quarta-feira, 7 de maio de 2014

Pt I - Eventos de demonstração e zonas de transferência - convergir e complementar

O fundamento de reunir 

– uma perspectiva prévia - 

 sobre uma
proposta 

Demonstração em Artes Marciais
em
contexto local

Desde o seu fundamento – a arte Marcial, tem em si implícita a perspectiva da transcendência:

 - Do ser humano sobre as limitações que o meio ambiente lhe parece “impor”;

– habilidades de adaptação e desenvolvimento dentro deste contexto aplicadas e assim ensinadas;

- da descoberta de si mesmo através da auto-superação e expansão consciente da sua própria essência –

ex: como no desenvolvimento de uma técnica de perna – na que o praticante vai GANHANDO/ EXPANDINDO CONSCIÊNCIA, incorporando essa mesma consciência num dos seus aspectos físicos que – até antes da prática – detinha um nível de refinamento ou aplicabilidade de consciência dito mínimo (e que a prática regular eleva e refina até ao ponto de se ver e sentir as maravilhas técnicas que as várias artes desenvolvem e demonstram).

Chamamos a este desenvolvimento- em termos específicos – expansão de consciência gradual através do movimento e das técnicas adjacentes e a este movimento implícitas:

(no ambiente da arte, as técnicas de respiração/ visualização e a interacção com outros praticantes como pontes – entre outras – de desenvolvimento das mais-valias latentes próprias á maioria dos seres humanos);






Dois aspectos chamam a atenção nesta linha de pensamento:

O primeiro é a continuidade da prática ao longo da vida

De facto – este aspecto é deveras relevante.

Tendo em conta o número de jovens ou crianças com apelo para este tipo de prática e comparando os números de pessoas adultas/ idosos que perseveram na mesma - temos uma questão de base simples a analisar:

- adaptabilidade meios, métodos e critérios e englobar pessoas Humanas, possibilitando abrangência de opções ao longo do ciclo vital regular, que permitam essa mesma continuidade;

Qualquer praticante de nível médio, que persevere na prática de uma arte marcial (ponhamos como exemplo, o Kung-fu/ wushu) terá a oportunidade de desenvolver horas e horas de prática, ao longo dos anos.

Ao longo dessa prática – e sem entrar em questões ligadas a áreas como a aplicação directa do combate – como no caso do Sanda – falamos de anos e anos de dedicação sem, no entanto – haver a razão de base da defesa pessoal ou combate – como causa subjacente ao desenvolvimento do praticante em termos de investimento pessoal, vital, e contextual:

- pessoa, indivíduo, família e/ ou comunidade, se falarmos de grupos organizados -  e o número de horas exercitado (como equivalente em termos vitais).

Sabemos que este princípio, está sujeito ao livre-arbítrio e à opçãodo/a praticante, da sua família, do contexto de comunidade e da forma como estes se interpretam e perspectivam/ planificam desenvolver o seu potencial humano vital:

 - para seu próprio e óbvio bem-estar;

- para o seu respectivo enquadramento numa sociedade de valores 

(valores que – tendencial e repetidamente  se anunciam e – que neste caso – através das metodologias que a arte marcial disponibiliza - dispõe dos meios e das ferramentas validadas, para assim efectivamente poder – MOSTRAR/ DEMONSTRAR);




Uma coisa é saber que o ser Humano - dispõem de mecanismos de "defesa" perante "agressão" (qualquer ser Humano dispõe de sistema imunitário - salvo raras excepções... dispõe também de opção cosnciente e esclarecida

- outra é mobilizar, de forma consciente esses mecanismos ou promover a sua mobilização, fora de critérios de valores coincidentes com os da sociedade em geral e incluídos nos códigos das artes marciais de forma vivaz - assim garantidos, assim geridos assim sustidos

(arte marcial e desporto, arte marcial e desporto de combate - pequenas diferenças, que marcam critérios de complementaridade - mantendo-se assim complementares e definidas como tal);

daqui a ideia de uma demonstração – em aberto – das várias potencialidades inerentes às artes marciais e ao seu cariz vital, vitalizador e de flexibilidade e adaptação ao tempo e lugar na que as mesmas se desenvolvem e ajudam no desenvolvimento Humano, que se pretende transcrever ou partilhar - ver e sentir - 

a arte transmite a paz, a serenidade, a concórdia, o espírito de coesão, a capacitação de perseverar e seguir em frente com (e não sobre) o ser Humano que se encontra 

(outras perspectivas advogariam "confronta" e daqui teríamos a "subtil" sugestão de que o ser Humano se "confronta no dia a dia...) 

são questões que saltam imediatamente à vista de um coração aberto à arte e de uma devoção á arte marcial 

(perspectivar crianças de tenra idade com luvas de boxe e armas pode ser interessante, ver as mesmas com essas armas reais na rua podeser estranho)



Daqui a importância fulcral da Arte:

criativa, adaptativa, pessoal, única, intransmissível nesse sentido

 - revelada ao longo de uma prática – que possa ser vivida e apreciada durante uma vida inteira; 

-  podendo ser traduzida nesses mesmos termos (como um “abraçar” da mesma e um “integrar” da pessoa Humana como parte efectiva de um caminho de vida que revele essas qualidades latentes) - assim passíveis de serem desenvolvidas 

(em termos de eufemismo - abraçar a arte, o praticante e as mãos que consigam concretizar esse abraço - em atitude - ao longo de uma vida - mão aberta e atitude fechada, mão fechada, atitude aberta, braços abertos e coraçãoa revelar - relação de poder= 0)

Neste sentido, possa “Arte” ser algo assim:

 – uma forma de evidenciar valor interior –latente;

-  ajudar a que se manifestegradual e sustentadamente (seja pelas pessoas, comunidades, organizações, que assim se adscrevam e assim se refiram como relativos ou aderentes aos conceitos e práticas que traduzam:

 "artista marcial";
 "arte marcial";

* lembrar que o início da arte marcial - nem é publicitado (não é conhecido), nem é de cariz ou pendor económico (serve-se de meios económicos para o desenvolvimento de actividades), desenvolveu-se por e para benefício dos seres humanos com conhecimentos de base (de outra forma não existiria) e capacitações para assim poder desenvolver, ajudar e seguir/ perseverar nesse mesmo caminho (idem);

 - as questões de títulos e titulações, são sempre necessárias em contexto actual;

- as medalhas e as competições medalhadas, advogam o princípio do confronto, do melhor entre melhores, da selecção dita “natural”, em complementaridade com uma visão Humana;

 - estes são elementos a ter em conta e a considerar...

(em termos de Eufemismo – o ser humano tem respostas na palma da mão que não estão escritas em livros – a sinergia entre células – não é competitiva; a sinergia entre células – não determina prioridades em termos de “melhor ou pior”, a sinergia entre células não é “agressiva” – aprender desta forma é uma opção de caminho e uma possibilidade de caminho de Vida);

 opção livre, consciente e esclarecida é uma das linhas de orientação da prática












Ver PT II

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