nem os mais sábios sabem o fim de todos os caminhos
apressar-se a emitir juízos ou doar a morte
dos sonhos, das vidas que sonham e das suas verdadeiras sortes
aparece como coisa de tolos
entre os mundos novos
que estão por vir
algo que nos concerne a todos
mesmo aqueles que não estão para ouvir...
Um caminho de deleite…
de descobrir suavemente
a força imensa
que o ser humano contém…
Às vezes suave, como aragem
– que se espalhe –
que por entre o
corpo humano
– fale… e assim nos sustém...
Ás vezes eco – da vida – que somos nós também…
Por vezes simples – simplesmente
aprender a recordar o que sabemos nós tão bem…
A ser suaves, gentis, a gerar sintonias de cadências mil
–
com um toque, um olhar, um sorriso a se partilhar…
Um movimento mais suave, um sentir que vai mais além…
do que
é aparente e evidente e que atrai em si mesmo para lugar de ninguém…
Até que passes o deserto..
até que - de novo
- encontres teu peito aberto...
e possas irradiar
a luz que por dentro
te foi dada a partilhar...
Revelar sua luz é para poucos - os escolhidos - os loucos
os que por amor se entregam
e vão além do que é dito
das linhas e das quimeras
navegam por rios amplos
vêm as rochas das eras
passam pelos pilares
dos portões das esferas...
Essa barreira inicial passando, se começam a ver entretanto
–
os sorrisos ligeiros, singelos,primeiros –
da criança menina mulher,
da criança,
menino homem a transparecer..
Sem perder a sua força, o seu vigor, a fortaleza – interior –
que foi descobrindo por opções de amor
.
Sem perderem a sua suavidade, a ternura além da idade, a
confiança de quem se entrega sabendo-se assim bem…
e as sintonias se aproximam
– dessa linha que d’antes unia – e que agora – unirá também…
Nova ponte para eternidades
estrelas de esperança
na noite da partida
para onde não há verdade
um rei
de esperança
assim de seu nome
que por dentro
mostra a herança
daquilo
que a nós
nos consome...
E pouco a pouco – nos conhecemos – nos vemos – de ambas as
faces do espelho…
e nos fascinamos com tudo o que aprendemos… e tanto mais
ainda a partilhar…
a luta do espelho - amais difícil
onde a sombra
das dúvidas
dos desvios
doq ue não é verdadeiro
se quebra
por uma lágrima
trazida
desde a água
escondida
e assim quebrada
a espada
fingida
assim revelada
a espada escondida
no sentir
da pessoa amada
no saber ir
além da estrada
que marcava a via
da violência velada
um processo lento
um filme para se estar atent@
Como seres unos – nascidos para unificar…
Eis a força subtil, desse algo soprando através de ti e de mim…
Esse algo que – sem se impor – por louvor e devoção maior…
por atífice dessa simples atenção
Por quem assim portar e levar – onde possa essa semente viva,
de luz pura e cristalina – despertar
uma pedra verde
de esperança
brilha no peito
de quem a alcança...
assim era no livro
assim era na vida
que o verde se multiplica´
por onde se veja
e por quem o diga...
No peito dessa nossa gente amiga – menino oumenina – seradulto
que em si abriga – essa fronte estrelada,essse coração que é botão de amor
maior… esse primor de ir voltando, palmo apalmo – despertando – passo em passo
redobrados – eassim protef«gidos, queridos e integrados..
Nesse algoque sora silente, que se sente – quando se vai
além da mente – ou se na«bre a mente para que entre essa brisa e luz…
E que os medos ali reclusos, que as sombras de opções e usos
– se esvais amnada e sejam de novo aluz viva assim libertada – unindo outros
Unindo outras na nossa passada – desde o coração de vida
acompassada – para de novo nos encontrar…
Uma pequena aula – entre quatro seres – neste nosso querido
lugar
Carta após carta, de pedidos de equiparação - por direito, por legislativa correcção, pela carreira que nos protege e por uma Federação:
que seja Tutelar - de quem pratica e de quem está a ensinar...
Que promova as legítimas aspirações de quem - na vida do ensino e da arte - por devoção marcial - queira assim continuar;
Juntos os que planificam, os que sugerem
os que não abdicam do caminho que seguem...
Juntos no enraizamento de crianças e jovens no lugar que lhes correspnde - por anos de prática onde se reconhecem como fontes de bem fazer;
Juntos no enraizamento das comunidades - das paróquias/ freguesias e das suas respectivas actividades;
Juntos nas simplicidades - de mobilizar, vitalizar em todas as idades congregar - pessoas de um lugar - em volta de uma ideia, através de uma metodologia que reúna em volta de um mesmo ideal;
Juntos na elaboração de acreditação, de regulamentos de execução - de carreiras de profissão - que permitam servir a nação - na pessoa das pessoas que usufruam da arte -que este tempo apura .- como desporto de competição... chamemos nós, invoquemos nós a colaboração... do espírito marcial ao da constituição;
Educação, saúde, justiça - equitativas, transformadas, adequadas - aos meios locais onde se denota que pode dar mais...
Milhares de licenças federativas, de graus anos de habilidades "combativas" - protegidos baixo uma perspectiva - de quem se anima - a avançar - para o terreno onde possam a actividade receber, praticar e amar...
Facilitar canais - de reunião, de equiparação, de união - entre áreas do mesmo saber, do mesmo aprender - da mesma actividade a dinamizar e a fazer viver..
Vitalizar - gentes de outras idades em diferente lugar - sejam paróquias distantes - sejam freguesias a vagar...
sejam as instituições da comunidade que possam albergar, por fundamentos
por seus próprios elementos - as actividades assim a facilitar...
promover saúde por preservar - criança, jovem, adulto ou idoso a vitalizar - assim prevenir, poupando, assim arroupando as gentes e praticantes, e os aspirantes a serem professores em seu respectivo lugar...
Ou ver as escolas pequenas a vagar - a serem ocupadas ou vendidas - como as vidas que antes as haviam de ocupar...
ou ver e deixar-se andar - como diz a constituição que cada cidadão tem o dever de salvaguardar - uma mesma saúde para todos e por ela assim lutar e perseverar.. em vez de enfiar a cabeça na lama e assim se deixar estar...
E que seja a equidade - a que nos faça lá chegar - à sustentabilidade que todos ouvimos desde faz muito falar... arreigar, enraizar, simplificar - actividades de cariz afim ou similar...
estabelecer pontes de união, de amizade - para assim poder conseguir ou lograr...
O que é a equitatividade - longe ou perto da cidade - no enraizamento ali onde menos se tem, ali onde a raiz é mais forte e core o risco de desertificar também...
ali onde o jovem sem idade - perde a sua identidade - retirar dessas caixas de sumiço - tanto e tanto ser humano submisso e colocar seu brio de novo a arder... entre a comunidade que conhece, que sabe eo viu nascer...
Que os jovens de tanto tempo - de vinculo e de fundamento - não tenham que partir - para este ou aquele destino - por ver outros ir... sejam engenheiros, sejam de aulas companheiros - quantos, quantas amam - esta a suar - de manha ou de noite - fim de semana ou semana regular... anos e anos sem aparar - e depois não ver opção para a vocação - de partilhar e ensinar - pelas respectivas autoridades definidas para - por todos eles (nós) assim velar?...
e se houver
uma praça de
gente madura
ninguém
vai levantá-la do chão
círculo de amigos
companheiros
costas com costas
mão em mão
em prol de um sonho
de uma causa
de um fundamento
de uma nova fundação
integrar o valor marcial
ao serviço da comunidade
integrando-se assim
ao serviço
das estruturas da comunidade
expandir elementos
profissionalizantes
oficializar cursos, homologar recursos
equiparar sem entravar
e ver o que nos une
mais além do que nos parece definir
ou separar
Cabe assim a quem diga, a quem possa - deste e do outro lado do vale, colaborar - perseverar - mais além do que se possa em princípio lucrar... anos e anos de histórias, de memórias - boas, fortes, enraizadas neste e naquele lugar - seja a pátria da origem do tom forte - que podemos agora nós falar, sejam as "tradições" mais simples - que rio a rio, beira abeira - se podem ainda contar, sejam as tantas outras - que - em semelhança -se possam assim ensaiar...
Que a arte marcial - em momentos de grande clivagem - desenvolve a sua terna aragem - em graus altos, de altos graus internos, de altos graus de fundamento e aprofundamento:
na compreensão da situação actual;
na compreensão da sua missão como "devocional";
na integração de tudo o que se lhes deu a conhecer e a fazer valer: seja nos lugares onde se "impartam" as aulas, sejam nas zonas que se dizem "clausas",
seja junto das populações que assim - se vinculem a a promover...
Indo além das políticas da economia ou do poder -
a Harmonia que desde nós irradia -
pode neste momento ajudar -
e a muitos convencer a ajudar...
se assim se quiser - a enraizar:
projectos de mais valia
para dar assim cabida
a tantos quantos se possam assim mobilizar e estabelecer:
Juntas de freguesia;
Instituições Humanitárias várias;
IPSSs com fundamento para o poder fazer;
outras instituições da comunidade ou cidadãos particulares que possam participar
e se - além dos "ibéricos anseios" - encontrarmos aqueles mais velhos - os que poderão assim conceber, desenvolver e proteger:
- fundações locais para assim no tempo prevalecer -
das pessoas e das gentes - para as pessoas e as gentes assim promover
Numa certa zona dispersa- que corre o risco de assim de "desaparecer"
junto com as suas idosas pessoas, as suas antigas escolas, os sítios onde a própria vida (re)aprender...
os outeiros, suas memórias, as velhas histórias que evitam o nosso cultural esquecer...
e dar azo a que se concentrem - mais não por acaso - tantos e tantos,
que possam dar uma mão -
um braço, um abraço
- para essas zonas desenvolver...
promover saúde pelo movimento, pela respiração , pela vitalização inerente à actividade em mente - seja dita "bem fazer"
seja a tradução erudita para quem assim a entender:
Kungfu, taiji, qigong
- uma linha de vida,
um caminho de expansão;
de (re)encontro
e vitalização
- uma linha de coerência entre quem procura a consciência:
de integrar o seu coração e a ciência,
enraizar as actividades e o lugar
e concentrar as vidas em redor de algo mais
que possa unir em vez de separar...
é um projecto possível e passível de empreender...
juntos
família
forma, tao, kata...
que nos una
enraizamento no meio
mais além do dinheiro
que essa árvore de vida possa em si traduzir
é a vida em si
essa em nós
desde nós
se possa assim
espelhar
mostrar
e de forma
discreta
promover e espalhar
árvores de vida
a enraizar
neste
e naquele lugar
O projecto (clicar nas três frases para obter a visualização do mesmo)
Fica disponível quem assim ousou escrever - por ver que é solução possível e passível de esperanças e vidas de novo acender...
ficam os responsáveis desde já com a informação - privada e não - de que esse projecto existe;
dignifica quem quiser assim desenvolver,
qualifica quem assim se entregar a dar - o que por dentro o faz "voar" - o que por dentro nos chama a ensinar, aprender, praticar e perseverar nesse caminho e divulgar a virtude neste contido
- e refinar o seu próprio destino -
com conteúdos dignos
- que dignifiquem outros também...
mostrar como se defende uma cultura...
perante o aparente poder esmagador de algo que nos ultrapassa..
Quando vemos tantos e tantos filmes –a cerca das artes… do
que é bem feito – “Kung-Fu” – daquilo que era o Bushido de “mão vazia” –
Karaté… o caminho “Do” – da perna e do punho, o caminho… do Coração – da
periferia para o centro que não se via…
Vemos nomes, culturas – pessoas… caminhantes… um método
simples –que se vai tornando complexo – como um lego:
– desde as peças mais simples – reconhecer o próprio corpo e
sentido de movimento intrínseco (Biomecânica) leva ao sentir(se) – à
consciência que irradia (céfalo-caudal – desde a mente – cabeça em movimentos
precisos como o das pálpebras ou das pupilas, da língua) – para os das mãos e
as tarefas e habilidades e profissões pares que – maturando o ser humano
incipiente – com elas podemos desenvolver (Kung-fu – de forma – bem feita –
amar e querer)…
Este é o elemento a que chamo de “expansão de consciência –
de si… do outro… do meio…
Desde si, para o “outro”… para o “meio”… e dai seguindo…
vendo desde pontos cada vez mais “altos” o ponto de vista da vida que nos foi
dada em cuidado… a Vida que somos e que vai por onde vamos…
Ferramentas várias: que nos levam a concretizar actos meritórios,
pelo reconhecimento prévio do nosso próprio potencial crescente…
Desde a consciência de movimento de motricidade fina – como a
preensão digito – palmar – agarrar primeiro, de mão bolachuda – quando somos
“meia leca e o mundo não muda” – até fazer filigranas com ouros, pratas e
diamantes – que – para os da “arte” - são os seres humanos que nos foi dado
acompanhar… tomando parte nesse seu processo de “desabrochar”:
da flor interior – do
“lótus” - que nasce entre de entre o
lodo e que – bela se ergue e flutua entre as águas onde não haveria – à partida
– para uma bela flor o substrato… dito comum, dito compacto…
Cada ser humano – na arte – uma semente da que se desconhece
o segredo derradeiro, a luz por inteiro – a Vida em magia em movimento e
perspectiva, em opção clara e definida a se manifestar… certo dia.. certa noite
– seja assim de Sol – forte, de Suave e subtil luar…
Dia a dia, movimento a movimento – refinar… como um qualquer
artista – que vai retirando arestas, pequenas pregas… que vai levando pouco a
pouco – amando, devocionando ao seu fazer – como uma árvore pequena que se
conduz sem se saber bem como fazer…
E sabendo, revelando e vendo – ficando assim cientes do que
por dentro ia que por fora assim transparecia - revelar – o que a madeira, a
pedra o barro escondia – o que a tela em branco tinha para lhe, para nos
mostrar…
Movimentos mais amplos, mais gráceis, melhor posicionar –
adaptar-se na vida, fincar raízes quando a tempestade dos dias – da via, nos
pretenda afastar…
Solidez – no elemento – da rocha o sustento… pureza no
cristal, no metal interior e nobre, metal original…
Crescimento no verde, na Floresta que me sustente, e
alimente expanda entre tanto ser sapiente que se expressa em infinita calma…
Esse verde que encontro para onde quer que vá – nestas terras
que nos foi dado – em cuidado - nas que somos convidadas, convidados – ao arribar…
Reaprender, evocar… estar atentos, atentas e voltar… a ver
por dentro Ser… sentir e Saber –forma de fazer jardim onde não se podia antes
“ver”…
Um encontrar, um princípio de caminho a celebrar – por ser
próximo, tão íntimo como só tu podes desbravar – teu pequeno lugar fechado, teu
recinto sagrado, teu tesouro prezado – lentamente a se deixar notar…
Com ajuda… de quem, hoje,por quem – em ti creia e te veja:
como essa semente –
verdade meia…
– meia esperando –
meia se manifestando
e o quanto ainda tens
para de ti doar…. E assim aprender – de novo – em nós mesmos – nesse ser Humano
antigo e vero – além de qualquer duvida ou medo fero – a CONFIAR…
E assim descobrir, e
permitir ao teu pequeno ser – o reencontrar – esse outro, o teu “grande Ser”, o
que mais não vai duvidar, nem temer, nem deixar levar…
Por caminhos que não“o caminho” que me foi dado contigo assim a partilhar – a ti que “ouves”
e que, por dentro, te foi dado a trilhar:
entre “amigos”,
companheiros”, “irmãos e irmãs”, que numa prática regular contigo possam assim
deambular – entre este e aquele lugar - perto sempre longe se da via te fores
afastar…
Costas com costas – sem mais duvidar – confiança plena de
novo a evocar - assim sendo e plantando, novas sementes brotando… desse saber
antigo, desse algo mais profundo – mais além daquilo que digo – algo que apenas
posso evocar…
Numa pincelada fina, para que quem assuma e mais não sinta
que lhe foi dada a sina – descubra por dentro o que realmente o/ anima…possa
descobrir e aprender a sentir e apreciar… o dom de caminhar a Vida…
Determinação na opção – por se sentir – passo a passo… que o
que – aparente mente – tinha valor material escasso, tem um valor que ilumina a
noite a transforma o dia por onde passo…
Essa força, esse “algo” – o que e nasce a que brota –
escasso, silente, ausente – sempre Presente – como lume baço…
Como o que respiro e assim me alimenta - seja escuro ou frio – me sustenta… e nem me
precato…
Como o latir fugidio, do coração amigo - o que não comando…permanecendo fiel e firme no seu próprio
canto… o que posso aprender a “ver” e “ouvir” se manifestando…
À medida que o “mundo ruir” e se abrir, a cortina que o
estava ocultando…
Esse algo no seu próprio compasso… no seu único passo… a passo… por onde passo…
Cada qual se afinando, cada qual despertando, cada qual
evocando o seu antergo e original tempo e origem e a seu devido tempo a
vertigem de voltar a voar sem sobressalto…
Seu novo e segundo salto… esse dado desde a luz à treva e
assim desde a treva do desconhecimento se elevando…
cada um… um próprio caminho
partilhado, um vizinho cujos ecos de passos se sentem lado a lado, num momento
do tempo – destino – assim de novo traçado, assim de novo vivo quando se
pretendida olvidado…
Costas com costas – por se mostrar o mesmo valor a valer… já
mais não por se estar separado da vida e da luz em nós a nascer…
Caminho antigo, caminho guardado, caminho contigo desde este
– para o outro lado… assim partilhado, por dentro escondido, por fora (ainda)velado…
Diluído, nem expresso
nem definido – “algo”…
Em derredor nos fala – em primor nos reclama… esse eco de
Amor Maior que por dentro clama… e espera… e não nos engana…
Vida que clama – por amor, sem se impor - o ser liberto , entre a rocha sagrada que
trazemos dentro, onde se encontrava encerrada a viva chama… Vero Louvor em
espelho da Alma…
De novo liberta, de novo livre, de novo calma… mais além do
medo, da dúvida além de toda esp´rança, portando em si o cristal vivente, da
chama eternamente presente – que de entre as trevas a levanta…
Caminho de Vida… enfim.. assim… para quem quiser ousar, para
quem assim puder e quiser… em verdade e louvor – mergulhar…
E assim poder partilhar, onde se esteja, e por onde passar assim se festeja…
sem se notar.. simplesmente reflectir o que por dentro ainda está por surgir –
e seguir…
Toda uma vida.. de caminho que anima, outras almas… de cristais
velados… de vincos marcados, de espelhos riscados a voltarem de novo a
brilhar,a iluminar a refletir o mundo
vero que estava concebido desde o plano original sustido e que nós – os vivos –
estamos aqui para evocar…
Para aqueles que ainda lembrem… o seu próprio despertar e
ouçam em si a viva voz a se manifestar – entre toda e qualquer voz que corre
para velar… essa.. .a “tua”… aquela que por dentro se pode ainda ouvir e
mostrar
– nesse passo lento, nesse lugar sem tempo, nesse momento no
que nada ou ninguém te pode perturbar… o teu “templo”… o teu “momento”
– esse no que és “instrumento” da melodia primordial sempre
a ecoar… e sendo és nota no vento és gota no temporal… és a própria música e a
própria água onde a quiseres encontrar…
There's the light
there's the sun´
bringing back
shattered ones
to the place
we belong
and we'lll not
be silenced
Ouvires a voz do vento, sentires em ti a o furor do tempo…
entre as vagas do mar: a parar…
deixares-te, abandonares-te… como adormecendo sem medo de
não despertares a tempo… para seres instrumento… e sentires – como num sonho
real a própria rocha a te preencher dessa força antiga acrescer…
e ousar… tocar a chama que por dentro se mostra sem por fora
se mostrar…
se refaçam os estilhaços e se ergam de novo os pequenos braços,
dos que outrora se deixaram ludibriar – por tantos caminhos e tantas opções
induzidas, para a criança aqui recebida ter de tomar…
Tantos caminhos, tantas vidas – que se podem ainda acordar,
tantos os que estão prestes – de si – em si – a ajudar…
esses que chegam e se mostram – como flores vivas entre o
jardim floridas – essas luzes vivas – serenas e amigas – que nos vêm abraçar…
… e que entre nós pairam… caminham – sem vestes ou roupas
finas – apenas os digas… estarão lá…
Assim se congreguem se ajudem e medrem esses que estão
chegando já… passando por perto daqueles que – se precatando – os começam a
ajudar…
…preparando caminhos e lugares e ninhos para que possam arribar
e estar – e concentrar luzes e vida – força transcendental…
Pra os outros - irmanados – os tais desesperados –os que se atiraram a mundos escuros, a tempos sem
fundo – a outros recantos e encantos… e mesmo assim recordam o canto da luz
pura a os chamar…
E em noites e dias – tem imagens fugidias – de onde
deveriam, poderiam – ter chegado a chegar…
Não estando esquecidos – desse fogo vivo, amigo - que por
dentro os continua a incendiar…
Assim sabendo e sendo reconhecidos – poderão encontrar
retorno e abrigo – até a onde o caminho os puder levar…
– a serem de novo
vistos, a estarem de novo claros… a transparecer no dia o que tinham em si
lacrado, Alba luz que clama que por dentro – de novo – com o tempo – os reclama…
São as sementes silentes – enterradas bem fundo para o Amor
Presente… para germinar em tempo e lugar – entre os restolhos que o tempo de
encarregou de dispersar…
E surge a alvorada – essa nova pura e sagrada – essa tão
esperada – de olhar – para Leste num certo dia – num certo lugar… e a chama –
escura e fria – venha de novo:
– com força amiga –
nos aquecer e elevar…
….essa que trespassa noite e dia e nos une numa nova melodia…
Harmonia – de entre mãos amigas se entrelaçar… como esferas que se fazem
pequenas luzes entre olhares e formas veras
– apara assim poderem de novo – entre nós – por nós – estar
-
força amiga – antiga –
como o próprio Ser que nos anima: começar, desde já - a aprender e ajudar a ser
a quem queira assim – também – aprender a se erguer e despertar…
Assim de novo voltar a entrelaçar, voltar a erguer: a
esperança de luz, a que nas mãos puderes portar… como água viva – transparente e cristalina –
que as chagas da vida possa de novo curar…
…assim de novo espargir, sementes de vida, crença ainda mais
antiga, do que o medo que nos pretende separar…
E assim veres essa luz viva,em teu redor – desde sempre - a
te amparar… entre os véus e as aparências que essa mesma luz pareciam poder
ocultar…
E – se assim puderes - entre outros seres, partilhar… assim
ergueres templos vivos – da luz amigos – a se entrelaçar…
Cantos de vida que nenhum ruído poderá abafar… entre as vidas
dos VIVOS que em coro se unem num canto
original…
Libertando… cadeias e grilhões que nos pareciam reter… e suspirar e
respirar e aspirar de novo o Verdadeiro Ser …
A origem e a verdade em ti a tens – também… sem a possuir ou
reter ou utilizar ou vender ou comprar.. simplesmente por o Ser…
E se em verdade quiseres ajudar a renascer… outros que vêm,
alguns que passam e os que já abraçam a força viva que os gerou….
A força que os animou…
a força que os libertou… e que – presente – neste momento – aparentemente ausente
– se mostra – suavemente – apara assim se poder optar
– entre ir ou ficar– deste – apara aquele “o tal” lugar… que
se mostra no Coração, quando assim – em devoção, se souber em Devoção Tocar…
e as vestes brancas, os hábitos brancos - hão assim se mostrar -enquanto por hora caminham… enquanto pairam e “aninham”
– entre este e aquele lugar – original…
Aquele que poderás encontrar e ajudar a salvaguardar para
que possam – cada vez mais – se juntar – se souberes tu também seres – parte da
dança e do canto que se vai em breve elevar…
Havia lugares escondidos – pelos povos invadidos… era o Ouro
dos loucos… que todos temos um pouco e que não sara, nem virtua, nem pára a
onda de gente nua – na rua – que dia a dia se cruza e se mostra – cada vez mais
longe da sua própria costa… essa onde o barco irá varar… essa aonde podem – um
dia ou noite chegar…. Na companhia – suave ou fria – de quem escolheram para
assim vogar…
Era o outro dos cintos… dos que se sentem por dentro – não
minto – desses que é impossível depois se deixar, se largar – se esquecer ou
simplesmente deixar esmorecer enquanto houver força e coragem para continuar…
É um caminho – uma escada de tempo antigo – entre este tempo
em espiral – um espelho – vivo, amigo- de um e outro lado deste nosso "vale”…
De uma lado o dourado de um Sol que se esvai – de um outro –
o prateado de uma noite de lua que nunca descai… e juntos – uns de esquerda mão
escolhida, outros de direita mão ferida… seguem neste precioso valse… nesta
forma de escrita, de dança interdita – ate que se volte – de novo a manifestar…
O cinto de ouro – procurado – que não pode ser retido,
retirado ou roubado – nem ganho ou perdido – por ser espelho fiel e amigo – do
que pode dentro animo tudo aquilo que digo…
Esse que se mostra quando deixas atrás os medos, os receios,
os novelos de um mundo velho – por um caminho novo – ao mesmo tempo antergo –
no que tudo o que era vero se manifeste no seu tempo e a tempo inteiro…
O cinto de outro tem fasquias… como pequenas escadas de
degraus para pisadas esguias… nem parece feito de grandes triunfos… por ser de
cristal e de transparência tal que nem se vê – nem fica bem… nem fica mal…
Esse caminho dourado – trilhado por amigos – outrora
escravos –que queriam ser livres – lado a lado…
Como uma história contada noutro lado – de um leão sem
coragem, de um espantalho que apenas tinha na mente aragem, de um ser de lata
que não combata por coragem de coração, por um cão que não largava a dona e por
uma dona que não tinha lugar – para ir ou voltar –a não ser mostrar – que o
caminho era caminhando e que todos juntos podemos fazer assim outro tanto…
O cinto dourado- é o que prende as calças quando as calças
se deixam de lado…
É eu demonstra a nossa verdadeira nudez – essa que vem de
dentro e que algo maior fez…
Esse cinto – sente o riso do vento, o furor do tempo
transformado em vaga de mar… em fundamento e pilar de vida a preservar e de
caminho a assim partilhar…
Esse algo que por dentro – como fogo lento – nos cozinha e anima-
devagar – que se mostra em lufada de brisa feita aragem irada e depois se
esvai… como a própria natureza de onde vem a inspiração que nos reza como se
chega e como não…
Seja esta uma forma estranha de se mostrar o espelho maior
ao ser humano jovem criança – procurando com todo o seu saber – desvirtuar ou
esquecer – o berço que lhe deu o ser…
Seja ainda uma forma de evocar – que o espírito, o sopro, a
motivação que nos impele a seguir e avançar –vem de aquém deste meso lugar – é
uma chama que anima –q eu vai além do que todo o mundo diga e ainda assim nunca
se deixa mostrar…
Às vezes é sintonia
Como o mar em acalmia
Às vezes é vaga que se ergue – escura e fria – e se abate
sobre a costa sem a aleijar… diferentes cadências – mesmo cantar…
Mesma latência de uma única voz – em nós a ecoar…
No momento que a imagem e espelho se conseguirem abraçar –e
mais não houver distancia nem crime nem velho nem criança a encontrar…
No momento no que se reconheça a sol, o céu a se esvair… de
vagar… como uma pintura que alguém deixo ali – a secar – feita nova forma de
alvura pelo calor vivo de quem assim se entregar…
No momento em que sejamos mais do que um – que saibamos e
sintamos – que só – não está nenhum…
Quando as resistências – suaves cadências – que levantamos todos
os dias – grilhos frios enquanto seres escravos – se dispersarem, se diluírem e
fundirem nos fogos vivos das novas idades…
E relâmpagos de vida trespassarem os algozes que nos
mantinham e mentiam acerca dos sentidos e verdades dos nosso próprios
caminhares….
Quando vejas e sintas – talvez pela primeira vez –a tua
própria forma, a essência que algo, qalgures assim quês…
Quando vires como te mostras – mais além da angustia de não
ser, da revolta de te mostrar quando ninguém te parece ver… além da mansarda
que marca a pauta do teu viver… de seres igual sem querer.. então manifesta-se
essa luz branca, essa luz pura – que cada qual veste e assim mostra em forma
própria de alvura…
E cada cadência – uma nota – nova – segura – uma nova
essência – na melodia antiga que em nos assegura… que existe um sentido além do
que é dito… que existe caminho além do desbravado, que existe sentido e vida –
apara quem vê – reflectido e gravado em todo o lado…
Que despertar para este limiar – ver – sentir – e olhar e
crer – se saber – como chegar a ser… como chegar ali – a esse lugar do
verdadeiro querer – referido desde sempre sem ninguém para to dizer…
Olhando envolta – reconhecendo – tanta gente assim – à solta
– indo pelos seus próprios passos descobrindo a natureza deste nosso lugar –
espelho de vida plena – prestes assim a se manifestar…
E as melodias – que são sintonias – de gentes a se encontrar
– em qualquer momento, em qualquer lugar – além do que a norma ou o tempo
possam assim pautar – farão riachos serenos, entre florestas – além dos venenos
– dos pântanos que nos pretendem travar…
E nesse lugares amenos – entre o riso sereno – das água discorrer devagar –saltando, ecoando entre as
pedras antigas que te estou a lembrar – que despertam memórias vivas – no corpo
que veste e que ainda não temos forma de vivenciar – de sentir devagar – de
crer e de invocar além dos atritos e dos dias ditos que nos pretendem ainda
assim impor devagar…
Escolhas de tempos a chegar… o mundo das algemas douradas, o
mundo das águas claras – as que tu trazes para partilhar – para seres água entre
água – que fui – livre e clara – com um destino latente – presente entre quem
assim souber partilhar…
Para que esses dons
que estão a despertar, para que os pequenos que são granes – que estão por ai a
chegar… para que saibamos acolher e reconhecer o que nos está acontecer –além
de toda a tecnologia que nos possa modular…
A semente viva – da vida em nós a se mostrar – desperta no
seu devido tempo, no seu devido lugar – e o tempo – antergo- volta para nos
mostrar – a história além das histórias inventadas para nos ocultar – que a
vida em nós tem um sentido maior do que quem –diga pense ou sinta que é seu
dizer… definir, escrever – o que ensina – o tempo, a vida, o momento, que nos
rodeia e motiva para um novo fundamento- o que nos leva pelo caminho – atento
de regressar ao ninho que – desde sempre – trazemos dentro…