sábado, 13 de setembro de 2014

O Teu Nome é AMOR - agora lembra o teu nome anterior...


Quando a noite escura é na alma, e o poço do deserto, não aparece

Quando um amigo proclama o teu nome, que assim não se esquece



De momento aqui sigo – com um caminho, um método de ir crescendo, com pouco ou nenhum dinheiro, com um par de amigos bons ou verdadeiros e com algumas portas que se fecham e outras que também – e umas quantas entreabertas à espera da esperança certa e do momento de fazer a esperança brilhar no rosto de outro alguém…


Quando o Mundo inteiro se desvanece e tudo em volta parece ruir
É altura de subires a torre e o teu verdadeiro nome fazeres surgir…



O Bom conselho, o saber que se confia de forma plena, a força que isso transmite para quem procura fluir num rio que tem sentido ou flutuar com suave pena neste universo imenso de amar sem mais pena do que ainda não chegar – animando pelo caminho quem assim se puder tocar…

E rugindo, bramindo, o teu nome livre ao vento surgindo se elevando
Te elevando, de entre as trevas – as trevas com chama viva rasgando;





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sentar e jogar é perder








Neste momento, no que nos apressamos a desenvolver um passo novo na nossa dança, no que os tempos parecem outros e sendo os mesmos – nos alcançam- por dentro – no fundamento – por fora – na esperança – daquilo que nos é dito e prometido e que desafia o amigo a ir mais além do que a vista alcança….

Assim sendo – toda a estratégia é desmedida, toda a sua contra é assim sustida – n~~ao importa quem perca ou ganhe esta partida –perdida – desde o momento em que nos sentamos à mesa…
Tão suave que pesa – esta nossa guarida – este nosso tempo entre o tempo de realidade assim sustida..

Como Sísisfo corrente – entre margens de rio sorridente – Narciso assim expedito – experiente – deixando atrás sua face – o rio corrente – e indo – além da mente – até o outro lado do espelho sempre sempre ausente..

Como criança que se investe de novo – da força da linhagem de ser de novo – ouro além do brilho  esse que ofusca por ser de novo filho – da aurora, da madrugada – a suave e fina senhora que nos acolhe e ampara…
Esse que veste o elmo – de tão alto talante – essa que despe o que por dentro é parte…


Assim sendo – entre o divino  fundamento e o surgir de um novo tempo – espirituais etais – esses camuflados de seres normais – têm um trabalho desmedido a concretizar – ou se dar por inteiro ou se deixar levar – na corrente dos dias e das horas – forjada por os fazer esperar…

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Além do Horizonte - ir ir e... voltar...






Um caminho de atenção, de acompanhamento, de crescimento junto de outros seres afins – através de metodologias de base que despertem – do “betão” – do “caixão” – o ser latente – ainda incipiente – prestes a se manifestar –semente de Vida ainda em fase de se aprontar… até que um abraço vivente, até quem abraço candente – até que aprenda em vida a novamente confiar – acenda a cora agem (acção do coração) que não se pense – nem mais sim – nem  ais não – e leve além do medo, da duvida, da dor, da desconfiança de que algo nos alcança e trespassa e vive também em nós e nos une e nos entrelaça e nos transforma  suavemente em graça – em verdadeira Luz maior…

Assim – esta é a obra que se vai concretizando – desde o “Betão ao Coração: Flores de luz”

Sejam as de betão concreto e real a nossa volta sem se duvidar – reflectindo esse mesmo ser ainda dormente, ou de consciência incipiente – que vai para onde vai- sem ter sentido ainda vivente da sua responsabilidade crescente  e do seu “iluminar ou despertar” – cidades como mausoléus – com nichos em cada apartamento e edifício e fundamento de frio e escuro metal… como num caixão de chumbo do aquela a Vida – em Vida – em ti e em mim – contida- ainda vai assim despertar…

E do Coração inflamado, em coragem engalanado – anima de novo preenchida, plena, sustida – pelo algo amado… além do objecto desejado- amor que se sublima e transforma em nova sina – devoção por todo o lado – pelo ser Humano – em humano vestido – em outro ser humano reflectido, em causa de vida e virtude – e valor – que reflicta – como as tais “lajes amarelas” um caminho que nos eleva – de cara ao “Ser Maior”… um algo que desperta – por um abraço e um a entre-aberta – no tal frio e estranho caixão – de se estar ainda dormente e latente a pura e divina intenção…
E uma mão que se dá e outra que pode assim aparar –e levantar -o dormente, a dormente –de onde estava assim – sedente – e o vivificar – e lentamente – fazendo candente – a sua vontade e compromisso em se dar – avançar nesse caminho eloquente – sempre, sempre presente – invisível para o simples olhar…



E amizade – “philos” terno e amigo- que nem deseja, nem nada quer de seu, apenas planeja – como um amor que nos beija – sem se deixar prender, sem nos tocar – sem se deixar ver ou nos algemar – simplesmente por ser – o é – simplesmente por o sentir – se faz sentir – simplesmente por o portar - se fazendo assim aparecer e ser entre nós para nos elevar…




E assim – em abraço
E assim – além do fumo baço – nos ilumina – pouco a pouco nos encaminha- para esse nosso antergo lugar…

O caminho de regresso como o caminho de avançar…



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O amor que transcende.. as portas da vida que se acendem


Procurar a pomba da inocência – quando – em facto e opção se perdeu o caminho sem perder o coração – “ver que muito amor te pode matar” – e sentir que um amigo é quem – depois – to está a contar – muito amor – afinal te eleva – ainda que não o veja quem assim o tema ou escreva…


Como dares resposta?

A um apelo que vem de dentro – um soneto e um instrumento – como uma harpa sagrada ase tocar – para uma melodia inaudível tomar forme lugar?

Como fazer para corrigir os erros que trespassas ao ler – a pauta .- a sinfonia e soneto quando ainda o não aprendeste a ler?


Quem passará por a ti porta sagrada – quando perdeste a rota, o livreto, a pauta marcada?







Mesmo que o mundo – “nos leve para longe de nós” – há sempre algo – que sopra desde o Mar – algo que nos eleva e lembra e nos faz de novo acreditar – como esse tal “Rei” sem coroa, sem lei que se imponha – que esteja na barca – que quando se atravessa a escura cortina – que abarca o mundo que cessa – nos abrace, nos ampare – nos lembre os feitos de bravura ou coragem – ou simples mente nos ame… eis a passagem – para o outro lado do véu – de um que caindo –a virtude no fim não esqueceu…


Será o amigo, amiga – de verdade levada – que te cante e encante numa outra prosa demonstre a tua vida e a tua sina – assim de outra forma viva – por entre linhas reescrita – mais não perdida…
Quem defenderá o estandarte – se o pisaste ou deixaste de parte?


Quem te reerguerá e trará – desde o frio do gelo de te deixares – de deixares de crer e perseverar?





Mesmo quando tudo pareça perdido – desfazendo-se num gesto… algo ou alguém te guarda e te evoca – e te mantém vivo, viva – além do que o Mundo em ti assim coloca – fama, riqueza, estatuto ou poder – amor maior para além do próprio Ser – e regressando, num cântico te evocando – cantado, entoado – entre as linhas da vida entrelaçado – serás de novo içado – erguido – renascido – retemperado – como uma espada quebrada de aço esquecido, como um barco perdido – de entre o nevoeiro regressado, como um ser de novo nascido – em novo parto assistido – pela Vida mesma a  te amparar…

Qual o rei o rainha- que em teu peito aninha – e noutro rosto se possa assim mostrar – e te levando no colo – assim trespassando o frio e o gelo do ódio, da ignorância do desprezo e na grande sala do apreço eterno te entregar…

Sem maior preço a pagar do que o amor que te tem ou a ti ou a quem assim se soube doar?






Algo ou alguém te vai sustentar – algo ou alguém tua vida cantar – evocando, em silencio – dançando – como panos brancos se agitando, como um abarca que avança em direcção ao poente e se reacende como pira vivente… algo que é tão presente – desde o tempo ausente até ao mais longe do ser – desde as gentes que agitavam seus ramos… como braços latentes quando se despedem os anos… desde as gentes que incendiavam – estrelas de luz e no mar as evocavam, desde os que assim cantavam – em glória – a triste e viva memória – dos que partiam e seguiam – para além da sua própria história… quem cantará hoje tua melodia, quem te fará além da chama fria, quem abrirá aporta esguia - quando mais não saibas de ti – e diga bem alto o nome que assim eu também esqueci?... esse Ser estará a teu lado, outros em de redor sendo e manifestando – hoje alguns – amanhã quem sabe – quem te trará de volta da Eterna Saudade?...

Quem te alumbrará – quem renovará tua alma e em força te ajudará-?...


E assim serás vivo – em ti – em mim – e em quem siga o que lhe digo – que o amor salva – que a coragem nos eleva a alma e a preenche dos sonhos que se lhe fugiam pela brecha assim aberta – num flanco a descoberta .- quando a lançada incerta – nos perfurou – seja por traição ou outra devoção que não o amor que nos gerou…



Quem cantará com tua voz.. como se fosse voz de todos nós? 

Quando não estejas quem te protegerá – quem fará as elegias daquilo que és e ainda serás?... quem cantara tua vida como mais ninguém saberá cantar – quem pegará nas finas letras entrelaçadas que nunca viste no teu suave e lento passar? Quem virá detrás para te apoiar – quando tantos outros nem te viram nem te conseguiram achar… quem erguera além barreiras – as metas que te eram assim tão prezadas e primeiras – mesmo quando as deixaste através de ti passar… e quem evocará esse momento – no que dizes – da saudade desse tal – nosso lugar – entrelaçado na melodia de vida que te foi dada a viver e amar?...

Entre tantos recantos onde se perder ou encontrar – quem te vai – por dentro – de novo tocar… e mesmo – em pensamento e sentimento – de novo assim trazer de volta… e devagar – sem querer – chorar ou ver – existindo sendo dois rindo – numa mesma melodia de novo se entrelaçar…?...

Amizade para além do que  se possa falar – cântico silente além do que se possa contar – uma vida – a de muita gente – tanta gente para cantar e lembrar…


Aqui fica o apelo, 
poema frio e belo
de tua re(…) ao vê-lo