O momento que mais me marcou foi
o falecimento da minha avó, porque todos os símbolos do wu-de estão lá
presentes.
Minha avó era das pessoas que eu mais admirava e respeitava, era ela quem me ensinava a ser alguém na vida, a saber como atingir os meus objectivos e principalmente a saber respeitar.
O facto de ter morrido num domingo, dia em que a família está toda presente, tocou-nos imenso a todos, a mim, a meus irmãos e pais, a toda a família.
Faleceu no seu lugar de conforto, no seu quarto, rodeada por todas as pessoas que a amam.
Minha avó era das pessoas que eu mais admirava e respeitava, era ela quem me ensinava a ser alguém na vida, a saber como atingir os meus objectivos e principalmente a saber respeitar.
O facto de ter morrido num domingo, dia em que a família está toda presente, tocou-nos imenso a todos, a mim, a meus irmãos e pais, a toda a família.
Faleceu no seu lugar de conforto, no seu quarto, rodeada por todas as pessoas que a amam.
Foi um momento de tristeza mas sei que ela foi para um lugar melhor.
O sonho dela era ser cantora e sei que ela tinha muito jeito, pois de todas as alturas em que eu a acompanhava nas idas à igreja sentia aquele dom dela quando cantava durante a missa e eu sentado ao lado dela a ouvi-a.
Normalmente era sempre ao domingo, depois ia-mos a pé para a casa antiga dela, tratávamos dos animais e voltávamos para a nossa casa recente. Lembro-me perfeitamente, ao fim de 3 anos, dos nossos momentos e brincadeiras juntos, como quando pelo caminho pegava na mão dela e dizia-lhe que tinha as mãos frias, ela respondia-me sempre:
Normalmente era sempre ao domingo, depois ia-mos a pé para a casa antiga dela, tratávamos dos animais e voltávamos para a nossa casa recente. Lembro-me perfeitamente, ao fim de 3 anos, dos nossos momentos e brincadeiras juntos, como quando pelo caminho pegava na mão dela e dizia-lhe que tinha as mãos frias, ela respondia-me sempre:
-Mãos frias, coração quente! :)
Se – contrastando com a palavra “morte”
integrarmos a palavra “passagem”… talvez os termos se tornem mais claros…
Adormecemos todos os dias – sem nos
preocupar… pois o medo ainda não tocou esse algo que sabemos garantido:
mergulhar no absoluto… integrar essa essência e regressar para voltar novamente…
dia… após dia… 365 dias por ano… ao longo dos anos que estamos a desenvolver o
nosso caminho: o nosso “subir a montanha.
Tal como uma gota… que se esquece
que era o CÉU e que não recorda que condensou… e assim se fez gota definida… e
que – estando em plena queda – teme… primeiro em pavor: de no rio ser
dissolvida… deixar de existir…
Depois TEME – em RECONHECIMENTO –
“eu SOU!”…
Sou Água… sou Água… da mesma água
do rio onde vou… mesmo ser, mesmo fluir…
E – assim confiante – sabe que se
expande em vez de se diluir…
E – DEPOIS – ASSIM IMBUÍDA… É
ONDA DE MAR QUE SE FAZ LIVRE – eco do invisível – que a vida pode transformar e
purificar… pelo simples facto de ter sido céu, que se fez gota particular – que
transitou e – como um rio – já sabia o caminho – para o seu Amar Imenso
Como tu – quando mergulhas no
infinito – dia a dia, como foi dito – vais para te expandir… para “contar” as
qualidades que conseguiste “recordar” e quão perto (ou longe) ainda estás da
promessa do teu SER – algo bizarro – inicialmente programado – para que pudesse
acontecer….
Pois o SUBLIME não obriga – “sabendo”
– que estás nele sempre… e que nele vais vogar: com opções esclarecidas –
partindo da comum base reactiva – para as tuas verdadeiras opções esclarecidas –
sinónimo do teu despertar…
Nenhuma das tuas células é
impingida a te amar – elas – simplesmente são… E POR ISSO AMAM … e quando
transitam, assim se fazem de novo o ser que tu representas… que estás em cada
uma delas… e em nenhuma em particular…
OPÇÕES – que se encerram no “WU-DE”
– pois são estes os códigos, os “lembretes” para bem “marejar…
Como as setas amarelas do caminho
de Santiago que temos o privilégio de palmilhar…
Humildade: para sentir, receber o
sublime, despertar a recordação dessa harmonia em ti, em mim – pois é nesse
princípio que todos estamos gerados… levanta a mão e vê: o teu pentarradial
está na pinha, na maçã, na rosa, na espiral das galáxias… na progressão dos
harmónicos musicais, na relação entre as cores da luz visível do arco íris… nas
orbitais das partículas…
Tu ÉS – e o WU-DE – ajuda a que
caminhes no sentido de ganhar consciência… e viver – essa realidade.
O
Wu-De implica um código que nos vai orientando para
a consciência alargada do que sou, do que somos, do que representamos
e das opções de virtude que traduzem esse relação de privilégio entre a
aspiração a "subir a montanha" e o sentido de pertença enquanto ser
humano particular integrado numa comunidade definida - num tempo específico - e
em sintonia com os que com ele caminham...
Ou seja - recorda - ao sermos uma
realidade em mudança - desde que estejamos atentos ao código, à razão de entrar
na sala de privilégio e à capacidade que a nossa interacção fiel tem para nos
ajudar a progredir no sentido desse "subir montanha " (visão de
conjunto mais ampla, maior discernimento - logo opções mais centradas e
iluminadas) mais e melhor TODOS poderemos encontrar a nossa PRÓPRIA FORMA DE
CAMINHAR - O NOSSO RITMO PESSOAL.
ALGO NOS GERA "DIFERENTES",
MANTENDO A NOSSA SEMELHANÇA EM TERMOS DE ESTAR EM SINTONIA COM UM PRINCÍPIO DE
HARMONIA UNIVERSAL;
ESTÁ NA MEDIDA DAS TUAS MÃOS, NA MEDIDA DO TEU BRAÇO, NA MEDIDA DAS TUAS PERNAS, no entrelaçar espiral do músculo cardíaco ou do útero das tuas irmãs... está na progressão das notas dentro da oitava... como se numa espiral...
ESTÁ NA MEDIDA DAS TUAS MÃOS, NA MEDIDA DO TEU BRAÇO, NA MEDIDA DAS TUAS PERNAS, no entrelaçar espiral do músculo cardíaco ou do útero das tuas irmãs... está na progressão das notas dentro da oitava... como se numa espiral...
está onde procuras - o bem, a verdade, a
virtude.
Saúdo Marcial!
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