quarta-feira, 21 de maio de 2014

Apologia da Arte de Promoção de Saúde - Marcialidade do Terceiro Milénio - PT I

O Desenvolvimento Humano

– interacção local –

promoção de saúde e desenvolvimento gradual:

Apologia de demonstração/ partilha de qualidades e potenciais inerentes às Artes Marciais – uma visão desde o ponto de vista da motricidade e vitalização Humana;

(arte…devoção… partilha… confluência… afinidade… integração… metodologia… biomecânica… Universal… Natural…Valores… Fundamentos… Humanidade… desenvolvimento… local… comunidades… promoção… saúde… localidades)

O desenvolvimento em termos de interacção – entre pessoas de um mesmo local – que possam traduzir as suas mais-valias, através de uma actividade – que seja simultaneamente passível de ser praticada de forma individual e integrada (integradora), num grupo de actividades regulares, e que permita -  e em si albergue, integre, desenvolva -  uma linha coerente de continuidade:

 - que permita a aprendizagem, consciencialização – desenvolvimento gradual -  através de elementos óbvios e de cariz Universal (corpo, corporalidade, sentido de si e do outro, motricidade e movimento), como sinónimos de vida e vitalização;

 - metodologias integradoras dos vários elementos relacionados com os anteriormente descritos – psicomotricidade, neuro motricidade humana (…);

-  a respectiva componente de aspiração ao desenvolvimento/ expansão consciente (dita “espiritual”);
- a integração de cariz “natural” – ser humano/ natureza – (que habitualmente se evidencia como “dual”),

(possivelmente denotando, uma certa separação “inconsciente”, do que representaria o estar “integrado” efectivamente à tal “Natureza” - assim se descartando de forma subliminal ou indirecta o vínculo efectivo e permanente de realidades que são convergentes -  no desenvolvimento diário, como factualmente una – sistemas de ”energia” isolados interpretáveis como eufemismos, aproximações que permitem esclarecer que os “sistemas de energia” estão continuamente interligados  – o ar respirado, a energia calorífica emanada/ recebida, as feromonas ou a sua tradução em termos de vibração luminosa, as emoções pela descrição anterior e afins )

Desenvolve-se assim, neste artigo, a apologia de uma metodologia que – simultaneamente -  seja facilmente reconhecível como promotora de saúde e vitalidade, que desenvolva esta “integração” de forma efectiva, integrando esse mesmo legado, função ou fundamento – de forma sequenciada, fluída e contínua;

O legado dessa mesma actividade – desde o ponto de vista Humano e desde o ponto de Vista de Vitalidade implica a respectiva promoção da mesma ao longo do contínuo Vital Humano, sendo passível de abranger as suas várias especificidades (de entre as quais sublinhamos as “óbvias” ou fundamentais):

  – em termos de Promoção de Saúde (como valor inalienável – declaração Universal dos Direitos Humanos e definição da Organização Mundial da Saúde - actualmente aceites e desenvolvidos em Nações (como Portugal ou Espanha – P. Ex)

- Universal – por implicar a Vida e os valores sobre os quais esta se fundamenta;
a) - desenvolvimento em volta de um eixo em comum (tendo em conta o referido anteriormente, falamos de uma actividade que permita e garanta a estabilidade, tendo como base de desenvolvimento algo Universal – Corpo Humano, Motricidade e Biomecânica);

- como exponencial óbvio deste mesmo “Valor”, não passível de compra/ venda (como no caso de países como Portugal e Espanha, nos quais não existe escravatura, ou ao longo da Comunidade Europeia enquanto tal)

 (sendo assim implícita às organizações governamentais, instituições que subscrevem adscrevem esses mesmos valores ou que assim se anunciam e promovem – sejam de cariz pastoral, sejam de cariz não governamental- ONGs- Organizações Não Governamentais - ainda baixo patrocínio de entidades como as anteriormente referidas e com declaração de intencionalidade em termos de valores Humanos – afins ou comuns);

 – passível de implicar o ser Humano de forma Individual e em grupo (carácter socializante – como fundamento; carácter individual - como óbvio e fundamental);

- capaz de evidenciar o potencial Humano em termos de desenvolvimento e efectivamente manifestar esse desenvolvimento em termos pragmáticos (melhoria, refinamento, expansão de desenvolvimento de qualidades latentes e inerentes ao ser Humano/ ao indivíduo) ao longo de todo um ciclo vital Humano;

 – (desde o momento no que o ser humano desenvolve a sua capacidade e assim se identifica – desenvolvimento do sentido de “si”, sentido do “outro”, valores de socialização, convívio e aprendizagem de afectos/ sentido de desenvolvimento e maturação física, cognitiva e emocional )

– em termos de Prática e em termos de coerência com a mesma –advoga-se por uma actividade que – sendo de cariz “motriz”, possa ao mesmo tempo implicar, cativar e ajudar a expressar o potencial Humano latente;

-  ao longo das várias faixas etárias – neste caso, desenvolvendo esse mesmo potencial de base, através do Movimento (como equivalente a vitalização, a vida e à Universalidade do Valor da mesma);
Falamos assim de uma arte – que seja “Marcial” por tradição ou devoção:

 – que permita os ganhos em Saúde que a mesma actividade (marcial) em si implica (ao longo de toda uma vida de prática) em contexto real e tempo moderno;

- que desenvolva o contexto local em termos de melhoria do estado de saúde geral;
- que permita o enquadramento da actividade em ternos de localização – seja pela integração dos vários factores já referidos;

 (Ser Humano – individuação/ socialização -  das condições naturais às condições sociais – ou “sócio-Humanas” - complementarmente às questões ditas “sócio-económicas”, que traduzem um fenómeno “parecido” ao desenvolvimento gradual da especificação “Ser Humano” e “Natureza”, como duas “entidades” aparentemente diferentes ou “separadas”);

 – ao mesmo tempo – tendo como base a motricidade e a vitalização inerente à mesma (desenvolvendo os compêndios de aprendizagem que se preservaram ao longo do tempo, via as várias linhas de desenvolvimento a seguir apresentadas)

– permitindo uma certa especificidade de desenvolvimento em termos de motricidade, em termos de conhecimentos das áreas referidas e a actualização dos mesmos via directa

(através de instituições como as anteriormente descritas e que se adscrevam ou promovam os valores Humanos de Base, intrínsecos às cartas de fundamentos já mencionados, com promotores de actividade em regime de exclusividade, desenvolvendo a respectiva divulgação/ promoção e reciclagem/ renovação de conteúdos teórico-práticos inerentes às mesmas e assim aplicando em função dos grupos locais a estes adscritos);

   – mantendo a visão abrangente (holística, como referida nos pontos seguintes deste artigo/ exposição/ proposta de reflexão) implícita ao próprio termo de “integração”;


 Assim, nesta exposição/ artigo de reflexão, propomos/ apresentamos uma “síntese”, com base numa metodologia “simples” (por ser de fácil acesso e Universal) e simplificada (por ser passível de desenvolvimento gradual, parcelar - agregando e somando elementos de desenvolvimento Universais, facilmente integráveis na dinâmica habitual de vida -  e  passível de ser desenvolvida/ praticada - ao longo de toda uma vida Humana) sendo assim considerada dinâmica promotora de saúde passível de ser integrada em termos da realidade contextual local;

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Devoção - esperança na arte marcial... punho e coração - Pt - V - a síntese


PT V – o caminho da síntese – Harmonia a Devoção – refazendo mundos internos entrando em coerência com  a “Universal Razão”… formas de traduzir a “Opção do Coração”…

 

E sendo assim Síntese de vocação Universal… seja éter seja vida, seja a madeira da árvore viva.. seja assim parte desta arte Marcial – forma de vida – manifesta – mais não contida – em qualquer estilo ou forma particular – partilhada de forma escrita como forma de se aproximar, vivida em forma ou “Dao” – virtude que paira no ar – transformando – o ser em vida – enquanto vida houver por partilhar… por viver,  experienciar… por praticar e ser – em qualquer lugar que seja – “privilégio” para se pisar…

 

Por ser como “um templo discreto” quando se consagra com aquilo que se sabe, com aquilo que se ama, como aquilo cuja voz – por dentro clama e proclama – o que de nós há de melhor – refinando com sua força viva e seu fogo de amor – as tais impurezas de “opção”… como o oleiro que retira – pequenas peças entre o barro que brilha – enquanto o trabalha com a Sua mão.

 

A peça e oleiro a mesma entidade são… manifestam-se de formas diferentes dependendo de quem vê e quem não.

… ao mesmo tempo um Ser que – sublime – por dentro se exprime – sem que se saiba bem – como, quando – aquém ou além – e se mostra e demonstra – para salvaguarda da vida e da harmonia – essa que se procura em vida, como uma forma de manifestação – dessa outra Harmonia sonhada, ansiada:

 (lentamente burilada para ser apenas aquilo que se encontra em cada passada dada – na direcção “certa” –a do coração que – por dentro ampara, e se mostra na via escolhida e na paisagem reflectida para quem assim avança… por vezes uma forma estranha – “esquisita” – esperando ser bem interpretada – como um a peça de vida – aparentemente desencaixada – que no momento certo, depois de uma opção errada – dá de si o dó de peito e mostra a promessa que tinha escondida – mais não velada).

 

Eis “a” que  se transforma – dia a dia – no caminho que se faz, na escolha da sintonia de se mostrar assim 2audaz”… entre a melodia do dia – encontrar algo da “magia2 que por dentro nos perfaz… e transformar essa força viva em movimento… em canto silente… em poesia … em algo que diga e concretize de forma mais não vazia – essa tal Vida que suspira – noite e dia… que se entrelaça – nos teus cabelos e te abraça – sem novelos – além do que p tempo traz… e te introduz – lentamente – nesse algo que – transcendente – por dentro te convida a voar…

 

Seja o nome que lhe quiseres dar… estará além do nome e do tempo e daquilo que o tempo puder falar… e assim – tu estarás… assim também serás… em cada elemento

– um mesmo firmamento de luz encontrarás…

são promessas que pairam no vento que se espiralam além de qualquer fundamento e que são Fundamento da Vida que assim – em ti.. em mim -  se compraz…

Ao “ver-nos” caminhar.. ao “ver-nos” celebrar… ao ver-nos partilhar essa alma cheia de brio.. esse fogo amigo – que sabe abraçar – que sabe acolher que sabe congregar… esse o fogo branco vivo que se pretende aqui descrever – sem no entanto conter… ou assim definir ou deixar ir para uma qualquer linha a apagar…

 

 na alegria que compraz, nesse canto sublime se refaz – entre a água que se exprime – na luz que se reflecte mais não se reprime, entre as árvores canta e naquilo aquilo que as folhas em si contam os pássaros espalham…

Ecoa em ti e em mim… e nos trespassa… entregando-nos assim a essa força – que é em ti e em mim – e que por dentro não cala…

 e se mostra e se esvai assim… como a ave de um “eterno jardim” que é asas branca da garça que assim nos fala… que é a serpente de jasmim que nos engalana… que é um tigre guardião de que o coração se mantenha nessa viva chama…

que é o fogo maior – por amor ou louvor – que por devoção mantém viva arte de quem assim te fala… essa arte “marcial” – que – por ser devocional – também não … nem princípio… nem final…

…nem se faz  em si um algo de si mesma vazia… nem se alia.. ao que possa ser para aleijar – essa chama por dentro querida- que nos anima e motiva a perseverar – sem perder o rumo… a levantar – quando o tempo e o prumo – se esvaem – a seguir e optar:

 – ainda que quem o faça ainda o faça de forma incipiente ou irregular –

caminhar… sabendo que primeiro se pode assim gatinhar… optar, acertar e por vezes – também falhar -  e aprender lentamente a correr – e quem sabe – um dia em fim – sim ... enfim voar…

– nessas asas de vento que por dentro – já se sentem a esvoaçar…

 

Seja assim que se faça - em cada passo partilhado – compartido – nunca esquecido,  ainda que o tempo e o enquadramento pareça deixar-nos de lado…

 

Uma vez esse caminho – por dentro abraçado – ainda que, por fora, pareça – por vezes esvaído, esquecido ou largado…

se por devoção encontrado, se por força de abraço e entrega de razão assim desperto e assim de novo evocado –

 como o tal lume renascido, como Sol esquecido na noite dos dias e na Aurora dos momentos nos que mais não crias assim desperto -  e no Meio dos teus dias -  Assim celebrado – como o Sol se ergue  ao meio dia e assim se mostra quando se julgava escondido depois do ocaso…

de novo se ergue o teu, o meu grito interno – como a ave Fénix  de que se falava… a que por dentro  se guarda – para quem  se mostre em síntese interna e caia – e se erga e se levante…

prevaleça por sobre o ruido das ondas de um mar de amar inquietante – e se transforme – dia a dia – numa forma nova e forte – subtil pristina – de arte… o combate dos dias – será a dança de integrar-te… de integrar-se nessa dança viva que de todos nós faz parte…

Fazendo confluir – lentamente – os elementos desde sempre em si latentes…

esperando…

o momento silente

– no que despertem… na forma corrente… na fluidez além do poente…

Depois de terem assim – sido unificados… – peça a peça – consagrados…

Apareça o algo diferente – algo que assim – por fora e por dentro em nós prevaleça –

E pareça assim diferente a tal força convergente  – se a convergente força que por dentro alimente- o nosso sonho vivo – estiver assim presente

Desperta,  essa é a arte viva em ti e em mim – nosso vivo Presente…

 

o resto é cultivar – esse jardim onde essa semente possa pousar… ou assim possa encontrar lugar e - germinar – seja num lugar qualquer – seja nesse templo vivo, por quem assim saiba pisar- seja num espaço de privilégio amigo, entre amigos para se bem partilhar…

para quem, por quem – esse  espaço de privilégio para praticar assim puder encontrar…

 

e a arte de devoção puder assim divulgar – sem mais fazer promoção nem assim pretender mascarar – uma força viva – que paira e se entrelaça no ar – perseverar na via – seja interior por amor – seja exterior para assim poder manter sem divagar…

Arte por Devoção - marcial pt IV

 
Demonstrações e locais
 
O Enquadramento da arte, da marcialidade e da arte como devocional – PT IV
 
Prosseguir numa vocação, desenvolver a mesma, desde a raiz – ajudar, servir… através do caminho – conhecer: o ser Humano a apreender…
 
As várias facetas, as várias nuances – de uma vida inteira que numa vida não cabe.
 
Seja a do ser humano quando é reconhecido – até antes de ser gerado – quando assim é acompanhado – desde o momento antes de ser nascido – ate com as pessoas que – servindo de abrigo – com este são passo acompassado… falamos de pais, de vidas… de seres humanos nas suas mais diversas perspectivas…
 
Assim, a arte – por devoção – é a arte que brota desde o coração – latente em cada ser, presente quando se manifesta – quando é necessária assim se apresenta… seja na forma e estrutura corretas, seja na forma do "Dao" da virtude e na sua realidade concreta.
 
Honra… honrar – o que se ama – e prosseguir – desenvolver, explorar, acrescentar e melhorar à medida que se cresce na arte e com quem assim nos ajuda caminhar…
 
As formas básicas – desenvolvem – carácter… e aqui algo novo se imprime entre tanto filme de arte na que se parte e mais se cura… e pouco se imparte acerca do segundo que do primeiro – o próprio tempo – assegura.
Existe o carácter suave, o sensível, o integrador, o que gera síntese por saber onde está o atrito e a dor e perseverar…
 
Existe aquele que se endurece e se faz de “ferro forjado” pela força de vontade e pelo tempo em si – assim trabalhado.
 
Existe o assemelhar-se ao ser amado – existe o oleiro que transforma uma forma que – por dentro – algo lhe tinha segredado… existe o projecto já feito – de linhas pautado – repetido e assim  multiplicado…
 
O carácter de base – É NOS DADO – descobrir o mesmo, desenvolver seu sentido… como numa pequena árvore que cresce – descobrir o que se transformará em flor em fruto… aquela pequena semente da que não se sabia o destino.
 
O barro humano – nas mãos do oleiro calejado – transformado em imagem – por dentro algo segredado – é assim uma parte deste algo que – por devoção – nos foi confiado… nos vai sendo confiado, nos é confiado em cada momento de entrega na que se crê que existe um caminho – além da regra – que dá á regra sentido e assim nos faz… confiando…
 
Caminho… caminhante… caminho percorrido – e quem assim crê, quem assim vê.. quem assim festeja.. quem assim É.
 
Existem formas e formas de ser – cada uma – na arte – terá algo de si a dizer, algo de si a prender, algo a contribuir para que a arte possa prosseguir e assim crescer…
 
Devoção  - por participar, por desenvolver – por estar – por ajudar a rimar esses versos de vida e os conjugar numa melodia que se faça rimar…
 
Os elementos antigos sopram por dentro daquilo que digo…
Alguns são suaves – como o sopro do vento sobre o mar… alguns traduzem a palavra “À MAR” alguns são como as ondas – impossíveis de conter, de suster de calcular – e no entanto – tão simples e fáceis de se mergulhar… e – lentamente – também  ser –esse ser no Ser… e o Ser em si albergar… ou descobrir… ou “despertar”.
 
Eis um certo caminho dessa arte “devocional” – que tantas vezes se confunde com punho, patada, pontapé a se dar… que tem a ver com destruir ou reconstruir devagar, que tem a ver com erguer – ou aprender a erguer depois de se tombar…
 
Arte – por ser criativa, por estar ligada – à própria Vida… algo que não mais termina – de se transformar, de se entretecer e entrelaçar – entre as vagas e as ondas do vento e o fogo que assim suspira – lento em quem se mantém, nesse caminhar…
 
Nesse barro sedento de água para não se rachar… nessa rocha firme que é seguir… e perseverar – da forma como nos é dado a ser e assim manifestar…
 
Marcial… alguns sentem que é marte a parte da Terra que assim se apresenta – e sem se ver – comentam que a espada é linha certa para crescer, aprender e viver…
Seja tempo de paz a guerra que se apaga… seja no olhar de vida do adulto ou da criança que se afaga…
 
E as guerras – interiores – são as que se refinam – dia a dia – entre esse caminho que se caminha em cada dia que se aspira – a seguir e perseverar – a suster a promessa interior que nos anima a caminhar…
 
Demonstrar este algo – implica “ir… e voltar”… implica .- tantas e tantas vezes – o tombar… o crer… e levantar”…
 

Implica – ainda assim – o não se “separar” – dessa linha de origem, desse momento primordial – no que “algo” através de alguém – se fez manifestar… nesse preciso momento reencontramos esse – o tal ”elemento” invisível.. impossível de se falar… esse algo – para quem estiver atenta.. atento… e que assim possa observar…
 
Nesse segundo distante – algo saltou desde dentro – através dessa pessoa inquietante, desse momento sem marca.. desse algo que mais não se apaga e que o nosso caminho abarca…
 

Sabemos amar – a arte, o professor que em nós deixa de si parte… o embelezar da forma…. O cantar e vibrar NA forma… e Ser a forma em si… quando o movimento e a Vida se fazem assim em nós, através de nós – convergir…
 
Arrependimento quando vemos o ser Humano – nosso outro sustento  - chorar e mais não rir… quando algum golpe se esvaiu entre o canto silente e a dança a entretecer e viver e fazer assim luzir…
 
Sabemos sempre – que somos os tais – sejamos os dois ou mais – quando algo se desfaz da dança, se entrelaça noutra forma que não a de espr’ança… e assumimos o responsável – esse canta e dança e se faz forma de arte além da espada, do sabre, do bastão… do que voa e do que não…
daquilo que se ergue – somos parte – daquilo que parte… nos despedimos e seguimos – nesta linha que nos faz – cada vez – mais amigos… companheiros… companheiros de um mesmo destino – escolhido – por dentro – compartido…
 
Assim – arte por devoção- marcial por alguma estranha razão… é criativa… se manifesta em Forma de Vida – e converge a Humana poesia… a letra da vida Consagrada e divina… como uma dança – na que se faz parte
 
– dos elementos que me nos palpitam… como um coração vivo que assim grita… e assim se mostra – além do que aparecia… além do que o mundo demonstra o que Parece ser a Vida…
 
E num segundo – relâmpago – nem golpe nem patada nem nada mais alto – do que ser e estar e ser protagonista… sem mais nada fazer do que dançar – nesta dança nunca vista – pois é por dentro que se mostra e por fora que se faz…. Arte… vida… entrelaçada… e assim demostrada – sem muitos se conseguirem sequer precatar…
 
Está na espada – está no seu esvoaçar – está na razão que te leva – na espada a pegar… está na razão que move o teu movimento no ar – tu e a espada – um só – que quererá assim a tua vida cortar?...
as sombras que a tua luz pode entrelaçar – e levar ao centro imóvel de onde as sombras se fazem vida nova e de onde mais não podem escapar…
 
Será o centro da vida o que te motiva a continuar… esse algo que avança e fulmina a duvida o medo e a falta de opção de querer perseverar?
 
 
Será esta a arte de que te estou afalar?
 
Essa que se ergue e reergue – como uma ave branca – inflamada pela força em ti guardada – esperando assim se libertar?...
 
E assim de novo erguida, assim de novo reforjada – a verdadeira espada do teu ser – em transformação por devoção – caminho lento… por vezes não…
 
Quando és parte do vento em turbilhão… quando danças as danças das árvores além do tempo… ou quando – entre o silêncio – ouves a voz da luz do luar, a palpitar a pousar em tua mão… e te tocar… a te fazer luzir – num mesmo e claro lugar… uma mesma forma de agir… uma mesma luz a se manifestar…
 
E entrelaçar – entre as ondas e o mar – essa prata viva – e ver a árvore branca que não se esfuma – entre a espuma que assim em redor de ti gira…
E ver essa ave – essa fénix renascida – num dourado de sol – que desce por amor – por entre um vale de verde dourado que assim se anuncia… em ti e em mim – a mesma sina – a mesma forma de vida, a  mesma devoção incontida – por vezes num canto de silêncio sustida por vezes – sempre – uma explosão de luz e de cor… tantas vezes sentida… sem poder ser traduzida… sendo assim uma e a nossa mesma forma de vida…
 
Assim se existe um qualquer Dragão – que seja sábio além da voz do trovão – que tenha traduzida em si – a luz do relâmpago, em si contida a força que sustenta o seu próprio canto… e o encanto de se existir… e entrelaçar – no ar – e pairar… e suspirar sem se deixar levar – pelo poder de ter, pelo poder de destruir a razão de ser… de assim voar, pairar e manifestar a essência da vida que se mostra – pristina para quem assim aprender a amar…
Ou a “ensinar”…
E não deixe de fazer – seja de uma ou outra forma de o saber fazer… e assim o ser – partilhar
 
… ao mesmo tempo como os pés no chão – garra de tigre ou opção por devoção – aquele e aquela que assim se assume e que mantém a atitude – essa que se falava de início… suave como a brisa e a asa de garça… transparente como uma cobra branca… que desliza… e se enrola… e sobre a agua paira…
Forte como rocha… vivo como cristal – que palpita dentro de nós e purifica a força viva a manifestar…

sábado, 10 de maio de 2014

Partilhar e complementar - ir além do que separa e recordar o que une - Demonstração em Eurocidade PTIII

 
O conceito de PARTILHAR
– uma das partes inerentes à Arte Marcial Humana e Original-
(Universalmente distribuída em cultura ou lugar);
Comentário aos eventos “Eurocidade” que ainda não dispõem de pilares equânimes e igualmente activos para apresentarem competição ou evento efectivamente legítimo em termos de igualdade de critérios (como o anterior “Quadratlón” sem a existência de Remo organizado na zona de Valença, ou o possível Torneio Eurocidade de Kung-Fu pelas mesmas razões)
Alternativa – open e actividades várias a congregar – pessoas particulares, associações ainda não federadas, áreas marciais afins existentes e implantadas na zona;
 
A partilha entre áreas de experiência, sem retirar à especificidade que as mesmas possam ter, contribuir, desenvolver de acordo com o seu enquadramento comunitário, além de todas as premissas anteriormente descritas, implica a partilha entre áreas afins de forma a que as mesmas:
-se reforcem;
Se promovam por promoção de eventos de cariz afim que permitam dar visibilidade das artes, a sua maior apreciação e – consequente – aprovação na comunidade, seja a integração das catividades de divulgal«ção entre eventos que promovam essas mesmas estruturas da comunidade – sejam Associações Humanitárias, Pastorais ou não governamentais de utilidade pública, sejam as próprias estruturas soberanas.
 
Uma associação deste cariz – fixa os precedentes e enraíza a prática na comunidade e para a comunidade.
 
Desenvolve os meios para que as mesmas actividades, se mantenham adscritas na comunidade e - possivelmente – possam seguir o seu desenvolvimento de acordo com os desejos das populações que efectivamente servem.
(É bom ver estruturas federativas implantadas em zonas que não as que as definem – o seu espelho ou complementar seria desejável:
 o desenvolvimento de protocolos de validação e acreditação simultânea dos responsáveis que assim desenvolvem :
– estarem registados e federados em ambas as federações de componente nacional com as que colaboram, onde desenvolvem actividades;
 e/ ou o protocolo local (eurocidade) que facilite esta mesma acreditação/ validação ou desenvolvimento legal de actividades seria – mais do que legítimo;
 – e o estabelecimento de pontes e torneios que pudessem “celebrar” esta colaboração seria assim efectivamente – formal, transparente, aberto, isenta e equânime – também – construir pelas bases e desenvolver as bases marciais – códigos de conduta marcial, respeito por organismos e estruturas oficiais e sua respectiva legislação – desenvolvimento de pontes de EFECTIVA PARTIHA DESPRENDIDA para posterior INTEGREÇÃO NA COMUNIDADE ao SERVIÇO DA COMUINIDADE);
 
·         Esclarecer desde já. Que um torneio 2Eurocidade” – representa autarquias e poder autárquico local – logo as comunidades e as pessoas que estas instituições servem. Desenvolver paralelismos nos que instituições de cariz privado cristalizem, monopolizem e tomem conta dos desígnios das actividades de UTILIDADE PÚBLOICA seria – obviamente – um contra censo…  pelo que, mais uma «vez se apela ao LEGÍTIMO bom senso no desenvolvimento das linhas que – como as que aqui se sugerem – englobem os vários elementos da comunidade e – na especificidade da arte marcial – as várias pessoas/ instituições passiveis de colaborar – e – na sua falta – se aproveite a oportunidade para promover iniciativas que permitam que as mesmas se desenvolvam de forma equilibrada – desenvolvimento em trenos de futuro e estruturar bases para possíveis eventos posteriores com base em multiplicidade e variedade de participação;
 
Funcionam assim estas organizações (seja de eventos, sejam as desportivas e culturais que lhe dão transfundo) como elo de união/ integração familiar
(sendo que muitas das verdadeiras artes marciais - enquanto tal – promovem a saúde do praticante, a mantêm através de práticas que implicam e preservam o bom praticante ao longo do tempo, e  até integram estratégias e desenvolvem  áreas de afinidade que permitem, não apenas ao indivíduo e sim também à sua família ou outros elementos da comunidade – uma prática contínua ao longo do ciclo vital que corresponde:
mantendo a linha de interesse com base numa actividade que se considera milenar, logo que integra valores humanos crivados ao longo de gerações – prova efectiva de que a mesma actividade é Humana (de outra forma já não existiria – tem um transfundo de valores – HUMANIZANTES), se enraíza assim em comunidades;
valida e é validada, pelas comunidades nas que se integra e persegue como fim ultimo que as pessoas/ praticantes perseverem na prática e se multipliquem assim os praticantes com base neste princípio de enraizamento:
 
-No tempo
– por coerência e por tradição;
No espaço
– por coerência com os valores locais e por adaptação ao s valores modernos sem perder a essência que motiva a arte;
 
Neste sentido, um evento como um encontro transfronteiriço e localizado
 Valença/ Tui- Tui/ Valença – nesta área –
Representa ainda algumas “nuances” dignas de atenção.
 
A primeira – e mais óbvia – é que o torneio teria de ser, efectivamente em forma de “open”…
 
As artes marciais Chinesas dispõem de representação parca num e noutro lado do rio de forma a compor um todo coeso e equilibrado que evidencie estes mesmos valores – valor – que arte marcial em si comporta.
(seria como se duas “selecções” jogassem um jogo de futebol e uma delas participasse com apenas três elementos e sem guarda redes)
Um torneio em forma de open, permite a pessoas/ grupos ainda não federados ou pessoas particulares, apresentarem os seus méritos dentro de uma certa arte marcial sem que – para o efeito – tenham de estar adscritos a uma organização federativa (possibilidade de captação de novos praticantes e incorporação dos mesmos nas estruturas actuais ainda em desenvolvimento);
Dito de outra maneira – antigos e novos praticantes, oriundos de vários estilos diferentes (ainda que baixo a nomenclatura abrangente de Kung-fu – e num estilo de evento de demonstração “open” indo até mais longe dessa nomenclatura na demonstração de qualidades próprias – que engloba áreas múltiplas de evolução, nem sempre clarificada e sempre útil se a sua manifestação assim o demonstra
(tal como refere a própria Federação Portuguesa de Artes Chinesas no seu Art. 11 relativamente a integração de pessoas associações, que não preenchendo os requisitos mínimos para integrar actividades ditas federativas, possam ser protegidas e se encontrar baixo a alçada da referida federação).
 
Um segundo ponto a desenvolver, implica o já exposto de início –a convergência num evento – como um torneio de Kung-fu Eurocidade – de outros estilos DA ZONA em termos de demonstração – promove a colaboração necessária para:
- ao se promover o evento -  promovem-se as comunidades locais -  e as artes marciais em geral;
Desenvolvolvimento do potencial de que – em anos subsequentes, o número de participantes, de áreas de interesse (logo de expectadores e investimento possível na área das artes e seu respectivo enquadramento nível local – com o respectivo apoio comunitário local – além dos grupos económicos) aumente:
 – daqui o potencial de nivelamento e sustentabilidade dos tempos que correm em termos de austeridade ou crise que afecta aparentemente as várias áreas da sociedade;
- Daqui a promoção no tempo (protocolos autarquia – agrupamentos, colectivos de desporto e cultura com base marcial) de vínculos válidos, efectivos e efectivamente verazes em termos de exclusividade da prática e do seu efectivo serviço por integração ás instituições locais que servem, caracterizem, definem a comunidade que assim as represente/ que assim representam;
 
 
 
 
Num terceiro lugar, considerar que a partilha implica HOMOGENEIDADE – quem da e quem recebe, em partilha, no contexto actual – ainda não é bem claro.
Numa relação de dependência, ou de dádiva por cedência, vemos duas partes – uma passiva, receptiva; outra potencialmente activa/ dadora.
 
Numa relação PROACTIVA ou ENTRE IGUAIS – os condicionalismos são – primeiro e antes de tudo – analisados e nivelados – para que a representação dos elementos evidenciados nas provas ou evento de demonstração traduzam efectivamente os princípios de equidade e isenção necessários à manutenção de um eixo de Eurocidade
(de pouco valeria que um acordo, por Ex. com a federação Portuguesa,  trouxesse praticantes de artes marciais enquadrados em estruturas federativas várias, que fossem oriundos de outras localidades ou de outras federações sem previamente garantir que os elementos locais estivessem equitativamente distribuídos – que existissem efectivamente – entre as várias provas possíveis de se demonstrar ou que os respectivos protocolos de equiparação curricular entre responsáveis técnicos e atletas assim fossem já previamente validados ou colocados baixo a égide da entidade coordenadora – neste caso o eixo Eurocidade);
 
– como um aponte – dois pilares igualmente firmes e válidos são necessários – até lá – colocar a passarela para que as personagens possam circular por ela implicaria um risco de lesão que nenhum ser se recordaria de concretizar sem o prévio preparatório que assim garantisse a segurança, eficácia e sucesso do evento;
 
Como o princípio das artes implica equidade entre participantes, disciplinas e prática (estruturas que lhe dêem resposta e eventos assim organizados para tal) – seria preciso notar se – efectivamente – existem os condicionalismos, os grupos/ pessoas particulares/ clubes associativos ou desportivos que – na zona -  possam ser evidência de uma equidade afim a um “Torneio de Eurocidade” de forma prévia a que o meso tomasse lugar (falamos de Eurocidades, não apenas de questões empresariais nem de questões que abranjam um só território nacional ou zona em particular com capacidade de autogestão);
 
 
 
 
A Hegemonia – neste tipo de eventos:
Representa um sério risco a evitar.
Eventos nos que, não apenas os nomes pessoais ou de grupos locais
(associações desportivas e culturais locais que demonstrem a valia o enraizamento da actividade, a harmonia do enraizamento da mesma, o espírito de colaboração intrínseco à arte e LIBERDADE para que a mesma se possa manifestar livremente de acordo com as suas múltiplas e variadas facetas – um dos grandes fortes e fonte de aliciente da arte Marcial por essência),
unida à sua divulgação em zonas passíveis de que esta actividade possa assim ser interpretada, vivida e desenvolvida-participada pelas comunidades
(entendida como mais-valia ou valor que permite uma prática regular, moderada e passível de ser apreciada ao longo de toda uma vida) desafia:
A que nem um certo clube se interprete como hegemónico, nem uma certa autarquia promova uma só entidade:
- para evitar que a mesma se cristalize ou que assim ainda possam vir a aparecer, colaborar e se inserir nas redes sociais locais -  como formas eficazes de desenvolver essa mesma comunidade;
* partindo das bases, já referidas noutros artigos – de que a bio-mecânica, ao desenvolvimento interno e de personalidade, a capacitação e integração em termos sociais e humanos e a sua tradução/ representação em termos de  VALORES que – em si mesmos – a arte transmite e a comunidade assume e promove como válidos e passíveis de assim serem INTEGRADORES;
Falamos assim do o interesse comum (daqui as candidaturas a Eurocidade e daqui as posteriores candidaturas a Património Universal da Humanidade da Unesco);
Falamos da tal Humanidade com letra maiúscula, inerente aos valores referidos e partilhados por ambos códigos de ética e moral – seja a marcial, seja a social vigente – e que se podem mostrar e demonstrar, em eventos que – como este com o cunho de “Eurocidade” – assim evidenciem, transmitam e demonstrem:
 ao longo do tempo e pelo tempo que as comunidades assim se mantiverem – em valor e valores - Humanas;
 
 Este sentido de ISENÇÃO e EQUANIMIDADE, aliado ao princípio ético e moral de integração nos códigos de conduta social – ética e moral vigente – traduz a HUMANIDADE que, a posteriori – poderá ter mais uma base sólida de apoio em candidaturas a fundos internacionais que transcendam o fundo social europeu;
Estão assim referidas algumas das linhas de comentário ao evento que se aproxima, relativamente e a outros que já passaram – pelo facto de que os tais “pilares” ainda não se encontravam equitativamente de forma isenta – equilibrados – como é o caso do “Quadratlón” que se tenciona repetir – mantendo as premissas exatamente iguais ao da ultima organização de evento.
 
 
 
Os eventos – per si- são bons, traduzem os esforços óbvios por desenvolver pontes de entreajuda e de complementaridade que é de cariz simples, directo e de observação ao longo dos anos e das várias “crises” que ambas localidades souberam atravessar de mão dada.
Apelamos- de novo – à pedra de fundação desta actividade para que a mesma – de primeiro e de futuro – se desenvolva e cresça com alicerces levantados sobre rocha firme
antes que as “areais “dos tempos que correm e dos valores económicos que "urgem” possam ser as que se infiltrem nos pilares de fundação que se pretende ver em eventos deste cariz.
 
 
Como referimos de início, com o enfoque correcto – tudo o resto advém por acréscimo – seja a atenção ,seja a participação de elementos vários adscritos à arte marcial (inclusive – e hipoteticamente, se as provas/ eventos assim permitirem, dinamizarem/ incluírem – antigos praticantes de outros tempos, estilos ou escolas vários ou de outras artes marciais que se animem a colaborar e possíveis eventos dentro de um espírito aberto de características que evidenciem a partilha e a colaboração entre áreas afins.
Trazerem para junto destes eventos os seus respectivos méritos e contributos desde o ponto de vista da COLABORAÇÃO e da PARTILHA  - como VALORES de BASE de uma arte marcial que é – antes de tudo e sobretudo – HUMANA e para Seres Humanos – ou seja, que tem e demonstra – HUMANIDADE e os seus respectivos Valores de base).
 
 
 
 
Desviando-se da óbvia (sempre presente) promoção comercial (que como sabemos, esbate o espírito da prática, cristaliza as estruturas e gera hegemonias que esmagam a variedade – seja de estilos seja do mesmo estilo em zonas afins – políticas empresariais que em nada terão que interferir com uma gestão autárquica nem com as actividades que as mesmas autarquias/ concelhos organizem em prol do desporto, da cultura, da população em geral, via candidaturas a fundos europeus ou a fundos oriundos das Nações Unidas -  o certo é que, por vezes, estas pequenas nuances podem aparecer como factores de desvio – das pedras de INICÍO ou FUNDAÇÃO de um primeiro evento que – como o que aqui se comenta – por amor e devoção à arte (e às população que desta devoção usufruam e assim sejam parte) – se pretendem:
  - isentos, equânimes e de acordo com critérios claros e validos –
(como participação equânime em todas as áreas e de ambas as margens)
 já referidos em artigos anteriores e assim devidamente marcados nos códigos de valor e conduta das próprias artes e nos códigos sociais de conduta que regulam os pilares fundacionais do poder soberano
(as constituições e a sua separação efectiva de todo e qualquer empreendimento privado que as confunda – umas salvaguardam a vida, outras o comércio – apesar de que possam ser colaborativas desenvolvem linhas que não são passíveis de serem entrelaçadas numa via comum – pela questão do valor de base – valor Humano como inalienável e não passível a taxação, a caracterização em termos de horários ou em termos de especificidades que sejam “utilidade” – ser humano “ferramenta”, “utensílio” ou “objecto” e as restantes – que pautam valores materiais, temporais e de cariz de “ferramenta” – instrumentalização de meios que nunca se podem confundir com os fins últimos e ao mesmo tempo a causa que lhes dá origem:
o Ser Humano, a Qualidade de Vida do Ser Humano e das Populações/ Comunidades contextualizadas pelos respectivos elementos aqui referidos como de poder legítimo e soberano – que salvaguardam a Vida -  e que assim  que dêem resposta ás primeiras premissas Humanas aqui evidenciadas);
 
Assim, depois da exposição teórica – longa e delongada -  como exemplo clássico – podemos evidenciar que um “Quadratlón Eurocidade” – com participação Valença Tui-Tui-Valença
(este ano expandindo para outras zonas limítrofes)
sem esquecer que, em Valença não existe prática de Remo organizada, fluida e que termos de competição veraz -  se levanta como um apelo à melhoria de actividade.
De outra forma, poderemos não assistir e apreciar ainda  esse algo “agradável”, inerente ao encontro entre populações através de disfrutar vivenciar os valores que se depuram eme eventos que – como os desportivos e culturais de cariz comum – tendem a unir e unificar seres humanos por base às premissas de valores partilhados que são tema fulcral desta apresentação;
Considerando que – em termos de Kung-fu – não existem ainda estruturas afins num e noutro lado do rio -  que une e não separa - temos núcleos de “sanda” (parte de combate inerente ao Wushu) em termos de competição existem na zona Portuguesa, núcleos da mesma organização federativa – Galega – que existem em ambos os lados da fronteira e que dinamizam Kung-fu Tradicional;
 – não existe ainda equilíbrio no desenvolvimento honesto de um evento que seja efectivamente parte de um circuito de “Eurocidade” e que evidencie estas dinâmicas – a não ser que se abra margem ao potencial de DEMONSTRAÇÃO de actividades, com participantes de ambos os lados do mesmo eixo, da mesma actividade que une e mais não separa e com a colaboração de outras áreas afins de cariz marcial ou a evidência clara de participação de equipas, clubes, organizações oriundas de outras zonas) que – potencialmente possam, até de forma inicial e incipiente – participar como elementos em termos de demonstração.
 
Os cãnones para juntar as áreas anteriormente referidas – KuNG-Fu wushu – kung fu tradicional – implicariam um sistema de apresentação de actividades que permitisse o “evidenciar/ brilhar) das mais valias de uns e outros eventos para – de futuro garantir:
 
- o real enraizamento das actividades dentro da cultura social, desportiva, cultural e Humana local e a sua subsequente multiplicação e desenvolvimento em termos de colaboração em eventos afins (promoção/ enraizamento da arte e sua eficaz incirporação emtermos de desenvolvimento social, mais além da simples evidencia pontual da sua existência – para tal já existem os campeonatos próprios e os sistemas de competição federativa correspondentes);
 
Num Evento de “Eurocidade” – de cariz desportivo, cultural, de pendor a se integrar de forma continua no tempo e forma a unificar/ evidenciar o potencial da arte marcial e o potencia local e promover o potencial comum de uma zona .
cristalizar uma actividade em redor de uma certo eixo e esvaziar todo o restante potencial de se manifestar, de poder colaborar e de estar efectiva e crescentemente presente em eventos que se desejam cada vez mais atractivos, dinâmicos, que desenvolvam uma boa imagem da arte, da sua variedade, das possibilidade de prática (e vivência da mesma ao longo de uma vida inteira ou ao longo de um a vida em termos de agregado familiar) adscrita à organização local em termos autárquicos (fixação de actividades de qualidade com fundos comuns para benefício comum) e que – ao mesmo tempo – permita e apoie a integração de todas as outras vertentes que – sendo marciais – colaboram e dinamizam actividades afins desde o ponto de vista de unir esforços para que estes eventos tenham – efectivamente – o máximo grau de brilho, desenvolvimento no tempo, crescimento em termos de variedade e qualidade a apresentar e possam englobar de forma exponencial – outras vertentes.
 
Estes factores – aparecem como de base – para garantir o êxito de uma actividade que se pretende como de benefício para a comunidade local – sendo que os clubes, organizações, elementos particulares ou outros – afins a este tipo de eventos são os que contribuem para que os mesmos aconteçam e -  a posteriori – auferem os benefícios de assim terem efectiva e desprendidamente realizado para o benefício e bem estar comum (das comunidades implicadas).
 
Fica assim a achega:
 
 
-Demonstração de artes várias;
-Estilo “open” para permitir elementos individuais ou associações ainda não federadas a potencial participação baixo a alçada da autarquia/ concelho e sua organização;
- Existência de equanimidade (justiça/ equilíbrio de distribuição de actividades a apresentar, tendo como transfundo áreas geográficas afins – o já referido relativamente à falta de variedade em termos de prática dentro do eixo limite da zona de Valença) e isenção (organização partilhada e colocada baixo a gestão de vários pólos de interesse coordenados efectivamente pelos pelouros de cultura e desporto de ambos os concelhos;
 
Daqui advêm os possíveis e evidentes protocolos, colaboração e até possíveis equiparações de títulos de professorado de um e outro lado de um rio que une e não separa – de forma a que vários núcleos diversos – baixo a alçada das autarquias (que assim se comprometem e evidenciam na planificação/ organização e desenvolvimento de eventos deste cariz (como sempre – isentos, neutros, equânimes) para que possam desenvolver-se outros agrupamentos, outras formas de desenvolvimento da mesma arte que une e mais não separa – de forma a enriquecer o ambiente de prática, os praticantes que partilhem os seus conhecimentos – quem sabe -  sabe -  e não teme partilhar o que sabe em qualquer que seja o enquadramento – desde que respeitando os princípios de base da arte universal – o próprio ser humano que a desenvolve e que arte desenvolve;