O valor interior de um Ser Humano
- além das aparências -
Agressividade e complentaridade
em termos naturais
uma pequena exploração temática
“técnica como aproximação do valor interior”
- tornar esse “valor” o
verdadeiro Presente a manifestar
e vivenciar;
- valores de forma “eficaz”:
- em cada um dos passos
desenvolvidos para assim seguir na prática;
(conceitos de eficácia técnica complementarmente à
eficácia de valores humanos universais e próprios a se manifestar);
O valor Humano e o
desenvolvimento de uma arte Marcial
– em termos de
coerência e em termos de tempos modernos -
– adaptabilidade, desenvolvimento enquadramento –
contextualização;
De uma certa maneira – interpretar um “combate” – e verificar
uma coreografia…
interpretar uma dança
e desenvolver o seu valor…
Quem NUNCA combateu em termos de arte marcial, quem nunca
DANÇOU em termos de desenvolvimento Humano, quem nunca conjugou ambas as áreas
e desenvolveu algo de sinergia ou síntese com os “elementos” internos e a sua
coerência com os “elementos” externos, poderá achar que esta premissa, as
nomenclaturas aqui utilizadas ou as imagens várias desenvolvidas ao longo do
tempo de exposição –
como “eufemismos”…
ou alusões vagas a “coisas” não concretas.
Quem JÁ assim sentiu, assim desenvolveu, assim fez e assim
transpareceu – e assim convida a quem,
por bem – quiser apreciar, sentir, desenvolver… e quem sabe – motivar…
poderá encontrar um certo sentido, numa DEMONSTRAÇÃO inicial
– na que estas “danças” UNIVERSAIS, se mostrem num espaço em particular, numa
zona em especial e se demonstrem em plena luz do dia – sem margem a alegoria ou
a sua possível aliteração (interpretação dúbia).
Dito de outra maneira – demonstrar que se “rompe” algo –
parece ÓBVIO.
Demonstrar que se TRAZ DE VOLTA “algo” – aparece como “impossível”…
Esta é a famosa “lei da entropia”… que a arte, e o Valor Humano – revertem – em benefício do princípio unificador que – transcendendo –
se aplica na VIDA DO DIA A DIA…
Falamos de Seres Humanos e do seu Valor.
Quem nunca foi além do que sabia, quem nunca sentiu que a
dança unia, quem nunca sentiu e viu e vivenciou o que esse força – em si - convergia?...
Essa é a força e a essência, dessa chama – viva- que tem no Humano Valor e na sua opção uma – VIA…
Outras formas e forças aparecem como potencialmente
evidentes, como passíveis de serem avaliadas, justificadas, adaptadas –
medidas.
O Valor Humano, e
o seu potencial de mudança, a sua inovação, a sua criatividade e
possibilidade de adaptação (regeneração tecidular, desenvolvimento gradual de
consciência expandida, sentido intrínseco – aspiração à melhoria/ refinamento) –
de factos a valores – traduzindo factos e valores - todos os dias.
Segundo a metodologia que se advoga na Arte Marcial (por
devoção “original”), assim se manifestem estas mesmas opções e estas mesmas
capacitações de forma coerente.
Demonstrar –
convidar, reunir, unificar… e assim mostrar e assim desenvolver e assim
efectivamente apresentar.
“Run Forest Run” é uma - representa uma “alegoria”
– em termos
Marciais –
é o que fazemos todos os dias
(e aqui alguns levantarão algum dedo de objecção se – até aqui
perseveraram no texto e na sua linha de abordagem – exploração temática - claro…)
Desenvolvemos “Com” – e – aparentemente “contra”…
Uma opção –
desenvolver “COM”: implica um esclarecimento.
Uma DEMONSTRAÇÃO – implica “Esclarecer”…
Iluminar a opção e tornar a opção esclarecida é parte do que
se apresenta como “tarefa” de “opção” nos tempos que “correm” ou nos “nossos
dias”*
*(se os fazemos assim “nossos”
transformamos a opção própria em “alegoria” – e aderimos a algo que – sem querer
– nos leva para longe da essência inicial – Run Forest Run – correr em direcção
a…)
Corremos em direcção à essência - corremos em direcção à periferia
– daqui a IMPORTÂNCIA
da Arte Marcial, do seu enquadramento e das linhas de base inicial –
seja através das questões de evidente universalidade – “bio-mecânica”
de base, elementos corporais e de consciência de si e do outro – e a sua possibilidade
de enquadramento e continuidade no tempo.
"não sabemos o que aconteceu aos que atiravam pedras"
Manter e perseverar
nesta linha e LEMBRAR (regularmente
e de forma clara e definida) que é este o sentido – manter e desenvolver o Ser Humano:
no sentido do seu refinamento
É TAREFA E RESPONSABILIDADE de quem guarda e desenvolve as
várias linhas/ linhagens/ estilos ou formas de se apresentar UMA E AMESMA ARTE.
Apresentar esta linha, linhagem, característica ou carácter
– passa pela COLABORAÇÃO entre responsáveis
das várias estruturas que advogam, promovem, defendem, divulgam e
assim se ADSCREVEM – seja aos códigos internos, seja aos externos –
legislativos, jurídicos, códigos de moral e conduta, códigos de desenvolvimento
de via Marcial.
Em termos de “Combate” – existe uma forma de “prevalecer” –
sobre...
E
existe uma forma de “evoluir”
com...
Não sabemos o que terá acontecido aos meninos das pedras
–
aqui sabemos o que aconteceu ao desgraçado dos ferros que só sabia correr –
esse “protagonista” de histórias – é um “anti-herói”, que se faz apresentar
como um “digno representante de uma arte marcial original”...
– chegou, deixou plantadas
sementes de concórdia e no caminho deixou como vencidos –
aqueles que o queriam vencer
– sem nada fazer para o conseguir
além de:
...CORRER…
Fica a ideia acerca da “coragem” e a “acção do coração”…
(tese e antítese – para uma síntese – PT III)
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