sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

TEMPLO

Sentir no tempo
 a voz do vento...

Sentir na pedra
a verdade

que liberta
e eleva

sem ter pressa
de ir
e voltar

Sentir na chuva
 o véu

que dee mansinho
há de rasgar

fogo que vem
água que vai

sentir na brisa
a bruma
de subir
e pairar

sentir na luz
o tempo
discorrer
e fluir
devagar

como o vento
que paira no ar

como o tempo
que se faz firmamento
para quem nele acreditar...

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