quarta-feira, 30 de julho de 2014

Arte Marcial e Origem do ser Humano em geral - PT I (os erros a corrigir e os potenciais a ressurgir)

Se ensinamos arte da espada
– os jovens aprenderão a morrer

Se ensinamos arte da vida
Os jovens aprenderão a viver

Eis a pergunta que os tempos
Nos colocam eis as qualidades

Ganhas com o tempo

Que – em vos – em nós –
se invocam, 
neste tempo
sem idade…


Anexo – considerações paralelas respeitantes aos muitos habitantes de zonas de fronteira entre países membros da EU com actividades marciais de transfundo amigável;

Um texto para se meditar;

Relativamente a questões federativas – como resolver situações (sustentadamente desde o ponto de vista Humano e Económico) em processos burocráticos e administrativos;

O facto de que uma instituição pública (IPDJ) refira, que uma outra (FPAMC – de utilidade pública) – não possa – em nome dos seus representados – apresentar pedidos de equiparação – é algo, que nestes tempos de austeridade e de aproveitamento de recursos já existentes – no mínimo parece bizarro.

Primeira análise crítica:

se existe uma organização para organizar – como uma federação ou associação no caso das artes marciais de origem chinesa em Portugal (e como verão de seguida, na Espanha, Galiza de forma semelhante ou parecida):

1º -  por parecer estranho, desde o ponto administrativo que corresponde a uma organização com os respectivos mecanismos de administração de associados/ Federados (pagando quotas para que assim se mantenham como tal),  que peça que se desmembrem os elementos associados;

 – uma e outra organizações, desde todos os pontos de vista – sejam um clube associado – e admitido – em Federação, seja a própria federação – instituição de utilidade pública – assim uma e outra oficiais desde todos os pontos de vista: “negando-se a si mesmas enquanto tal”, ao pedir que cada elemento associado/ federado, que cada indivíduo ao fim e ao cabo  – envie os seus dados por separado;

Comentário célere: em época de puro individualismo – isto não surpreende – em termos organizativos sim – ou as instituições públicas ou de utilidade pública pretendem fazer dos seus representados – associados ou federados – crianças e adulto por igual – pequenos “empresários”, com currículo e forma de trâmite individual ensinados desde cedo pelas instituições publicas que os deveriam elas sim

 – tutelar;

Ou algo se está entranhando neste sistema de estado de direito e de estado dito “social”;
dar a devida  visibilidade ao processo e apontar as soluções possíveis:

 é dever e obrigação de cada cidadão, na sua respectiva nação e de acordo com a respectiva carta constitucional – constituição;

 - fechar os olhos, participar – ignorando – o ir por ser enviado sem ter lido decreto e papel molhado – responsabilidades que caberiam, como se dizia as organização que e tutelam a actividade em causa – a arte marcial de origem chinesa e o seu desenvolvimento em Portugal – é deixar atrás o seu próprio poder como cidadão/ cidadã;

Depois – quando acontecem as burocracias que não terminam, as chamadas paras as federações, as deslocações, os e-mais l de pedido de informação, os diálogos formais e informais com representantes que ora informam bem ora mal, ir a Vigo encontrando um prédio vazio sem horário para nos orientar nem informação na internet que permita esse horário manifestar, enviar pedidos de equiparação e informação respondidos por secretariado e direcção de forma desigual e a triplicar, estar insistindo na legitimidade de um processo desde Novembro d ano passado e ficar de recursos esgotados por não recebera devida resposta legal (este é um dos exemplos – o do requerente – entre os muitos que podem vir a suceder se não se promove – desde já um sistema ded esburocratzação entre zonas de europeia colaboração com áreas afins como pano de transfundo;

Depois ainda se sugeria ir ao Porto à FPAMC, telefonar a Lisboa – e gastar as rendas de que não se dispõe auferindo 173e do RSI – enviar as cartas registadas de “prache” para constar – pelo menos - menção oficial, neste processo que não termina – e que se inserem baixo a mesma nomenclatura do que atrás se definia – o de muito meninos e meninas de hoje, o de professores que efectivamente desenvolvem actividades lectivas nesta área sem estarem ao abrigo da legislação, que as desenvolvam faz mais de vinte anos e que os canais de equiparação – ainda não existam;
Daqui esta “apologia” de mudança com base na responsabilização dos membros das instituições e tutela, acerca das responsabilidades das suas estruturas representantes, e dos seus legítimos responsáveis no desenvolvimento e execução de processo administrativos que – como este – envolve e implica muita  e muita gente (“transfronteiriçoes” de um e outro lado do Alto/ Baixo Minho, professorado em actividade e organização tutelares que colaboram e desenvolvem provas desde – pelo menos 1995 – de forma oficial e com participação oficial destes ditos transfronteiriços – o requerente, campeão de Espanha e da Galiza em 1995, 1996 – entre eles);
 – não apenas um proponente – mas centenas de potenciais que,  ao longo do tempo, se somem ao processo de se inscreverem, participarem de se desenvolverem, graduarem e quiserem assumir quadros técnico sem ficarem separados das suas respectivas zonas de residência ou naturalidade;
- em nome de todos nós - organizar forma de que se faça legal, simples e coeso – como deveria ser por aqui – zona de fronteira entre estados com acorde definidos que se consideram amigos” – um sistema de equiparação simplificada com base :
- nos cursos técnicos desenvolvidos por uma e outra Federação ao abrigo dos respectivos técnicos (por sua vez, também formados – de base – em escolas transfronteiriças, migrando posteriormente para os seus lugares de origem e tendo já passado por este processo de burocracia sem nexo ou sentido) e que podem hoje em dia – mais do que ninguém – compreender e ajudar outros que agora chegam e ver os quantos mais virão no tempo, tal como eles – um dia – chegaram ao ponto do ensino – hoje da Mestria  sem esquecerem as raízes, a origem e o percurso desenvolvido – para que possa ser – simplificado, claro, coeso, aberto a colaboração constante entre um e outro lado de uma área fronteiriça que nestes tempos actuais – e para melhor desenvolvimento de actividades como esta de contexto – se podem apoiar e reforçar em tempos de forte crivagem económica e de transformação de gestão politica e administrativa de grande impacto nas populações locais (sem referir a tendência a emigração de jovens e jovens valores por falta de enraizamento de actividades de transfundo local – que como esta – poderiam desenvolver umas centenas de empregos – sustentados e enraizados nas comunidades – ao longo das fronteiras que definem – neste caso – as zonas de Pontevedra/ Ourense e Alto Minho e Trás-Os –Montes);

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A análise mais simples e imediata  - multiplicar os gastos com base no indivíduo, isolar o mesmo das suas estruturas de suporte,, facilitar que se drenem os seus recursos individuais baixo a égide de se estar a simplificar o procedimento administrativo e a instituições de tutela, desmembrar as mesmas – devagar e lentamente – desempoderar dos técnicos legítimos para organizar, gerir, avaliar e assim prosseguir com a qualificação de um arte – que não apenas mais um desporto de alta competição ou de desporto de combate – uma arte marcial que se quer e se deseja integral:

- Com responsáveis dedicados exclusivamente e não apenas em part-time;
Com qualificação e desenvolvimento em áreas afins que promovam a  saúde dos seus praticantes ao longo de todo um ciclo vital – artes marciais para crianças, adultos, jovens Idosos – em redor de uma área afim;
- Evitar o compartimentar de áreas que promova o multiplicar de gastos em entidades reguladores várias para áreas próprias (falamos aqui no contexto da arte marcial tradicional – e não nos comités olímpicos relacionados com os diversos desportos de combate ou de alta competição já nomeados);
- Evitar a dissolução da essência e fundamento da arte ao se anularem os quadros técnicos superiores – mestres e colocar os mesmos baixo funções de administração, secretariado, arbitragem de provas internacionais ou outras que se relacionam –com o desporto de alta competição ou desporto de combate e não com o desenvolvimento de uma arte marcial:
Integral;
Integrada-
Tradicional por obedecer  parâmetros e cânones – códigos internos de conduta além dos respectivos códigos deontológicos e de ética profissional inerentes a uma profissão oficial regulamentada e paga para o efeito;
- Promoção dos valores, da continuidade dos mesmos e da sua integração nas localidades de origem, através de praticantes que iniciem as suas actividades baixo esta mesma égide :

- Tradição;
- Sistema/ código de conduta moral marcial pro´rio;

Espiritualidade intrínseca – sentido de transcendência e aspiração ao refinamento ao longo de toda uma vida ou assim passível de ser desenvolvido;

- integração de alunado – praticantes- em graus de crescente envolvimento e dificuldade ao longo do tempo – implicando para o efeito as respectivas entregas das vontades, crenças e da colaboração tácita ou assim demonstrada de famílias, associações e comunidades que apoiam esta actividade (visível – sobretudo – em evento de grande participação – nos que as crianças participam com toda a intenção e os pais, adultos e restante pessoal se une e se envolve com elas);

- Desenvolvimento de compromisso natural – de anos de prática – consumado no assumir de funções de :

Apoio ao professorado – nível I;

Professorado explícito;

Ou a possibilidade de mobilidade a nível nacional (inter-regional se falarmos de protocolos locais de colaboração entre áreas de fronteira com actividades afins – a mobilização seria na mesma eficaz e implicaria um distanciamento menor) do mesmo professorado (daqui não se entenderem os graus equivalentes a professor de nível regional, nacional e afins e os mesmos professores:

-se mantêm os mesmos;

Ocupam as mesmas cátedras;

Não multiplicam o seu alunado para o distribuir pela comunidade;

Não desenvolvemos devidos protocolos comunitários para que a actividade enraíze nas localidades, agrupamentos culturais, associações locais de cariz não lucrativo – obedecendo ao código de ética e deontologia e ao PRINCÍPIO DE EQUIDADE E ISENÇÃO que caracteriza esta arte e a define de outro qualquer desporto:

- por tempo de tradição;

- pelo evocar da mestria e dos mestres que precedem as linhagens – ao longo do tempo e ao longo dos múltiplos locais onde a mesma se desenvolve;

- por assim ensinarem, mostrarem abertamente nos seus clubes ou associações, assim promoverem aquando da entrada de um estilo e depois… se ligarem ao mesmo sistema de capital geral que se reconhece e qui se evidencia e não desenvolverem as devidas e possíveis alternativas  que aqui se vão apontando – partindo do princípio de que dispõem:

- os conhecimento válidos para efeito – tanto técnicos como legais;
- os conhecimentos de pessoas, instituições da sua zona – passiveis potenciais de gerar protocolos 
válidos de colaboração nesta área com base á sustentabilidade:

Dos seus valores de base – no tempo e ali onde a mesma se implante:

Das suas actividades – em termos de economia – para que seja a economia a servir os valores e humanidade que esta defende e não a sua inversa;

Para que zonas de verdadeira sustentabilidade deste cariz possam efectivamente existir em complementaridade com zonas de exclusividade económica, que – como na actualidade – marcam a pauta e o sistema marcial – desvirtuando em parte todo o código de moral, de conduta, de continuidade, de transcendência inerente a uma arte e ciência que  - por definição – é passível e seria passível de desenvolvimento durante o ciclo vital humano normal;

 (e não seu respectivo abandono – em números e graus – a quando da chegada da idade de escolher uma careira dita “boa” – ou “formal” – ou deixada como “part-time” sem que os ditos responsáveis com vinculo de exclusividade – efectivamente – assim sejam:

 – exclusivos no desenvolvimento da mesma (que actualmente se desenvolve a mistela de serem professores de desporto em áreas tão diversas como “pilates”, como musculação, defesas pessoas, cursos e workshops variados que nada tem a ver com a pureza da arte e sim com captação de alunado – área diferente e definida como tal – passível de ser assim desenvolvida por quem de direito que não o responsável da manutenção dos critérios mais firmes e fundamentais da arte dentro das quatro paredes do lugar de privilégio onde assim as desenvolve;)

  - como outras, que nada tem a ver com a da arte marcial, que em si engloba todas as referidas na sua conta, peso e medida – dentro do contexto dos grupos de trabalho assumidos pelo professorado:
Lembrar que – desde tempo imemorial – existem cerimonias próprias de se aceitarem alunos para estarem em aula e de que o tempo para que os mesmos sejam efectivamente parte da prática, ou de que os professores sejam reconhecidos como tal pelo alunado – perpetuam uma tradição que é ao mesmo tempo:

- rica;

 - Profunda;

Com forte pendor de desenvolvimento do ser humano integral (não apenas de ensino / aprendizagem dita de conhecimentos ou escolástica e sim de companheirismo, sentido de pertença, integração numa rate e prática regulares que desenvolvem a fibra interior e a sua transformação em atitude e atitudes:
A nível do contexto  local, – como se pode comprovar na carreira de treinador ou na própria história da arte.


Resumindo – exclusividade, vinculo de exclusividade, compromisso perante um sistema de valores e uma ética que – na marcialidade só pode ser de FUNDAMENTO SÓLIDOS e INAMOVIVEIS;


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