sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pedras vivas, verdades de esperança, brancas de pureza, vermelhas em temperança pela força da sua natureza...


nem os mais sábios sabem o fim de todos os caminhos
apressar-se a emitir juízos ou doar a morte
dos sonhos, das vidas que sonham e das suas verdadeiras sortes
aparece como coisa de tolos
entre os mundos novos
que estão por vir
algo que nos concerne a todos
mesmo aqueles que não estão para ouvir...


Um caminho de deleite… 
de descobrir suavemente 
a força imensa que o ser humano contém…


Às vezes suave, como aragem 
– que se espalhe – 
que por entre o corpo humano 
– fale… e assim nos sustém...



Ás vezes eco – da vida – que somos nós também…

Por vezes simples – simplesmente
aprender a recordar o que sabemos nós tão bem…

A ser suaves, gentis, a gerar sintonias de cadências mil
 – com um toque, um olhar, um sorriso a se partilhar…

Um movimento mais suave, um sentir que vai mais além… 
do que é aparente e evidente e que atrai em si mesmo para lugar de ninguém…

Até que passes o deserto.. 
até que - de novo 
- encontres teu peito aberto... 
e possas irradiar

a luz que por dentro
te foi dada a partilhar...



Revelar sua luz é para poucos - os escolhidos - os loucos
os que por amor se entregam
e vão além do que é dito
das linhas e das quimeras
navegam por rios amplos
vêm as rochas das eras
passam pelos pilares
dos portões das esferas...



Essa barreira inicial passando, se começam a ver entretanto
 – os sorrisos ligeiros, singelos,primeiros – 
da criança menina mulher, 
da criança, menino homem a transparecer..

Sem perder a sua força, o seu vigor, a fortaleza – interior – que foi descobrindo por opções de amor
.
Sem perderem a sua suavidade, a ternura além da idade, a confiança de quem se entrega sabendo-se assim bem…

e as sintonias se aproximam – dessa linha que d’antes unia – e que agora – unirá também…


Nova ponte para eternidades
estrelas de esperança
na noite da partida
para onde não há verdade
um rei
de esperança
assim de seu nome
que por dentro
mostra a herança
daquilo
que a nós
nos consome...




E pouco a pouco – nos conhecemos – nos vemos – de ambas as faces do espelho…
 e nos fascinamos com tudo o que aprendemos… e tanto mais ainda a partilhar…


a luta do espelho - amais difícil
onde a sombra
das dúvidas
dos desvios
doq ue não é verdadeiro
se quebra
por uma lágrima
trazida
desde a água
escondida
e assim quebrada
a espada
fingida
assim revelada
a espada escondida
no sentir
da pessoa amada
no saber ir
além da estrada
que marcava a via
da violência velada

um processo lento
um filme para se estar atent@

Como seres unos – nascidos para unificar…

Eis a força subtil, desse algo soprando através de ti e de mim…

Esse algo que – sem se impor – por louvor e devoção maior… por atífice dessa simples atenção

Por quem assim portar e levar – onde possa essa semente viva, de luz pura e cristalina – despertar

uma pedra verde
de esperança

brilha no peito
de quem a alcança...

assim era no livro
assim era na vida

que o verde se multiplica´
por onde se veja
e por quem o diga...



No peito dessa nossa gente amiga – menino oumenina – seradulto que em si abriga – essa fronte estrelada,essse coração que é botão de amor maior… esse primor de ir voltando, palmo apalmo – despertando – passo em passo redobrados – eassim protef«gidos, queridos e integrados..

Nesse algoque sora silente, que se sente – quando se vai além da mente – ou se na«bre a mente para que entre essa brisa e luz…

E que os medos ali reclusos, que as sombras de opções e usos – se esvais amnada e sejam de novo aluz viva assim libertada – unindo outros

Unindo outras na nossa passada – desde o coração de vida acompassada – para de novo nos encontrar…

Uma pequena aula – entre quatro seres – neste nosso querido lugar

Arte
Marcial
Delicada
Sublime
Devocional



amizade
integração
ouvir por dentro
sobre montes e vales
a voz do coração

Obrigado
A quem assistiu
A quem aprendeu algo
A quemviu
A quem ajudou o professor a melhorar
E a quem levou algo maior
Para na sua própria vida plantar..
Assim também acontece
Esse anor vivo
Que trespassa
E nos aquece
Emais não se esquece
Por serveradde pura
Que o tempo jamais apura
Que é em ti
E em mim
Segura


treinar, continuar, perseverar
preparar terreno

para que a semente
de calor ameno
do amor mais pleno

se manifeste
e mostre
o que assim se apreste

a nos dar espaço
e conselho

num tempo
no que o próprio tempo
parece velho




Esperando assim
Que a descubra…


o mago de "nós"

apressem-se
em boa companhia

com causa firme
e uma boa via

a seguir

a essa cidade esmeralda
que se ergue
onde se alcança
a luz de um novo por-vir

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Destino verde - espadas de Virtude


Manda a vontade
que ata ao leme

Manda o que vai além do que teme

Comanda quem  se entregue
a encontrar esperança
onde espr'ança a não havia

Encontra a passagem´
fina e fugidia
quem mais se encanta
com o luar da noite
com o esplendor do seu dia

quem descobre
por sorte
que perseverando
fugia

desse fundamento
que clama por dentro

transformando-se
dia a dia
em chama
que se esvai
em chama 
que se esvazia

até chegar - afinal
esse o seu verdadeiro dia
no que se erga por entre a multidão
e verdade
de novo
seja em si preenchida




(Olho por olho – todo o mundo cego – Ghandi)

Juntos mais fortes – Juan Pardo

(Xuntos)



(deixai-os namorar... João Verde - Monção)


Carta após carta, de pedidos de equiparação - por direito, por legislativa correcção, pela carreira que nos protege e por uma Federação:

que seja Tutelar - de quem pratica e de quem está a ensinar...

Que promova as legítimas aspirações de quem - na vida do ensino e da arte - por devoção marcial - queira assim continuar;

Juntos os que planificam, os que sugerem
os que não abdicam do caminho que seguem...

Juntos no enraizamento de crianças e jovens no lugar que lhes correspnde - por anos de prática onde se reconhecem como fontes de bem fazer;

Juntos no enraizamento das comunidades - das paróquias/ freguesias e das suas respectivas actividades;

Juntos nas simplicidades - de mobilizar, vitalizar em todas as idades congregar - pessoas de um lugar - em volta de uma ideia, através de uma metodologia que reúna em volta de um mesmo ideal;

Juntos na elaboração de acreditação, de regulamentos de execução - de carreiras de profissão - que permitam servir a nação - na pessoa das pessoas que usufruam da arte -que este tempo apura .- como desporto de competição... chamemos nós,  invoquemos nós a colaboração... do espírito marcial ao da constituição;

Educação, saúde, justiça - equitativas, transformadas, adequadas - aos meios locais onde se denota que pode dar mais...

Milhares de licenças federativas, de graus anos de habilidades "combativas" - protegidos baixo uma perspectiva - de quem se anima - a avançar - para o terreno onde possam a actividade receber, praticar e amar...

Facilitar canais - de reunião, de equiparação, de união - entre áreas do mesmo saber, do mesmo aprender - da mesma actividade a dinamizar e a fazer viver..
Vitalizar - gentes de outras idades em diferente lugar - sejam paróquias distantes - sejam freguesias a vagar...



sejam as instituições da comunidade que possam albergar, por fundamentos
por seus próprios elementos - as actividades assim a facilitar...

promover saúde por preservar - criança, jovem, adulto ou idoso a vitalizar - assim prevenir, poupando, assim arroupando as gentes e praticantes, e os aspirantes a serem professores em seu respectivo lugar...

Ou ver as escolas pequenas a vagar - a serem ocupadas ou vendidas - como as vidas que antes as haviam de ocupar...
ou ver e deixar-se andar - como diz a constituição que cada cidadão tem o dever de salvaguardar - uma mesma saúde para todos e por ela assim lutar e perseverar.. em vez de enfiar a cabeça na lama e assim se deixar estar...

E que seja a equidade - a que nos faça lá chegar - à sustentabilidade que todos ouvimos desde faz muito falar... arreigar, enraizar, simplificar - actividades de cariz afim ou similar...
estabelecer pontes de união, de amizade - para assim poder conseguir ou lograr...


O que é a equitatividade - longe ou perto da cidade - no enraizamento ali onde menos se tem, ali onde a raiz é mais forte e core o risco de desertificar também...

ali onde o jovem sem idade - perde a sua identidade - retirar dessas caixas de sumiço - tanto e tanto ser humano submisso e colocar seu brio de novo a arder... entre a comunidade que conhece, que sabe eo viu nascer...

Que os jovens de tanto tempo - de vinculo e de fundamento - não tenham que partir - para este ou aquele destino - por ver outros ir... sejam engenheiros, sejam de aulas companheiros - quantos, quantas amam - esta a suar - de manha ou de noite - fim de semana ou semana regular... anos e anos sem aparar - e depois não ver opção para a vocação - de partilhar e ensinar - pelas respectivas autoridades definidas para - por todos eles (nós) assim velar?...



e se houver
uma praça de 
gente madura
ninguém 
vai levantá-la do chão
círculo de amigos
companheiros
costas com costas
mão em mão
em prol de um sonho
de uma causa
de um fundamento
de uma nova fundação

integrar o valor marcial
ao serviço da comunidade
integrando-se assim
ao serviço
das estruturas da comunidade

expandir elementos
profissionalizantes
oficializar cursos, homologar recursos
equiparar sem entravar
e ver o que nos une
mais além do que nos parece definir
ou separar


Cabe assim a quem diga, a quem possa - deste e do outro lado do vale, colaborar - perseverar - mais além do que se possa em princípio lucrar... anos e anos de histórias, de memórias - boas, fortes, enraizadas neste e naquele lugar - seja a pátria da origem do tom forte - que podemos agora nós falar, sejam as "tradições" mais simples - que rio a rio, beira abeira - se podem ainda contar, sejam as tantas outras - que - em semelhança -se possam assim ensaiar...




clicar

Que a arte marcial - em momentos de grande clivagem - desenvolve a sua terna aragem - em graus altos, de altos graus internos, de altos graus de fundamento e aprofundamento:
na compreensão da situação actual;
na compreensão da sua missão como "devocional";
na integração de tudo o que se lhes deu a conhecer e a fazer valer: seja nos lugares onde se "impartam" as aulas, sejam nas zonas que se dizem "clausas",
 seja junto das populações que assim - se vinculem a a promover...

Indo além das políticas da economia ou do poder - 
a Harmonia que desde nós irradia - 
pode neste momento ajudar -
 e a muitos convencer a ajudar... 

se assim se quiser - a enraizar:
 projectos de mais valia 
para dar assim cabida 
a tantos quantos se possam assim mobilizar e estabelecer:

Juntas de freguesia;
Instituições Humanitárias várias;
IPSSs com fundamento para o poder fazer;

outras instituições da comunidade ou cidadãos particulares que possam participar

e se - além dos "ibéricos anseios" - encontrarmos aqueles mais velhos - os que poderão assim conceber, desenvolver e proteger:

- fundações locais para assim no tempo prevalecer -
das pessoas e das gentes - para as pessoas e as gentes assim promover

Numa certa zona dispersa- que corre o risco de assim de "desaparecer"
junto com as suas idosas pessoas, as suas antigas escolas, os sítios onde a própria vida (re)aprender...

os outeiros, suas memórias, as velhas histórias que evitam o nosso cultural esquecer...

e dar azo a que se concentrem - mais não por acaso - tantos e tantos, 
que possam dar uma mão - 
um braço, um abraço 
- para essas zonas desenvolver...

promover saúde pelo movimento, pela respiração , pela vitalização inerente à actividade em mente - seja dita "bem fazer" 
seja  a tradução erudita para quem assim a entender:

Kungfu, taiji, qigong 

- uma linha de vida, 
um caminho de expansão;
 de (re)encontro 
e vitalização 

- uma linha de coerência entre quem procura a consciência:
 de integrar o seu coração e a ciência, 

enraizar as actividades e o lugar
 
e concentrar as vidas em redor de algo mais 
que possa unir em vez de separar...

 é um projecto possível e passível de empreender...


juntos
família
forma, tao, kata...
que nos una

enraizamento no meio

mais além do dinheiro
que essa árvore de vida possa em si traduzir
é a vida em si
essa em nós
desde nós
se possa assim 
espelhar
mostrar
e de forma
discreta
promover e espalhar
árvores de vida
a enraizar
neste
e naquele lugar


O projecto (clicar nas três frases para obter a visualização do mesmo)

Fica disponível quem assim ousou escrever - por ver que é solução possível e passível de esperanças e vidas de novo acender...

ficam os responsáveis desde já com a informação - privada e não - de que esse projecto existe;
dignifica quem quiser assim desenvolver, 
qualifica quem assim se entregar a dar - o que por dentro o faz "voar" - o que por dentro nos chama a ensinar, aprender, praticar e perseverar nesse caminho e divulgar a virtude neste contido 

- e refinar o seu próprio destino - 
com conteúdos dignos 
- que dignifiquem outros também...




mostrar como se defende uma cultura...
perante o aparente poder esmagador de algo que nos ultrapassa..

arte marcial e a harmonia da escrita...





ajoelhar... 
perante quem nos quer amar...

invocar a força da vida
para defender a vida

mais não a espada
partida
nem o poder que esta possa conter...

Ou não tem sentido
 nem a espada
nem a sua lida
nem a mestria
adquirida
para assim a fazer valer...

mais além do ser
homem
do ser 
mulher

é essa a força primeira
a causa derradeira

do fundamento 
do caminho
e do sustento

para seguir a aprender...










quinta-feira, 10 de julho de 2014

mantos Brancos - PT I


Artes

 

Quando vemos tantos e tantos filmes –a cerca das artes… do que é bem feito – “Kung-Fu” – daquilo que era o Bushido de “mão vazia” – Karaté… o caminho “Do” – da perna e do punho, o caminho… do Coração – da periferia para o centro que não se via…

 

Vemos nomes, culturas – pessoas… caminhantes… um método simples –que se vai tornando complexo – como um lego:

– desde as peças mais simples – reconhecer o próprio corpo e sentido de movimento intrínseco (Biomecânica) leva ao sentir(se) – à consciência que irradia (céfalo-caudal – desde a mente – cabeça em movimentos precisos como o das pálpebras ou das pupilas, da língua) – para os das mãos e as tarefas e habilidades e profissões pares que – maturando o ser humano incipiente – com elas podemos desenvolver (Kung-fu – de forma – bem feita – amar e querer)…

Este é o elemento a que chamo de “expansão de consciência – de si… do outro… do meio…

Desde si, para o “outro”… para o “meio”… e dai seguindo… vendo desde pontos cada vez mais “altos” o ponto de vista da vida que nos foi dada em cuidado… a Vida que somos e que vai por onde vamos…

 

Ferramentas várias:  que nos levam a concretizar actos meritórios, pelo reconhecimento prévio do nosso próprio potencial crescente…

 

Desde a consciência de movimento de motricidade fina – como a preensão digito – palmar – agarrar primeiro, de mão bolachuda – quando somos “meia leca e o mundo não muda” – até fazer filigranas com ouros, pratas e diamantes – que – para os da “arte” - são os seres humanos que nos foi dado acompanhar… tomando parte nesse seu processo de “desabrochar”:

 da flor interior – do “lótus” -  que nasce entre de entre o lodo e que – bela se ergue e flutua entre as águas onde não haveria – à partida – para uma bela flor o substrato… dito comum, dito compacto…

 

Cada ser humano – na arte – uma semente da que se desconhece o segredo derradeiro, a luz por inteiro – a Vida em magia em movimento e perspectiva, em opção clara e definida a se manifestar… certo dia.. certa noite – seja assim de Sol – forte, de Suave e subtil luar…

 

Dia a dia, movimento a movimento – refinar… como um qualquer artista – que vai retirando arestas, pequenas pregas… que vai levando pouco a pouco – amando, devocionando ao seu fazer – como uma árvore pequena que se conduz sem se saber bem como fazer…

 

E sabendo, revelando e vendo – ficando assim cientes do que por dentro ia que por fora assim transparecia - revelar – o que a madeira, a pedra o barro escondia – o que a tela em branco tinha para lhe, para nos mostrar…

Movimentos mais amplos, mais gráceis, melhor posicionar – adaptar-se na vida, fincar raízes quando a tempestade dos dias – da via, nos pretenda afastar…

Solidez – no elemento – da rocha o sustento… pureza no cristal, no metal interior e nobre, metal original…

Crescimento no verde, na Floresta que me sustente, e alimente expanda entre tanto ser sapiente que se expressa em infinita calma…

Esse verde que encontro para onde quer que vá – nestas terras que nos foi dado – em cuidado - nas que somos convidadas, convidados – ao arribar…

Reaprender, evocar… estar atentos, atentas e voltar… a ver por dentro Ser… sentir e Saber –forma de fazer jardim onde não se podia antes “ver”…

Um encontrar, um princípio de caminho a celebrar – por ser próximo, tão íntimo como só tu podes desbravar – teu pequeno lugar fechado, teu recinto sagrado, teu tesouro prezado – lentamente a se deixar notar…

Com ajuda… de quem, hoje,  por quem – em ti creia e te veja:

 como essa semente – verdade meia…

 – meia esperando – meia se manifestando

 e o quanto ainda tens para de ti doar…. E assim aprender – de novo – em nós mesmos – nesse ser Humano antigo e vero – além de qualquer duvida ou medo fero – a CONFIAR…

 E assim descobrir, e permitir ao teu pequeno ser – o reencontrar – esse outro, o teu “grande Ser”, o que mais não vai duvidar, nem temer, nem deixar levar…

Por caminhos que não  “o caminho” que me foi dado contigo assim a partilhar – a ti que “ouves” e que, por dentro, te foi dado a trilhar:

 entre “amigos”, companheiros”, “irmãos e irmãs”, que numa prática regular contigo possam assim deambular – entre este e aquele lugar - perto sempre longe se da via te fores afastar…

 

Costas com costas – sem mais duvidar – confiança plena de novo a evocar - assim sendo e plantando, novas sementes brotando… desse saber antigo, desse algo mais profundo – mais além daquilo que digo – algo que apenas posso evocar…

Numa pincelada fina, para que quem assuma e mais não sinta que lhe foi dada a sina – descubra por dentro o que realmente o/ anima…possa descobrir e aprender a sentir e apreciar… o dom de caminhar a Vida…

Determinação na opção – por se sentir – passo a passo… que o que – aparente mente – tinha valor material escasso, tem um valor que ilumina a noite a transforma o dia por onde passo…

Essa força, esse “algo” – o que e nasce a que brota – escasso, silente, ausente – sempre Presente – como lume baço…

Como o que respiro e assim me alimenta  - seja escuro ou frio – me sustenta… e nem me precato…

Como o latir fugidio, do coração amigo - o que não comando…  permanecendo fiel e firme no seu próprio canto… o que posso aprender a “ver” e “ouvir” se manifestando…

À medida que o “mundo ruir” e se abrir, a cortina que o estava ocultando…

Esse algo no seu próprio compasso…  no seu único passo… a passo… por onde passo…

Cada qual se afinando, cada qual despertando, cada qual evocando o seu antergo e original tempo e origem e a seu devido tempo a vertigem de voltar a voar sem sobressalto…

Seu novo e segundo salto… esse dado desde a luz à treva e assim desde a treva do desconhecimento se elevando…

 

 cada um… um próprio caminho partilhado, um vizinho cujos ecos de passos se sentem lado a lado, num momento do tempo – destino – assim de novo traçado, assim de novo vivo quando se pretendida olvidado…

Costas com costas – por se mostrar o mesmo valor a valer… já mais não por se estar separado da vida e da luz em nós a nascer…

Caminho antigo, caminho guardado, caminho contigo desde este – para o outro lado… assim partilhado, por dentro escondido, por fora  (ainda)velado…

 Diluído, nem expresso nem definido – “algo”…

Em derredor nos fala – em primor nos reclama… esse eco de Amor Maior que por dentro clama… e espera… e não nos engana…

Vida que clama – por amor, sem se impor -  o ser liberto , entre a rocha sagrada que trazemos dentro, onde se encontrava encerrada a viva chama… Vero Louvor em espelho da Alma…

 

De novo liberta, de novo livre, de novo calma… mais além do medo, da dúvida além de toda esp´rança, portando em si o cristal vivente, da chama eternamente presente – que de entre as trevas a levanta…

Caminho de Vida… enfim.. assim… para quem quiser ousar, para quem assim puder e quiser… em verdade e louvor – mergulhar…

E assim poder partilhar, onde se  esteja, e por onde passar assim se festeja… sem se notar.. simplesmente reflectir o que por dentro ainda está por surgir – e seguir…

Toda uma vida.. de caminho que anima, outras almas… de cristais velados… de vincos marcados, de espelhos riscados a voltarem de novo a brilhar,  a iluminar a refletir o mundo vero que estava concebido desde o plano original sustido e que nós – os vivos – estamos aqui para evocar…

Para aqueles que ainda lembrem… o seu próprio despertar e ouçam em si a viva voz a se manifestar – entre toda e qualquer voz que corre para velar… essa.. .a “tua”… aquela que por dentro se pode ainda ouvir e mostrar

– nesse passo lento, nesse lugar sem tempo, nesse momento no que nada ou ninguém te pode perturbar… o teu “templo”… o teu “momento”

– esse no que és “instrumento” da melodia primordial sempre a ecoar… e sendo és nota no vento és gota no temporal… és a própria música e a própria água onde a quiseres encontrar…

There's the light
there's the sun´
bringing back
shattered ones
to the place
we belong
and we'lll not
be silenced
 

Ouvires a voz do vento, sentires em ti a o furor do tempo… entre as vagas do mar: a parar…

deixares-te, abandonares-te… como adormecendo sem medo de não despertares a tempo… para seres instrumento… e sentires – como num sonho real a própria rocha a te preencher dessa força antiga acrescer…

e ousar… tocar a chama que por dentro se mostra sem por fora se mostrar…

se refaçam os estilhaços e se ergam de novo os pequenos braços, dos que outrora se deixaram ludibriar – por tantos caminhos e tantas opções induzidas, para a criança aqui recebida ter de tomar…

Tantos caminhos, tantas vidas – que se podem ainda acordar, tantos os que estão prestes – de si – em si – a ajudar…

esses que chegam e se mostram – como flores vivas entre o jardim floridas – essas luzes vivas – serenas e amigas – que nos vêm abraçar…

… e que entre nós pairam… caminham – sem vestes ou roupas finas – apenas os digas… estarão lá…

Assim se congreguem se ajudem e medrem esses que estão chegando já… passando por perto daqueles que – se precatando – os começam a ajudar…

…preparando caminhos e lugares e ninhos para que possam arribar e estar – e concentrar luzes e vida – força transcendental…

Pra os outros - irmanados – os tais desesperados –os que  se atiraram a mundos escuros, a tempos sem fundo – a outros recantos e encantos… e mesmo assim recordam o canto da luz pura a os chamar…

E em noites e dias – tem imagens fugidias – de onde deveriam, poderiam – ter chegado a chegar…

Não estando esquecidos – desse fogo vivo, amigo - que por dentro os continua a incendiar…

Assim sabendo e sendo reconhecidos – poderão encontrar retorno e abrigo – até a onde o caminho os puder levar…

 – a serem de novo vistos, a estarem de novo claros… a transparecer no dia o que tinham em si lacrado, Alba luz que clama que por dentro – de novo – com o tempo – os reclama…

São as sementes silentes – enterradas bem fundo para o Amor Presente… para germinar em tempo e lugar – entre os restolhos que o tempo de encarregou de dispersar…

E surge a alvorada – essa nova pura e sagrada – essa tão esperada – de olhar – para Leste num certo dia – num certo lugar… e a chama – escura e fria – venha de novo:

 – com força amiga – nos aquecer e elevar…

….essa que trespassa noite e dia e nos une numa nova melodia… Harmonia – de entre mãos amigas se entrelaçar… como esferas que se fazem pequenas luzes entre olhares e formas veras

– apara assim poderem de novo – entre nós – por nós – estar -

 força amiga – antiga – como o próprio Ser que nos anima: começar, desde já - a aprender e ajudar a ser a quem queira assim – também – aprender a se erguer e despertar…

 

Assim de novo voltar a entrelaçar, voltar a erguer: a esperança de luz, a que nas mãos puderes portar…  como água viva – transparente e cristalina – que as chagas da vida possa de novo curar…

…assim de novo espargir, sementes de vida, crença ainda mais antiga, do que o medo que nos pretende separar…

E assim veres essa luz viva,  em teu redor – desde sempre -  a te amparar… entre os véus e as aparências que essa mesma luz pareciam poder ocultar…

E – se assim puderes - entre outros seres, partilhar… assim ergueres templos vivos – da luz amigos – a se entrelaçar…

Cantos de vida que nenhum ruído poderá abafar… entre as vidas dos  VIVOS que em coro se unem num canto original…

Libertando… cadeias e  grilhões que nos pareciam reter… e suspirar e respirar e aspirar de novo o Verdadeiro Ser …

A origem e a verdade em ti a tens – também… sem a possuir ou reter ou utilizar ou vender ou comprar.. simplesmente por o Ser…

E se em verdade quiseres ajudar a renascer… outros que vêm, alguns que passam e os que já abraçam a força viva que os gerou….

 A força que os animou… a força que os libertou… e que – presente – neste momento – aparentemente ausente – se mostra – suavemente – apara assim se poder optar

– entre ir ou ficar– deste – apara aquele “o tal” lugar… que se mostra no Coração, quando assim – em devoção, se souber em Devoção Tocar…

e as vestes brancas, os hábitos brancos -  hão assim se mostrar -enquanto  por hora caminham… enquanto pairam e “aninham” – entre este e aquele lugar – original…

Aquele que poderás encontrar e ajudar a salvaguardar para que possam – cada vez mais – se juntar – se souberes tu também seres – parte da dança e do canto que se vai em breve elevar…
 
 
 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Um caminho pela imaginação - um filme - um espelho - luz e cor uma só pulsão...






O Cinto de Ouro…

Havia lugares escondidos – pelos povos invadidos… era o Ouro dos loucos… que todos temos um pouco e que não sara, nem virtua, nem pára a onda de gente nua – na rua – que dia a dia se cruza e se mostra – cada vez mais longe da sua própria costa… essa onde o barco irá varar… essa aonde podem – um dia ou noite chegar…. Na companhia – suave ou fria – de quem escolheram para assim vogar…

Era o outro dos cintos… dos que se sentem por dentro – não minto – desses que é impossível depois se deixar, se largar – se esquecer ou simplesmente deixar esmorecer enquanto houver força e coragem para continuar…

É um caminho – uma escada de tempo antigo – entre este tempo em espiral – um espelho – vivo, amigo- de um e outro lado deste nosso "vale”…

De uma lado o dourado de um Sol que se esvai – de um outro – o prateado de uma noite de lua que nunca descai… e juntos – uns de esquerda mão escolhida, outros de direita mão ferida… seguem neste precioso valse… nesta forma de escrita, de dança interdita – ate que se volte – de novo a manifestar…

O cinto de ouro – procurado – que não pode ser retido, retirado ou roubado – nem ganho ou perdido – por ser espelho fiel e amigo – do que pode dentro animo tudo aquilo que digo…

Esse que se mostra quando deixas atrás os medos, os receios, os novelos de um mundo velho – por um caminho novo – ao mesmo tempo antergo – no que tudo o que era vero se manifeste no seu tempo e a tempo inteiro…

O cinto de outro tem fasquias… como pequenas escadas de degraus para pisadas esguias… nem parece feito de grandes triunfos… por ser de cristal e de transparência tal que nem se vê – nem fica bem… nem fica mal…

Esse caminho dourado – trilhado por amigos – outrora escravos –que queriam ser livres – lado a lado…

Como uma história contada noutro lado – de um leão sem coragem, de um espantalho que apenas tinha na mente aragem, de um ser de lata que não combata por coragem de coração, por um cão que não largava a dona e por uma dona que não tinha lugar – para ir ou voltar –a não ser mostrar – que o caminho era caminhando e que todos juntos podemos fazer assim outro tanto…

O cinto dourado- é o que prende as calças quando as calças se deixam de lado…

É eu demonstra a nossa verdadeira nudez – essa que vem de dentro e que algo maior fez…

Esse cinto – sente o riso do vento, o furor do tempo transformado em vaga de mar… em fundamento e pilar de vida a preservar e de caminho a assim partilhar…

Esse algo que por dentro – como fogo lento – nos cozinha e anima- devagar – que se mostra em lufada de brisa feita aragem irada e depois se esvai… como a própria natureza de onde vem a inspiração que nos reza como se chega e como não…

Seja esta uma forma estranha de se mostrar o espelho maior ao ser humano jovem criança – procurando com todo o seu saber – desvirtuar ou esquecer – o berço que lhe deu o ser…

Seja ainda uma forma de evocar – que o espírito, o sopro, a motivação que nos impele a seguir e avançar –vem de aquém deste meso lugar – é uma chama que anima –q eu vai além do que todo o mundo diga e ainda assim nunca se deixa mostrar…

Às vezes é sintonia
Como o mar em acalmia
Às vezes é vaga que se ergue – escura e fria – e se abate sobre a costa sem a aleijar… diferentes cadências – mesmo cantar…
Mesma latência de uma única voz – em nós a ecoar…



No momento que a imagem e espelho se conseguirem abraçar –e mais não houver distancia nem crime nem velho nem criança a encontrar…
No momento no que se reconheça a sol, o céu a se esvair… de vagar… como uma pintura que alguém deixo ali – a secar – feita nova forma de alvura pelo calor vivo de quem assim se entregar…

No momento em que sejamos mais do que um – que saibamos e sintamos – que só – não está nenhum…

Quando as resistências – suaves cadências – que levantamos todos os dias – grilhos frios enquanto seres escravos – se dispersarem, se diluírem e fundirem nos fogos vivos das novas idades…
E relâmpagos de vida trespassarem os algozes que nos mantinham e mentiam acerca dos sentidos e verdades dos nosso próprios caminhares….

Quando vejas e sintas – talvez pela primeira vez –a tua própria forma, a essência que algo, qalgures assim quês…

Quando vires como te mostras – mais além da angustia de não ser, da revolta de te mostrar quando ninguém te parece ver… além da mansarda que marca a pauta do teu viver… de seres igual sem querer.. então manifesta-se essa luz branca, essa luz pura – que cada qual veste e assim mostra em forma própria de alvura…


E cada cadência – uma nota – nova – segura – uma nova essência – na melodia antiga que em nos assegura… que existe um sentido além do que é dito… que existe caminho além do desbravado, que existe sentido e vida – apara quem vê – reflectido e gravado em todo o lado…



Que despertar para este limiar – ver – sentir – e olhar e crer – se saber – como chegar a ser… como chegar ali – a esse lugar do verdadeiro querer – referido desde sempre sem ninguém para to dizer…
Olhando envolta – reconhecendo – tanta gente assim – à solta – indo pelos seus próprios passos descobrindo a natureza deste nosso lugar – espelho de vida plena – prestes assim a se manifestar…

E as melodias – que são sintonias – de gentes a se encontrar – em qualquer momento, em qualquer lugar – além do que a norma ou o tempo possam assim pautar – farão riachos serenos, entre florestas – além dos venenos – dos pântanos que nos pretendem travar…


E nesse lugares amenos – entre o riso sereno – das água  discorrer devagar –saltando, ecoando entre as pedras antigas que te estou a lembrar – que despertam memórias vivas – no corpo
que veste e que ainda não temos forma de vivenciar – de sentir devagar – de crer e de invocar além dos atritos e dos dias ditos que nos pretendem ainda assim impor devagar…

Escolhas de tempos a chegar… o mundo das algemas douradas, o mundo das águas claras – as que tu trazes para partilhar – para seres água entre água – que fui – livre e clara – com um destino latente – presente entre quem assim souber partilhar…

Para que esses  dons que estão a despertar, para que os pequenos que são granes – que estão por ai a chegar… para que saibamos acolher e reconhecer o que nos está acontecer –além de toda a tecnologia que nos possa modular…




A semente viva – da vida em nós a se mostrar – desperta no seu devido tempo, no seu devido lugar – e o tempo – antergo- volta para nos mostrar – a história além das histórias inventadas para nos ocultar – que a vida em nós tem um sentido maior do que quem –diga pense ou sinta que é seu dizer… definir, escrever – o que ensina – o tempo, a vida, o momento, que nos rodeia e motiva para um novo fundamento- o que nos leva pelo caminho – atento de regressar ao ninho que – desde sempre – trazemos dentro…