O Primeiro Saúdo:
Não é um saúdo para com ninguém ou para com
nenhum sitio é um saúdo para nos mesmos, para “ligarmos o Butão” de
concentração, de esforço de vontade.
UM gesto implica uma atitude: marca no tempo – na memória
interior – uma vontade e afirma um caminho – um sentido, uma orientação, uma
aspiração… marca uma lembrança, dá a entender ao aspirante que despertou para a
consciência de ter um sentido, de estar aqui com um propósito, de caminhar numa
direcção determinada – seguindo certo código de valores que vão despertando a
consciência dormente dos valores originais latentes em cada um de nós.
O Saúdo ao espaço de privilégio marca de forma concreta uma
linha de divisão entre o que poderia ser estar em “consciência dispersa” para o
que poderia ser “estar em consciência alerta” e é desenvolvido na entrada para
o lugar de privilégio (aspecto concentrado que permite um acesso mais simples
às realidades específicas que pretendemos atingir como praticantes) e o momento
de saída – no qual deixamos novamente a marca consciente do ganho acrescido ao
final da prática de entrega e devoção que realizamos;
Conscientes de que o mundo acelerado do “exterior” poderia apagar factos e aprendizagens valiosos se os mesmos não forem atesourados – trazidos à luz do foco vital (ou foco de atenção) e assim preservados do “ruído” que as nossas acções levantam num mundo maior ainda em processo de desenvolvimento e abertura de consciência para a sua realidade contextual EXPANDIDA.
Conscientes de que o mundo acelerado do “exterior” poderia apagar factos e aprendizagens valiosos se os mesmos não forem atesourados – trazidos à luz do foco vital (ou foco de atenção) e assim preservados do “ruído” que as nossas acções levantam num mundo maior ainda em processo de desenvolvimento e abertura de consciência para a sua realidade contextual EXPANDIDA.
O praticante – neste saúdo – CELEBRA a alegria de estar de regresso ao tempo, local e companheiros que evocam nele o sentido de refinamento, o caminho ou via de regresso a casa:
– esse estado de SER que procuramos manter de forma REGULAR e em doses cada vez maiores;
para que seja gradualmente a REALIDADE na que EFECTIVAMENTE vive e se desenvolve o praticante.
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