Fluindo entre as gotas de chuva, protegido pelos ramos do
carvalho…
Vitalizando meu ser ferido, entrando no mundo do eterno
fado…
A figura interna do Tao exteriormente modelado, vai ficando
comigo… dentro e lado a lado…
A voz do mestre oculto apela a que revele minha própria voz…
e o fluir acontece… sei quem sou!
Vem o fogo e toma seu lugar, somos vozes no tempo que se
perpetuam sem cessar…
Um feito muitos, arte que se faz, o que em nós respira
exulta ao nos permear…
Tao do círculo… silêncio… a mente não quer lá chegar…
Movimentos erráticos, medo em avançar…
Então à o silêncio… o aquietar…
Mergulho no sonho, na noite sem par…
Meu ser pequeno invoca os ancestros… aqueles que fizeram da
arte amar
Sinto sua vida, sua presença – seu “sim” para que possa
começar…
E os movimentos fluem… uma dúvida ainda aqui… uma hesitação
acolá… mas algo está de novo comigo e o Tao flui no seu curso vital…
Os ensinamentos respondem, suspiros velozes que passam em
cada nova posição, em cada novo despertar… e este ser segue o fluxo do Tao e
daquilo que tem para me revelar…
Honra a aqueles que preservaram os movimentos para que
pudessem ser despertos pela dedicação de quem escolhe praticar.
Obrigado à arte e aos seus guardiães por mo mostrar.
Eternamente grato
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