segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pt II - Um lugar ao Sol... SOLTEM OS PRISIONEIROS!



Navios de Vida...

Que passam... 
sem rasto deixar...
experiências de verdade
que vale a pena preservar...


fazemos os movimentos
que a “tao” forma de hoje
nos está a exigir…

e pensamos
– que levamos –
o cântaro à fonte
sem nos deixamos ir…

No fundo
– é assim que se aprende –
De forma subtil…

ser coerente…
é forma
que demora a surgir...

aprendamos então...

Com quem SABE

Mais do que o nome
os que Têm em si a arte
da idade

Da vida
Da alegria
Da sintonia
Dos momentos

FUNDAMENTOS

Vividos e verdadeiros

da vida esquecida

a nós cabe
destrancar as portas
que derrotam

a vida em nós
naquela mão solta
a dos calos
a da vida fria
a da derrota

a das frieras e chagas
a da pele ressequida e cansada...

que dá carícias e abraços
beijos baços



até serem iluminados
por outra vida

que desperte em si
a perspectiva
de serem eles vida

válida
firme
e verdadeira...

que
depois de ter dado
 vida à vida
merecer a picota...

e perecer calados...

assim é dever



Dar de nós
A vida
a nós confiada
a que dentro de nós
Se abre

e as portas 
esmague
e os grilhões desaperte
entre abraços

cada qual
os de lá 
e os de“cá”…

ambos humanos
desde ambos os lados
de uma barreira vã

todos certamente
tem muito para DAR
para sentir e partilhar…

Com tempo,
e aprofundamento

Mestres Ocultos
verdadeiro sustento

Quando a humanidade
se esvai…

Arte… marcial…
do tempo actual…

 Em todos
os que levam vida

e esperança
que aparece perdida

onde a vida
ainda tem muita vida
para dar…

asilos….
…lares…
Hospitais…

Prisões frias
Dos tempos actuais

para a terceira idade
cadeias sem piedade...

onde fomos colocar
os grandes maiorais...

experiências de vida
que merecem
de nós o respeito
de ter em seu peito
muito mais… 

para dar
 e verdadeiramente ajudar

nestes tempos
sem fundamento
que estamos a atarvessar...

e merecem pois

muito 

MAIS

Do que apenas
as celas pequenas
de lugares vazios
da rotina que anima
e do próprio brio

Brilhemm pois eles
ENORMES…

Fachos do fogo que não dorme
da FORÇA que não vergou…

Nem ao vento que sopra forte
nem ao frio tratamento
Nem à correria deste tempo
De mar bravio e parco fundamento

FORÇA VIVA 
que nunca pactuou

Firmes
 – homens e mulheres - 

Que fizeram as pedras
onde a nossa vida
hoje se ergue

e a barca do por-vir
o seu leme e velas
sejam eles a gerir..

coisas singelas
que eles sabem
bem coordenar

e usufruir...

em vez 
de presos
por crimes
que não cometeram
por não serem eles
objectos úteis
a este monte de trapos velhos
trebelhos
e engenhocas de cabeças loucas
que trocam vidas humanas
por frios conselhos...

DESPERTAR

é encontrar

de novo

eo seu verdadeiro lugar

que é entre nós

a saber
orientar...






domingo, 3 de novembro de 2013

No mundo dos pequenos grandes exemplos... PT - I








No mundo da gente grande…

Há tempo para se Ouvir,
para se ver,
sentir…

falar…

compreender
e aprender…

eis o AGIR…

No mundo da gente grande.. .
damos as mãos…
sejamos novos ou velhos
 – somos todos irmãos…

Seres humanos
De igual condição…

No mundo da gente grande
 – temos todos algo a  aprender
E a ensinar…

Por mais que não seja
Há sempre um dom para mostrar
Seja uma piada matreira
Seja um sorriso de gente verdadeira…

Há sempre VALOR A SE PARTILHAR…

Somos gentes com coragem,
experiências…
vidas…
intensas
– verdadeiramente sentidas -
que se entrelaçam
e se aprendem
– com tempo e disponibilidade…

Como numa dança…
Arte por criativa…
Marcial, por implicar disciplina
Gente que cresce – em cada segundo que se entrega…
Valorizar do tempo… além do cifrão sem fundamento…

DEVOÇÃO – dar tempo ao tempo
 E – nesse tempo -  dar atenção…

Nesses tempos – neste nosso tempo
– eles lá estão…
ali – bem à mão…

Os novos escutam os mais velhos…
e os tais “velhos” mostram o que são…
aprendem-se coisas novas
as que não lembram nem “á senhora”…

Tanto valor…
merece o louvor
De quem possa
Quem queira

Quem consiga
estender passagem,
passar mensagem
Além daquela invisível barreira…

os traga de volta…
de forma verdadeira
Uma vida inteira…
Verdadeiro Valor
entre tanta pasmaceira…



Agora – são precisos…
Mais do que nunca

Nestes tempos indecisos…

Nos que rebanho, 
pastagem e pastor
 Andam à nora 
sem senhor…

Coisas como rir,
sorrir,
dar gargalhadas…
compartir…

aprender…
a confiar…

Em si…
na capacidade
– de saber
e sentir…

andando depressa
ouvindo devagar…


Nesses tempos
 – já velhos –
nos que nos juntamos

sem mais nada pedir