e ajuda mesmo quando não está lá ninguém para ensinar
que algo está por dentro a se mostrar
mesmo quando não há a companhia
- de irmão ou irmã -
para assim
sim
poder
ajudar
a
lembrar...
essa vocação
que não tem princípio
nem final
existe onde esteja
quem a porta
porta sempre aberta
além das leis sem justa causa
que a pretendam "ajudar a fechar"
está
ali
em quem
e
onde
se pode aplicar
mais além de onde
se agregue
e se reserve
para algum qualquer dia
que se possa
assim
talvez
quem sabe
...precisar...
Além da incipiente vontade
que marca a pauta
entre a pequenez
e a "maioridade"
seja no próprio
ou em quem assim puder receber
a dádiva e o dom
que assim não se podem conter
esse algo que nos é dado
sendo cada qual - praticante - convidad@
Algo...
que nos foi dado a guardar,
a manter
e a
partilhar
e a suster
tal qual
- em origem -
original
sem transformar nomes
em letras pequenas
e gentes
em letras iguais
a ajudar
a fazer crescer
as gentes
e as maiúsculas
em leras grandes
e capitais
ARTE MARCIAL POR ORIGEM
ARTE MARCIAL ORIGINAL
ARTE MARCIAL POR DEVOÇÃO
ARTE MARCIAL POR OPÇÃO
ARTE MARCIAL
QUE JORRA
E FLUI
E SE MANIFESTA
DESDE ESSE CENTRO
QUE DIA A DIA
PASSO A PASSO
SE TRANSFORMA
E SE VÊ
CADA DIA
MAIS PERTO
PARA QUEM ASSIM O CRÊ...
... E PRATICA...
"Hua to", a dança dos
cinco animais…
"Bodhidharma"… uma personagem mitológica…
Sendo a “Dharma” uma via e “Body” uma forma de árvore… onde
se iluminam seres… como “Buda” implica “iluminado” e ficando debaixo dessa
“árvore de abundância” – da arte que falamos – assim somos nós nominados…
Hua To – curava, cuidava, ajudava – com dança… com
movimento, expressividade, vida
– com base em “cinco animais”… que nada tema
ver entre si.. um alce … um urso… alguém conhece esse estilo nos dias de
hoje?...
conjugar os elementos - do Ser Humano.. e ajudar a que a Harmonia que
todos trazemos dentro, se faça “verdade”… em verdade… caminho e via…
...de
crescimento, de entreajuda, de sustento… de aprofundamento na Humana
experiência e no seu Fundamento – Vida e Vitalidade…
"Bodhidharma" uniu, o que estava separado – como “símbolo”
assim juntou e assim ajudou:
– a respirar... a gentes de outro lugar – não
importava a nomenclatura – importava era ajudar…
Sejam uns “Hindu”… e tudo o que daqui se possa inferir..
sejam outros “Budhi” e tudo aquilo que dali acabou por sair…
Gentes de altas alturas, que respiravam a duras penas, que
aprenderam técnicas antigas dos amigos que passam… as tais…
e assim – reunindo técnicas – se lançaram,
missão entre os
“comuns” desenvolveram…
… e assim ficaram – mais não nos seus nichos de escola
–
lançaram-se entre as gentes e entre as gentes plantaram semente… semente
duradoura… por ser DE VIDA!...
Dos lugares de China chegam aos nossos dias colares de
contas, "mantras" e exercícios ditos espirituais…
...são formas de estar em
sintonia, em Harmonia…
como pequenas taças que servem para vibrar melodias – de
formas simples – trazidas todos os dias – como pequenas "malgas de sopa" assim
tidas…
assim como almofarizes “disfarçadas”… "amalgamas" de metal nobre feitas por
quem sabia – e .. curava…
Perde-se por vezes o sentido ao se ver divagar – como salta
para Okinawa – e no japão – Zen – se faz de novo brotar…
Entre senhores feudais a conhecemos – e antes não
lembramos.. quantos e quantas assim nomeamos…
Sejam as fileiras dos místicos –que nada revelavam..."ninjas" estranhos que parecem como assassinos assalariados...
– como os “achachim” que
eram conhecidos pelo Haxixe – NÃO TANTO por serem "sicários"...
– que entre “mudras”
(mão e cérebro ligados – mãos em forma de oração – palma com palma ligadas…
dois hemisférios em sintonia "silente" – de forma velada e ao mesmo tempo revelada)
e entre outros sistemas: vários…
curavam… e cuidavam…
Tão simples como bolas de pedras, de quartzo e suas variantes – sejam estes "rosadas" ou de cores "esverdadeadas" para os de outros lados- "Baoding" de nome assim... simples tesouros... de tão evidentes "guardados"...
– que
nos ajudam… tanto tanto...
... que estimulam esse "tal", que está na caixinha em crâneo "fechado",
que desenvolvem "ambidestrismo", estando plenamente sentado, sensibilidade para o
toque sem se ter um instrumento musical tocado...
e que promovem um efeito – "piezoeléctrico" – por ser assim aquecidas e apertadas… esferas... coisas simples – grandes “tesouros” –
“Bao” – bem perto do nariz.. tão longe como a gente o "diz"…
Arte por devoção e origem e atenção… ao Humano e ao seu
desenvolvimento, suave ou lento,
dependendo de quem observe, de quem preserve
essa linha de aprofundamento e a guarde e salvaguarde
– com todo o seu legítimo
e devido respeito…
E a estude – que tanto tem ainda para revelar – caixinha de
surpresas que irá ali até onde fores e onde esta te puder levar…
Tão Universal como o teu próprio pensar, o teu próprio mover
e sorrir e crer sem mais duvidar:
passo a passo, lentamente, devagar –
melhorando qualidades, refinando as que ainda tens por refinar e promovendo as
já latentes, e as pré-existentes naqueles e naquelas com quem te for dado a
partilhar…
Arte por origem, opção e vocação – arte marcial por Devoção…
se está no coração
se a atenção
a devoção
apontam nessa direcção
lentamente... algo acontece
e a "árvore da vida"
- aparece -
Nota:
Arte sublime – que como Garça que voe se expressa e exprime…
Subtil, como cobra que flutua entre as águas e assim passa.. sem se notar:
silente, espiralando, vital…
Mil e uma formas de se “respirar”, esta arte e forma de vida a se partilhar…
uma vida inteira a se entregar e à qual se devotar
– ainda e também "investigar", indagar - mergulhar, deixar-se imbuir e aprofundar:
vivenciar
e – assim – talvez – pouco a pouco, poder legar…
Dança entre praticantes
como o é...
como era d'antes...
onde o mestre que se esconde?
quem domina e comanda a dança?
quando a Vida assim
- aparece -
e transparece
numa forma de arte
via em devoção
"marcial" por dedicação constante
caminho de Vida
Sendo Parte
voltar
intergar-te
Nos dias que correm, temos as competições, os pavilhões – e
os resultados…
Temos os medalheiros e os pódios... assim tão altos como "cobiçados"...
Temos gritos, temos calor Humano – vendo e advendo o
resultado final “levantado”…
Estas formas ditas “tradicionais”… as que até agora evocamos, de forma simples... em imagens e frases e personagens e história e cultura e profundidade e extensão e dedicação pessoas de vidas inteiras de dedicadas em atenção plena assim devotas assim em caminho integradas...
mergulhadas entre tanto desporto moderno
(uma das suas múltiplas e vigorosas ramagens
da árvore de vida
da arte marcial dita "antiga"
por essência - integradora,
por afinidade - Harmonia
que implica uma vida toda...)
–
transformando assim o seu objectivo, a sua essência e fundamento…
Nem Hua to, nem Bodhidjarma, nem cura plena integrada na
forma ou “dao”
– via – que se promove ao se propor – praticar – pouco o apouco aquela via que melhor se pode adaptar:
uma das várias cadências – refinar… melhorar – “arquivar” na memória interna
aquilo que se pôde assim evocar e – dia seguinte – voltar… e voltar… e refinar
e transformar e – praticando – ir melhorando...
esta “obra nossa”: em corpo e vida –
assim preciosa…
uma vida inteira a se caminhar – uma vida assim a se
manifestar…
Cinco cadências de base assim sugeridas…
como esta terra que
nos sustém, como a rocha antiga que vibra baixo o mesmo sol e a maré…
e que
como esqueleto – que canta, vibra, emite além do "Chi que desvitaliza" ou "chi residual"…
e da cadência que ainda destila a sua essência em busca da própria harmonia...
harmonizando a vida como a
de quem pratica… que assim desenvolva “Weichi”
– Chi harmonioso que irradia,
sentir-se bem perto de alguém que pratica, que é segurança e que nos ajuda a
sentir um pouco de paz e esperança…
“Ueshiba”que avança – “Aikido” que entrelaça e dança… entre
o “Jiujitsu” e o Kendo – encontra um novo sustento… ser pequeno, "meia leca de
gente", diria qualquer praticante actual e
fornido – certamente!
Que espiralava a força vital, que dançava com a vida e a vida
sabia ajudar a transformar…
E que cria – e demonstrava – e demonstrou em vida e obra –
que essa espiral, na arte contida, transformava a “cadência” que não é ainda
“amiga” – em força novamente de vida e vital – que ajuda e promove o ser Humano
na sua busca Integral… e que integra efectivamente – praticante e via e gente…
E hoje advimos algo – Como “Jiujitso” e o “Judo” – se
emparentam e se definem – um como prática moderna e olímpica – outro como forma
tradicional e antiga.. e não falamos dos “Gracie” e dos “espectáculos de jaula”
falamos de aula – de
honra, de sentido de promoção e salvaguarda – da vida – essa a principal
premissa da arte mais antiga…
Uma cadência, um enquadrar de algo que se estende e se expande...
um ser que medita tocando, cego a quem lhe pede para seguir tocando...
uma melodia que reúne e une
- por dentro se manifestando
àgua e fogo conjunto -
uma melodia que assim não termine ou acabe
no final - surge a premissa -
rompe a corda, começa a alegoria
quem vê a aparência vê uma espada trespassando a água fria
vê que a aparência assim se esvaía
por dentro do coração do guerreiro
do bom combate
o verdadeiro
estava a harmonia ganha
se uniam os elementos
e se faziam conjunção
um coração
saindo um
vencedor aparente
outro assim
se entregando
ausente
a melodia segue e seguia
na mente e na melodia
de quem pratica
dia a dia
reunindo o que
por fora
(aparente)
se não podia
(...)
Entre o desporto moderno – que fala de reunir nações em
volta de competir e da arte e da tradição que promove a vida da forma como há
que – também - Saber “ouvir” (e
preservar e assumir) – linhagens e pureza e origem – assim chamamos à arte
que se descreve – arte de vida – que vida promove e assim – desde aqui – se
subscreve;
– entre “Chi Kung” e
terapia – e trinta pro cento de Hospitais que o praticam como forma de medicina
na China…
E como as artes promovem a auto-estima e confiança de quem
caminha na arte e por sua via (Dao) avança…
E de quem procure praticara virtude (Dê) num caminho que
desafia – dia a dia – a transcender… a transformar – teimosia em perseverança,
sentimento de tendência agressiva em temperança… superar outrem e aprender a
colaborar – para se “superar a si mesmo/a” dia a dia sem mais duvidar…
saúdos de Honra, respeito e virtude de
cariz milenar… culturas tantes que se reúnem no coração, na vontade e opção de
quem assim assumiu aprender… e saudar…
Um a um – quando é com a mestria interna que se treina – uma
forma numa certa zona natural e aberta – e se desperta para que – em essência –
nem se está só e tudo flui – desde dentro e em derredor…
Dois a dois – por respeito e fundamento – de que algo maior
nos mantém coesos além dos possíveis desvios que encontremos no escalar – suave
e lento…
subir a montanha- por dentro – esforço dia a dia para ir
manifestando, burilando – esse tal “centro” – cor – agem – que com acção que
marque viragem - nos suba – degrau
interno a degrau interno
– rumo ao “cimo do monte”, a uma perspectiva própria e devida…
algo mais abrangente…
E ao centro desse “cume” que assim - “como centro interior” se assume ao começar a
caminhar na via de respeito
– respeito interno – logo – espelhado e assim manifesto
– além do código emanado – como lembrete e como algo que dia a dia se repete:
– ver esse reflexo – manifesto – em prática – além do que
diria o ser “pequeno” que pensa que nos guarda pelo poder que afasta e que –
por ventura separa – desse outro ser Humano – irmão/ irmã de prática e dessa
tal “natura” que se respira, que se sente quente quando o Sol nos toca, que nos
abraça como brisa, como maresia quando se treina entre as Ondas que o Mar
interior evoca… e nos sustém como firme rocha que assim ecoa por dentro… e que
se mostra em verde e verdor e vida em crescimento interior… quando entre
árvores se ouve a harmonia…
em “zen” – de uma simples erva ou flor crescendo – aqui,
estando atenta… atento…à brisa e ao nosso próprio movimento… se mostrando como
um – como garça de asa branca voando de peito aberto…
ainda como algo que nos inflama e nos levanta – dia a dia –
da cama dos dias que se repetem – estranha chama – de coragem por vezes se
chama… fogo branco de relâmpago, transcendo mente e prática…
indo à razão das coisas e o Universo inteiro reflecte por
dentro, as lições que tínhamos – lá esperando – faz tanto.. tanto tempo…
Arte e via e virtude… e devoção… opção de perseverança por
simples e pura vocação de e quem – passo a passo avança - rumo à integração… mantendo assim a
espr’ança;
quando a Vida te pede
" o teu melhor está... no teu coração"...
quando
prática e forma e praticante
se mostram
e
um são
deixam a força
do "desvio"
da alegoria
extasiada
contida
e a força da vida
espirala
entra e a desvia
e a torna
novamente
em força de vida
Fluída
rumo ao "lago" espelhado
ao Mar de Amar
para onde
se dirigia
à partida
antes de se ter
ficado
parada
varada
perdida...
num pântano
que se estendia
estagnado
dessa força de vida
e sintonia
desse seu fundamento
privado
Eis a prática à que se alude, aos irmãos a quem se “acude”,
aos “saúdos” de respeito e de intenso fundamento, aos lugares – de “privilégio”:
– nos que repousamos as ansiedades do dia – e as
transformamos – por “arte” de “magia”
– em outra cadência,
outra sintonia – uma melodia – talvez mais acorde, talvez mais perto –
Daquele acorde que
por dentro se ouve… se sente…. se pressente…
Como fez “Ueshiba”
– talvez sendo semente – da espiral da Vida –
que assim se manifesta – em quem pratica – em Vida –
esse tipo de movimento, intencionalidade crescente e
consciente e vital sustento…
Rumo a um “amar expansivo”, a uma “integração” entre o que é praticado e vivido…
"vivenciado" mais além do sentido – quando o
praticante e a forma são como um...
como numa dança, sem que comande ninguém, se encontrando
como um ser "Um"…
Forma e prática, praticante, consciência pura e viva assim
integrante… uma realidade “una” que reúna…
uma simples gota de água...
perdida...
entre o lago,
o rio da vida
como água
de si despida
uma lágrima vertida
por amor
e o guerreiro
e seu furor
mergulham na Agua da Vida
espelho do Ser Maior...
que se mostra – bem à tona – de uma água espelhada – que
assim – lentamente – se transforma em água clara –que a nossa verdade interior
reflicta… essa tua, minha verdade ainda por dentro dita…
– lago interior da vida: cada vez mais útil, bela e
expedita…
Arte marcial – por origem, vocação e devoção – arte de
integração;