1- Espaço de privilégio, é quando nasce um círculo, independentemente do lugar, do dia ou da hora, se nasce um verdadeiro perfeito e equilibrado circulo, então estamos num espaço de privilégio. É como é chão que pisamos, se for perfeito e plano, então caminhar é rápido e aconchegante, mas se o chão não é perfeito então a caminhada tornasse penosa.
O Espaço de privilégio implica um tempo –
programado, querido e estimado como “providencial” pelo praticante – e um
espaço: que, dia a dia, vá facilitando o acesso ao conceito de “refinamento”/
expansão de consciência/ integração numa Verdade Maior/ despertar gradual;
representado pelos valores que norteiam a prática (WU-DE/ VIRTUDES CARDINAIS…)
pela CONFIANÇA entre os praticantes (seguindo um objectivo comum e fazendo chão
comum do local onde se devotam a interligar-se em padrão de harmonia.
O Fundamento é gravar a imagem concreta de um
espaço, uma forma de estar, uma ATITUDE que liguem o praticante a sintonias
elevadas, ou – como diria Di-Som “GERAR HOMENS SUPERIORES”.
A consciência deste espaço e tempo de
privilégio cresce de forma gradual e adapta-se à capacidade do praticante para
se entregar na sua vivencia de prática e no integrar o grupo no que cresce como
ser humano com aspiração ao refinamento.
O Espaço de privilégio resultará assim num
“templo” gradualmente inscrito no praticante – até que espaço de privilégio e
praticante sejam uma relação de harmonia ou impliquem a mesma coisa.
Daqui – que o verdadeiro praticante da Arte –
o que atinge o seu grau de refinamento/ sintonia/ integração prática e
concretiza o seu percurso, caminho ou via (Dao) não age – ele simplesmente “É”…
e – estando – ele faz (sem fazer)… simplesmente por SER.
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