domingo, 20 de janeiro de 2013

O QUE É KUNG-FU?




Ao longo de algum tempo, umas jovens gentes têm caminhado lado a lado comigo na VIA - o caminho que leva ao topo da montanha ou ao CENTRO;


Meditamos acerca do que é para cada um de nós o Kung-Fú, o que representam os vários saúdos que estruturam parte das nossas sessões de treino, o significado daquilo que consideramos ser o ESPAÇO DE PRIVILÉGIO: durante e no qual nos encontramos para desenvolver a nossa arte comum baixo os princípios que nos norteiam; e tecemos algumas considerações acerca do que entendemos pelo simbolismo da relação entre o Tigre e o Dragão - muitas vezes vista de forma externa e pouco lúcida.



Esta interação é "Combate" - no sentido do refinamento: dos conceitos, ideias e valores - que nos orientam.



É pulir as crenças como se faz com uma técnica - até que seja tão sólida e precisa que corte como o gume mais aguçado simplesmente por ser evocado pelo pensar.


Dito isto - apresento alguma das suas respostas - "Anónimas" - assim como os comentários emanados das mesmas.



Estamos - de certo - a fazer Kung-fu: pois sabemos que a espada representa um elemento externo ao corpo que implica um grau de mestria acrescida e sabemos que a palavra, o verbo: além das suas várias expressões ou aplicações - traduz um esforço consciente no sentido de aprimorar a harmonia na que nos movemos desfazendo os nós de ruído que - ora são a resistência para firmar o nosso propósito em avançar para a harmonia da que sabemos ser parte, era o resultado secundário de múltiplas escolhas



 (próprias e dos elementos que compõem o meio envolvente) e que implicam a presença do praticante no sentido de que se desfaçam esses nós (enquistamentos, ou paredes do ser Baças perante a visão transparente da Unidade da que é parte fundamental e constituinte...).




Dito isto - aqui fica o primeiro dos vários temas que - em sequência - vão compôr este exercício de exploração dos conceitos, valores, orientações e sentido que damos à nossa prática e que - de certo - soarão familiares a tantos outros praticantes de artes marciais verdadeiras (que é diferente de tradicionais) ou mesmo a outros praticantes de forma de  VIA e VIRTUDE que não na arte marcial - e que partilhem valores e intenção afim.



Para todos eles é dedicada esta série de textos - que, como sempre - pretendem dar a entender que a arte marcial é criada por seres conscientes e despertos para a profunda e reverente natureza do SER e assim conceberam - gradual e coerentemente - caminhos válidos para que cada um do nós possa ir percorrendo, apreendedo e - se possível - contribuindo para o seu crescimento sistemático - dentro do espírito de verdade e virtude que orienta esta PRÁTICA MILENAR.



A Todos eles - o meu (nosso - pois aqui estão também esses jovens praticantes) saúdo (marcial):


Sem comentários:

Enviar um comentário