O
fundamento de reunir
– uma perspectiva prévia -
sobre uma
sobre uma
proposta
Demonstração em Artes Marciais
em
em
contexto local
Desde o seu fundamento – a arte Marcial, tem em si implícita
a perspectiva da transcendência:
- Do ser humano sobre
as limitações que o meio ambiente lhe parece “impor”;
– habilidades de adaptação e desenvolvimento dentro deste
contexto aplicadas e assim ensinadas;
- da descoberta de si mesmo através da auto-superação e
expansão consciente da sua própria essência –
ex: como no desenvolvimento de uma
técnica de perna – na que o praticante vai GANHANDO/ EXPANDINDO CONSCIÊNCIA, incorporando
essa mesma consciência num dos seus aspectos físicos que – até antes da prática
– detinha um nível de refinamento ou aplicabilidade de consciência dito mínimo
(e que a prática regular eleva e refina até ao ponto de se ver e sentir as
maravilhas técnicas que as várias artes desenvolvem e demonstram).
Chamamos a este desenvolvimento- em termos específicos –
expansão de consciência gradual através do movimento e das técnicas adjacentes e a este movimento implícitas:
(no ambiente da arte, as técnicas de respiração/
visualização e a interacção com outros praticantes como pontes – entre outras –
de desenvolvimento das mais-valias latentes próprias á maioria dos seres
humanos);
Dois aspectos chamam a atenção nesta linha de pensamento:
O primeiro é a continuidade da
prática ao longo da vida
De facto – este aspecto é deveras relevante.
Tendo em conta o número de jovens ou crianças com apelo para este tipo de prática e comparando os números de pessoas adultas/ idosos que perseveram na mesma - temos uma questão de base simples a analisar:
- adaptabilidade meios, métodos e critérios e englobar pessoas Humanas, possibilitando abrangência de opções ao longo do ciclo vital regular, que permitam essa mesma continuidade;
Tendo em conta o número de jovens ou crianças com apelo para este tipo de prática e comparando os números de pessoas adultas/ idosos que perseveram na mesma - temos uma questão de base simples a analisar:
- adaptabilidade meios, métodos e critérios e englobar pessoas Humanas, possibilitando abrangência de opções ao longo do ciclo vital regular, que permitam essa mesma continuidade;
Qualquer praticante de nível médio, que persevere na prática
de uma arte marcial (ponhamos como exemplo, o Kung-fu/ wushu) terá a
oportunidade de desenvolver horas e horas de prática, ao longo dos anos.
Ao longo dessa prática – e sem entrar em questões ligadas a áreas
como a aplicação directa do combate – como no caso do Sanda – falamos de anos e
anos de dedicação sem, no entanto – haver a razão de base da defesa pessoal ou
combate – como causa subjacente ao desenvolvimento do praticante em termos de
investimento pessoal, vital, e contextual:
- pessoa, indivíduo, família e/ ou comunidade, se falarmos de grupos organizados - e o número de horas exercitado (como equivalente em termos vitais).
- pessoa, indivíduo, família e/ ou comunidade, se falarmos de grupos organizados - e o número de horas exercitado (como equivalente em termos vitais).
Sabemos que este princípio, está sujeito ao livre-arbítrio e à
opção – do/a praticante, da sua família, do contexto de comunidade e da forma
como estes se interpretam e perspectivam/ planificam desenvolver o seu
potencial humano vital:
- para seu próprio e óbvio
bem-estar;
- para o seu respectivo enquadramento numa sociedade de valores
(valores que – tendencial e repetidamente se anunciam e – que neste caso – através das metodologias que a arte marcial disponibiliza - dispõe dos
meios e das ferramentas validadas, para assim efectivamente poder – MOSTRAR/
DEMONSTRAR);
Uma coisa é saber que o ser Humano - dispõem de mecanismos de "defesa" perante "agressão" (qualquer ser Humano dispõe de sistema imunitário - salvo raras excepções... dispõe também de opção cosnciente e esclarecida)
- outra é mobilizar, de forma consciente esses mecanismos ou promover a sua mobilização, fora de critérios de valores coincidentes com os da sociedade em geral e incluídos nos códigos das artes marciais de forma vivaz - assim garantidos, assim geridos assim sustidos
(arte marcial e desporto, arte marcial e desporto de combate - pequenas diferenças, que marcam critérios de complementaridade - mantendo-se assim complementares e definidas como tal);
daqui a ideia de uma demonstração – em aberto – das várias
potencialidades inerentes às artes marciais e ao seu cariz vital, vitalizador e
de flexibilidade e adaptação ao tempo e lugar na que as mesmas se desenvolvem e
ajudam no desenvolvimento Humano, que se pretende transcrever ou partilhar - ver e sentir -
a arte transmite a paz, a serenidade, a concórdia, o espírito de coesão, a capacitação de perseverar e seguir em frente com (e não sobre) o ser Humano que se encontra
(outras perspectivas advogariam "confronta" e daqui teríamos a "subtil" sugestão de que o ser Humano se "confronta no dia a dia...)
são questões que saltam imediatamente à vista de um coração aberto à arte e de uma devoção á arte marcial
(perspectivar crianças de tenra idade com luvas de boxe e armas pode ser interessante, ver as mesmas com essas armas reais na rua podeser estranho)
Daqui a importância fulcral da Arte:
criativa, adaptativa, pessoal, única, intransmissível nesse
sentido
- revelada ao longo de uma
prática – que possa ser vivida e apreciada durante uma vida inteira;
- podendo ser traduzida nesses mesmos termos (como um “abraçar” da mesma e um “integrar” da pessoa Humana como parte efectiva de um caminho de vida que revele essas qualidades latentes) - assim passíveis de serem desenvolvidas
(em termos de eufemismo - abraçar a arte, o praticante e as mãos que consigam concretizar esse abraço - em atitude - ao longo de uma vida - mão aberta e atitude fechada, mão fechada, atitude aberta, braços abertos e coraçãoa revelar - relação de poder= 0)
Neste sentido, possa “Arte” ser algo assim:
– uma forma de evidenciar valor interior –latente;
- ajudar a que se manifeste – gradual e
sustentadamente (seja pelas pessoas, comunidades, organizações, que assim se adscrevam e assim se refiram como relativos ou aderentes aos conceitos e práticas que traduzam:
"artista marcial";
"arte marcial";
* lembrar que o início da arte marcial - nem é publicitado (não é conhecido), nem é de cariz ou pendor económico (serve-se de meios económicos para o desenvolvimento de actividades), desenvolveu-se por e para benefício dos seres humanos com conhecimentos de base (de outra forma não existiria) e capacitações para assim poder desenvolver, ajudar e seguir/ perseverar nesse mesmo caminho (idem);
- as questões de títulos e titulações, são sempre
necessárias em contexto actual;
- as medalhas e as competições medalhadas, advogam
o princípio do confronto, do melhor entre melhores, da selecção dita “natural”, em complementaridade com uma visão Humana;
- estes são
elementos a ter em conta e a considerar...
(em termos de Eufemismo – o ser humano tem respostas na
palma da mão que não
estão escritas em livros – a sinergia entre células – não é competitiva; a
sinergia entre células – não determina prioridades em termos de “melhor ou pior”,
a sinergia entre células não é “agressiva” – aprender desta forma é uma opção de caminho e uma possibilidade de caminho de Vida);
opção livre, consciente e esclarecida é uma
das linhas de orientação da prática
Ver PT II
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