sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sentar e jogar é perder








Neste momento, no que nos apressamos a desenvolver um passo novo na nossa dança, no que os tempos parecem outros e sendo os mesmos – nos alcançam- por dentro – no fundamento – por fora – na esperança – daquilo que nos é dito e prometido e que desafia o amigo a ir mais além do que a vista alcança….

Assim sendo – toda a estratégia é desmedida, toda a sua contra é assim sustida – n~~ao importa quem perca ou ganhe esta partida –perdida – desde o momento em que nos sentamos à mesa…
Tão suave que pesa – esta nossa guarida – este nosso tempo entre o tempo de realidade assim sustida..

Como Sísisfo corrente – entre margens de rio sorridente – Narciso assim expedito – experiente – deixando atrás sua face – o rio corrente – e indo – além da mente – até o outro lado do espelho sempre sempre ausente..

Como criança que se investe de novo – da força da linhagem de ser de novo – ouro além do brilho  esse que ofusca por ser de novo filho – da aurora, da madrugada – a suave e fina senhora que nos acolhe e ampara…
Esse que veste o elmo – de tão alto talante – essa que despe o que por dentro é parte…


Assim sendo – entre o divino  fundamento e o surgir de um novo tempo – espirituais etais – esses camuflados de seres normais – têm um trabalho desmedido a concretizar – ou se dar por inteiro ou se deixar levar – na corrente dos dias e das horas – forjada por os fazer esperar…

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