Se ensinamos arte da espada
– os jovens aprenderão a morrer
Se ensinamos arte da vida
Os jovens aprenderão a viver
Eis a pergunta que os tempos
Nos colocam eis as qualidades
Ganhas com o tempo
Que – em vos – em nós –
se invocam,
neste tempo
sem idade…
Anexo – considerações paralelas respeitantes aos muitos habitantes de
zonas de fronteira entre países membros da EU com actividades marciais de
transfundo amigável;
Um texto para se meditar;
Relativamente a questões federativas – como resolver
situações (sustentadamente desde o ponto de vista Humano e Económico) em
processos burocráticos e administrativos;
O facto de que uma instituição pública (IPDJ) refira, que
uma outra (FPAMC – de utilidade pública) – não possa – em nome dos seus
representados – apresentar pedidos de equiparação – é algo, que nestes tempos
de austeridade e de aproveitamento de recursos já existentes – no mínimo parece
bizarro.
Primeira análise crítica:
se existe uma organização para organizar – como uma
federação ou associação no caso das artes marciais de origem chinesa em
Portugal (e como verão de seguida, na Espanha, Galiza de forma semelhante ou
parecida):
1º - por parecer estranho,
desde o ponto administrativo que corresponde a uma organização com os
respectivos mecanismos de administração de associados/ Federados (pagando
quotas para que assim se mantenham como tal), que peça que se desmembrem os elementos
associados;
– uma e outra
organizações, desde todos os pontos de vista – sejam um clube associado – e
admitido – em Federação, seja a própria federação – instituição de
utilidade pública – assim uma e outra oficiais desde todos os pontos de
vista: “negando-se a si mesmas enquanto tal”, ao pedir que cada elemento
associado/ federado, que cada indivíduo ao fim e ao cabo – envie os seus dados por separado;
Comentário célere: em época de puro individualismo – isto
não surpreende – em termos organizativos sim – ou as instituições públicas ou
de utilidade pública pretendem fazer dos seus representados – associados ou
federados – crianças e adulto por igual
– pequenos “empresários”, com currículo e forma de trâmite individual ensinados
desde cedo pelas instituições publicas que os deveriam elas sim
– tutelar;
Ou algo se está entranhando neste sistema de estado de
direito e de estado dito “social”;
– dar a devida visibilidade ao processo e apontar as soluções
possíveis:
é dever e obrigação
de cada cidadão, na sua respectiva nação e de acordo com a respectiva carta
constitucional – constituição;
- fechar os olhos,
participar – ignorando – o ir por ser enviado sem ter lido decreto e papel
molhado – responsabilidades que caberiam, como se dizia as organização que e
tutelam a actividade em causa – a arte marcial de origem chinesa e o seu
desenvolvimento em Portugal – é deixar atrás o seu próprio poder como cidadão/
cidadã;
Depois – quando acontecem as burocracias que não terminam,
as chamadas paras as federações, as deslocações, os e-mais l de pedido de
informação, os diálogos formais e informais com representantes que ora informam
bem ora mal, ir a Vigo encontrando um prédio vazio sem horário para nos orientar
nem informação na internet que permita esse horário manifestar, enviar pedidos
de equiparação e informação respondidos por secretariado e direcção de forma
desigual e a triplicar, estar insistindo na legitimidade de um processo desde
Novembro d ano passado e ficar de recursos esgotados por não recebera devida
resposta legal (este é um dos exemplos – o do requerente – entre os muitos que
podem vir a suceder se não se promove – desde já um sistema ded esburocratzação
entre zonas de europeia colaboração com áreas afins como pano de transfundo;
Depois ainda se sugeria ir ao Porto à FPAMC, telefonar a
Lisboa – e gastar as rendas de que não se dispõe auferindo 173e do RSI – enviar
as cartas registadas de “prache” para constar – pelo menos - menção oficial,
neste processo que não termina – e que se inserem baixo a mesma nomenclatura do
que atrás se definia – o de muito meninos e meninas de hoje, o de professores
que efectivamente desenvolvem actividades lectivas nesta área sem estarem ao
abrigo da legislação, que as desenvolvam faz mais de vinte anos e que os canais
de equiparação – ainda não existam;
Daqui esta “apologia” de mudança com base na
responsabilização dos membros das instituições e tutela, acerca das
responsabilidades das suas estruturas representantes, e dos seus legítimos
responsáveis no desenvolvimento e execução de processo administrativos
que – como este – envolve e implica muita
e muita gente (“transfronteiriçoes” de um e outro lado do Alto/ Baixo
Minho, professorado em actividade e organização tutelares que colaboram e
desenvolvem provas desde – pelo menos 1995 – de forma oficial e com
participação oficial destes ditos transfronteiriços – o requerente, campeão de
Espanha e da Galiza em 1995, 1996 – entre eles);
– não apenas um
proponente – mas centenas de potenciais que, ao longo do tempo, se somem ao processo de se
inscreverem, participarem de se desenvolverem, graduarem e quiserem assumir
quadros técnico sem ficarem separados das suas respectivas zonas de residência
ou naturalidade;
- em nome de todos nós - organizar forma de que se faça
legal, simples e coeso – como deveria ser por aqui – zona de fronteira entre
estados com acorde definidos que se consideram amigos” – um sistema de
equiparação simplificada com base :
- nos cursos técnicos desenvolvidos por uma e outra
Federação ao abrigo dos respectivos técnicos (por sua vez, também formados – de
base – em escolas transfronteiriças, migrando posteriormente para os seus lugares
de origem e tendo já passado por este processo de burocracia sem nexo ou
sentido) e que podem hoje em dia – mais do que ninguém – compreender e ajudar
outros que agora chegam e ver os quantos mais virão no tempo, tal como eles –
um dia – chegaram ao ponto do ensino – hoje da Mestria sem esquecerem as raízes, a origem e o
percurso desenvolvido – para que possa ser – simplificado, claro, coeso, aberto
a colaboração constante entre um e outro lado de uma área fronteiriça que
nestes tempos actuais – e para melhor desenvolvimento de actividades como esta
de contexto – se podem apoiar e reforçar em tempos de forte crivagem económica e de
transformação de gestão politica e administrativa de grande impacto nas
populações locais (sem referir a
tendência a emigração de jovens e jovens valores por falta de enraizamento de
actividades de transfundo local – que como esta – poderiam desenvolver umas
centenas de empregos – sustentados e enraizados nas comunidades – ao longo das
fronteiras que definem – neste caso – as zonas de Pontevedra/ Ourense e Alto
Minho e Trás-Os –Montes);
2
A análise mais simples e imediata - multiplicar os gastos com base no
indivíduo, isolar o mesmo das suas estruturas de suporte,, facilitar que se
drenem os seus recursos individuais baixo a égide de se estar a simplificar o procedimento
administrativo e a instituições de tutela, desmembrar as mesmas – devagar e
lentamente – desempoderar dos técnicos legítimos para organizar, gerir, avaliar
e assim prosseguir com a qualificação de um arte – que não apenas mais um
desporto de alta competição ou de desporto de combate – uma arte marcial que se
quer e se deseja integral:
- Com responsáveis dedicados exclusivamente e não apenas em
part-time;
Com qualificação e desenvolvimento em áreas afins que promovam
a saúde dos seus praticantes ao longo de
todo um ciclo vital – artes marciais para crianças, adultos, jovens Idosos – em
redor de uma área afim;
- Evitar o compartimentar de áreas que promova o multiplicar
de gastos em entidades reguladores várias para áreas próprias (falamos aqui no
contexto da arte marcial tradicional – e não nos comités olímpicos relacionados
com os diversos desportos de combate ou de alta competição já nomeados);
- Evitar a dissolução da essência e fundamento da arte ao se
anularem os quadros técnicos superiores – mestres e colocar os mesmos baixo
funções de administração, secretariado, arbitragem de provas internacionais ou
outras que se relacionam –com o desporto de alta competição ou desporto de
combate e não com o desenvolvimento de uma arte marcial:
Integral;
Integrada-
Tradicional por obedecer
parâmetros e cânones – códigos internos de conduta além dos respectivos
códigos deontológicos e de ética profissional inerentes a uma profissão oficial
regulamentada e paga para o efeito;
- Promoção dos valores, da continuidade dos mesmos e da sua
integração nas localidades de origem, através de praticantes que iniciem as
suas actividades baixo esta mesma égide :
- Tradição;
- Sistema/ código de conduta moral marcial pro´rio;
Espiritualidade intrínseca – sentido de transcendência e
aspiração ao refinamento ao longo de toda uma vida ou assim passível de ser
desenvolvido;
- integração de alunado – praticantes- em graus de crescente
envolvimento e dificuldade ao longo do tempo – implicando para o efeito as
respectivas entregas das vontades, crenças e da colaboração tácita ou assim
demonstrada de famílias, associações e comunidades que apoiam esta actividade (visível
– sobretudo – em evento de grande participação – nos que as crianças participam
com toda a intenção e os pais, adultos e restante pessoal se une e se envolve
com elas);
- Desenvolvimento de compromisso natural – de anos de
prática – consumado no assumir de funções de :
Apoio ao professorado – nível I;
Professorado explícito;
Ou a possibilidade de mobilidade a nível nacional (inter-regional
se falarmos de protocolos locais de colaboração entre áreas de fronteira com
actividades afins – a mobilização seria na mesma eficaz e implicaria um
distanciamento menor) do mesmo professorado (daqui não se entenderem os graus
equivalentes a professor de nível regional, nacional e afins e os mesmos
professores:
-se mantêm os mesmos;
Ocupam as mesmas cátedras;
Não multiplicam o seu alunado para o distribuir pela
comunidade;
Não desenvolvemos devidos protocolos comunitários para que a
actividade enraíze nas localidades, agrupamentos culturais, associações locais
de cariz não lucrativo – obedecendo ao código de ética e deontologia e ao
PRINCÍPIO DE EQUIDADE E ISENÇÃO que caracteriza esta arte e a define de outro
qualquer desporto:
- por tempo de tradição;
- pelo evocar da mestria e dos mestres que precedem as
linhagens – ao longo do tempo e ao longo dos múltiplos locais onde a mesma se
desenvolve;
- por assim ensinarem, mostrarem abertamente nos seus clubes
ou associações, assim promoverem aquando da entrada de um estilo e depois… se
ligarem ao mesmo sistema de capital geral que se reconhece e qui se evidencia e
não desenvolverem as devidas e possíveis alternativas que aqui se vão apontando – partindo do
princípio de que dispõem:
- os conhecimento válidos para efeito – tanto técnicos como
legais;
- os conhecimentos de pessoas, instituições da sua zona –
passiveis potenciais de gerar protocolos
válidos de colaboração nesta área com
base á sustentabilidade:
Dos seus valores de base – no tempo e ali onde a mesma se
implante:
Das suas actividades – em termos de economia – para que seja
a economia a servir os valores e humanidade que esta defende e não a sua inversa;
Para que zonas de verdadeira sustentabilidade deste cariz
possam efectivamente existir em complementaridade com zonas de exclusividade
económica, que – como na actualidade – marcam a pauta e o sistema marcial –
desvirtuando em parte todo o código de moral, de conduta, de continuidade, de
transcendência inerente a uma arte e ciência que - por definição – é passível e seria passível
de desenvolvimento durante o ciclo vital humano normal;
(e não seu respectivo
abandono – em números e graus – a quando da chegada da idade de escolher uma
careira dita “boa” – ou “formal” – ou deixada como “part-time” sem que os ditos
responsáveis com vinculo de exclusividade – efectivamente – assim sejam:
– exclusivos no
desenvolvimento da mesma (que actualmente se desenvolve a mistela de serem professores de desporto
em áreas tão diversas como “pilates”, como musculação, defesas pessoas, cursos
e workshops variados que nada tem a ver com a pureza da arte e sim com captação
de alunado – área diferente e definida como tal – passível de ser assim
desenvolvida por quem de direito que não o responsável da manutenção dos
critérios mais firmes e fundamentais da arte dentro das quatro paredes do lugar
de privilégio onde assim as desenvolve;)
- como outras, que nada tem a ver com a da
arte marcial, que em si engloba todas as referidas na sua conta, peso e medida –
dentro do contexto dos grupos de trabalho assumidos pelo professorado:
Lembrar que – desde tempo imemorial – existem cerimonias
próprias de se aceitarem alunos para estarem em aula e de que o tempo para que
os mesmos sejam efectivamente parte da prática, ou de que os professores sejam
reconhecidos como tal pelo alunado – perpetuam uma tradição que é ao mesmo
tempo:
- rica;
- Profunda;
Com forte pendor de desenvolvimento do ser humano integral
(não apenas de ensino / aprendizagem dita de conhecimentos ou escolástica e sim
de companheirismo, sentido de pertença, integração numa rate e prática
regulares que desenvolvem a fibra interior e a sua transformação em atitude e
atitudes:
A nível do contexto
local, – como se pode comprovar na carreira de treinador ou na própria
história da arte.
Resumindo – exclusividade, vinculo de exclusividade,
compromisso perante um sistema de valores e uma ética que – na marcialidade só
pode ser de FUNDAMENTO SÓLIDOS e INAMOVIVEIS;
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