– o Humano potencial, as actividades que se possam
entrelaçar entre pessoas que de forma desprendida se dispõem a colaborar (como
gente que vê um carro parado – a beira – num lado – sem bateria para arrancar –
e se junta – um dois três quatro e se dispõem em conjunto a empurrar – de forma
espontânea – e sem mais – acontece quase todos os dias – cada vez mais se vê –
sobretudo porque a massa Humana está a precisar desse empurrão interior – esse algo
que venha desde e para o Coração.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Arte traduzida - arte por dentro sentida
Seguir e perseverar…
Desenvolvendo:
a arte que se sabe amar
através da arte que se sabe
que se aprende dia a dia
através essa via
nesta Vida nossa que ensina
a assim perseverar
e seguir
e partilhar
por vezes – demonstrar
em momentos de forte crivagem
Entre os quais
Essa tal “aragem”
De sopro que nos anima por dentro
Parece se ir desfazendo
Em fragmentos
De fumo
Ou de fogo negro
E assim
Iluminando
Por dentro
Evocando
Esse algo
Que nos anima
E motiva
E assim ilumina
Assim se faz nova vida
Entre a triste sina
Que antes
Assim
Se entrevia
Nova aurora dourada
Entre a tragédia anunciada
Subir
Degrau
A degrau
Dia a dia essa escada
Que leva ao interior
Por amor ou louvor
A essa actividade
A essa via
Desde outrora traçada
De ver
Desde a cima
O centro que nos anima
A fonte de onde a agua brota
E desde o qual
Desde a qual
A semente devida
Germina
Assim
Em ti
E em mim
Por igual
Assim
Em mim
Em ti
Diferente
Em forma e cariz funcional
Uma
Arte escrita
Outra
Arte dita
Outra arte fundamental
Uma que ilumina
A vida
E a transforma em movimento espiral
Que se entrelaça
Entre vidas avança
Que trespassa
corações em ondas
De par em par
Que como odes
se elevam
E assim tu podes
Também chegar
Sejam melodias contidas
Ou ondas assim transmitidas
Entre seres de cadência igual
Sejam as vidas assim entrelaçadas
Por serem
Em semelhança geradas
Luzes assim desfiadas
Em novos tapetes
De flores vivas entrançadas
Novas eras
Além das quimeras
Daquilo que pensavas
que eras
Além do que penso
E sinto
Eis o que vai de mim
Para o que de ti sinto
Algo que nos liga
É se traduz
E em silencio
Em prosa em verso
se reproduz
E reverberando
Se faz canto esperanto
Linguagem universal que conduz
de regresso
De volta
por entre o fogo preso
À chama que em nós reluz
A essa viva
E fina luz
Que nos ilumina
E em surdina
por dentro conduz
E nos une e nos liga
E nos respeita
E anima
De forma amena
pura
cristalina
A forma de ser
E estar
Em conjunto
De nos saber ver e olhar
Entre mundos
Sem nos tocar
E ao mesmo tempo
Saber amar
Essas ondas que nos estão a ligar
Essas vagas
Entre vagas
Que assim nos ajudam a transformar
A consciência
De tempo ou lugar
A consciência
De Ser e Estar
A consciência
Que em nós está achegar
De regressar à essência
Passando além da ciência
E em conjunto de novo celebrar
Essa existência conjunta
Essa essência de se estar sempre juntos
Sem se separar
E ao mesmo tempo
Na distancia separados
reconhecidos
E não olhados
Sentimos o Ser além
do que ser escravos
Seres livres
Por dentro vogar
Asas ao vento
no sopro do tempo
A se sustentar
Indo além do fog mais lento
Vivo alimento
A chama viva
Que nos anima assim a libertar
Essa luz branca
Em redor sustida
Assim pura ou cristalina
A palpitar
Coração o mundo
Em nos ecoando
Bem fundo
A se manifestar
cada ser uma célula
De algo novo a nos ligar
cada ser uma onda que se celebra
Entre este novo mar a se revelar
Luzes e sombras e ondas
Que nos estão a embalar
E se elevando
Nos levantando
assim se transformando
Em vida nova anunciar
Sem se dizer
Sem se fazer
por ser e estar
nessa cadência
Nessa simples eloquência
De se partilhar
Além do que ditava a ciência
Essa nossa
Nova eterna forma de AMAR
Ágape ao sol ou luar
Chegando suavemente
´quando assim tiver de chegar…
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Mais forte que a sorte - vida e harmonia
Ficamos?
Ou vamos
Antigos amigos
gregos
troianos
Sentimos…
Vagos, que vamos
Para esse paraíso
Que nós recriamos
Vamos
Enquanto vivos
Enquanto irmanados
Neste o novo destino
Entrelaçados
Atrasados, entre as luzes das cidades
E dos carros irados, ainda a seguimos
Contamos ai nossos contos inacabados
Cantamos, os cantos mais importantes
Mais quentes e vibrantes entre mentes
E do que aquilo que todas essas gentes
Insistentes, dizem ser assim, Verdades
Se ai me desesperar…
Ai, Me deixando estar
Tu Minha Vida estarás
Naquele grude contida
Esquecendo a tua sina
Tua verdade e sintonia
Tua força assim velada
Nas suas luzes apagada
Assim feita em nada?...
Que este ânimo
de se preencher
A vida a se viver
Com essa poesia com essa lírica
Com A Harmonia de se
entrever
Vida viva ali onde se tiver de ver
Ali onde a consciência aninha
Onde o amor assim se estima
Aparente quando assim definha
Se fazendo depois transparecer
Te anime, em ti aninhe, te refaça...
Além tempo... desfaça a couraça...
Em verdade assim te anime a viver
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Além das ilusões - ver - cara a cara
Nesse lugar de desespero
Onde toda a gente ruma
Sem sabê-lo
Existe coragem
Existe a viragem
Além de qualquer plano
De gente ou de imagem…
Existe quem se dê
Portando em si a vida
E crê
Que avida
Convida a ir mais longe
E sonhar
A encontrar a via perdida e voltar a avançar
Até ao cimo do monte
Onde a tal “eagle” – cry” – ou cai
Até ao centro da vida
Em peito sustida
De onde jorram as águas vivas
Que mais não se podem pautar…
A força da vida
Um dia
Tudo isto há de mudar…
Muito boa tarde;
O meu nome é Daniel Pinto;
Como Enfermeiro em terreno em Timor Lorosae – na montanha –
Oe-Cusse – enclave em território Indonésio desde Agosto de 2004 até Dez de 2004
e como chefe de Missão na Capital – Díli – desde então até Maio de 2005 – as
histórias, vivências e memórias adquiridas lado a lado com um povo e com seres
humanos de diferentes etnias, nacionalidades, organizações intenções e formas
de se integrar e colaborar –junto das politicas actuais e internacionais –
levam a tecer certas ilações que poderão ser úteis para a realidade contextual
actual – num momento no que Portugal passa por grandes crivagens em termos de :
Identidade cultural;
De alicerçar ou alienar pilares de base que nos definiram –
e definem – como seres Humanos (com “H” Maiuscula) – dispostos a reconhecer e
defender ideias nobres e ao mesmo tempo factuais – tidos e sustidos nas cartas
e acordos constitucionais – esses algos que nem se pode vender, comprar pou
ignorar e que todos temos o dever de reconhecer e salvaguardar- como certas
crianças timorenses – de suas poucas primaveras – cantando mão em peito – tendo
passado auto-determinação de cariz internacional e folias de cariz
indeterminado que levaram vidas deste para outro lado – cantando – a grito em
peito marcado – “PAATRIA”…
e as fundações de Hotéis de milhões tremendo e cambaleando
iluminadas por esta força contida nesses pequenos seres humanos de Grandes
Vidas – assim falando… assim se manifestando…
É desta força, deste Primor – é deste seu e Nosso Timor que
venho aqui falar;
Assim apresenta-se um texto de apelo – algo que fale
directamente – tanto da força em nós latente como da ameaça – que se faz cada
vez mais evidente – de sermos – livres ou escravos, intensos «, plenos, com
identidade própria como gente ou assim englobados, assimilados e alienados num
mar de culturas que ainda não está – neste lugar – preparado para ser visto e
respeitado sem ser como um processo hostil ou agressivo de certa forma velado;
Ainda há tempo pra ter essa vida – em certos lugares
marcados – feita vida assim sustida e vivida – ao nosso próprio passo e ritmo acompassado- por um coração – bem
Humano – com rosto de gente que se reconhece, que colabora – “mano a mano” –
como se verá nos vários episódios de seguido contados – uns alertando (latas)
para a “lata” deste processo internacional montado – outras mostrando o
potencial do que une e liberta – sem ou com ciência certa – seres Humanos
irmanados – baixo um mesmo empenho de valor e louvor assim encontrados; seja
recuperar um centro algures perdido no espaço e no tempo, seja em episódios
curtos que traduzam outras muitas minutas de colaboração sem meios implícitos,
sem contratos explícitos – simplesmente por simples reconhecimento da
Humanidade comum a seu devido tempo e momento… veremos se também conseguimos
ver (viver ) assim…
Junto se enviam primeiras duas sequelas de série que retende reflectir
as realidades de Timor – Montanha e zona de capital, através do olhar de um
Enfermeiro – primeiro em terreno depois chefe de missão internacional na mais
jovem nação do mundo – nessa altura – 2004/ 2005.
Aproximar a cultura das gentes que – ora na montanha como
nas serras do soajo às argas – nos saúdam de portas abertas e olhares em medo –
dizendo bom dia ou boa tarde ao desconhecido/a sem ter mais do que zelo por bem
acolher… e as cidades onde os internacionais marcaram pautas, com agendas
próprias que não se encontram – desde os seus respectivos gabinetes de capitais
e guichets como a Troika está entre nós hoje a fazer o mesmo fazer… e as
actividades tantas que se faziam – colaborando – entre idosos, jovens, crianças
–adultos a colaborar – sejam nesses meios – com meios parcos para concretizar –
sejam nos meios que nos restam antes de se chegarem a desertificar :
Sejam as escolas primárias a vagar;
Sejam as juntas de freguesia e o poder de escolher quem se conhecia –
soberania;
Seja a equidade de cada qual se dar conforma sabe e pode:
– e ensinar de pares o que assim
se sabe - e se entregar, nesse lugar:
onde o coração sobe e o bem
fazer escasseia e ainda pode vir a
renascer;
Como em Timor nos locais de animista intenção e de profunda
tradição, arreigada, consumada e abraçando a cruz trazida por sobre as águas –
faz mais de quinhentos anos- ali permanecendo – no seu ritmo suave e lento –
ensinando a quem vê, a quem se abre e crê… numa vida vivida ao passo que o
coração dira- pé ante pé… como nas aldeias esquecidas, nos outeiros, nas Maias
entreditas, nos saltares dos fogos de S. João, nas pedras antigas – e as suas
viditas, debaixo dos templos ali esperando – voltas de direita esquerda se
mostrando, e as festas maiores – como o S. João nas argas e as gentes que falam
além – desses pedregulhos erguidos – soajos escondidos – desfolhadas de outros
tempos – de casamentos agora esquecidos…
Timor – aqui e além…
Pelo pureza das gentes de aqui e além- nas suas montanhas e
nos passos que se lhes são dados a dar –
desde o coração e da forma e maneira que sabem bem manifestar;
Timor é aqui e além – nessa forma de vida, que afasta e se
torna invasiva – nesse algo que aliena –
que silente se sobrepõe a essa outra tal vida inteira e esquartilha, a esparge
ao vento colocando crianças longe já de jovens, jovens longe – no estrangeiro –
procurando futuro, melhor dinheiro, e adultos uns contra os outros por um
emprego, pelo poder de ser reconhecidos quando desde sempre amigos e
companheiros... e os velhos – esteios de estabilidade – perdidos, escondidos, enterrados:
debaixo do tapete dos lares e centros da terceira idade – como lixo assim
desvalidos numa sociedade que se diz de Humanos valores e fortes convicções –
aqui como além – a Troika em mais quem – a comandar as cidades- mil e uma
organizações internacionais sem projectos de integrar –a cultura local – e sim
impor uma forma “dita maior” de poder, de coordenar, de a moeda mandar” – Timor
é além e é aqui – nas Troikas, austeridades e nas sustentabilidades que
poderemos um dia – sim – nós por nós gerir;
Timor é além e aqui – nesses sábios e discretos resistentes
– que mano a mano – manos – desenvolvem os projectos da terra reconhecendo olhar
de quem chega;
Não os da cooperação que lhes vão ensinar – talvez os que
vão aprender e colaborar – meter mãos à obra –ganhar bolha em terra de forma e
cariz vulcânico e a cavar e participar e a rir e chorar e suar – e ser parte
dessa cultura ancestral – de mais de mil anos de vida – nessa montanha
protegida – por muito que lhes queiram ter trazido uma outra – aquela acabou
por ficar…
Animista, linda, acolhedora, simples e senhora da montanha que serve
para acolher, receber e ensinar quem assim – directamente – quiser
reaprender a Humanidade que –
por aqui – se tem de escrever em cartas magnas para se lembrar, para se aprender
a respeitar… e depois esquecer – pouco a pouco e devagar logo que os grandes
eventos ou tormentos que as motivaram têm tendência a se esvair no tempo… e
devagar…
Que ali (como em
certos lugares aqui) – se vive e respira em cada recanto, em cada atitude e
acção –s em sobressalto;
Sem relógio marcando pautas – com o tempo e a qualidade de
estar em conjunto – juntos – erguendo lugares para outros ocupares – e colaborando
todos – internacionais, locais, crianças adultos maiorais – especialistas e
aprendizes – grandes e petizes – Indonésios ou Timorenses – nesse lugar essas
credenciais de nada servem – serve o coração a se dar, a boa vontade ao se
entregar e partilhar o que se sabe – é uma forma universal de universalidade;
No final – trabalho feito – como em todo e qualquer lugar – todos têm direito de celebrar – essa
partilha essa colaboração sem par;
Como em certos lugares que não se vão nomear – que existem –
desde as terras mais hermas, às mais escondidas entre verdes flores e florestas
antergas – nessas freguesias – nossos – minhas – que se reconhecem a milhar –
árvores antigas sobre pedras de águas fugidias e tantas e tantas tradições –além
das regras e grilhões impostos – seguem esses nos seus postos – garantindo que
permaneça a linha anterior, a voz maior, a voz de Amor que não se impõe, que
não dita regras a não ser as mais óbvias – as do círculo da vida e da sua
estranha e coerente perspectiva;
Harmonia aqui também sentida – pouco a pouco abafada, ou
drenada, ou substituída - baixo as bandeiras da cultura “pop” vestida
- tal como em Díli capital – na que o jovem já não
reconhecia – o “catua” da Montanha – seu maioral;
Timor é aqui – se “eles” (que somos nós – noutra face, noutra
aparência, noutro momento do tempo que se repete com persistência – noutra viva
voz de eloquência – cantada por dentro – compreendida e partilhada – por quem
ama e não tem a tal “vá glória de mandar”);
Se eles ainda conseguem resistir, de forma discreta, de uma
maneira indirecta, como se a máquina internacional resvalasse nas paredes
firmes da montanha e os projectos não pedidos de origem internacional
encontrassem o pantanal de quem os não compreende ou – aparentemente – parece
compreender bem mal)…:
Quinhentos anos de aculturação, duas seguidas ocupações maiores,
exércitos, milhões, de obrigações, de petróleos, de controladores geo-estratégicos:
entre pacíficos que não são tal entre Koreias, Chinas, Indonésias, Australias,
Américas e Europas e muito mais… e Cubas e tantos e tantos que lá vão:
– nessa pequena terra
de setecentas mil animas que se aguentam – contra esse temporal que lhes chove
por todo o lado e que consome – nem
preserva – tudo come – a sua própria força humana – essa a aqui
lembrar, a assim reaprender e respeitar;
Aqui – como além, como em lugares de forte ligação à terra –
acontece este –“desenraizar” – este alienar silente – que tudo pretende mudar.
Aqui – nessas rochas antigas – é Timor agora que nos anima:
– se eles conseguem – sendo uns
centos – nós que assim somos – conseguiremos também;
Se eles encontraram os passos certos – ligarem-se e não se separarem
– nem com os preços certos, bem com os elos mais fracos, nem com tanto lixo de
contrabando que nos é dado e ensinado para competir sem parar – para
que se esqueça o que é enraizar e colaborar – como sempre fizemos – nós
os “pequenos” grandes gigantes, disfarçados de pessoas de povo errante -
emigrante – numa grande Europa – sempre a mudar;
– eles e nós… Temos
Timor aqui – agora vemos, passados uns anos –que esse processo de Gregos e
Troianos – de seres que querem novas nações, para novas proscrições e que assim
sejam em passos acelerados – que embatam com as rochas dos nossos
antepassados, com as altas costas e com as raízes profundas que juntos desde
sempre plantamos;
E que nós efectivamente mergulhemos – além dos novos romanos
– e efectivamente descubramos – essas pedras firme s fundacionais – mais não
ouros e pratas e correntes que esganama nossa firme vontade – de povo humilde
(da terra) e livre por devocional:
– que se reacenda
essa a Luz Titânia, luz de Titãs… de gigantes, de Oceanos a rugir de Amor – que
com seu (a)braço vencedor – mundo novo – neste momento de escolha – dão ao
mundo a se renovar…
Descubramos – através desses povos irmanados, acerca das
raízes, as origens e ai nos deixemos – quedos – calados…
Disfarçados numa
floresta que não mexe, cheia de seres assim enraizados… cientes da sua
natureza, da sua essência e verdadeira natureza e assim em luz disfarçados,
entre sombras ainda velados, no nevoeiro agindo, esperando, contendo esta vaga
de lume negro, que se vai esvair pela
simples natureza da força que a fez
surgir;
E depois iluminados – mais não como grandes mestres de
coisas que se aprendem em todos os lados, nem nos escolásticos livros em
elásticos colados, redecorados em cada ano e assim – em teorias renovados –
elevados sobre bastiões de força maior;
– de luz que jorra
desde a verdade interior – essa que reflicta o que a natureza nos dita e que a
cada qual é descrita de forma directa e sem intermediário ou mediador:
que cobre taxa por
aquilo que se dá por amor, por amor se entrega, por amor se reverbera – como se
poderia assim cobrar aquilo que a vida nos diz que é “nosso” assim para se
partilhar?...
Que aquilo que é nosso – como diz uma certa lírica de música
de Paulo Gonzo em espelho de água;
– mais além desses
Romanos – que são Universais , que são de gentes activas e vitais em viver o
que se prega, e que não de direito de outras capitais:
– deixem espaços a
que pequenos redutos de gentes vivas – como as de Timor aqui – possam organizar
defesas – em redor daquilo que mais não se confessa – do “amor fati”:
– esse amor que se
repete uma e outra vez, que ninguém sabe de onde vem e para onde vai – que em
todos tem lugar e pouso e a todos levanta quando alguém assim cai;
Esse povo de Timor – que oferece tudo numa choça de palma estrançada
– tendo tudo – aparentemente nada –que não abandona a família na estrada e que acompanha até ao
hospital e dali não larga amarra… como certas gentes – ainda vivas – ainda
quentes – entre tanta gente já fria, gelada, pelo medo e o nada:
– alienada que ainda
respira – sem se ver a sua nota de alegria, a tal criativa força de ajudar a vencer
(não outro e sim o que por dentro nos está amedrontar, a fazer duvidar, a
perverter devagar, ou a regelar para que não siamos do lugar, a provocar para
que nos revoltemos e a nossa força lhes demos nessa atitude, sem mais
consciência do que se deixar cair na esparrela que nos estão a indigitar):
– esta tal crise inventada, esta austeridade esganada e
estas valores que orientam o nosso olhar para um nada que tudo arrasta, sem
nada deixar para que se possa assim viver… e avançar ao passo que cada coração
em si já sabe e assim ainda tem a mostrar;
Assim se apresentam os relatos – dessa, desta zona – organizados para
dará entender este processo – de uma forma
rápida – na mais jovem nação do mundo.
Um processo que aqui se alastra (ou arrasta) – desde
o início das primeiras guerras mundiais, que se espelhou com a decapitar as
coroas locais, que se planificou ao se assinar a entrada numa Europa já
acelerada, que não teve em conta nossa real e propiá passada:
– que deixou o gado, o campo e o mar se apagar
e que pode ainda – voltar – mesmo quando a olhos vistos, saúde, educação e
justiça – de todos e para todos –
por igual e com qualidade igual – assim pretende levar – pois são os
valores Universais que sustentam a própria Vida – essa que não se pode nem vender,
nem comprar, nem findar:
– segundo as
condições que determinamos – neste nosso lugar, entre este povo que somos – para assim
continuar e perseverar… nesse nosso passo, de gente de cariz de
alta roda escasso, de gente firme no seu próprio passo acompassado por tudo
o que aterra e o mar e as gentes que
cuidavam dessa terra tinham para nós de dizer e fazer …
Povo assim – com alma e dura cerviz… agora povo ao vento que
bule para onde o internacional lhe diz… internacional em linhas, directrizes
traçadas – sobre secretárias alheias pautadas, que não sabem de tudo ou nada –a
cerca dessas gentes das socas de madeira, das medas de palha ou do preço de um
pão para calcular a mesada;
Como em Timor… pois Timor também é aqui…
Mesmo quando prometida – em carta universal assumida – assim
mais não defendida – perante o poder (aparentemente imponente) do capital que
nos confronta de frente;
Esse que se infiltra por entre a estrutura gerada para vida
e sua qualidade salvaguardar (como em Dili capital – casa de chão de terra
batida e antena parabólica no tecto acendida – como bandeira de contra censo
investida – vendam um frigorifico ao
esquimó… e aqui igual:
– seja o antigo
(nosso ) estado social - seja Timor da montanha – a nos falar e
salvar:
– dando ideias de
como travar o processo e seguir –ilesa, ileso – rumo ao destino maior;
– esse que ninguém sabe e que a cada ser cabe
– á salvaguarda dos seus respectivos “catuas” – a maiorais – gentes antigas,
fortes, vivas, sabias como as árvores e as rochas vivas cravadas a beira mar –
lugares de culto, por serem a memória que nenhum livro poderá algum dia
revelar:
– terá de se aprender a viver e respeitar – até que força do tempo madure
por dentro esse algo em semente – que seja fortemente o guia, a guia de outros que chegam para assim caminhar;
– eis o tempo
de qualidade que nos cabe a nós, os que vão despertando para esta ideia de
idade e respeito e fundamento e qualidade do tempo e do tempo de vida a se manter e salvaguardar;
– libertem
assim os “prisioneiros” ou não os nomeiem assim mais – nem reformados, nem
desalinhados, nem desintegrados do tecido vivo social;
Regressar a concretizar – em lugares originais – à educação
por pares – aos partilhares .
Das histórias – nos fogos de “novos lares” – gerados para assim
poder se reconhecer –a força viva de seres humanos de mãos unidas para juntos
prevalecer;
Que a irreverencia adolescente – a revolta perante um plano
assim tão abrangente como contingente - que não os tem em conta enquanto gente a não
ser como força de trabalho para integrar:
– seja força de renovação
esclarecida, integrada e assistida – por esses que faltam e se nomearam atrás:
– se praças inteiras
– e passado ocupadas (como as das ruas de Dili em pleno calor
assim cheias de famílias inteiras – pela igreja chamadas, pelas internacionais
forças mobilizadas, para depor gentes de governos com pautas marcadas – sobre
petróleos e territórios e direitos de nações que assim ficavam atadas…)
– pelas gerações (x)
que aparentemente não acreditam em nada – então temos a força da vida renovada
– negando quando sendo negada;
– ao ser obrigada a
entrar para uma camara fechada, um gabinete, um quadrado de betão e ferro –
como se fosse prisão ou cemitério…
– quando a vida neles
e nelas ainda nem sequer teve tempo de viver cada momento:
– de vivenciar o amor
e o sentimento, de gerar o seu próprio fruto e fundamento e sustento –
como não se soltar essa água que jorra, desde a nascente a que assim - pura - se mostra e chora -
(serão os jovens os únicos a entender e compreender em pele, e dizer
“não” antes de desaparecer debaixo de um qualquer nome, de cargo numa, qualquer
corporação – algures, longe da sua própria nação?)
perante tanta coisa sem fundamento neste nosso tempo
corrente – será água que é assim sonora, límpida e transparente sendo assim
assim continuamente presente… será pantanal a crescer e alastrar por toda
aterra a imperar?...
Esses tais jovens, os e as jovens – mais do que profissão,
ocupação e tempos vagos de carizes vários caracterizados como vulgar diversão –
estão carentes dos seus reais entes e daqueles que – sabendo por viver, dizendo
por ser – assim possam ser pilares e esteios que mais não arredem pé… não como
os outros jovens – ainda anão velhos – que vogam aos rumos que os tempos têm
para lhes oferecer… Timor é aqui, e eu vi este processo começar na montanha de
Timor e alastrar…
E os adulto digladiados – uns desvalidos e acusados –
corruptos assim mostrados, outras imponderadas, subidas aos balcões da vida e
da balaustrada – de onde a vida não lhes serve de nada… pautas internacionais
de novo determinadas – por nós assumidas sem sequer terem sido previamente
questionadas;
Timor é aqui, ali onde a vida ainda segue – preservada – de
todas esta “mis en scéne” – encenada – para nos despojar do pouco de virtude,
de honra de sentido de valor de si – para nos vergara um novo ídolo – de vidro
e cristal, de números que piscam sem nada nos dar…
Timor é aqui e nos
pode salvar – pelos menos a aqueles e aquelas que ouçam as vozes veras que
por dentro – em peito – já lhes estão a rebentar…
O RESTO – é ir passo a passo e caminhar…
Ouvir os relatos poderá inspirar;
Quem quiser ver – que veja, agir que o seja, compreender o
que se almeja – amais não o que nos querem impingir a ser ou comprar – desligara “tv” e ir e ver
o mundo pelos olhos de quem quer viver e assim perseverar;
Desde o ponto de vista de ter lá estado e com eles
comungado sem cerimónia a pautar;
Por ter estado nos
gabinetes e meandros internacionais e ver esse tal “inimigo de frente”
–
esse que não tem
rosto e se mostra nos resultados finais – alienar, reeducar, substituir,
reproduzir em série – seguir e somar – até um mundo de variedade – e
profundidade culturais
– se ter transformado
num qualquer espectáculo de danças mundiais, a passar em certas terras – como os
circos e os palhaços – passaram tantas vezes e tantas vezes passarão mais…
Podemos mudar – em pequenos lugares, discretos exemplares,
que a nação de timor nos pode ensinar ou assim partilhar – podemos perseverar
perante esta onda – aparentemente imensa – que é uma Montanha parindo um rato
multiplicando por médias e aparatos distribuídos por todo e qualquer lugar… destinados a nos orientar o
olhar, e drenara força da vida que é nossa apara assim poder optar e avançar –
não para se condicionar dessa maneira – tão subtil como agressiva e feia;
Podemos…
Obrigado pela atenção
a vida esguia
Segue a linha
que nos priva
da perspectiva alta
De horizonte
Erguida
Rainha das estrelas
Assim velada
na noite que passada
nessa escondida
a linha mais bela
gravada no céu
em tua vida
Para quem procura
deste templo
A entrada sua saída
Para quem entre e contempla vida
Em plena potencia
Ainda contida esperando
Sustida, aguardando
Da sua nova aparência
Assim sendo
assim prevalecendo
Como luz esguia
Se erguendo
como chama fria
Da noite de luar mais viva
como chama quente
de amor pungente
´como chama amena
que é plena
Quando nada mais tua alma tema
e te envolva
e na nova alva
te proteja
nessa nova roupa
Que se veja
Entre as luzes do dia
ANTES DE QUE O DIA ANOITEÇA
Assim escondida
nas lanternas antigas
das procissões veladas
hoje trazidas…
em velas
em Mão portadas
Imitações de outras
ainda mais vivas
quando as nossas chamas
Se animam e a noite iluminam
para que todo o mundo
as veja
Hoje se imita o que o coração
desde sempre
grita
desde hoje se agita essa luz forte
Que nos incita a ir mais além
dessa tal “morte”
que não é porta forte
ilusão gerada
gerida
criada
Para manter-nos
Para manter
essa tal Vida
Afastada
Assim porta ilusória
Fechada
Em cada vida
de nós
aparente
mente
separada
Quando a vida é em nós por ela mesma lacrada
Como semente silente
Neste Inverno sustentada…
esperando a Primavera
(Raios de Aurora Forte)
desde sempre
Em nós
Por nós anunciada
Lacrada por outros
selos assim sustida
Assim mantida em segredo
Em surdina
Assim falada
Entre corredores vazios
por ratos esguios
Assim comentada
e liberta
Além do que foi tido
como a passada acompassada
com compasso de régua
e regra menor marcada
E se lembrem as chamas vivas
Labaredas de novo investidas
De sua própria essência
até agora assim roubada
anulada
éferida
assustada
contida
lacrada
além da sua própria sina
vendida
vilipendiada
insultada
é assim em nós gravada
quando se lembrarem os dormentes
Da noite escura presente
E despertam
para um alumiar
uma luz de luzes iridescentes
entre a noite
inventada a passar
Quando sejam além dos companheiros
Assim entre os seus escudos a rasgar
E se mostrem como rio forte e vivo
A noite inteira Viva e a Se iluminar
Assim hão de chegar
É reverberar
e luzir
e de novo cantar
tantas sementes
que se atreveram esses
os de negro
esses paus mandados e secos
de esperança
de ir ou voltar
esses que encadeiam os que chegam
e analisam suas pequenas falhas
segundo sua própria falha a analisar
Os que encadeavam as sementes de vida
Às rotinas que nada têm de vida
que as sementes vinham
aqui concretizar
Os que fizeram disto uma vinha
De uvas a esmagar
Quando o pomar alimentava
Quando a Harmonia
Guiava e assim mostrava
quanto de própria Vida
em nós havia a manifestar
Lembras tu ao evocar o teu Ser
Aquilo que te estou a falar
Além dos meandros
e dos escuros lugares
por onde nos fizeram
tantos e tantos
assim rastejar
e atravessar?
Essas
Estas ás sementes que encadeavam
Essas, estas, são
agora Prestes
debaixo de seus narizes
a rebentar…
e em Vera Luz
Que os cega
Por nós celebrada
de chama sagrada
mais não profana
ou profanada
Canto em verdade
a se mostrar
caem os muros da noite
anunciada
quebram-se mil anos de regra pautada
libertam-se as pedras
em pedra encerradas
E ressurgem os cantos vivos
tão belos, e assim
sustidos
Nos peitos de quem ama
Amor fati, Amor Maior
Em mim
Em ti
E indo além da dor
De existir
do controlador
que a fez assim
Que a quês
Só, para si
Quando não tem
Nem força
nem poder
nem tem esse mandato para o ser
A não ser mais um que se ilumine
E que à roda, que gira se reúna
E assuma o ser de luz que também é…
E dispa esse disfarce de negro
Que encomendou a escravos
por medo
duvida
Na ignorância enganados
A harmonia chega à todos
desperta da porta fechada
Deixando-a de novo aberta
a opção
Está tomada
quem quiser que siga
quem quiser que a deixe
a
abandonada casa que era
vazia será de novo
ocupada…
pelas formas vivas
pelas forças vivas
que a vida
Desde sempre
Tinha para aqui planificadas…
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Arte Marcial e Origem do ser Humano em geral - PT I (os erros a corrigir e os potenciais a ressurgir)
Se ensinamos arte da espada
– os jovens aprenderão a morrer
Se ensinamos arte da vida
Os jovens aprenderão a viver
Eis a pergunta que os tempos
Nos colocam eis as qualidades
Ganhas com o tempo
Que – em vos – em nós –
se invocam,
neste tempo
sem idade…
Anexo – considerações paralelas respeitantes aos muitos habitantes de
zonas de fronteira entre países membros da EU com actividades marciais de
transfundo amigável;
Um texto para se meditar;
Relativamente a questões federativas – como resolver
situações (sustentadamente desde o ponto de vista Humano e Económico) em
processos burocráticos e administrativos;
O facto de que uma instituição pública (IPDJ) refira, que
uma outra (FPAMC – de utilidade pública) – não possa – em nome dos seus
representados – apresentar pedidos de equiparação – é algo, que nestes tempos
de austeridade e de aproveitamento de recursos já existentes – no mínimo parece
bizarro.
Primeira análise crítica:
se existe uma organização para organizar – como uma
federação ou associação no caso das artes marciais de origem chinesa em
Portugal (e como verão de seguida, na Espanha, Galiza de forma semelhante ou
parecida):
1º - por parecer estranho,
desde o ponto administrativo que corresponde a uma organização com os
respectivos mecanismos de administração de associados/ Federados (pagando
quotas para que assim se mantenham como tal), que peça que se desmembrem os elementos
associados;
– uma e outra
organizações, desde todos os pontos de vista – sejam um clube associado – e
admitido – em Federação, seja a própria federação – instituição de
utilidade pública – assim uma e outra oficiais desde todos os pontos de
vista: “negando-se a si mesmas enquanto tal”, ao pedir que cada elemento
associado/ federado, que cada indivíduo ao fim e ao cabo – envie os seus dados por separado;
Comentário célere: em época de puro individualismo – isto
não surpreende – em termos organizativos sim – ou as instituições públicas ou
de utilidade pública pretendem fazer dos seus representados – associados ou
federados – crianças e adulto por igual
– pequenos “empresários”, com currículo e forma de trâmite individual ensinados
desde cedo pelas instituições publicas que os deveriam elas sim
– tutelar;
Ou algo se está entranhando neste sistema de estado de
direito e de estado dito “social”;
– dar a devida visibilidade ao processo e apontar as soluções
possíveis:
é dever e obrigação
de cada cidadão, na sua respectiva nação e de acordo com a respectiva carta
constitucional – constituição;
- fechar os olhos,
participar – ignorando – o ir por ser enviado sem ter lido decreto e papel
molhado – responsabilidades que caberiam, como se dizia as organização que e
tutelam a actividade em causa – a arte marcial de origem chinesa e o seu
desenvolvimento em Portugal – é deixar atrás o seu próprio poder como cidadão/
cidadã;
Depois – quando acontecem as burocracias que não terminam,
as chamadas paras as federações, as deslocações, os e-mais l de pedido de
informação, os diálogos formais e informais com representantes que ora informam
bem ora mal, ir a Vigo encontrando um prédio vazio sem horário para nos orientar
nem informação na internet que permita esse horário manifestar, enviar pedidos
de equiparação e informação respondidos por secretariado e direcção de forma
desigual e a triplicar, estar insistindo na legitimidade de um processo desde
Novembro d ano passado e ficar de recursos esgotados por não recebera devida
resposta legal (este é um dos exemplos – o do requerente – entre os muitos que
podem vir a suceder se não se promove – desde já um sistema ded esburocratzação
entre zonas de europeia colaboração com áreas afins como pano de transfundo;
Depois ainda se sugeria ir ao Porto à FPAMC, telefonar a
Lisboa – e gastar as rendas de que não se dispõe auferindo 173e do RSI – enviar
as cartas registadas de “prache” para constar – pelo menos - menção oficial,
neste processo que não termina – e que se inserem baixo a mesma nomenclatura do
que atrás se definia – o de muito meninos e meninas de hoje, o de professores
que efectivamente desenvolvem actividades lectivas nesta área sem estarem ao
abrigo da legislação, que as desenvolvam faz mais de vinte anos e que os canais
de equiparação – ainda não existam;
Daqui esta “apologia” de mudança com base na
responsabilização dos membros das instituições e tutela, acerca das
responsabilidades das suas estruturas representantes, e dos seus legítimos
responsáveis no desenvolvimento e execução de processo administrativos
que – como este – envolve e implica muita
e muita gente (“transfronteiriçoes” de um e outro lado do Alto/ Baixo
Minho, professorado em actividade e organização tutelares que colaboram e
desenvolvem provas desde – pelo menos 1995 – de forma oficial e com
participação oficial destes ditos transfronteiriços – o requerente, campeão de
Espanha e da Galiza em 1995, 1996 – entre eles);
– não apenas um
proponente – mas centenas de potenciais que, ao longo do tempo, se somem ao processo de se
inscreverem, participarem de se desenvolverem, graduarem e quiserem assumir
quadros técnico sem ficarem separados das suas respectivas zonas de residência
ou naturalidade;
- em nome de todos nós - organizar forma de que se faça
legal, simples e coeso – como deveria ser por aqui – zona de fronteira entre
estados com acorde definidos que se consideram amigos” – um sistema de
equiparação simplificada com base :
- nos cursos técnicos desenvolvidos por uma e outra
Federação ao abrigo dos respectivos técnicos (por sua vez, também formados – de
base – em escolas transfronteiriças, migrando posteriormente para os seus lugares
de origem e tendo já passado por este processo de burocracia sem nexo ou
sentido) e que podem hoje em dia – mais do que ninguém – compreender e ajudar
outros que agora chegam e ver os quantos mais virão no tempo, tal como eles –
um dia – chegaram ao ponto do ensino – hoje da Mestria sem esquecerem as raízes, a origem e o
percurso desenvolvido – para que possa ser – simplificado, claro, coeso, aberto
a colaboração constante entre um e outro lado de uma área fronteiriça que
nestes tempos actuais – e para melhor desenvolvimento de actividades como esta
de contexto – se podem apoiar e reforçar em tempos de forte crivagem económica e de
transformação de gestão politica e administrativa de grande impacto nas
populações locais (sem referir a
tendência a emigração de jovens e jovens valores por falta de enraizamento de
actividades de transfundo local – que como esta – poderiam desenvolver umas
centenas de empregos – sustentados e enraizados nas comunidades – ao longo das
fronteiras que definem – neste caso – as zonas de Pontevedra/ Ourense e Alto
Minho e Trás-Os –Montes);
2
A análise mais simples e imediata - multiplicar os gastos com base no
indivíduo, isolar o mesmo das suas estruturas de suporte,, facilitar que se
drenem os seus recursos individuais baixo a égide de se estar a simplificar o procedimento
administrativo e a instituições de tutela, desmembrar as mesmas – devagar e
lentamente – desempoderar dos técnicos legítimos para organizar, gerir, avaliar
e assim prosseguir com a qualificação de um arte – que não apenas mais um
desporto de alta competição ou de desporto de combate – uma arte marcial que se
quer e se deseja integral:
- Com responsáveis dedicados exclusivamente e não apenas em
part-time;
Com qualificação e desenvolvimento em áreas afins que promovam
a saúde dos seus praticantes ao longo de
todo um ciclo vital – artes marciais para crianças, adultos, jovens Idosos – em
redor de uma área afim;
- Evitar o compartimentar de áreas que promova o multiplicar
de gastos em entidades reguladores várias para áreas próprias (falamos aqui no
contexto da arte marcial tradicional – e não nos comités olímpicos relacionados
com os diversos desportos de combate ou de alta competição já nomeados);
- Evitar a dissolução da essência e fundamento da arte ao se
anularem os quadros técnicos superiores – mestres e colocar os mesmos baixo
funções de administração, secretariado, arbitragem de provas internacionais ou
outras que se relacionam –com o desporto de alta competição ou desporto de
combate e não com o desenvolvimento de uma arte marcial:
Integral;
Integrada-
Tradicional por obedecer
parâmetros e cânones – códigos internos de conduta além dos respectivos
códigos deontológicos e de ética profissional inerentes a uma profissão oficial
regulamentada e paga para o efeito;
- Promoção dos valores, da continuidade dos mesmos e da sua
integração nas localidades de origem, através de praticantes que iniciem as
suas actividades baixo esta mesma égide :
- Tradição;
- Sistema/ código de conduta moral marcial pro´rio;
Espiritualidade intrínseca – sentido de transcendência e
aspiração ao refinamento ao longo de toda uma vida ou assim passível de ser
desenvolvido;
- integração de alunado – praticantes- em graus de crescente
envolvimento e dificuldade ao longo do tempo – implicando para o efeito as
respectivas entregas das vontades, crenças e da colaboração tácita ou assim
demonstrada de famílias, associações e comunidades que apoiam esta actividade (visível
– sobretudo – em evento de grande participação – nos que as crianças participam
com toda a intenção e os pais, adultos e restante pessoal se une e se envolve
com elas);
- Desenvolvimento de compromisso natural – de anos de
prática – consumado no assumir de funções de :
Apoio ao professorado – nível I;
Professorado explícito;
Ou a possibilidade de mobilidade a nível nacional (inter-regional
se falarmos de protocolos locais de colaboração entre áreas de fronteira com
actividades afins – a mobilização seria na mesma eficaz e implicaria um
distanciamento menor) do mesmo professorado (daqui não se entenderem os graus
equivalentes a professor de nível regional, nacional e afins e os mesmos
professores:
-se mantêm os mesmos;
Ocupam as mesmas cátedras;
Não multiplicam o seu alunado para o distribuir pela
comunidade;
Não desenvolvemos devidos protocolos comunitários para que a
actividade enraíze nas localidades, agrupamentos culturais, associações locais
de cariz não lucrativo – obedecendo ao código de ética e deontologia e ao
PRINCÍPIO DE EQUIDADE E ISENÇÃO que caracteriza esta arte e a define de outro
qualquer desporto:
- por tempo de tradição;
- pelo evocar da mestria e dos mestres que precedem as
linhagens – ao longo do tempo e ao longo dos múltiplos locais onde a mesma se
desenvolve;
- por assim ensinarem, mostrarem abertamente nos seus clubes
ou associações, assim promoverem aquando da entrada de um estilo e depois… se
ligarem ao mesmo sistema de capital geral que se reconhece e qui se evidencia e
não desenvolverem as devidas e possíveis alternativas que aqui se vão apontando – partindo do
princípio de que dispõem:
- os conhecimento válidos para efeito – tanto técnicos como
legais;
- os conhecimentos de pessoas, instituições da sua zona –
passiveis potenciais de gerar protocolos
válidos de colaboração nesta área com
base á sustentabilidade:
Dos seus valores de base – no tempo e ali onde a mesma se
implante:
Das suas actividades – em termos de economia – para que seja
a economia a servir os valores e humanidade que esta defende e não a sua inversa;
Para que zonas de verdadeira sustentabilidade deste cariz
possam efectivamente existir em complementaridade com zonas de exclusividade
económica, que – como na actualidade – marcam a pauta e o sistema marcial –
desvirtuando em parte todo o código de moral, de conduta, de continuidade, de
transcendência inerente a uma arte e ciência que - por definição – é passível e seria passível
de desenvolvimento durante o ciclo vital humano normal;
(e não seu respectivo
abandono – em números e graus – a quando da chegada da idade de escolher uma
careira dita “boa” – ou “formal” – ou deixada como “part-time” sem que os ditos
responsáveis com vinculo de exclusividade – efectivamente – assim sejam:
– exclusivos no
desenvolvimento da mesma (que actualmente se desenvolve a mistela de serem professores de desporto
em áreas tão diversas como “pilates”, como musculação, defesas pessoas, cursos
e workshops variados que nada tem a ver com a pureza da arte e sim com captação
de alunado – área diferente e definida como tal – passível de ser assim
desenvolvida por quem de direito que não o responsável da manutenção dos
critérios mais firmes e fundamentais da arte dentro das quatro paredes do lugar
de privilégio onde assim as desenvolve;)
- como outras, que nada tem a ver com a da
arte marcial, que em si engloba todas as referidas na sua conta, peso e medida –
dentro do contexto dos grupos de trabalho assumidos pelo professorado:
Lembrar que – desde tempo imemorial – existem cerimonias
próprias de se aceitarem alunos para estarem em aula e de que o tempo para que
os mesmos sejam efectivamente parte da prática, ou de que os professores sejam
reconhecidos como tal pelo alunado – perpetuam uma tradição que é ao mesmo
tempo:
- rica;
- Profunda;
Com forte pendor de desenvolvimento do ser humano integral
(não apenas de ensino / aprendizagem dita de conhecimentos ou escolástica e sim
de companheirismo, sentido de pertença, integração numa rate e prática
regulares que desenvolvem a fibra interior e a sua transformação em atitude e
atitudes:
A nível do contexto
local, – como se pode comprovar na carreira de treinador ou na própria
história da arte.
Resumindo – exclusividade, vinculo de exclusividade,
compromisso perante um sistema de valores e uma ética que – na marcialidade só
pode ser de FUNDAMENTO SÓLIDOS e INAMOVIVEIS;
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Parte ultima de uma arte ao contrário - como refazer caminho para fazer o caminho a diário
"uma arte marcial e devocional,
desenvolvida ao longo da vida
como via de vida a partilhar"
Uma terra
Uma cultura
Uma forma de vida
Uma vida perdida
Entre tanta
Gente
E tanta vida perdida
Um enraizamento
Num certo tempo
Num certo lugar e momento
Um ser desperto
Renovado
De novo por dentro
Quando perdido
Achado
De novo liberto
E assim devotado
Uma código de conduta
Que sustente
Tanta e tanta gente
Numa terra
Baixo a ameaça
Velada
Onde os nobres e ricos
Se confundiam
No meio do nada
Um imperador inexperto
Desperto
Por dentro´pela vida
De encanto lento
De quem assim
A via
E assim
Vivida
Lhe traz de novo fundamento
Não a espada
Nem o que representa
Sim os valores da vida
Que arte marcial alimenta
Os mesmos valores de vida
De que a arte se alimente
A própria vida
Que hoje em ti se esvai
Que em descai
Que se leeva e aguenta
Graças a quem assim a faz valer
Assim a pode defender
Com arte
E brio
Com tudo o que pensa
Com o gume mais não frio
De um coração antigo
Trazido de volta
Neste tempo que chora
O que traz em sua volta
E que espera
Sem demora
Como o protagonista da história
Uma razão
Para ir além da razão
De se ter deixado
Perdido
Abandonado
Entre as trevas dividido
Na luz da vida de novo achado…
O grande espírito fala pouco connosco
Leva-me
Para o alto
Para perto daquilo que aprendi a amar
Pera esses montes e vales
Que de entre a memória
Hão de voltar
Vai
Leva-me.. sem ais duvidar
Leva-me ali onde o tempo
Mais não pode imperar
Vai
Leva-me
A esse eterno lugar
Ali onde as memórias sagradas
São a água viva
Que podes beber
Até saciar…
És bem vindo… quem és
Sacerdote não pareces
E no entanto – crês…
Crês na vida em teu derredor
No sopro que em ti suspira
Em crer por amor
Crês que avida siga´
Pelo caminho melhor
Queres que algo te diga´por dentro´qual teu verdadeiro valor
Crês que essa voz siga
Em ti ao longo do tempo
Além do que qualquer ser consiga
Seja assim teu fundamento
Que apropria vida
E teu fiel elemento
Se revelem
Lentamente
Em seu passo forte e lento
E entrelaçando vidas
Convidas
A este passo tão perto
Que a brisa e o vento
Sejam em ti
Leveza
Como em mim
São sustento…
Apresenta-se de seguida, o final de um texto - que faz parte de uma missiva ou requerimento enviado às organizações de tutela das várias áreas correspondentes à "marcialidade" actual, nesta nossa "zona em especial"
Cultura de colaboração – que somos emigrantes em muitos
lados – uns e outros – não nos esqueçamos;
A nossa IDENTIDADE LOCAL – que uma coisa é declarar-se
europeu – e outra é manter o mesmo salário mínino de costume – ou assim ser –
PORTUGUES/ PORTUGUESA; ESPANHOL/ ESPANHOLA
e depois – com a devida essência – ser europeu europeia – e assim se mostrar
como tal;
Aqui – por ter gerido e cumprido com a responsabilidade de
puxar pela tola para enraizar actividades originais, desenvolver sem pensar em
apoios capitais de terceiros que nos cobrem depois a “alma” e conseguir que
crianças, jovens e adultos – sobre tudo – INCLUÍNDO (programas e inclusão que
seguem a exclusão – irónico, caricato e certo como que seguem soldados em
actividades criadas de forma exclusiva para eles e elas – políticas de mercado
– não estados ditos “sociais”:
– socialização, convívio, integração – os
excluídos de costume – pela tal reforma que não é tal (como a ideia da
“refundação” que alguém lançou no ar algum dia para apagar os pilares
constitucionais da justiça, educação e saúde gratuitas (-- tendencialmente) e
de qualidade para todos – nota – todos temos o DEVER de as promover e defender
como tal – diz a tal "cartinha" – que nos define assim como à gente da "terrinha");
Que são as legislações em termos constitucional as que recebem e orientam a possível instituição de empremos locais - e não a sua inversa: que são os recursos materiais que servem os ser humanos - que os gerem e os criam - e não a sua inversa - que sejam os que geram os recursos materiais que se sirvam de seres huamnos para obterem os seus objectivos de produtividade;
Por último – fica a aposta – no futuro, nas pessoas, nos
valores e nos jovens de hoje que assistirão – ou como participantes ou como
espectadores – às opções dos seus “maiores”…
E verão mais não em
bancada – participarão – de forma aberta – naquilo que pode ser uma pequena
mudança numa certa zona que é certa.
Uma ladainha – “if you tolerate this, then your children
will be next” – somem-lhe a inflação, o IVA – quer suba, quer sim e vejam o que
estaremos a fazer com os que “vêm a
seguir”…
Seguir nesse caminho…
É ruir;
Pensar neste que estivemos aqui a falar – será – por ventura
– seguir a caminhar, numa outra cadência e com uma outra forma de organizar/ colaborar;
Fica a ideia, a dica e a achega a essas entidades “oficiais”,
que mais parecem empresas a pedir sempre mais e mais e mais:
– como as tais
máquinas móveis, que nos respondem que cliquemos nas teclas e ali nos mantêm
durante o tempo – que pagamos – mesmo se queremos apenas – informar-nos (como é
nosso direito prévio antes de adquirir um serviço ou produto – que não é para
cobrar antes… só depois de comprar - pa!);
Esta é uma versão
os homens cinzentos vão para longe
por se encontrar o caminho de volta
ao segredo
e origem
do coração humano
pelas mãos de uma criança
e do seu passo
de tartaruga
acompassado
video "esquizo" do milénio passado
falando claro
se toleras o que está acontecer
os teus
vão ser os que suportem o peso
que não soubeste
assim desfazer
colaborar e seguir
ou renovar
promover
desenvolver
crer
associar
integrar
libertar
o verdadeiro valor humano
que todos
ainda temos a descobrir
d
e
v
a
g
a
r
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