Desde cedo – que a poesia e o poema marcaram uma idade…. Logo
adveio o sólido interregno de ser praticante de arte que gera-se consistência,
afirmatividade e algo de coração a pulsar entre amigos e amigas numa família de
“verdade”…
Depois as escolhas – cedo – para que se mantivesse o que é
normal – concede-se o que se sente por dentro… anos lentos… formas de sere
estar além do que se tem fundamento..
Escolher a Enfermagem… o caminho de descobrir o ser humano
na sua total imagem… e acompanhar – o nascimento, o luto e todo o bem e mal que
houver para contar… uma vida… tantas vidas – aquém e além mar…
E de novo perseverar – como me ensina a verdadeira arte
marcial… e um dia tombar… por mais não saber acompanhar – o ruído de fundo de
correr para todo e nenhum lugar… e procurar os meios métodos para poder evitar –
que o cuidado que se concede… que é nosso por direito constitucional – caísse no
degredo de se privatizar…
E regressar – ao caminho de juntar – o que por dentro sou –
por terapeuta e por arte de vida em forma marcial vestida…
E procurar – alguma pessoa e algum lugar que confiem que
esta é a forma de assim fazer, de assim mostrar – o valor de alguém que se
ergue depois de cada erro, que persevera – com mesmo esmero – que procura
seguir em frente naquilo que por dentro sente – que é o caminho da arte … de
forma integral… seja o caminho de marcial… o caminho de trazer a essência que
não se pode vender ou comprar… e encontra o lugar nobre onde a mesma se possa
instalar e divulgar…
Entre um ou dois… ou três grupos pequenos – praticar,
crescer e desenvolver – esse ser maior que nos motiva avançar… para uma meta –
discreta – que nos espera – algures – nalgum “lugar” especial…
Hoje o tempo é outro… hoje vale mais o ouro… e ouro não há…
Hoje ainda espero – que algo ou alguém – sincero – apareça como
força viva num semelhante caminhar…
Enquanto assim escrevo… temo (reconheço) que é difícil d
encontrar…
E sentes as ondas do rio, da chuva… do mar… por sero teu
mesmo ser a ondular…
E sabes as espirais da terra
Por sentires
Por dentro
O teu próprio ser
A subir
E rodar…
A ilusão é a separação…
Não há “mal”… apenas ignorância até esta linha se cruzar…
Capitalizar a doença – fazer dela negócio…
Capitalizar outro tipo de ciência que te abra os olhos para
o que não é…
Faz com que a tua mente consciente e atua força vivente
gerem imagens inexistentes quando tudo o que te alimente – por dentro… tudo o
que é verdadeiramente chamamento – te diz – sem margem para duvidar – por simplesmente
ser e estar – que assim… nesse tal “lugar”… ÉS…
Tudo o mais – são as coisas simples que entrevês… as
transformações múltiplas de uma mente que se aproxima e não mais vai poder –
por si só transcrever – a experiência intima, profunda e universal – de estar
ligado à corrente de fluxo principal…
Cada ser uma porta a entrever… uma nova forma de se ligar e
ver… e assim viver…
Cada espaço interior… cada lugar onde esta vida palpita e te
fala com amor – um lugar sagrado a conhecer e resguardar…
Cada pessoa que assim possa, assim tenha procurado e
descoberto – o caminho de sempre – desde sempre velado – é uma irmã… um irmão –
que caminha na mesma sintonia, na mesma nota da harmonia – que nos vai chamando
e congregando… não sei bem para onde… nem sei muito bem porquê – sei que é ai
onde nos encontramos – desde sempre nos abraçamos – e sempre assim há de ser…
Ainda que a mente não note, não o denote nem o consiga
em si mesma conceber… ou assim – por simples regras e cálculos e definições de
cariz vário – em si própria transcrever