A tristeza que espirala
Que se faz essência
Que nem termina
Nem acaba
Uma mesma nação
Uma mesma noção
De sentir e evocar
a vida em nós
Por dentro a falar
Suave
Assim a pairar
Qual folha silente
Que paira no ar
Ausente
Quase
Quase
Sem se notar
Qual riso estridente
Que não se pode tocar
Tocando a mente o corpo o coração a trespassar
O Ser Inteiro de vida nova a incendiar
Inteiramente
Verdadeiro presente
Assim a unir
A definir
Sem se evaporar
Gota que desde dentro brota
Querida que canta que chora
mais não ignora vida senhora
De seu senhor… essa tal
hora
Qual nota
De pauta que paira no ar
Que se tange e que vibra e nos toca
Mesmo sem se saber ler
Sem se saber ver
Nem uma guitarra tocar
É avida em nós a
latejar
Qual coração vivente´que é nota
PRESENTE
Da vida assim a se mostrar
E em vid a repercutir
E entre vidas a apairar
E em linguaguem sem tom
Em vida além coração
A bem falar
A se sentir
A vida mesma assim a afirmar
Sem se desdizer
Sem se negar
Sem haver forma de contradizer
quando assim se expressa
Livre, simples, liberta
Assim caminho e via
Aberta
Entre corações a se mostrar
Aos olhos em lágrima e vida
A bem
A bem evidenciar
Essa vida
Sem se impor
Sem vergar
Simples qual sol que eleva e levanta
Qual luar singelo
Que a noite mais escura espanta….
Ouvindo por dentro
E assim aprender a Reler
Uma mesma voz
Que em nós
Poderá ainda chegar a ser
Universal
Em primoridia
Algo taão simples é sublime
Que os er humano
NA SUA HUMANIDADE EXPRIME
Algo bem real
Sendo tal qual antigo
Sendo assim novo e original
Entre uma linha
que fala…
De algo
De um sangue…
Em especial
Que fala de vida em vida
Em canto geral
Linha que nos une e entrelaça…
Que suavemente se esvai
Lume frio e a sua breve fumaça
Que parece perder-se
E mais não decai
Assim em vida fina
levemente trespassa
Qualquer pura e dura
e negra ou obscura couraça
Da mente em si mesma centrada
seguindo em linhas curvas
em direcção a nada
Assim
Pela força de Amar
Iluminada
Seja qual corpo silente
que vibra e compreende
Sem dizer a linha invisível
Sem assumir
O que clama
Invisível
Sabendo por ventura lembrar
A harmonia interior
que paira no ar
Dança em silencio rezada
qual canto de vida
Entre nós diluída e guardada
E se assume e sobe e espirala
Passando nós bem apertados
Sendo livres
Assim de novo abraçados
Qual namorados
Entre braços
E bem saber
E a mesma vida e o mesmo bem querer
Amor exista aqui e em lado qualquer
Onde exista homem e exista mulher
E exista tal qual
filho ou filha
assim por igual
De seu fruto gerado
Assim sem ser presente
De futuro ou passado
Seja na Espanha, seja em Portugal
Seja em lugar igual
Assim em bem
Bem amado
Assim bem
Bem amada
Uma vida
A mesma vida
HUMANA
Entre bem amar e bem-fazer
Sendo reunindo e celebrando
Algo assim vivo, nobre e digno
Universalmente entrelaçando
Essa a forma mais geral
Eis a maneira universal
que nos une
e nos abraça
aqui além ou por onde a viva vida passa
Um sentir que canta e se dói
Num choro que lava a alma
Seja português
Ou o espanhol
Vivo farol
Vivo faro
em luz de vida
iluminado
Ferida e sal
Que tal mar igual
Nos une e unia
Assim se manifesta em vida para quem a vida sente e sentia
E ainda ondeia
neste dia
Ainda planeia
Nesta aragem
Ainda se vê
Para quem assim vive
para quem assim crê
Quando da vida inteira se apercebe
E nem vibra
Nem assim cede
Concede a sua graça
De froma viva
De manira simples
Mais não escassa
Em toda e qualquer paragem
Que a linha que se defendiaera linha de vida
Que alinha que nos tocava
Em linha de vida se amava
Essa linha que toca
E fala de espanha
Essa linha que nos diga
Uma forma ainda amais antiga
De dizer qo eu por dentro grassa
Algo que se traduza
Reproduza
Uma alegria que não passa
Um ritmo silente suave
Paecendo quase ausente
Uma forma de se entrelaçar a vida e a maneira de ser e falar
E assim em brevidades
E em suaves passagens
Sem idades
Assim ouvir e sentir e falar é assim mais forte fazê-la soar
Qual hino que assim se anuncia
Quem ouve e compreende o que ama
Quem ouve e atende a viva chama
Essa que por dentro
Por nós bem clama
Um canto assim expedito
Entre amor e vida e amizade
Bem dito
Assim em silencio cantado
Esta estranha forma de vida e de fado
Assim forma de ser celebrado
E em vida a maneira
rezado
um subtil enlevo
uma força maior
que nos impele
além do que a alma teme
a seguir e fruir
e como rio de vida
fluir
e como sopro
vital
espiralar
tal qual
o mar
de amar
em silencio
assim neste ser
a nos ser igual
navegar
até chegar
ao centri dilente de onde partimos para vir
de onde nos sentimos
ainda parte
e um pouco á parte
subindo e espiralando
sendo entre todos
um pouco de tantos
e
assimséndo
assim de novo se transcrevendo
cvida nova em vida igual
SENDO
vida nossa
tal
e
qual
SENTIDO DE VIDA
SENTIDO GERAL
Silencio
Se cata
Silencio
Se encanta
Silencio se sente e se levanta
Uma plateia inteira
que compreenda e sinta
De semelhante maneira
“Universalês”
Assim em bom português
Destino que lateja
Que nos faz suspirar
que vibra e assim almeja
A vida em nós ainda a alcançar
E entre os acordes e as ondas e o mar
que assim mais não esconda
Esse que é mar de amar
que transcende e assim é qual presente
desta vida nossa
Em nós assim a falar
Esse mar de amar
Esse tal sal
De terras de Espanha
e
De areias de Portugal
Essa força viva
Em nos investida
Vestida de homem ou de mulher
Ou de idade alguma que qualquer ser pode vir a chegar a ter
E entre as ondas que assim em nos planeiam
E entre os mares que nos unem e os vales que nos reúnem
Nessas cidades de vida tão cheias
De vida plena
mais não a meias
Assim em esperança a força mais alta se alcança…
E de entre as brumas se assoma
Em nova vida e luz e amor de vida se alça
Assim se soma passo a passo se “esperança”..
Sem palavra nem letra nem linha
Nem algo que confunda
O que por dentro se assume
O que por dentro em verdade nos une
Ouvir e sentir e reunir
Aquela força maior
Foça de vida e louvor
Essa tal d Amor chamada
Que de chamada
Assim
Não é mais do que nada
assim epode ainda
ouvir
E a vontade de povos que se unem quais coros´
Vonatdes de volhos e novos
E onde se possa assim atigir e ler sem saber saber
pouvir esentir
Qual força suave aragem
que indeneia d emaor a nais beve coragem
E em espeiralar assim se transgormaém dança de estranahe
antiga forma
Essa que aompanha terras de Portugal
E que vibra em guitarra e d«forma de outra tal e qual
Igual
E entre assim uem
veja e compreenda
É em vid a e amor assim em bem bem aprenda
Uma guitrra que grita uma corda de vida que se agita
Uma vareta que se faz ecoar pairando vazia em pleno ar
As cordas
Assim das vozes
Assim qual novas aragens velozes
Afirmam e mais não desmentem
Que o fado desta nossa gente
Destino assim assente
E bem vivoé bem presente
Assim sentido
Assim meio esvaído
ainda esperando
o seu nobre regresso
ao seu estranho canto
nobre forma de se falar
sem dizer palavra
e de se saber olhar
sem voz alguma que clama
sem saber dizer o que se sente e sabe
sem assim espelhar o que acabe
apenas vida mostrar
E em vida nova
A vida assim transformar
Esse estranho e antigo lar
Essa terra que chora e canta e ri
E que se transforma
qual onda e orla branca
que avida concentra e congrega
E vida assim mais não espanta
Entre o que ainda existe de por vir
Assim sendo cantada
Nessa nossa vida
Assim consagrada
Em canto de fermosura
Que seja qual triste amargura
Sendo sem o ser
Assim para quem bem
Em bem compreender;
Se a nossa voz não sentisse se o coração o não “visse”
A verdade assim a se mostrar
E entre a vida nova
Entre senhor ou senhora
Assuma o que por dentro
Em vida e verdade nos una
Quem esta forma de se entregar
E já forma de vida forma nobre e sentida
Eco de um fado destino reencontrado
assim a se espelhar lado a lado
Esta forma de se dizer
uma mesma cultura
um povo a se compreender
Assim sentido
assim vivo
assim falado
entre quem a bem
em bem entenda…
Entre quem a bem
Em bem seja encontrado
E esta força… de uma guitarra…
Havendo sentido e vida havendo de amor perspectiva
É assim ecoada
É assim entre nós lembrada
É esta força de vida que entre a voz clama
Essa voz de viva chama
Sente-se entre Portugal e a Espanha
Sente-se no universo inteiro
ecoando qual som verdadeiro
Que assim trespassa vivalma
Nem se esquece
nem se desvanece
permanece…
nem a vida assim leva
em cato leve
se eleva
lhe dando força e
vida e coragem
alma amiga recuperando
entre o frio e a fria aragem
Do Frio do estio
Primavera surgindo e brotando…
Qual flor da vida sorrindo de novo mostrando
Essa razão do vero coração
Águas de vida transportando
E vida maior assim partilhando
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