(pois nos forma e nos faz a nós… nós gerimos por fora essa
força que por dentro – nos ajuda a avançar – vão o poder de mandar – se a força
se esvai ou se concentra num ou noutro “clã” e se perde a essência e a memória
desde onde tudo isto “advém”)…
O endeusamento organizacional, pode fazer esquecer o espírito
que animou a começar e a força viva – que por dentro – nos motiva a continuar…
Convergir sem temer agir… convidar além do receio de chumbar
– a proposta do outro lado – poderá ser num próximo ano o novo convidado – se
assim este ano não quiser participar…
E perseverar – nesta atitude tola – de continuar crendo que
o que nos faz ser… é mais forte do que aquilo que se define como sendo – simplesmente
– pertencer – a este, a aquele, a este estilo, a aquele estilo, a esta ou
aquela federação…
Dito em termos de eufemismos" do tempo "moderno":
a esta camisola de futebol que nos leve a despeitar a arte da
bola, por acreditar que a minha equipa justifica a chancela de a outra desfazer,
ou que a minha organização – por ser boa – tem – na arte – mais poder…
ou que a
arte de quem assim joga – seja na china, em áfrica ou no meio de onde toda a a
gente chora – tem a “fifa” como responsável máximo – erro crasso – pois o que se
faz, jorra do coração de quem assim se dispõem a fazer…
Fica a achega… e a suplica- desta vez em forma de poema… e de movimento e poesia em movimento... e de arte marcial feita palavra e poesia e dança em sintonia sem par... e forma viva sem igual...
vida no ser humano viva e em si mesma mais-valia que justifique uma outra forma de se aproximar do que implica essa mesma "Essência" demonstrar...
eisa responsabilidade das organizações que gerem algo que vai mais além do meramente "desportivo"...
Sendo o desportivo uma das multiplas aproximações várias de evidenciar algo que nos escapa e que - por dentro - nos faz desenvolver, e crescer e reviver em cada etapa da vida que nos foi dada a reconhecer e viver...
Nest tempo – Presente – procuramos por fora o que por dentro
nos faz ser… e ser entre a gente…
Neste tempo – de seu próprio tempo ausente – procura-se a
sintonia, a harmonia… de uma passada – nesta estrada – de vida, que seja amiga…
Para que se consiga – dar vazão à perspectiva – de que o
tempo que se partilha – brilha – por ser tempo de qualidade… tempo de
mais-valia… através de um momento, um método ou uma actividade que faça ou
ajude a confluir o tempo além daquele que se consome em idade…
Sentir por dentro que o que une ao fundamento de procurar o
lume que nos anima – sentimento atento – consciente o seu momento – o caminho
de ir e procurar… uma transcendência em cada passo que se tem para dar…
Uma forma de procurar, de partilha de vida que se aprende e
assim ensina – e com quem assim quiser e souber amar… uma vida… uma via… um
caminho e um destino de consciência expandida entre as mãos que assim procuram
e assim anunciam…
Fazer do caminho – mão em mão – de irmão – uma forma de vida
em coesão… orientada para o caminho de regresso a essa casa à tanto esperada –
cada dia, cada momento – um novo degrau da escada e sustento… sustendo – que o
sentido está em ir subindo – em passo lento – para ver desde cima o que antes
se vivia… desde o monte ver em perspectiva o que o vale em si mesmo escondia…
Esse monte – de onde – tu e eu – viemos um dia – de onde a
vida fluía… como água que escorre em regato pleno de alegria e harmonia… e se
faz pequeno rio… sereno e calmo.. consctruíndo o vale no seu passar por alto..
todo e qualquer percalço… deixado atrás.. subindo de novo quando – no seu alto
Mar…. amar – se faz o rio e o mar… e o céu para onde essa água, essa vida – irá
de novo voltar…
U m método – pelo movimento – arte marcial antiga ou dança
em estado lento… enveredar pelo caminho do corpo… e apostar – que sendo
universal o que este nos quer mostrar – em si tem as chaves ou as sementes sem
idades – para encontrar a expansão da consciência… ou em palavras meia s- o
despertar além da ciência…
São promessas vagas… pequenas passadas – entre a névoa deste
Vale… no que tu e eu caminhamos – para um dia nos encontrar…
Ficao apelo – a ti que podes ser companheira… companheiro –
dessa caminho de vida em magia assim convergida – com um método antigo assim –
dia a dia – vivida…
Se ouves e sentes o apelo – daquele estranho e interno
segredo – ouves o caminho além do medo – e sabes que – não estás só se assim já
sentes ou assim podes vir a vibrar – que o palpitar dessa vida – que em si
mesma se continha – desperta agora para assim continuar o seu vagar – caminho a
casa… juntos a regressar…
um mestre estranho, que falava por dentro, a um atleta do tempo moderno... como ouvir de novo a voz do silêncio -
Diz um certo tratado, num escrito deixado - num rodapé... numa
certa página... numa certa época, numa certa cultura, numa certa arte que
depura o ser humano e o regressa ao seu estado de graça, origem ou princípio
original... o que equivale a falar acerca da - POSSIBILIDADE - de escolher, um
sentido, uma via, uma metodologia e um algo aqui a fazer além da mera lógica
circular.
Diz esse algo, essa nota de rodapé - que o
princípio inerente a uma das mais "antigas" formas de arte marcial...
seja neste caso num certo lugar, com um certo nome, num certo estilo de se
manifestar, apontando à essência da via... entrevia o refinamento e a
longevidade (sabedoria pelo tempo de qualidade) em contraste com o tempo
repetido - ainda que igualmente assim vivido... determinantemente diferente
mente manifestado..
Ou seja - partir o braço demora algo que
nunca se cronometrou... gerir o braço - uma vida que se concretizou... curar o
braço um tempo e uma energia algo "diferente" (superior) a que aquela
que assim partiu, assim convergiu para o que não se viu - na forma de base, no
texto completo além da tal nota de rodapé...
O Convite a ler nas entrelinhas e
interpretar o que as suas mesmas formas assim anunciam - está lançado... desde
sempre e em todo o lado...
O caminho humano - parece assim pautado -
pela virtude, a via, a escolha e a consciência de quem assim se pronuncia...
As linhas - as escritas - ficam num certo
inglês (que traduz uma outra forma de transcrever algo que é impossível de
circunscrever... apenas dar a entender para cada qual poder - em si - fazer
aparecer).
Yang Lu-ch'an (1799-1872) reads:
This treatise was left by the patriarch Chan San-feng of Wu Tang Mountain,
with a desire toward helping able people everywhere achieve longevity,
and not merely as a means to martial skill.
PROMOVER que ambas as LINHAS - sejam
possíveis, existem, sejam efectivamente e assim se manifestem é como manter a
pureza de um caminho, de uma estrada, de uma perspectiva de vida assim pautada
ou assim anunciada.
Demonstrar esse algo que reúne, que
converge, que se celebra - de forma Universal - onde quer que o ser Humano
exista - parece de importância - tanto naquele tempo.. como neste tempo
"actual"...
Fica a nota e a meditação (convite a
reflexionar sobre a essência que anima a Arte Marcial e a forma simples, e
adaptada de assim a manifestar);
Que dizer quando uma dança e uma arte se fazem movimento,
vida em movimento, refinamento… aspiração e desenvolvimento – de um ser humano,
de uma opção… de um lugar até de uma nação?...
Que dizer quando essa arte vem e vai – desde e para o
coração?...
Que dizer de receber e albergar e demonstrar – essa opção –
feita dança, arte refinamento marcial – devoção e prática – praticável neste
lugar?...
Será possível experimentar?
Será possível ajudar a que esta ideia – que paira no ar – se
faça concreta e possa a outros inspirar?
Será possível que neste tempo – em especial – uma arte de
vida convide a vida a entrar e se manifestar entre movimentos sublimes e gentes
que assim exprimem o seu “dom de voar”? e
a sua vocação de fazer esse dom rodar – de mão em mão e entre quem assim
achar e assim abraçar…
Quantas artes se podem concentrar – além da competição que
as faça divagar?
Quantas se podem demonstrar – numa mesma dança entrelaçar?
Quantas se podem fazer brilhar – junto com gente que
realmente pense que a dança, o refinamento e arte da espada – são formas da
mesma essência a se manifestar – a aspiração ao refinamento do ser humano – em particular
e em particular geral… e a sua força manifesta – numa pista de forma aberta –
entre aplausos ou críticas – de quem queira e possa pareciar – que desporto…
subtil.. conforto desta zona – entre um e outro porto…
Dos que amam a dança… dos que admiram a espada… dos que vêm
o movimento e no consenso compreendem o refinamento da mão que a maneja, do coração que na mão lateja… coração
de espada… espada de vida e via assim consagrada…
Amar com devoção uma arte... ajudar – a que nesta – como noutra
parte – possa ser recebida, compreendida, albergada… além do que nos anima –
está aquilo que por dentro vibra e se manifesta nesta – nessa perspectiva – de compreender
o movimento e a vida como forma de arte através de nós – contida – manifesta aqui,
alem e em toda a parte…
Proposta a federações - concretizar a arte, em qualidade...
Umas aproximações iniciais...
Sentir a vida em rodopio... uma proposta... um novo desafio... um passo em frente para congregar - as mesmas gentes que amam a arte e são por isso devotos de arte marcial... colaborar em força em forma de dança - sem entrar em competição mostrar - o valor que temos, o que somos e o que humanamente - por dentro - nos anima e ilumina - a dar de nós o mais... artes marciais e coreografias em ambiente local - uma demonstração primeira num lugar em especial...
Sentir a vida em rodopio… vibrar o ar.. fazer a roda dançar….
Desenvolver o spin… além das rodas mil… estabelecer uma base firme… e voar…
suster…. Esperar… respirar… pairar um pouco e vibrar de novo – com todo o povo
que assim queira, saiba, possa ver sentir e assim fazer… ecoar…
Uma sala cheia de vida que se manifesta – garrida – em perspectivas
mil a multiplicar… uma forma de arte que
assim se possa divulgar – a todos e a todas que assim queiram participar –
essencial – marcial por devoção… fulcral – arte por dedicação, criativa
ocupação – de transformar – vidas no caminho da vida maior – essa que se vive e
vibra com amor…
Espadas em arados… e as suas outras formas em formas
espiraladas – inspiradas – de ser vida vivida – neste vale plantadas…
Sentir o vento
passar.. perto.. sem te tocar.. que o teu corpo - seja o fundamento - apara
avançar... para seguir e perseverar - um caminho de vida - feita dança
singular... feita partilha... seja em grupo, seja em par... mostrar as
mais-valias mil que temos para nos unir ... em vez de ver o que nos pode
separar... mostrar a essência da vida - em nós mesmos a se manifestar...
entrelaçar perspectivas - num evento que demonstre que - avida - é o fundamento
latente da verdadeira arte marcial...
estar preso - e
voar.. aprender - passo a passo - sem se magoar... e - no fim - sorrir - a
abraçar... o que entra na roda e assim - connosco - amigo - amiga - sai...
onde antes era
um... são dois, três... ou mais - a força da vida que unifica e mais não
pode separar..
Malta nova... hip
hop marcial... formas diferentes - convergentes - de fazer a arte se
evidenciar... princípio latente - vivo e presente - em cada camisa diferente -
em cada coração por dentro a palpitar... é que anima o presente.. o que anima a
gente... ser vida em si mesma a espiralar... divertir-se.. aprender sem tanto
lutar... e no fim - poder mostrar o valor latente... além da taça ou medalha a
se entregar...
prémios vivos - em
rostos floridos - por sorrisos - de amigas... amigos - nesta zona - neste vale
- contidos...
num mesmo rio que
une e mais não pode separar...
(Demonstração de
arte marcial... de cariz original)...
Dois seres..
entrelaçados… duas essências.. de braços em abraço mais não separados… duas
formas… duas cadências.. na mesma ciência.. na mesma arte antiga e milenar… uma
forma diversa.. diferente… de compreender que a dança e o combate – como forma
de arte se podem integrar… e assim ser – originais… efectivamente integrantes
de artes que transmitam a essência da qual todos somos parte – praticar uma
vida inteira sem quebrar – sorrir por ver tios, primos avós e os que mais… e
seguir, e seguir e seguir – até que todos possam praticar…
Neste vale a
promessa – de uma demonstração que enriqueça – o património vivo e cultural…
Gentes de todas
as idades… em seus próprios lugares… assim a celebrar
Pequeno evento
inicial – para o manifestar – eixo transfronteiriço.. Eurocidade – ou património
de humanidade de forma imaterial – assim manifestar Humanidade sem mais nada a
não ser – arte – e arte marcial a integrar…
E não é preciso
chegar a tombar – para aprender a voar.. para aprender uma arte – que e possa
partilhar.. e divulgar – e mostrar sorrisos sadios – em todos canto assim
acendidos – em todos os sorrisos vivos – que celebrem – no final – que os prémios
entregues – sejam o coração de quem assim soube partilhar… latentes.. presentes…
que agradecem… pais… e mães por igual e que façam sorrir os avós – por saberem –
que entre nós – há qualidade para manifestar – a essência de uma arte que une
sem mais tombar – e que o nosso primeiro fundamento é ajudar a levantar – seres
humanos refinados – dos novos tempos marcados – pela pauta da vida a imperar…
em danças entrelaças… seu valor a ser a ponte marcada entre uma e outra margem –
celebrada em cadência sazonal – de seis em seis meses temos gente de toda a Espanha
e de todo o Portugal – apar mostrar que a vida – aqui contida – manifesta na
arte por nós assumida – aqui vale para colaborar…
colaboração –
coração – sobre competição…
Em habilidades
feitas novas espadas – objectos do dia a
dia a comandar.. que sejam as ferramentas válidas desta nova forma de se
demonstrar – que arte se pode integrar, que integra – gente de todo o lado e de
qualquer lugar – duas federações – internacionais – convergindo o seu
fundamento neste preciso lugar –e eixo transfronteiriço e vida plena a lembrar –
que o que nos une por dentro é muito mais forte do que aquilo que parece nos
separar…
Amor a arte e
devoção marcial – cultivar o amor que se comparte numa nova nova forma de o
demonstrar…
Circulos concêntricos... movimento desde dentro...espirais de sustento... entre os seres vivo salimento... desde o ancestro... desde o som profundo... do mar ou do vento... ou do coração da terra.. sustento... desse algo que nos reclama e chama por dentro... dança universal... que assim se faça.. arte ... marcial...
O ser que se move… em movimento entra no círculo… no circulo
espirala… lento… e lento… o movimento… o eleva… num vento… que é fundamento e
sustento… elevando o ser para o seu antergo … alimento suave… que aspira…. Mantendo
a miragem… que assim se alcança… ave que levanta.. voo que sustenta a espr’ança…
entrelaçar da vida que aspira, da vida que se ilumina numa nova forma de dança…
Que dois… mais seres… mão em mão… coração em coração… se
sintam e chamem de “irmão”… sem ver… sem ter… sem querer… o mesmo que os faz
ser…
Que ambos os que colaboram… cheguem ao fim de uma hora… com
um sorrir de encantar… de trazer de volta a esperança, de evocar a eterna dança…
e assim se libertar…
ecos silentes... entre pensametos ... ausentes.. rodar sem sentir... sem saber para onde ir... e acertar... oração particular que se faz - em cada ser - uma forma nova e original... convergir sem sair - da roda da vida... e ir.... rodando, orando, sentindo...entrelaçando.... cada volta nova... espirala... de volta à sua eterna chama... que a chama... e reclama... arte marcial em movimento... sustendo.. o eterno alento... em ti... e em mim... que o sabes, o vives o sentes e o fazes... viver.. em cada batimento.. lento... desse algo... que chamamos "eterno"... arte marcial e movimento... entrelaçar vidas no mesmo fundamento
Cada par um cântico novo… uma oração do povo… algo que se
pode ver… sentir… e acompanhar…
Que ecoa em quem assim contempla, em quem assim experiementa…
em quem assim puder participar…
Colaborar inde além do que é aparente separar… reunir gentes
daqui e além.. congregar…
dança ou combate... trazer a si... em espirais mil... a força que converge e nos faz emergir... entrelaça a vida em ti... deixa que a própria terra te sustente... e seja por dentro o que por fora parece se esvair.... entre o combate da vida e o abate da esperança florida... espirais vivas que emergem... em teu ser e no centro - cor - acção - convergem.... e entrelaçam vidas separadas e nelas mergem... uma nova força... uma nova luz viva que se faz sintonia entre o dia a dia e a esperança que se anuncia... combate de flor... da luz... da própria essência que em ti reluz... trazer essa força do centro... da terra - como fundamento... trazer essa força desde os céus... entre os véus.. que são o luminar e culminar daquilo que é muito mais do que abraços e braços... meus ou teus... são espirais vivas - em ti convergidas... para dar evidência à vida que assim se manifesta... na pista... o que nos assista... será a arte original... por ser da origem.. que aqui nos fez estar... e assim praticar... optar.. e assim demonstrar... que as espirais vivas vão além das barreiras sentias e dos finos véus que nos pareciam separar...
Trazer a essência da terra, do ser que a veio habitar… de
volta ao círculo da vida… que nos foi dado a resguardar…
desde o Chi-kung... ao Tai-chi... passando pelo kung-fu que é para ti e para mim... seja wu... shu.... seja a sua força entre mil... a mesma essência que nos sustenta e aleimenta, transformada - em forma e ciência - em cores deiversas de encantos a ver florir...
Um demonstração em que todos - com louvor - possam mostrar a força comum que nos faz ir além... que nos permite uma ferramenta digna para mostrar aqui, a quem... além do que se pensa... além do que define e sustenta... existe a vontade - anterga... que flui... desmedida... e que assim.. florida... em festa... se manifesta... lenta... sustida.. ou em rápida força viva... lesta água fluída... vento ou brisa incontido ou incontida... seja rapaz... rapariga... seja o fluxo da vida... entrelaçado em dança vivida... numa cerimónia de cariz local embestida... para celebrar essa mesma vida que mantéma chama da arte que nos faz ser parte - dessa mesma e milenar história... danças e ecos... e memórias... evocados por honra... num espaço conjunto... além das definições e convenções... o que nos une por dentro e alimenta corações... celebrações e campeões - todos os que assim se apresentarem... gentes vivas... sem idade... professores que a própria vida reflectem.. em seu geito puro e simples de manifestar o que sentem... no movimento da arte que assim sustentem...
Entrelaçar o ser e o saber… com o saber fazer… mais além do
que o tempo, a vida, o estilo a camisa possa transparecer… está o que por
dentro palpita… e que assim nos une e incita…. A ir em frente e crer… que mais
podemos… que mais somos… que algo novo… está… prestes
Aqui
Além
Não importa
em quem
A nascer…
Dança com a força da vida... kung-fu, tai-chi, wu-shu... nomes que a convidam a se expressar... a mais não se reprimir e expandir o ser que a contém e crê que assim, pode voar... forças vivas, de cores garridas... flores em perspectiva.. danças eternas - sentidas.... em força além da chama fria... que convergem... num certo dia... numa manhã... para mosttrar a mais valia que nos impele a amar a arte que nos fascina e continua a fascinar... que assim se demonstre... que a chama viva... da nossa mesma... eterna vida... se concentra e demonstra em forças vividas... partilhadas com quem assim assista... à perspectiva de demonstrar.. que além do combate... a força que junta e assiste - complementa além do empate, ergue e mais não abate e tem força própria para brilhar... para preencher livros, e fotos e olhares de quem assim quiser ver, sentir e partilhar... e quem quiser demonstrar - não importa a sua arte... nem a zona onde calhou de treinar...importa convergir e agir num primeiro lugar... depois - é caminho a seguir para quem assim quiser caminhar... e nesse caminho - em intensa melodia - participar e perseverar...
Defender ou promover... competir ou colaborar... entrelaçar uma outra forma de ser e assim se manifestar:
Demonstração de artes variadas, entrelaçar danças mais além das espadas... asas, braços de abraços a essa arte viva... arte da vida... devoção sentida - aqui - num certo vale... alto... ou baixo... de pende de ti e de mim.. que sentimos o mesmo sobressalto: ao ver este espectáculo... a sua força e valor... poder - um dia se esvair sem querer... ou aqui chegar e multiplicar por mil... e um olhares... os que tu ...e os que eu partilhar além do que é teu... da arte que a tua própria devoção em ti enriqueceu...
e assim as vidas de quem , com quem... ajudes a fluir... essa água viva que nos sacia a sede antiga - de ser e existir... a ti e a mim... e a quem a perspectiva aqui reflectida puder ser entregue e sustida...
Partilha... complemento... daça como forma alternativa de um outro fundamento...
Demonstração aberta, de arte marcial... original... nesta zona do Minho... por ser lugar de passar... um eixo antigo.. que seja de nome internacional... um espaço pequenino.. que com o tempo e o brio... se possa assim multiplicar...
Demonstração de artes
Devocionais de quem assim é parte…
Integradas numa outra forma
De vida
Que aqui palpita
E assim se manifesta…
Noutra forma
Das muitas
Que aqui habitam…
Entrelaçar quatro forças…
Num evento que alimente vidas
Que sustenha perspectivas
Para o que ainda podemos fazer
Para aquilo que ainda podemos ser
Para tudo aquilo que nos é dado a concretizar
Neste tempo
Que nos foi dado a viver
Demonstrar
Que o que une
É o que – por dentro
Reúne…
Essência de amar
Consciência de gostar
Opção a concretizar
Competir
Ou demonstrar
Unir
Ou separar…
Ver a linha que limita
Ou que nos faz ser
Seres
Na complementar…
Uma forma espectacular
De ver espectáculo
E dar
Uma nova vida
Uma imagem garrida
Intensa
E sentida
Ao mesmo tempo que se convida
A ver a novidade
Aqui vestida
Com camisa
De humanidade
Deste
E do outro lugar
Uma linha
Que reúna
E mais não separe…
Exemplo pequeno
Primeiro
Dessa força viva
Que em nós late…
Uma forma de Arte…
Uma forma de “devocionarte”
Uma forma nova de ser
Original
Procurando na sua origem
Um sentido
Para um ponto
A concretizar
Evento
De demonstração
Linhas diversas
Em coesão…
Demonstração
De arte
Marcial
Integrada
Num projecto
Vivo
De ser património
Florido
Do ser
Humano
De valor capital…
Caminhar por entre a chuva... ver o alvo além do que nubla
A arte de entrelaçar a consciência e a vida… uma arte de
devoção…
No tempo presente, entre as opções que a vida nos propõe…
uma opção que permita a prática durante uma vida, que permita integrar algumas
diversas perspectivas – sejam estas o ver a vida de forma intensa… como uma
brincadeira… assim sentida… como quando a criança pratica... e se diverte.. e
se desenvolve… seja na sua forma própria, seja ajudada por quem a vê e entende…
de uma forma diferente… o que aquela semente tem em si que possa ir além do “não”
e da definição que a vida do dia a dia implica.
É uma constante busca.. algo novo dia a dia – que o ser se
transforme e – com o ser, o corpo que dorme – até que se ilumina – pouco a
pouco – com a mestria de algo que antes não saía… seja uma melhor definição,
seja uma maior capacidade de gerar atenção consciente… sejam os limites
próprios e como se expandem de forma coerente…
Ir além desse “não” e ver caminho.. e aprender caminho de
devoção..
Treinando as diversas formas…. Que em si encerram segredos –
que o próprio praticante converge… em si… e no seu próprio segredo.. se vê no
espelho… a alma – do que cura. A alma do guerreiro… e caminha – dia a dia –
além do medo… de sendo… não assumir sê-lo…
Caminhar com coerência num undo no que a arte marcial..
ainda não é ciência…
Sistema de colaboração na arte – desenvolvimento e
adaptabilidade
Desde o momento no que a arte (criativa, geradora, vida)
marcial (por devoção, atenção consciente, foco vital na vida e desenvolvimento
pessoal por foco e atenção assim depositados – princípio vital) tocaram esta
forma de vida, este ser no Ser que aspira a se reconhecer… que caminha por
entre os degraus e os desvios necessários para chegar ao centro gerador desse
movimento, dessa vitalização, dessa arte que somos, desse sonhar algo novo que
vem de algum lugar profundo que se não pode imaginar… que se vive e sustém –
além do tempo e que é alimento para o tempo passar…
Desde que o caminho me indicou – passo a passo- que refinar
implica reconhecer – despertar pouco a pouco para a “lembrança” do ser,
integrar o conhecimento numa forma de o viver, partilhar essa vocação ou busca
pela essência com quem assim sabe, pode, quer… e ajudar
outros que assim queiram, procurem, optem por se integrar e
nessa integração expandir a consciência de ser;
No percurso, encontrei o brio, reencontrei amor-próprio,
auto-estima, confiança, base sólida fundamentada em lógica… crescimento de fundamento
em termos de integrar consciência e entidade corporal… como se ambas partes de
um mesmo ser, por tradição e cultura, por vida própria ainda imatura, fossem
como sequências ainda a juntar… passagens entre faixas de uma mesma música
ainda a integrar.
Encontrei pessoas que são família – cada um, cada uma – uma nova
perspectiva… e todos juntos éramos – num mesmo espaço, um sinónimo de harmonia…
por muito que algum atrito o contradiga –
facto é que, da casa – vinte anos depois – ainda estão os rostos que se via…. Sejam
os de uma certa fotografia que algures – numa certa estante assim o anuncia…
Ao longo do tempo, fui expandindo horizontes no mundo que me
cativou – um caminho, um caminho devida – sem fim – por refinar e expandir a
consciência do praticante dentro da metodologia universal mais afim:
Desde o corpo e o sentido de corporalidade, ao movimento
artístico e fluído, à integração do movimento mais além do seu confinamento
restritivo e as propostas de aprender, a ser – junto com outros que assim
quisessem e assim manifestassem a sua intenção – independentemente do seu
estatuto ou condição;
Foram os primórdios – como jovem rapaz, foram as competições
que me levaram a ousar – conhecer, dar mais, aprender em conjunto e colaborar…
a meta não era a medalha – era o ideal – de melhorar, de aprender a ser e a
prender a se refinar;
Treinar numa certa muralha, aprender com as árvores ao
passar… numa certa avenida de uma certa vila – quase vinte anos atrás…
Depois os tempos de explorar outros fundamentos – como a
vida humana de forma geral – seja na figura de quem chega, de quem parte, das
várias etapas e momentos deste ciclo vital do que todos somos parte – através
da Enfermagem conhecia a vida, reconheci a vida de uma maneira especial…
As terapias alternativas, porque a vida me dizia – por
opções e situações vividas – que era o complemento um algo de sustento – seja
através da dança criativa, como terapia e como forma de entrelaçar vidas… seres
especiais e as suas próprias perspectivas de vida.
Uma dança… e a dança dos animais das artes marciais… os
elementos constituintes, os pilares que nos fazem – por dentro – iguais… por
fora manifestações vivas de uma força que anima… genuína e sem se mostrar… arte
além da ciência… ciência com base marcial… fundamentos de base com motricidade
universal… o resto mais ninguém consegue entender, definir, circunscrever – por
ser linguagem tão intima e pessoal… uma forma de vida que se liga com a vida
maior na qual tem lugar…
Voltar – ao Kung-fu e treinar… e praticar ser professor –
ensinar – jovens e menos jovens… ouvir a voz que ensina – por dentro – e que
anima – a continuar… a perseverar… a gostar do que se faz – mesmo quando há
medo de começar… e depois gostar… e querer inovar… e sentir-se parte de algo
grande, que conta connosco para se desenvolver, crescer e assim se manifestar…
Ensinar – entre jovens… num espaço pequeno – onde nos
reconhecíamos quase como amigos… sendo alunos e professores ao mesmo tempo…
cada um uma nota, uma cadência… uma promessa de algo que transcende a nossa
ciência… e que – ferramenta – de mão em mão – tempo e dedicação – se vai
transformando… tempo, opção dedicação, refinamento… expansão… devoção ao
caminho, aos caminhantes e ao seu próprio tempo para aprender…
Quer a vontade de quem assim crê… que seja o seu labor o
menos… que o seu toque seja ligeiro… para deixar entrever – como num espelho –
o que o aluno – mais novo ou pequeno – ainda não vê… e crescer – por dentro…
estar atento – a todos os potenciais ainda por desenvolver…
Sejam os tais “erros”, as sementes latentes do que ainda há
por viver… e apontar o foco de atenção, a opção consciente – ao que já se
manifesta, como valor – implica dar espaço e tempo e fundamento: para que as
outras sementes-ainda latentes - se
mostrem a seu tempo…
Tempo de germinar e gerar algo que seja semelhante á
promessa que estava constante e latente – desde sempre – esperando a crescer e
assim se manifestar para judar a crescer e assim se partilhar…
Desde então… por devoção – algo mudou… seja o tempo no que
se limitou o percurso no que o caminho se fazia confuso, seja o tempo no que o
abuso de tempo e investimento no sentir de crescer, de refinar… por crer que
esse caminho leva, de certo, a esse ansiado “lugar”…
O certo é que se partiu para outra dimensão daquilo que por
dentro nos uniu – a arte universal - a
voz do mestre oculto mostrando por dentro o que se manifesta de forma simples
numa brisa sentida e partilhada – na cara demonstrada… uma suave carícia que se
enleva… uma onda de um mar que é o mesmo amar – que em nós se entrega… uma
força de vida que é a vida…
Arte marcial – amor e devoção, arte e transformação…
Encontrara via interna… desenvolver o caminho e crescer…
procurar amigos que assim possam também querer entrever… através de portas
abertas para assim poder viver…
Um caminho de vida que assim se anuncia, uma forma de vida
para partilhar a mais valia que a vida em nós faz crescer – dia a dia –
recordar… por dentro – despertar… a memória dormente daquilo que outrora era
certamente e que – um dia… a dia… se deixou ficar… apagar… entre as múltiplas
formas… velar… depois – assim – porque sim… pouco a pouco regressar… a entregar
o ser e se integrar… a ser parte do ser maior e neste ser vogar… amar – além do
que a mente define e assim perseverar…
Opção consciente… realmente esclarecida – por se entrever a
perspectiva – de que o caminho da mais-valia, do valor humano que em nós
cintila – tem forma vereda fixa – para assim se mostrar – a quem nela quiser
caminhar…
Seguir por devoção, refinando o ser interior… focalizando
atenção no que o ser nos traz de melhor…
Praticar dia a dia… entre os elementos que se anunciam…
Sejam o fogo interior que desperta a força de vontade de se
erguer e permanecer nesse caminho que leva ao ser maior…
Seja a perseverança,
a rocha que se torna cristal de lembrança.. transparência da vera criança que
protege a vida entre a vida que ainda não é lembrança…
Seja a transmutação, a força da vida em turbilhão.. a emoção
incontida, feita – pouco a pouco – devoção.. seja a água nele espiralada,,,
seja a cobra por ela representada… vitalidade que se transforme a transforma
vida em vida maior…
Seja o sopro… o ser subtil.. o ver além do ver… do sonhar e
do sentir… seja o ver do alto, o expandir sem sobressalto a consciência – e
assim assumir…
Garça… que assim em voo se alça… para mostrar – em bonança –
aperspectiva mais alta do que ainda há por subir…
E subimos a “montanha” desde a perspectiva antiga, da origem
esquecida… entramos no vale feitos criança… para o praticante que persevera e
avança – o caminho de regresso, passo a passo – como num verso – rimado de
forma hábil, subtil….
Desenquadrada de tantas outras formas – mil… entrelaçada na
forma, na via, no “Dao” que anuncia – a via natural como caminho… a virtude
como manifesta… sem que nada se faça para que a mesma apareça… arte sem mais
opção… ser no centro e estar no coração…. Caminho de devoção…
E aspirar a ultrapassar o Dragão.. o guardião da verdade… da
via e virtude para quem – em seus olhos pare… e no seu espelho repare…
Verá o que ainda tu não vês.. o que tanto de ti ainda podes
crescer… quanta virtude, quanta coragem ainda a tua alma pode conter… e
expandir… e ser… dentro do grande Ser… e assim viver… em ti… e através de ti…
se manifestar e viver…
Até aqui foi um caminho- agora uma opção… só… sempre contigo
– essa voz… de amigo – que por dentro lembro… mesmo quando não o consigo – e se
mostra noutro rosto, noutra forma de se fazer aparecer… transparecer… e voltar
ao eterno lugar de onde sempre – sempre – nos há de proteger…