quarta-feira, 30 de julho de 2014

Arte Marcial e Origem do ser Humano em geral - PT I (os erros a corrigir e os potenciais a ressurgir)

Se ensinamos arte da espada
– os jovens aprenderão a morrer

Se ensinamos arte da vida
Os jovens aprenderão a viver

Eis a pergunta que os tempos
Nos colocam eis as qualidades

Ganhas com o tempo

Que – em vos – em nós –
se invocam, 
neste tempo
sem idade…


Anexo – considerações paralelas respeitantes aos muitos habitantes de zonas de fronteira entre países membros da EU com actividades marciais de transfundo amigável;

Um texto para se meditar;

Relativamente a questões federativas – como resolver situações (sustentadamente desde o ponto de vista Humano e Económico) em processos burocráticos e administrativos;

O facto de que uma instituição pública (IPDJ) refira, que uma outra (FPAMC – de utilidade pública) – não possa – em nome dos seus representados – apresentar pedidos de equiparação – é algo, que nestes tempos de austeridade e de aproveitamento de recursos já existentes – no mínimo parece bizarro.

Primeira análise crítica:

se existe uma organização para organizar – como uma federação ou associação no caso das artes marciais de origem chinesa em Portugal (e como verão de seguida, na Espanha, Galiza de forma semelhante ou parecida):

1º -  por parecer estranho, desde o ponto administrativo que corresponde a uma organização com os respectivos mecanismos de administração de associados/ Federados (pagando quotas para que assim se mantenham como tal),  que peça que se desmembrem os elementos associados;

 – uma e outra organizações, desde todos os pontos de vista – sejam um clube associado – e admitido – em Federação, seja a própria federação – instituição de utilidade pública – assim uma e outra oficiais desde todos os pontos de vista: “negando-se a si mesmas enquanto tal”, ao pedir que cada elemento associado/ federado, que cada indivíduo ao fim e ao cabo  – envie os seus dados por separado;

Comentário célere: em época de puro individualismo – isto não surpreende – em termos organizativos sim – ou as instituições públicas ou de utilidade pública pretendem fazer dos seus representados – associados ou federados – crianças e adulto por igual – pequenos “empresários”, com currículo e forma de trâmite individual ensinados desde cedo pelas instituições publicas que os deveriam elas sim

 – tutelar;

Ou algo se está entranhando neste sistema de estado de direito e de estado dito “social”;
dar a devida  visibilidade ao processo e apontar as soluções possíveis:

 é dever e obrigação de cada cidadão, na sua respectiva nação e de acordo com a respectiva carta constitucional – constituição;

 - fechar os olhos, participar – ignorando – o ir por ser enviado sem ter lido decreto e papel molhado – responsabilidades que caberiam, como se dizia as organização que e tutelam a actividade em causa – a arte marcial de origem chinesa e o seu desenvolvimento em Portugal – é deixar atrás o seu próprio poder como cidadão/ cidadã;

Depois – quando acontecem as burocracias que não terminam, as chamadas paras as federações, as deslocações, os e-mais l de pedido de informação, os diálogos formais e informais com representantes que ora informam bem ora mal, ir a Vigo encontrando um prédio vazio sem horário para nos orientar nem informação na internet que permita esse horário manifestar, enviar pedidos de equiparação e informação respondidos por secretariado e direcção de forma desigual e a triplicar, estar insistindo na legitimidade de um processo desde Novembro d ano passado e ficar de recursos esgotados por não recebera devida resposta legal (este é um dos exemplos – o do requerente – entre os muitos que podem vir a suceder se não se promove – desde já um sistema ded esburocratzação entre zonas de europeia colaboração com áreas afins como pano de transfundo;

Depois ainda se sugeria ir ao Porto à FPAMC, telefonar a Lisboa – e gastar as rendas de que não se dispõe auferindo 173e do RSI – enviar as cartas registadas de “prache” para constar – pelo menos - menção oficial, neste processo que não termina – e que se inserem baixo a mesma nomenclatura do que atrás se definia – o de muito meninos e meninas de hoje, o de professores que efectivamente desenvolvem actividades lectivas nesta área sem estarem ao abrigo da legislação, que as desenvolvam faz mais de vinte anos e que os canais de equiparação – ainda não existam;
Daqui esta “apologia” de mudança com base na responsabilização dos membros das instituições e tutela, acerca das responsabilidades das suas estruturas representantes, e dos seus legítimos responsáveis no desenvolvimento e execução de processo administrativos que – como este – envolve e implica muita  e muita gente (“transfronteiriçoes” de um e outro lado do Alto/ Baixo Minho, professorado em actividade e organização tutelares que colaboram e desenvolvem provas desde – pelo menos 1995 – de forma oficial e com participação oficial destes ditos transfronteiriços – o requerente, campeão de Espanha e da Galiza em 1995, 1996 – entre eles);
 – não apenas um proponente – mas centenas de potenciais que,  ao longo do tempo, se somem ao processo de se inscreverem, participarem de se desenvolverem, graduarem e quiserem assumir quadros técnico sem ficarem separados das suas respectivas zonas de residência ou naturalidade;
- em nome de todos nós - organizar forma de que se faça legal, simples e coeso – como deveria ser por aqui – zona de fronteira entre estados com acorde definidos que se consideram amigos” – um sistema de equiparação simplificada com base :
- nos cursos técnicos desenvolvidos por uma e outra Federação ao abrigo dos respectivos técnicos (por sua vez, também formados – de base – em escolas transfronteiriças, migrando posteriormente para os seus lugares de origem e tendo já passado por este processo de burocracia sem nexo ou sentido) e que podem hoje em dia – mais do que ninguém – compreender e ajudar outros que agora chegam e ver os quantos mais virão no tempo, tal como eles – um dia – chegaram ao ponto do ensino – hoje da Mestria  sem esquecerem as raízes, a origem e o percurso desenvolvido – para que possa ser – simplificado, claro, coeso, aberto a colaboração constante entre um e outro lado de uma área fronteiriça que nestes tempos actuais – e para melhor desenvolvimento de actividades como esta de contexto – se podem apoiar e reforçar em tempos de forte crivagem económica e de transformação de gestão politica e administrativa de grande impacto nas populações locais (sem referir a tendência a emigração de jovens e jovens valores por falta de enraizamento de actividades de transfundo local – que como esta – poderiam desenvolver umas centenas de empregos – sustentados e enraizados nas comunidades – ao longo das fronteiras que definem – neste caso – as zonas de Pontevedra/ Ourense e Alto Minho e Trás-Os –Montes);

2
A análise mais simples e imediata  - multiplicar os gastos com base no indivíduo, isolar o mesmo das suas estruturas de suporte,, facilitar que se drenem os seus recursos individuais baixo a égide de se estar a simplificar o procedimento administrativo e a instituições de tutela, desmembrar as mesmas – devagar e lentamente – desempoderar dos técnicos legítimos para organizar, gerir, avaliar e assim prosseguir com a qualificação de um arte – que não apenas mais um desporto de alta competição ou de desporto de combate – uma arte marcial que se quer e se deseja integral:

- Com responsáveis dedicados exclusivamente e não apenas em part-time;
Com qualificação e desenvolvimento em áreas afins que promovam a  saúde dos seus praticantes ao longo de todo um ciclo vital – artes marciais para crianças, adultos, jovens Idosos – em redor de uma área afim;
- Evitar o compartimentar de áreas que promova o multiplicar de gastos em entidades reguladores várias para áreas próprias (falamos aqui no contexto da arte marcial tradicional – e não nos comités olímpicos relacionados com os diversos desportos de combate ou de alta competição já nomeados);
- Evitar a dissolução da essência e fundamento da arte ao se anularem os quadros técnicos superiores – mestres e colocar os mesmos baixo funções de administração, secretariado, arbitragem de provas internacionais ou outras que se relacionam –com o desporto de alta competição ou desporto de combate e não com o desenvolvimento de uma arte marcial:
Integral;
Integrada-
Tradicional por obedecer  parâmetros e cânones – códigos internos de conduta além dos respectivos códigos deontológicos e de ética profissional inerentes a uma profissão oficial regulamentada e paga para o efeito;
- Promoção dos valores, da continuidade dos mesmos e da sua integração nas localidades de origem, através de praticantes que iniciem as suas actividades baixo esta mesma égide :

- Tradição;
- Sistema/ código de conduta moral marcial pro´rio;

Espiritualidade intrínseca – sentido de transcendência e aspiração ao refinamento ao longo de toda uma vida ou assim passível de ser desenvolvido;

- integração de alunado – praticantes- em graus de crescente envolvimento e dificuldade ao longo do tempo – implicando para o efeito as respectivas entregas das vontades, crenças e da colaboração tácita ou assim demonstrada de famílias, associações e comunidades que apoiam esta actividade (visível – sobretudo – em evento de grande participação – nos que as crianças participam com toda a intenção e os pais, adultos e restante pessoal se une e se envolve com elas);

- Desenvolvimento de compromisso natural – de anos de prática – consumado no assumir de funções de :

Apoio ao professorado – nível I;

Professorado explícito;

Ou a possibilidade de mobilidade a nível nacional (inter-regional se falarmos de protocolos locais de colaboração entre áreas de fronteira com actividades afins – a mobilização seria na mesma eficaz e implicaria um distanciamento menor) do mesmo professorado (daqui não se entenderem os graus equivalentes a professor de nível regional, nacional e afins e os mesmos professores:

-se mantêm os mesmos;

Ocupam as mesmas cátedras;

Não multiplicam o seu alunado para o distribuir pela comunidade;

Não desenvolvemos devidos protocolos comunitários para que a actividade enraíze nas localidades, agrupamentos culturais, associações locais de cariz não lucrativo – obedecendo ao código de ética e deontologia e ao PRINCÍPIO DE EQUIDADE E ISENÇÃO que caracteriza esta arte e a define de outro qualquer desporto:

- por tempo de tradição;

- pelo evocar da mestria e dos mestres que precedem as linhagens – ao longo do tempo e ao longo dos múltiplos locais onde a mesma se desenvolve;

- por assim ensinarem, mostrarem abertamente nos seus clubes ou associações, assim promoverem aquando da entrada de um estilo e depois… se ligarem ao mesmo sistema de capital geral que se reconhece e qui se evidencia e não desenvolverem as devidas e possíveis alternativas  que aqui se vão apontando – partindo do princípio de que dispõem:

- os conhecimento válidos para efeito – tanto técnicos como legais;
- os conhecimentos de pessoas, instituições da sua zona – passiveis potenciais de gerar protocolos 
válidos de colaboração nesta área com base á sustentabilidade:

Dos seus valores de base – no tempo e ali onde a mesma se implante:

Das suas actividades – em termos de economia – para que seja a economia a servir os valores e humanidade que esta defende e não a sua inversa;

Para que zonas de verdadeira sustentabilidade deste cariz possam efectivamente existir em complementaridade com zonas de exclusividade económica, que – como na actualidade – marcam a pauta e o sistema marcial – desvirtuando em parte todo o código de moral, de conduta, de continuidade, de transcendência inerente a uma arte e ciência que  - por definição – é passível e seria passível de desenvolvimento durante o ciclo vital humano normal;

 (e não seu respectivo abandono – em números e graus – a quando da chegada da idade de escolher uma careira dita “boa” – ou “formal” – ou deixada como “part-time” sem que os ditos responsáveis com vinculo de exclusividade – efectivamente – assim sejam:

 – exclusivos no desenvolvimento da mesma (que actualmente se desenvolve a mistela de serem professores de desporto em áreas tão diversas como “pilates”, como musculação, defesas pessoas, cursos e workshops variados que nada tem a ver com a pureza da arte e sim com captação de alunado – área diferente e definida como tal – passível de ser assim desenvolvida por quem de direito que não o responsável da manutenção dos critérios mais firmes e fundamentais da arte dentro das quatro paredes do lugar de privilégio onde assim as desenvolve;)

  - como outras, que nada tem a ver com a da arte marcial, que em si engloba todas as referidas na sua conta, peso e medida – dentro do contexto dos grupos de trabalho assumidos pelo professorado:
Lembrar que – desde tempo imemorial – existem cerimonias próprias de se aceitarem alunos para estarem em aula e de que o tempo para que os mesmos sejam efectivamente parte da prática, ou de que os professores sejam reconhecidos como tal pelo alunado – perpetuam uma tradição que é ao mesmo tempo:

- rica;

 - Profunda;

Com forte pendor de desenvolvimento do ser humano integral (não apenas de ensino / aprendizagem dita de conhecimentos ou escolástica e sim de companheirismo, sentido de pertença, integração numa rate e prática regulares que desenvolvem a fibra interior e a sua transformação em atitude e atitudes:
A nível do contexto  local, – como se pode comprovar na carreira de treinador ou na própria história da arte.


Resumindo – exclusividade, vinculo de exclusividade, compromisso perante um sistema de valores e uma ética que – na marcialidade só pode ser de FUNDAMENTO SÓLIDOS e INAMOVIVEIS;


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Parte ultima de uma arte ao contrário - como refazer caminho para fazer o caminho a diário





"uma arte marcial e devocional,
desenvolvida ao longo da vida

como via de vida a partilhar"


Uma terra
Uma cultura
Uma forma de vida
Uma vida perdida
Entre tanta
Gente
E tanta vida perdida

Um enraizamento
Num certo tempo
Num certo lugar e momento
Um ser desperto
Renovado
De novo por dentro
Quando perdido
Achado
De novo liberto
E assim devotado

Uma código de conduta
Que sustente
Tanta e tanta gente
Numa terra
Baixo a ameaça
Velada
Onde os nobres e ricos
Se confundiam
No meio do nada
Um imperador inexperto
Desperto
Por dentro´pela vida
De encanto lento
De quem assim
A via
E assim
Vivida
Lhe traz de novo fundamento

Não a espada
Nem o que representa
Sim os valores da vida
Que arte marcial alimenta
Os mesmos valores de vida
De que a arte se alimente
A própria vida
Que hoje em ti se esvai
Que em descai
Que se leeva e aguenta
Graças a quem assim a faz valer
Assim a pode defender
Com arte
E brio
Com tudo o que pensa
Com o gume mais não frio
De um coração antigo
Trazido de volta
Neste tempo que chora
O que traz em sua volta
E que espera
Sem demora
Como o protagonista da história
Uma razão
Para ir além da razão
De se ter deixado
Perdido
Abandonado
Entre as trevas dividido

Na luz da vida de novo achado…


O grande espírito fala pouco connosco
Leva-me
Para o alto
Para perto daquilo que aprendi a amar

Pera esses montes e vales
Que de entre a memória
Hão de voltar

Vai
Leva-me.. sem ais duvidar

Leva-me ali onde o tempo
Mais não pode imperar

Vai

Leva-me
A esse eterno lugar
Ali onde as memórias sagradas
São a água viva
Que podes beber
Até saciar…



És bem vindo… quem és
Sacerdote não pareces
E no entanto – crês…

Crês na vida em teu derredor
No sopro que em ti suspira
Em crer por amor

Crês que avida siga´
Pelo caminho melhor
Queres que algo te diga´por dentro´qual teu verdadeiro valor

Crês que essa voz siga
Em ti ao longo do tempo
Além do que qualquer ser consiga
Seja assim teu fundamento

Que apropria vida
E teu fiel elemento
Se revelem
Lentamente
Em seu passo forte e lento

E entrelaçando vidas
Convidas
A este passo tão perto
Que a brisa e o vento
Sejam em ti
Leveza
Como em mim
São sustento…











Apresenta-se de seguida, o final de um texto - que faz parte de uma missiva ou requerimento enviado às organizações de tutela das várias áreas correspondentes à "marcialidade" actual, nesta nossa "zona em especial"





Cultura de colaboração – que somos emigrantes em muitos lados – uns e outros – não nos esqueçamos;

A nossa IDENTIDADE LOCAL – que uma coisa é declarar-se europeu – e outra é manter o mesmo salário mínino de costume – ou assim ser – PORTUGUES/ PORTUGUESA; ESPANHOL/ ESPANHOLA  e depois – com a devida essência – ser europeu europeia – e assim se mostrar como tal;
Aqui – por ter gerido e cumprido com a responsabilidade de puxar pela tola para enraizar actividades originais, desenvolver sem pensar em apoios capitais de terceiros que nos cobrem depois a “alma” e conseguir que crianças, jovens e adultos – sobre tudo – INCLUÍNDO (programas e inclusão que seguem a exclusão – irónico, caricato e certo como que seguem soldados em actividades criadas de forma exclusiva para eles e elas – políticas de mercado – não estados ditos “sociais”:

 – socialização, convívio, integração – os excluídos de costume – pela tal reforma que não é tal (como a ideia da “refundação” que alguém lançou no ar algum dia para apagar os pilares constitucionais da justiça, educação e saúde gratuitas (-- tendencialmente) e de qualidade para todos – nota – todos temos o DEVER de as promover e defender como tal – diz a tal "cartinha" – que nos define assim como à gente da "terrinha");

Que são as legislações em termos constitucional as que recebem e orientam a possível instituição de empremos locais - e não a sua inversa: que são os recursos materiais que servem os ser humanos - que os gerem e os criam - e não a sua inversa - que sejam os que geram os recursos materiais que se sirvam de seres huamnos para obterem os seus objectivos de produtividade;

Por último – fica a aposta – no futuro, nas pessoas, nos valores e nos jovens de hoje que assistirão – ou como participantes ou como espectadores – às opções dos seus “maiores”…
E verão  mais não em bancada – participarão – de forma aberta – naquilo que pode ser uma pequena mudança numa certa zona que é certa.

Uma ladainha – “if you tolerate this, then your children will be next” – somem-lhe a inflação, o IVA – quer suba, quer sim e vejam o que estaremos  a fazer com os que “vêm a seguir”…

Seguir nesse caminho… 
É ruir;

Pensar neste que estivemos aqui a falar – será – por ventura – seguir a caminhar, numa outra cadência e com uma outra forma de organizar/ colaborar;

Fica a ideia, a dica e a achega a essas entidades “oficiais”, que mais parecem empresas a pedir sempre mais e mais e mais:



 – como as tais máquinas móveis, que nos respondem que cliquemos nas teclas e ali nos mantêm durante o tempo – que pagamos – mesmo se queremos apenas – informar-nos (como é nosso direito prévio antes de adquirir um serviço ou produto – que não é para cobrar antes… só depois de comprar - pa!);




Esta é uma versão
os homens cinzentos vão para longe
por se encontrar o caminho de volta
ao segredo
e origem
do coração humano
pelas mãos de uma criança
e do seu passo
de tartaruga
acompassado




video "esquizo" do milénio passado
falando claro
se toleras o que está acontecer
os teus
vão ser os que suportem o peso
que não soubeste 
assim desfazer

colaborar e seguir
ou renovar
promover
desenvolver
crer
associar
integrar
libertar
o verdadeiro valor humano
que todos
ainda temos a descobrir

d
e
v
a
g
a
r


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pedras vivas, verdades de esperança, brancas de pureza, vermelhas em temperança pela força da sua natureza...


nem os mais sábios sabem o fim de todos os caminhos
apressar-se a emitir juízos ou doar a morte
dos sonhos, das vidas que sonham e das suas verdadeiras sortes
aparece como coisa de tolos
entre os mundos novos
que estão por vir
algo que nos concerne a todos
mesmo aqueles que não estão para ouvir...


Um caminho de deleite… 
de descobrir suavemente 
a força imensa que o ser humano contém…


Às vezes suave, como aragem 
– que se espalhe – 
que por entre o corpo humano 
– fale… e assim nos sustém...



Ás vezes eco – da vida – que somos nós também…

Por vezes simples – simplesmente
aprender a recordar o que sabemos nós tão bem…

A ser suaves, gentis, a gerar sintonias de cadências mil
 – com um toque, um olhar, um sorriso a se partilhar…

Um movimento mais suave, um sentir que vai mais além… 
do que é aparente e evidente e que atrai em si mesmo para lugar de ninguém…

Até que passes o deserto.. 
até que - de novo 
- encontres teu peito aberto... 
e possas irradiar

a luz que por dentro
te foi dada a partilhar...



Revelar sua luz é para poucos - os escolhidos - os loucos
os que por amor se entregam
e vão além do que é dito
das linhas e das quimeras
navegam por rios amplos
vêm as rochas das eras
passam pelos pilares
dos portões das esferas...



Essa barreira inicial passando, se começam a ver entretanto
 – os sorrisos ligeiros, singelos,primeiros – 
da criança menina mulher, 
da criança, menino homem a transparecer..

Sem perder a sua força, o seu vigor, a fortaleza – interior – que foi descobrindo por opções de amor
.
Sem perderem a sua suavidade, a ternura além da idade, a confiança de quem se entrega sabendo-se assim bem…

e as sintonias se aproximam – dessa linha que d’antes unia – e que agora – unirá também…


Nova ponte para eternidades
estrelas de esperança
na noite da partida
para onde não há verdade
um rei
de esperança
assim de seu nome
que por dentro
mostra a herança
daquilo
que a nós
nos consome...




E pouco a pouco – nos conhecemos – nos vemos – de ambas as faces do espelho…
 e nos fascinamos com tudo o que aprendemos… e tanto mais ainda a partilhar…


a luta do espelho - amais difícil
onde a sombra
das dúvidas
dos desvios
doq ue não é verdadeiro
se quebra
por uma lágrima
trazida
desde a água
escondida
e assim quebrada
a espada
fingida
assim revelada
a espada escondida
no sentir
da pessoa amada
no saber ir
além da estrada
que marcava a via
da violência velada

um processo lento
um filme para se estar atent@

Como seres unos – nascidos para unificar…

Eis a força subtil, desse algo soprando através de ti e de mim…

Esse algo que – sem se impor – por louvor e devoção maior… por atífice dessa simples atenção

Por quem assim portar e levar – onde possa essa semente viva, de luz pura e cristalina – despertar

uma pedra verde
de esperança

brilha no peito
de quem a alcança...

assim era no livro
assim era na vida

que o verde se multiplica´
por onde se veja
e por quem o diga...



No peito dessa nossa gente amiga – menino oumenina – seradulto que em si abriga – essa fronte estrelada,essse coração que é botão de amor maior… esse primor de ir voltando, palmo apalmo – despertando – passo em passo redobrados – eassim protef«gidos, queridos e integrados..

Nesse algoque sora silente, que se sente – quando se vai além da mente – ou se na«bre a mente para que entre essa brisa e luz…

E que os medos ali reclusos, que as sombras de opções e usos – se esvais amnada e sejam de novo aluz viva assim libertada – unindo outros

Unindo outras na nossa passada – desde o coração de vida acompassada – para de novo nos encontrar…

Uma pequena aula – entre quatro seres – neste nosso querido lugar

Arte
Marcial
Delicada
Sublime
Devocional



amizade
integração
ouvir por dentro
sobre montes e vales
a voz do coração

Obrigado
A quem assistiu
A quem aprendeu algo
A quemviu
A quem ajudou o professor a melhorar
E a quem levou algo maior
Para na sua própria vida plantar..
Assim também acontece
Esse anor vivo
Que trespassa
E nos aquece
Emais não se esquece
Por serveradde pura
Que o tempo jamais apura
Que é em ti
E em mim
Segura


treinar, continuar, perseverar
preparar terreno

para que a semente
de calor ameno
do amor mais pleno

se manifeste
e mostre
o que assim se apreste

a nos dar espaço
e conselho

num tempo
no que o próprio tempo
parece velho




Esperando assim
Que a descubra…


o mago de "nós"

apressem-se
em boa companhia

com causa firme
e uma boa via

a seguir

a essa cidade esmeralda
que se ergue
onde se alcança
a luz de um novo por-vir

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Destino verde - espadas de Virtude


Manda a vontade
que ata ao leme

Manda o que vai além do que teme

Comanda quem  se entregue
a encontrar esperança
onde espr'ança a não havia

Encontra a passagem´
fina e fugidia
quem mais se encanta
com o luar da noite
com o esplendor do seu dia

quem descobre
por sorte
que perseverando
fugia

desse fundamento
que clama por dentro

transformando-se
dia a dia
em chama
que se esvai
em chama 
que se esvazia

até chegar - afinal
esse o seu verdadeiro dia
no que se erga por entre a multidão
e verdade
de novo
seja em si preenchida




(Olho por olho – todo o mundo cego – Ghandi)

Juntos mais fortes – Juan Pardo

(Xuntos)



(deixai-os namorar... João Verde - Monção)


Carta após carta, de pedidos de equiparação - por direito, por legislativa correcção, pela carreira que nos protege e por uma Federação:

que seja Tutelar - de quem pratica e de quem está a ensinar...

Que promova as legítimas aspirações de quem - na vida do ensino e da arte - por devoção marcial - queira assim continuar;

Juntos os que planificam, os que sugerem
os que não abdicam do caminho que seguem...

Juntos no enraizamento de crianças e jovens no lugar que lhes correspnde - por anos de prática onde se reconhecem como fontes de bem fazer;

Juntos no enraizamento das comunidades - das paróquias/ freguesias e das suas respectivas actividades;

Juntos nas simplicidades - de mobilizar, vitalizar em todas as idades congregar - pessoas de um lugar - em volta de uma ideia, através de uma metodologia que reúna em volta de um mesmo ideal;

Juntos na elaboração de acreditação, de regulamentos de execução - de carreiras de profissão - que permitam servir a nação - na pessoa das pessoas que usufruam da arte -que este tempo apura .- como desporto de competição... chamemos nós,  invoquemos nós a colaboração... do espírito marcial ao da constituição;

Educação, saúde, justiça - equitativas, transformadas, adequadas - aos meios locais onde se denota que pode dar mais...

Milhares de licenças federativas, de graus anos de habilidades "combativas" - protegidos baixo uma perspectiva - de quem se anima - a avançar - para o terreno onde possam a actividade receber, praticar e amar...

Facilitar canais - de reunião, de equiparação, de união - entre áreas do mesmo saber, do mesmo aprender - da mesma actividade a dinamizar e a fazer viver..
Vitalizar - gentes de outras idades em diferente lugar - sejam paróquias distantes - sejam freguesias a vagar...



sejam as instituições da comunidade que possam albergar, por fundamentos
por seus próprios elementos - as actividades assim a facilitar...

promover saúde por preservar - criança, jovem, adulto ou idoso a vitalizar - assim prevenir, poupando, assim arroupando as gentes e praticantes, e os aspirantes a serem professores em seu respectivo lugar...

Ou ver as escolas pequenas a vagar - a serem ocupadas ou vendidas - como as vidas que antes as haviam de ocupar...
ou ver e deixar-se andar - como diz a constituição que cada cidadão tem o dever de salvaguardar - uma mesma saúde para todos e por ela assim lutar e perseverar.. em vez de enfiar a cabeça na lama e assim se deixar estar...

E que seja a equidade - a que nos faça lá chegar - à sustentabilidade que todos ouvimos desde faz muito falar... arreigar, enraizar, simplificar - actividades de cariz afim ou similar...
estabelecer pontes de união, de amizade - para assim poder conseguir ou lograr...


O que é a equitatividade - longe ou perto da cidade - no enraizamento ali onde menos se tem, ali onde a raiz é mais forte e core o risco de desertificar também...

ali onde o jovem sem idade - perde a sua identidade - retirar dessas caixas de sumiço - tanto e tanto ser humano submisso e colocar seu brio de novo a arder... entre a comunidade que conhece, que sabe eo viu nascer...

Que os jovens de tanto tempo - de vinculo e de fundamento - não tenham que partir - para este ou aquele destino - por ver outros ir... sejam engenheiros, sejam de aulas companheiros - quantos, quantas amam - esta a suar - de manha ou de noite - fim de semana ou semana regular... anos e anos sem aparar - e depois não ver opção para a vocação - de partilhar e ensinar - pelas respectivas autoridades definidas para - por todos eles (nós) assim velar?...



e se houver
uma praça de 
gente madura
ninguém 
vai levantá-la do chão
círculo de amigos
companheiros
costas com costas
mão em mão
em prol de um sonho
de uma causa
de um fundamento
de uma nova fundação

integrar o valor marcial
ao serviço da comunidade
integrando-se assim
ao serviço
das estruturas da comunidade

expandir elementos
profissionalizantes
oficializar cursos, homologar recursos
equiparar sem entravar
e ver o que nos une
mais além do que nos parece definir
ou separar


Cabe assim a quem diga, a quem possa - deste e do outro lado do vale, colaborar - perseverar - mais além do que se possa em princípio lucrar... anos e anos de histórias, de memórias - boas, fortes, enraizadas neste e naquele lugar - seja a pátria da origem do tom forte - que podemos agora nós falar, sejam as "tradições" mais simples - que rio a rio, beira abeira - se podem ainda contar, sejam as tantas outras - que - em semelhança -se possam assim ensaiar...




clicar

Que a arte marcial - em momentos de grande clivagem - desenvolve a sua terna aragem - em graus altos, de altos graus internos, de altos graus de fundamento e aprofundamento:
na compreensão da situação actual;
na compreensão da sua missão como "devocional";
na integração de tudo o que se lhes deu a conhecer e a fazer valer: seja nos lugares onde se "impartam" as aulas, sejam nas zonas que se dizem "clausas",
 seja junto das populações que assim - se vinculem a a promover...

Indo além das políticas da economia ou do poder - 
a Harmonia que desde nós irradia - 
pode neste momento ajudar -
 e a muitos convencer a ajudar... 

se assim se quiser - a enraizar:
 projectos de mais valia 
para dar assim cabida 
a tantos quantos se possam assim mobilizar e estabelecer:

Juntas de freguesia;
Instituições Humanitárias várias;
IPSSs com fundamento para o poder fazer;

outras instituições da comunidade ou cidadãos particulares que possam participar

e se - além dos "ibéricos anseios" - encontrarmos aqueles mais velhos - os que poderão assim conceber, desenvolver e proteger:

- fundações locais para assim no tempo prevalecer -
das pessoas e das gentes - para as pessoas e as gentes assim promover

Numa certa zona dispersa- que corre o risco de assim de "desaparecer"
junto com as suas idosas pessoas, as suas antigas escolas, os sítios onde a própria vida (re)aprender...

os outeiros, suas memórias, as velhas histórias que evitam o nosso cultural esquecer...

e dar azo a que se concentrem - mais não por acaso - tantos e tantos, 
que possam dar uma mão - 
um braço, um abraço 
- para essas zonas desenvolver...

promover saúde pelo movimento, pela respiração , pela vitalização inerente à actividade em mente - seja dita "bem fazer" 
seja  a tradução erudita para quem assim a entender:

Kungfu, taiji, qigong 

- uma linha de vida, 
um caminho de expansão;
 de (re)encontro 
e vitalização 

- uma linha de coerência entre quem procura a consciência:
 de integrar o seu coração e a ciência, 

enraizar as actividades e o lugar
 
e concentrar as vidas em redor de algo mais 
que possa unir em vez de separar...

 é um projecto possível e passível de empreender...


juntos
família
forma, tao, kata...
que nos una

enraizamento no meio

mais além do dinheiro
que essa árvore de vida possa em si traduzir
é a vida em si
essa em nós
desde nós
se possa assim 
espelhar
mostrar
e de forma
discreta
promover e espalhar
árvores de vida
a enraizar
neste
e naquele lugar


O projecto (clicar nas três frases para obter a visualização do mesmo)

Fica disponível quem assim ousou escrever - por ver que é solução possível e passível de esperanças e vidas de novo acender...

ficam os responsáveis desde já com a informação - privada e não - de que esse projecto existe;
dignifica quem quiser assim desenvolver, 
qualifica quem assim se entregar a dar - o que por dentro o faz "voar" - o que por dentro nos chama a ensinar, aprender, praticar e perseverar nesse caminho e divulgar a virtude neste contido 

- e refinar o seu próprio destino - 
com conteúdos dignos 
- que dignifiquem outros também...




mostrar como se defende uma cultura...
perante o aparente poder esmagador de algo que nos ultrapassa..

arte marcial e a harmonia da escrita...





ajoelhar... 
perante quem nos quer amar...

invocar a força da vida
para defender a vida

mais não a espada
partida
nem o poder que esta possa conter...

Ou não tem sentido
 nem a espada
nem a sua lida
nem a mestria
adquirida
para assim a fazer valer...

mais além do ser
homem
do ser 
mulher

é essa a força primeira
a causa derradeira

do fundamento 
do caminho
e do sustento

para seguir a aprender...