PT V – o
caminho da síntese – Harmonia a Devoção – refazendo mundos internos entrando em
coerência com a “Universal Razão”…
formas de traduzir a “Opção do Coração”…
E sendo assim Síntese de vocação Universal… seja éter seja
vida, seja a madeira da árvore viva.. seja assim parte desta arte Marcial –
forma de vida – manifesta – mais não contida – em qualquer estilo ou forma
particular – partilhada de forma escrita como forma de se aproximar, vivida em
forma ou “Dao” – virtude que paira no ar – transformando – o ser em vida –
enquanto vida houver por partilhar… por viver,
experienciar… por praticar e ser – em qualquer lugar que seja –
“privilégio” para se pisar…
Por ser como “um templo discreto” quando se consagra com
aquilo que se sabe, com aquilo que se ama, como aquilo cuja voz – por dentro
clama e proclama – o que de nós há de melhor – refinando com sua força viva e
seu fogo de amor – as tais impurezas de “opção”… como o oleiro que retira –
pequenas peças entre o barro que brilha – enquanto o trabalha com a Sua mão.
A peça e oleiro a mesma entidade são… manifestam-se de
formas diferentes dependendo de quem vê e quem não.
… ao mesmo tempo um Ser que – sublime – por dentro se
exprime – sem que se saiba bem – como, quando – aquém ou além – e se mostra e
demonstra – para salvaguarda da vida e da harmonia – essa que se procura em
vida, como uma forma de manifestação – dessa outra Harmonia sonhada, ansiada:
(lentamente burilada
para ser apenas aquilo que se encontra em cada passada dada – na direcção
“certa” –a do coração que – por dentro ampara, e se mostra na via escolhida e
na paisagem reflectida para quem assim avança… por vezes uma forma estranha – “esquisita”
– esperando ser bem interpretada – como um a peça de vida – aparentemente
desencaixada – que no momento certo, depois de uma opção errada – dá de si o dó
de peito e mostra a promessa que tinha escondida – mais não velada).
Eis “a” que se
transforma – dia a dia – no caminho que se faz, na escolha da sintonia de se
mostrar assim 2audaz”… entre a melodia do dia – encontrar algo da “magia2 que
por dentro nos perfaz… e transformar essa força viva em movimento… em canto
silente… em poesia … em algo que diga e concretize de forma mais não vazia –
essa tal Vida que suspira – noite e dia… que se entrelaça – nos teus cabelos e
te abraça – sem novelos – além do que p tempo traz… e te introduz – lentamente
– nesse algo que – transcendente – por dentro te convida a voar…
Seja o nome que lhe quiseres dar… estará além do nome e do
tempo e daquilo que o tempo puder falar… e assim – tu estarás… assim também
serás… em cada elemento
– um mesmo firmamento de luz encontrarás…
são promessas que pairam no vento que se espiralam além de
qualquer fundamento e que são Fundamento da Vida que assim – em ti.. em mim
- se compraz…
Ao “ver-nos” caminhar.. ao “ver-nos” celebrar… ao ver-nos
partilhar essa alma cheia de brio.. esse fogo amigo – que sabe abraçar – que
sabe acolher que sabe congregar… esse o fogo branco vivo que se pretende aqui
descrever – sem no entanto conter… ou assim definir ou deixar ir para uma
qualquer linha a apagar…
na alegria que
compraz, nesse canto sublime se refaz – entre a água que se exprime – na luz
que se reflecte mais não se reprime, entre as árvores canta e naquilo aquilo
que as folhas em si contam os pássaros espalham…
Ecoa em ti e em mim… e nos trespassa… entregando-nos assim a
essa força – que é em ti e em mim – e que por dentro não cala…
e se mostra e se
esvai assim… como a ave de um “eterno jardim” que é asas branca da garça que
assim nos fala… que é a serpente de jasmim que nos engalana… que é um tigre
guardião de que o coração se mantenha nessa viva chama…
que é o fogo maior – por amor ou louvor – que por devoção
mantém viva arte de quem assim te fala… essa arte “marcial” – que – por ser
devocional – também não … nem princípio… nem final…
…nem se faz em si um
algo de si mesma vazia… nem se alia.. ao que possa ser para aleijar – essa
chama por dentro querida- que nos anima e motiva a perseverar – sem perder o
rumo… a levantar – quando o tempo e o prumo – se esvaem – a seguir e optar:
– ainda que quem o
faça ainda o faça de forma incipiente ou irregular –
caminhar… sabendo que primeiro se pode assim gatinhar…
optar, acertar e por vezes – também falhar -
e aprender lentamente a correr – e quem sabe – um dia em fim – sim ...
enfim voar…
– nessas asas de vento que por dentro – já se sentem a
esvoaçar…
Seja assim que se faça - em cada passo partilhado –
compartido – nunca esquecido, ainda que
o tempo e o enquadramento pareça deixar-nos de lado…
Uma vez esse caminho – por dentro abraçado – ainda que, por
fora, pareça – por vezes esvaído, esquecido ou largado…
se por devoção encontrado, se por força de abraço e entrega
de razão assim desperto e assim de novo evocado –
como o tal lume
renascido, como Sol esquecido na noite dos dias e na Aurora dos momentos nos
que mais não crias assim desperto - e no
Meio dos teus dias - Assim celebrado – como
o Sol se ergue ao meio dia e assim se
mostra quando se julgava escondido depois do ocaso…
de novo se ergue o teu, o meu grito interno – como a ave Fénix
de que se falava… a que por dentro se guarda – para quem se mostre em síntese interna e caia – e se erga
e se levante…
prevaleça por sobre o ruido das ondas de um mar de amar
inquietante – e se transforme – dia a dia – numa forma nova e forte – subtil
pristina – de arte… o combate dos dias – será a dança de integrar-te… de
integrar-se nessa dança viva que de todos nós faz parte…
Fazendo confluir – lentamente – os elementos desde sempre em
si latentes…
esperando…
o momento silente
– no que despertem… na forma corrente… na fluidez além do
poente…
Depois de terem assim – sido unificados… – peça a peça – consagrados…
Apareça o algo diferente – algo que assim – por fora e por
dentro em nós prevaleça –
E pareça assim diferente a tal força convergente – se a convergente força que por dentro
alimente- o nosso sonho vivo – estiver assim presente
Desperta, essa é a
arte viva em ti e em mim – nosso vivo Presente…
o resto é cultivar – esse jardim onde essa semente possa
pousar… ou assim possa encontrar lugar e - germinar – seja num lugar qualquer –
seja nesse templo vivo, por quem assim saiba pisar- seja num espaço de
privilégio amigo, entre amigos para se bem partilhar…
para quem, por quem – esse espaço de privilégio para praticar assim puder
encontrar…
e a arte de devoção puder assim divulgar – sem mais fazer
promoção nem assim pretender mascarar – uma força viva – que paira e se
entrelaça no ar – perseverar na via – seja interior por amor – seja exterior
para assim poder manter sem divagar…
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