser protagonista… sem mais nada fazer do que
dançar – nesta dança nunca vista – pois é por dentro que se mostra e por fora
que se faz…. Arte… vida… entrelaçada… e assim demostrada – sem muitos se
conseguirem sequer precatar…
Está na espada – está no seu esvoaçar – está na razão que te
leva – na espada a pegar… está na razão que move o teu movimento no ar – tu e a
espada – um só – que quererá assim a tua vida cortar?...
as sombras que a tua luz pode
entrelaçar – e levar ao centro imóvel de onde as sombras se fazem vida nova e
de onde mais não podem escapar…
Será o centro da vida o que te motiva a continuar… esse algo
que avança e fulmina a duvida o medo e a falta de opção de querer perseverar?
Será esta a arte de que te estou afalar?
Essa que se ergue e reergue – como uma ave branca –
inflamada pela força em ti guardada – esperando assim se libertar?...
E assim de novo erguida, assim de novo reforjada – a
verdadeira espada do teu ser – em transformação por devoção – caminho lento…
por vezes não…
Quando és parte do vento em turbilhão… quando danças as
danças das árvores além do tempo… ou quando – entre o silêncio – ouves a voz da
luz do luar, a palpitar a pousar em tua mão… e te tocar… a te fazer luzir – num
mesmo e claro lugar… uma mesma forma de agir… uma mesma luz a se manifestar…
E entrelaçar – entre as ondas e o mar – essa prata viva – e
ver a árvore branca que não se esfuma – entre a espuma que assim em redor de ti
gira…
E ver essa ave – essa fénix renascida – num dourado de sol –
que desce por amor – por entre um vale de verde dourado que assim se anuncia…
em ti e em mim – a mesma sina – a mesma forma de vida, amesma devoção incontida – por vezes num canto
de silêncio sustida por vezes – sempre – uma explosão de luz e de cor… tantas
vezes sentida… sem poder ser traduzida… sendo assim uma e a nossa mesma forma
de vida…
Assim se existe um qualquer Dragão – que seja sábio além da
voz do trovão – que tenha traduzida em si – a luz do relâmpago, em si contida a
força que sustenta o seu próprio canto… e o encanto de se existir… e entrelaçar
– no ar – e pairar… e suspirar sem se deixar levar – pelo poder de ter, pelo
poder de destruir a razão de ser… de assim voar, pairar e manifestar a essência
da vida que se mostra – pristina para quem assim aprender a amar…
Ou a “ensinar”…
E não deixe de fazer – seja de uma ou outra forma de o saber
fazer… e assim o ser – partilhar…
… ao mesmo tempo como os pés no chão – garra de tigre ou
opção por devoção – aquele e aquela que assim se assume e que mantém a atitude
– essa que se falava de início… suave como a brisa e a asa de garça…
transparente como uma cobra branca… que desliza… e se enrola… e sobre a agua
paira…
Forte como rocha… vivo como cristal – que palpita dentro de
nós e purifica a força viva a manifestar…
– uma das partes
inerentes à Arte Marcial Humana e Original-
(Universalmente
distribuída em cultura ou lugar);
Comentário aos eventos “Eurocidade”
que ainda não dispõem de pilares equânimes e igualmente activos para
apresentarem competição ou evento efectivamente legítimo em termos de igualdade
de critérios (como o anterior “Quadratlón” sem a existência de Remo organizado
na zona de Valença, ou o possível Torneio Eurocidade de Kung-Fu pelas mesmas
razões)
Alternativa – open e
actividades várias a congregar – pessoas particulares, associações ainda não
federadas, áreas marciais afins existentes e implantadas na zona;
A partilha entre áreas de experiência, sem retirar à
especificidade que as mesmas possam ter, contribuir, desenvolver de acordo com
o seu enquadramento comunitário, além de todas as premissas anteriormente
descritas, implica a partilha entre áreas afins de forma a que as mesmas:
-se reforcem;
Se promovam por promoção de eventos de cariz afim que
permitam dar visibilidade das artes, a sua maior apreciação e – consequente –
aprovação na comunidade, seja a integração das catividades de divulgal«ção
entre eventos que promovam essas mesmas estruturas da comunidade – sejam
Associações Humanitárias, Pastorais ou não governamentais de utilidade pública,
sejam as próprias estruturas soberanas.
Uma associação deste cariz – fixa os precedentes e enraíza a prática
na comunidade e para a comunidade.
Desenvolve os meios para que as mesmas actividades, se
mantenham adscritas na comunidade e - possivelmente – possam seguir o seu desenvolvimento de acordo com
os desejos das populações que efectivamente
servem.
(É bom ver estruturas federativas
implantadas em zonas que não as que as definem – o seu espelho ou complementar
seria desejável:
o desenvolvimento de protocolos de validação e acreditação simultânea dos responsáveis que
assim desenvolvem :
– estarem registados e federados em ambas as federações de componente nacional
com as que colaboram, onde desenvolvem actividades;
e/ ou o protocolo local (eurocidade) que
facilite esta mesma acreditação/ validação ou desenvolvimento legal de
actividades seria – mais do que legítimo;
– e o estabelecimento de pontes e torneios que
pudessem “celebrar” esta colaboração seria assim efectivamente – formal,
transparente, aberto, isenta e equânime – também – construir pelas bases e
desenvolver as bases marciais – códigos de conduta marcial, respeito por
organismos e estruturas oficiais e sua respectiva legislação – desenvolvimento
de pontes de EFECTIVA PARTIHA DESPRENDIDA para posterior INTEGREÇÃO NA
COMUNIDADE ao SERVIÇO DA COMUINIDADE);
·Esclarecer desde já. Que um torneio
2Eurocidade” – representa autarquias e poder autárquico local – logo as
comunidades e as pessoas que estas instituições servem. Desenvolver
paralelismos nos que instituições de cariz privado cristalizem, monopolizem e
tomem conta dos desígnios das actividades de UTILIDADE PÚBLOICA seria –
obviamente – um contra censo…pelo que,
mais uma «vez se apela ao LEGÍTIMO bom senso no desenvolvimento das linhas que
– como as que aqui se sugerem – englobem os vários elementos da comunidade e –
na especificidade da arte marcial – as várias pessoas/ instituições passiveis
de colaborar – e – na sua falta – se aproveite a oportunidade para promover iniciativas
que permitam que as mesmas se desenvolvam de forma equilibrada –
desenvolvimento em trenos de futuro e estruturar bases para possíveis eventos
posteriores com base em multiplicidade e variedade de participação;
Funcionam assim estas organizações (seja de eventos, sejam
as desportivas e culturais que lhe dão transfundo) como elo de união/
integração familiar
(sendo que muitas das verdadeiras artes marciais - enquanto
tal – promovem a saúde do praticante,
a mantêm através de práticas que implicam e preservam o bom praticante ao longo do tempo, e até integram
estratégias e desenvolvem áreas de afinidade
que permitem, não apenas ao indivíduo e sim também à sua família ou outros elementos
da comunidade – uma prática contínua ao longo do ciclo vital que
corresponde:
mantendo a linha de interesse com base numa actividade
que se considera milenar, logo que integra valores humanos crivados ao longo de
gerações – prova efectiva de que a mesma actividade é Humana (de outra
forma já não existiria – tem um transfundo de valores – HUMANIZANTES),
se enraíza assim em comunidades;
valida e é validada, pelas comunidades nas que se integra e persegue
como fim ultimo que as pessoas/ praticantes perseverem na prática e se
multipliquem assim os praticantes com base neste princípio de enraizamento:
-No tempo
– por coerência e por tradição;
No espaço
– por coerência
com os valores locais e por adaptação ao s valores modernos sem perder a
essência que motiva a arte;
Neste sentido, um evento como um encontro transfronteiriço e localizado –
Valença/ Tui- Tui/ Valença
– nesta área –
Representa ainda algumas “nuances” dignas de atenção.
A primeira – e mais óbvia – é que o torneio teria de ser, efectivamente
em forma de “open”…
As artes marciais Chinesas dispõem de representação parca
num e noutro lado do rio de forma a compor um todo coeso e equilibrado que
evidencie estes mesmos valores – valor – que arte marcial em si comporta.
(seria como se duas “selecções”
jogassem um jogo de futebol e uma delas participasse com apenas três elementos
e sem guarda redes)
Um torneio em forma de open, permite a pessoas/ grupos ainda
não federados ou pessoas particulares, apresentarem os seus méritos dentro de
uma certa arte marcial sem que – para o efeito – tenham de estar adscritos a uma
organização federativa (possibilidade de captação de novos praticantes e
incorporação dos mesmos nas estruturas actuais ainda em desenvolvimento);
Dito de outra maneira – antigos e novos praticantes, oriundos de
vários estilos diferentes (ainda que baixo a nomenclatura abrangente de
Kung-fu – e num estilo de evento de demonstração “open” indo até mais longe dessa
nomenclatura na demonstração de qualidades próprias – que engloba áreas
múltiplas de evolução, nem sempre clarificada e sempre útil se a
sua manifestação assim o demonstra
(tal como refere a própria Federação
Portuguesa de Artes Chinesas no seu Art. 11 relativamente a integração de
pessoas associações, que não preenchendo os requisitos mínimos para integrar
actividades ditas federativas, possam ser protegidas e se encontrar baixo a
alçada da referida federação).
Um segundo ponto a desenvolver, implica o já exposto de
início –a convergência num evento – como
um torneio de Kung-fu Eurocidade – de outros estilos DA ZONA em termos de
demonstração – promove a colaboraçãonecessária para:
- ao se promover
o evento -promovem-se as comunidades locais - e as artes
marciais em geral;
Desenvolvolvimento do
potencial de que – em anos subsequentes, o número de participantes, de
áreas de interesse (logo de expectadores e investimento possível na área das
artes e seu respectivo enquadramento nível local – com o respectivo apoio
comunitário local – além dos grupos económicos) aumente:
– daqui o potencial
de nivelamento e sustentabilidade dos tempos que correm em termos de
austeridade ou crise que afecta aparentemente as várias áreas da sociedade;
- Daqui a promoção no tempo (protocolos autarquia –
agrupamentos, colectivos de desporto e cultura com base marcial) de vínculos
válidos, efectivos e efectivamente verazes em termos de exclusividade da
prática e do seu efectivo serviço por integração ás instituições locais que
servem, caracterizem, definem a comunidade que assim as represente/ que assim
representam;
Num terceiro lugar, considerar que a partilha implica HOMOGENEIDADE
– quem da e quem recebe, em partilha, no contexto actual – ainda não é bem
claro.
Numa relação de dependência, ou de dádiva por cedência, vemos
duas partes – uma passiva, receptiva; outra potencialmente activa/ dadora.
Numa relação PROACTIVA ou ENTRE IGUAIS –
os condicionalismos são – primeiro e antes de tudo – analisados e nivelados – para que
a representação dos elementos evidenciados nas provas ou evento de demonstração
traduzam efectivamente os princípios de equidade e isenção necessários à
manutenção de um eixo de Eurocidade
(de pouco valeria que um acordo, por Ex. com a federação
Portuguesa,trouxesse praticantes de
artes marciais enquadrados em estruturas federativas várias, que fossem
oriundos de outras localidades ou de outras federações sem previamente garantir
que os elementos locais estivessem equitativamente distribuídos – que
existissem efectivamente – entre as várias provas possíveis de se demonstrar ou
que os respectivos protocolos de equiparação curricular entre responsáveis
técnicos e atletas assim fossem já previamente validados ou colocados baixo a
égide da entidade coordenadora – neste caso o eixo Eurocidade);
– como um
aponte – dois pilares igualmente firmes e válidos são necessários – até lá –
colocar a passarela para que as personagens possam circular por ela implicaria
um risco de lesão que nenhum ser se recordaria de concretizar sem o prévio
preparatório que assim garantisse a segurança, eficácia e sucesso do evento;
Como o princípio das artes implica equidade entre
participantes, disciplinas e prática (estruturas que lhe dêem resposta e
eventos assim organizados para tal) – seria preciso notar se – efectivamente –
existem os condicionalismos, os grupos/ pessoas particulares/ clubes
associativos ou desportivos que – na zona - possam ser evidência de uma equidade afim a um
“Torneio de Eurocidade” de forma prévia a que o meso tomasse lugar (falamos de
Eurocidades, não apenas de questões empresariais nem de questões que abranjam um
só território nacional ou zona em particular com capacidade de autogestão);
A Hegemonia – neste tipo de eventos:
Representa um sério risco a evitar.
Eventos nos que, não apenas os nomes pessoais ou de grupos
locais
(associações desportivas e culturais locais que demonstrem a valia o
enraizamento da actividade, a harmonia do enraizamento da mesma, o espírito de
colaboração intrínseco à arte e LIBERDADE para que a mesma se possa manifestar
livremente de acordo com as suas múltiplas e variadas facetas – um dos grandes
fortes e fonte de aliciente da arte Marcial por essência),
unida à sua
divulgação em zonas passíveis de que esta actividade possa assim ser
interpretada, vivida e desenvolvida-participada pelas comunidades
(entendida
como mais-valia ou valor que permite uma prática regular, moderada e passível
de ser apreciada ao longo de toda uma vida) desafia:
A que nem um certo clube se interprete como hegemónico, nem
uma certa autarquia promova uma só entidade:
- para evitar que a
mesma se cristalize ou que assim ainda possam vir a aparecer, colaborar e
se inserir nas redes sociais locais - como formas eficazes de desenvolver essa mesma
comunidade;
* partindo das bases, já referidas
noutros artigos – de que a bio-mecânica, ao desenvolvimento interno e de
personalidade, a capacitação e integração em termos sociais e humanos e a sua
tradução/ representação em termos de VALORES que – em si mesmos – a arte
transmite e a comunidade assume e promove como válidos e passíveis de assim serem
INTEGRADORES;
Falamos assim do o interesse comum (daqui as candidaturas
a Eurocidade e daqui as posteriores candidaturas a Património Universal da
Humanidade da Unesco);
Falamos da tal Humanidade com letra maiúscula,
inerente aos valores referidos e partilhados por ambos códigos de ética e moral
– seja a marcial, seja a social vigente – e que se podem mostrar e demonstrar,
em eventos que – como este com o cunho de “Eurocidade” – assim evidenciem,
transmitam e demonstrem:
ao longo do tempo e
pelo tempo que as comunidades assim se mantiverem – em valor e valores -Humanas;
Este sentido de ISENÇÃO e EQUANIMIDADE, aliado ao
princípio ético e moral de integração nos códigos de conduta social – ética e
moral vigente – traduz a HUMANIDADE que, a posteriori – poderá ter mais uma
base sólida de apoio em candidaturas a fundos internacionais que transcendam o
fundo social europeu;
Estão assim referidas algumas das linhas de comentário ao
evento que se aproxima, relativamente e a outros que já passaram – pelo facto
de que os tais “pilares” ainda não se encontravam equitativamente de forma
isenta – equilibrados – como é o caso do “Quadratlón” que se tenciona repetir –
mantendo as premissas exatamente iguais ao da ultima organização de evento.
Os eventos – per si- são bons, traduzem os esforços óbvios
por desenvolver pontes de entreajuda e de complementaridade que é de cariz
simples, directo e de observação ao longo dos anos e das várias “crises” que
ambas localidades souberam atravessar de mão dada.
Apelamos- de novo – à pedra de fundação desta actividade
para que a mesma – de primeiro e de futuro – se desenvolva e cresça com
alicerces levantados sobre rocha firme…
antes que as “areais “dos tempos que correm e dos valores económicos
que "urgem” possam ser as que se infiltrem nos pilares de fundação que se
pretende ver em eventos deste cariz.
Como referimos de início, com o enfoque correcto – tudo o
resto advém por acréscimo – seja a atenção ,seja a participação de elementos
vários adscritos à arte marcial (inclusive – e hipoteticamente, se as provas/
eventos assim permitirem, dinamizarem/ incluírem – antigos praticantes de
outros tempos, estilos ou escolas vários ou de outras artes marciais que se
animem a colaborar e possíveis eventos dentro de um espírito aberto de características
que evidenciem a partilha e a colaboração entre áreas afins.
Trazerem para junto destes eventos os seus respectivos
méritos e contributos desde o ponto de vista da COLABORAÇÃO e da PARTILHA- como VALORES de BASE de uma arte
marcial que é – antes de tudo e sobretudo – HUMANA e para Seres Humanos
– ou seja, que tem e demonstra – HUMANIDADE
e os seus respectivos Valores de base).
Desviando-se da óbvia (sempre presente) promoção comercial
(que como sabemos, esbate o espírito da prática, cristaliza as estruturas e
gera hegemonias que esmagam a variedade – seja de estilos seja do mesmo estilo
em zonas afins – políticas empresariais que em nada terão que interferir com
uma gestão autárquica nem com as actividades que as mesmas autarquias/
concelhos organizem em prol do desporto, da cultura, da população em geral, via
candidaturas a fundos europeus ou a
fundos oriundos das Nações Unidas - o certo é que, por vezes, estas pequenas
nuances podem aparecer como factores de desvio – das pedras de INICÍO
ou FUNDAÇÃO de um primeiro evento que – como o que aqui se comenta –
por amor e devoção à arte (e às
população que desta devoção usufruam e assim sejam parte) – se pretendem:
- isentos, equânimes e de acordo
com critérios claros e validos –
(como participação equânime em todas as áreas e de ambas as margens)
já referidos em artigos
anteriores e assim devidamente marcados nos códigos de valor e conduta das
próprias artes e nos códigos sociais de conduta que regulam os pilares
fundacionais do poder soberano
(as constituições e a sua separação efectiva de todo e qualquer
empreendimento privado que as confunda – umas salvaguardam a vida, outras o
comércio – apesar de que possam ser colaborativas desenvolvem linhas que não
são passíveis de serem entrelaçadas numa via comum – pela questão do valor de
base – valor Humano como inalienável e não passível a taxação, a caracterização
em termos de horários ou em termos de especificidades que sejam “utilidade”
– ser
humano “ferramenta”, “utensílio” ou “objecto” e as restantes – que pautam
valores materiais, temporais e de cariz
de “ferramenta” – instrumentalização de meios que nunca se podem confundir
com os fins últimos e ao mesmo tempo a causa que lhes dá origem:
o Ser Humano, a Qualidade de Vida do Ser Humano e das Populações/
Comunidades contextualizadas pelos respectivos elementos aqui referidos como de
poder legítimo e soberano – que salvaguardam a Vida - e que assim que dêem resposta ás primeiras premissas
Humanas aqui evidenciadas);
Assim, depois da exposição teórica – longa e delongada - como exemplo clássico – podemos evidenciar que
um “Quadratlón Eurocidade” – com participação Valença Tui-Tui-Valença
(este ano expandindo para outras zonas limítrofes)
sem esquecer que, em Valença não existe prática de Remo
organizada, fluida e que termos de competição veraz - se levanta como um apelo à melhoria de actividade.
De outra forma, poderemos não assistir e apreciar ainda esse algo “agradável”, inerente ao encontro entre populações através de disfrutar vivenciar os valores que se
depuram eme eventos que – como os desportivos e culturais de cariz comum –
tendem a unir e unificar seres humanos
por base às premissas de valores partilhados
que são tema fulcral desta apresentação;
Considerando que – em termos de Kung-fu – não existem ainda estruturas
afins num e noutro lado do rio - que une
e não separa - temos núcleos de “sanda” (parte de combate inerente ao Wushu) em
termos de competição existem na zona Portuguesa, núcleos da mesma organização
federativa – Galega – que existem em ambos os lados da fronteira e que
dinamizam Kung-fu Tradicional;
– não existe ainda
equilíbrio no desenvolvimento honesto de um evento que seja efectivamente parte
de um circuito de “Eurocidade” e que evidencie estas dinâmicas – a não ser que
se abra margem ao potencial de
DEMONSTRAÇÃO de actividades, com participantes
de ambos os lados do mesmo eixo, da mesma actividade que une e mais não
separa e com a colaboração de outras
áreas afins de cariz marcial ou a evidência clara de participação de
equipas, clubes, organizações oriundas de outras zonas) que – potencialmente
possam, até de forma inicial e incipiente – participar como elementos em termos
de demonstração.
Os cãnones para juntar as áreas anteriormente referidas –
KuNG-Fu wushu – kung fu tradicional – implicariam um sistema de apresentação de
actividades que permitisse o “evidenciar/ brilhar) das mais valias de uns e
outros eventos para – de futuro garantir:
- o real enraizamento das actividades dentro
da cultura social, desportiva, cultural e Humana local e a sua subsequente
multiplicação e desenvolvimento em termos de colaboração em eventos afins
(promoção/ enraizamento da arte e sua eficaz incirporação emtermos de
desenvolvimento social, mais além da simples evidencia pontual da sua
existência – para tal já existem os campeonatos próprios e os sistemas de
competição federativa correspondentes);
Num Evento de
“Eurocidade” – de cariz desportivo, cultural, de pendor a se integrar de
forma continua no tempo e forma a unificar/ evidenciar o potencial da arte
marcial e o potencia local e promover o potencial comum de uma zona .
cristalizar uma actividade em redor de uma certo eixo e esvaziar
todo o restante potencial de se manifestar, de poder colaborar e de estar
efectiva e crescentemente presente em eventos que se desejam cada vez mais
atractivos, dinâmicos, que desenvolvam uma boa imagem da arte, da sua
variedade, das possibilidade de prática (e vivência da mesma ao longo de uma
vida inteira ou ao longo de um a vida em termos de agregado familiar) adscrita
à organização local em termos autárquicos (fixação
de actividades de qualidade com fundos comuns para benefício comum) e que –
ao mesmo tempo – permita e apoie a integração de todas as outras vertentes que
– sendo marciais – colaboram e dinamizam actividades afins desde o ponto de vista
de unir esforços para que estes
eventos tenham – efectivamente – o
máximo grau de brilho, desenvolvimento no tempo, crescimento em termos de
variedade e qualidade a apresentar e possam englobar de forma exponencial –
outras vertentes.
Estes factores – aparecem como de base – para garantir o
êxito de uma actividade que se pretende como de benefício para a comunidade
local – sendo que os clubes, organizações, elementos particulares ou outros –
afins a este tipo de eventos são os que contribuem para que os mesmos aconteçam
e - a posteriori – auferem os benefícios
de assim terem efectiva e desprendidamente realizado para o benefício e bem
estar comum (das comunidades implicadas).
Fica assim a achega:
-Demonstração de artes várias;
-Estilo “open” para permitir elementos individuais ou
associações ainda não federadas a potencial participação baixo a alçada da
autarquia/ concelho e sua organização;
- Existência de equanimidade (justiça/ equilíbrio de
distribuição de actividades a apresentar, tendo como transfundo áreas
geográficas afins – o já referido relativamente à falta de variedade em termos
de prática dentro do eixo limite da zona de Valença) e isenção (organização
partilhada e colocada baixo a gestão de vários pólos de interesse coordenados
efectivamente pelos pelouros de cultura e desporto de ambos os concelhos;
Daqui advêm os possíveis e evidentes protocolos, colaboração
e até possíveis equiparações de títulos de professorado de um e outro lado de
um rio que une e não separa – de forma a que vários núcleos diversos – baixo a
alçada das autarquias (que assim se comprometem e evidenciam na planificação/
organização e desenvolvimento de eventos deste cariz (como sempre – isentos,
neutros, equânimes) para que possam desenvolver-se outros agrupamentos, outras
formas de desenvolvimento da mesma arte que une e mais não separa – de forma a
enriquecer o ambiente de prática, os praticantes que partilhem os seus
conhecimentos – quem sabe -sabe -e não teme partilhar o que sabe em qualquer
que seja o enquadramento – desde que respeitando os princípios de base da arte
universal – o próprio ser humano que a desenvolve e que arte desenvolve;