"uma arte marcial e devocional,
desenvolvida ao longo da vida
como via de vida a partilhar"
Uma terra
Uma cultura
Uma forma de vida
Uma vida perdida
Entre tanta
Gente
E tanta vida perdida
Um enraizamento
Num certo tempo
Num certo lugar e momento
Um ser desperto
Renovado
De novo por dentro
Quando perdido
Achado
De novo liberto
E assim devotado
Uma código de conduta
Que sustente
Tanta e tanta gente
Numa terra
Baixo a ameaça
Velada
Onde os nobres e ricos
Se confundiam
No meio do nada
Um imperador inexperto
Desperto
Por dentro´pela vida
De encanto lento
De quem assim
A via
E assim
Vivida
Lhe traz de novo fundamento
Não a espada
Nem o que representa
Sim os valores da vida
Que arte marcial alimenta
Os mesmos valores de vida
De que a arte se alimente
A própria vida
Que hoje em ti se esvai
Que em descai
Que se leeva e aguenta
Graças a quem assim a faz valer
Assim a pode defender
Com arte
E brio
Com tudo o que pensa
Com o gume mais não frio
De um coração antigo
Trazido de volta
Neste tempo que chora
O que traz em sua volta
E que espera
Sem demora
Como o protagonista da história
Uma razão
Para ir além da razão
De se ter deixado
Perdido
Abandonado
Entre as trevas dividido
Na luz da vida de novo achado…
O grande espírito fala pouco connosco
Leva-me
Para o alto
Para perto daquilo que aprendi a amar
Pera esses montes e vales
Que de entre a memória
Hão de voltar
Vai
Leva-me.. sem ais duvidar
Leva-me ali onde o tempo
Mais não pode imperar
Vai
Leva-me
A esse eterno lugar
Ali onde as memórias sagradas
São a água viva
Que podes beber
Até saciar…
És bem vindo… quem és
Sacerdote não pareces
E no entanto – crês…
Crês na vida em teu derredor
No sopro que em ti suspira
Em crer por amor
Crês que avida siga´
Pelo caminho melhor
Queres que algo te diga´por dentro´qual teu verdadeiro valor
Crês que essa voz siga
Em ti ao longo do tempo
Além do que qualquer ser consiga
Seja assim teu fundamento
Que apropria vida
E teu fiel elemento
Se revelem
Lentamente
Em seu passo forte e lento
E entrelaçando vidas
Convidas
A este passo tão perto
Que a brisa e o vento
Sejam em ti
Leveza
Como em mim
São sustento…
Apresenta-se de seguida, o final de um texto - que faz parte de uma missiva ou requerimento enviado às organizações de tutela das várias áreas correspondentes à "marcialidade" actual, nesta nossa "zona em especial"
Cultura de colaboração – que somos emigrantes em muitos
lados – uns e outros – não nos esqueçamos;
A nossa IDENTIDADE LOCAL – que uma coisa é declarar-se
europeu – e outra é manter o mesmo salário mínino de costume – ou assim ser –
PORTUGUES/ PORTUGUESA; ESPANHOL/ ESPANHOLA
e depois – com a devida essência – ser europeu europeia – e assim se mostrar
como tal;
Aqui – por ter gerido e cumprido com a responsabilidade de
puxar pela tola para enraizar actividades originais, desenvolver sem pensar em
apoios capitais de terceiros que nos cobrem depois a “alma” e conseguir que
crianças, jovens e adultos – sobre tudo – INCLUÍNDO (programas e inclusão que
seguem a exclusão – irónico, caricato e certo como que seguem soldados em
actividades criadas de forma exclusiva para eles e elas – políticas de mercado
– não estados ditos “sociais”:
– socialização, convívio, integração – os
excluídos de costume – pela tal reforma que não é tal (como a ideia da
“refundação” que alguém lançou no ar algum dia para apagar os pilares
constitucionais da justiça, educação e saúde gratuitas (-- tendencialmente) e
de qualidade para todos – nota – todos temos o DEVER de as promover e defender
como tal – diz a tal "cartinha" – que nos define assim como à gente da "terrinha");
Que são as legislações em termos constitucional as que recebem e orientam a possível instituição de empremos locais - e não a sua inversa: que são os recursos materiais que servem os ser humanos - que os gerem e os criam - e não a sua inversa - que sejam os que geram os recursos materiais que se sirvam de seres huamnos para obterem os seus objectivos de produtividade;
Por último – fica a aposta – no futuro, nas pessoas, nos
valores e nos jovens de hoje que assistirão – ou como participantes ou como
espectadores – às opções dos seus “maiores”…
E verão mais não em
bancada – participarão – de forma aberta – naquilo que pode ser uma pequena
mudança numa certa zona que é certa.
Uma ladainha – “if you tolerate this, then your children
will be next” – somem-lhe a inflação, o IVA – quer suba, quer sim e vejam o que
estaremos a fazer com os que “vêm a
seguir”…
Seguir nesse caminho…
É ruir;
Pensar neste que estivemos aqui a falar – será – por ventura
– seguir a caminhar, numa outra cadência e com uma outra forma de organizar/ colaborar;
Fica a ideia, a dica e a achega a essas entidades “oficiais”,
que mais parecem empresas a pedir sempre mais e mais e mais:
– como as tais
máquinas móveis, que nos respondem que cliquemos nas teclas e ali nos mantêm
durante o tempo – que pagamos – mesmo se queremos apenas – informar-nos (como é
nosso direito prévio antes de adquirir um serviço ou produto – que não é para
cobrar antes… só depois de comprar - pa!);
Esta é uma versão
os homens cinzentos vão para longe
por se encontrar o caminho de volta
ao segredo
e origem
do coração humano
pelas mãos de uma criança
e do seu passo
de tartaruga
acompassado
video "esquizo" do milénio passado
falando claro
se toleras o que está acontecer
os teus
vão ser os que suportem o peso
que não soubeste
assim desfazer
colaborar e seguir
ou renovar
promover
desenvolver
crer
associar
integrar
libertar
o verdadeiro valor humano
que todos
ainda temos a descobrir
d
e
v
a
g
a
r
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